Ano: 2021

Lula foi diagnosticado com Covid-19 e fez quarentena em Cuba

Ex-presidente e outras sete pessoas que o acompanhavam pegaram a doença na viagem à ilha.

O ex-presidente Lula foi diagnosticado com Covid-19 no dia 26 de dezembro em Cuba e precisou ficar 14 dias de quarentena no país.

O escritor Fernando Morais, que foi com ele à ilha, chegou a ficar internado, mas já está curado. Eles desembarcaram na quarta (20) no Brasil.

Lula viajou a Cuba para participar de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone.

O petista estava sem sintomas, mas a doença foi detectada pelos exames que ele fez seguindo os protocolos cubanos para viajantes estrangeiros que chegam ao país.

Três dias antes de embarcar, Lula e a comitiva, de mais oito pessoas, fizeram exames de RT-PCR em que a coleta é feita com cotonete pelo nariz.

Um dia depois da chegada, todo o grupo repetiu o teste, que voltou a dar negativo.

Cuba, no entanto, exige que o exame seja refeito depois de cinco dias, já que existe a possibilidade de o RT-PCR não detectar o vírus logo depois da infecção, devido ao período de incubação.

Foi então que se descobriu que, dos nove viajantes, oito estavam contaminados: Lula, a noiva dele, Rosangela da Silva, a Janja, Fernando Morais, o fotógrafo Ricardo Stuckert e mais quatro assessores.

Lula fez uma tomografia que acusou que ele tinha lesões pulmonares compatíveis com Covid-19. Sem sintomas, ele foi encaminhado para uma casa com os outros que testaram positivo. Apenas Fernando Morais foi para o hospital.

Os que apresentaram algum tipo de problema pulmonar, como Lula, tomaram corticóide e anticoagulantes.

Os médicos cubanos receitaram também o imunomodulador Jusvinza a Lula. A droga age sobre substâncias inflamatórias da Covid-19. Seu efeito no combate às reações da doença já entrou no protocolo de estudo de Cuba, que foi seguida por outros países_e deve ser usado com acompanhamento médico rígido.

As pessoas que acompanhavam Lula e que não tiveram lesão pulmonar ativa usaram Interferon cubano, na versão injetável ou nasal. O medicamento também está em protocolo de estudo.

*Tereza Cruvinel/Folha

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Bateu a meia-noite de Bolsonaro: governo virou abóbora geopolítica

Esta frase perfeita, título do texto, é uma síntese perfeita de Saul Leblon – Carta Maior.

Lembre-se, Bolsonaro, aquele cujos chefes de Estados consideram de convívio maléfico, extremamente desagradável, perverso, ruim, foi colocado no poder pela escória golpista: mídia, judiciário, Lava Jato, banqueiros e afins.

Esse mesmo Bolsonaro, que provoca repulsa na China, Índia e, agora, nos EUA, é aquele sapo venenoso que a mídia vendeu como o príncipe “antipetista” que nos colocaria no “paraíso” neoliberal.

Numa espécie de assembleia no Clube Hebraica no Rio, esse mesmo ser pernicioso que faz mal ao planeta, sob os olhos do mundo, foi recebido com aplausos eufóricos quando destilou um venenoso ataque de discriminação e preconceito contra negros e índios, mas foi absolvido pelo STF da acusação de racismo.

Não faltaram alertas do risco de se colocar um monstro na cadeira de presidência. Mas a escória golpista, de braços dados com Moro, queria Lula preso e Bolsonaro como a alternativa perfeita.

Agora, todos os brasileiros estão sendo punidos por ter um verme na presidência, e que foi colocado lá na base de farsas e golpes aplicados por ele, em parceria com a escumalha que gritou “tudo menos o PT”, justamente para, em nome do vírus da ganância, esmagar e picar os direitos e ganhos dos trabalhadores.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Conselho Federal de Medicina pede que Ministério da Saúde retire imediatamente do ar o aplicativo que sugere cloroquina

Plataforma traz prescrição de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nota nesta quinta-feira (21) em que afirma ter pedido ao Ministério da Saúde a retirada imediata do ar do aplicativo “TrateCOV”. A plataforma permite que profissionais de saúde reportem sintomas e orienta que iniciem o que a pasta chama de “tratamento precoce”, com a prescrição de medicamentos que não têm eficácia comprovada ou são comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.

O aplicativo está fora do ar no momento. O Ministério da Saúde informou ao GLOBO que a plataforma “foi lançada como um projeto-piloto e não estava funcionando oficialmente, apenas como um simulador. No entanto, o sistema foi invadido e ativado indevidamente – o que provocou a retirada do ar, que será momentânea.”

O CFM afirma que após uma análise feita por conselheiros e assessores técnicos e jurídicos sobre o aplicativo, alertou o Ministério da Saúde sobre inconsistências na ferramenta.

Segundo a nota do conselho, o aplicativo não preserva adequadamente o sigilo das informações, permite seu preenchimento por profissionais não médicos e assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional.

A ferramenta também induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos e não deixa clara a finalidade do uso dos dados preenchidos pelos médicos assistentes, alerta o CFM.

A bancada do PSOL na Câmara protocolou na tarde desta quarta-feira (20) uma representação contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por conta da disponibilização do TrateCOV. Na representação o partido pede que o ministro seja enquadrado nos crimes de improbidade administrativa e de responsabilidade por conta da ferramenta TrateCOV. O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também entrou com uma ação na 5ª Vara Federal Civil do Distrito Federal pedindo a suspensão da plataforma.

Leia a íntegra da nota:

“ESCLARECIMENTO À IMPRENSA

Após análise feita por conselheiros e assessores técnicos e jurídicos sobre o aplicativo TrateCov, recém lançado para auxiliar as equipes na coleta de sintomas e sinais de pacientes possivelmente infectados pela covid-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou ao Ministério da Saúde sobre as seguintes inconsistências na ferramenta:

• Não preserva adequadamente o sigilo das informações;

• Permite seu preenchimento por profissionais não médicos;

• Assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional;

• Induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos;

• Não deixa claro, em nenhum momento, a finalidade do uso dos dados preenchidos pelos médicos assistentes.

Diante do exposto, o CFM pediu ao Ministério da Saúde a retirada imediata do ar do aplicativo TrateCov.

Brasília, 21 de janeiro de 2021.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA”

*Com informações de O Globo

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Brasil paga um preço alto por ações de Bolsonaro contra a Índia e a China, afirmam diplomatas

Para embaixadores aposentados e na ativa, canais para negociar o envio de vacina estão obstruídos por causa de uma política externa equivocada.

Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos. Fontes ouvidas pelo GLOBO acreditam que a situação vai se resolver, mas os brasileiros terão de esperar por mais tempo que outros parceiros internacionais, devido à má condução da política externa brasileira pelo presidente Jair Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo.

Os canais estão obstruídos, resumiu um embaixador. E não há nem como recorrer ao Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, criado há cerca de uma década), para que os dois países enviem insumos e imunizantes ao Brasil. Isso porque o governo Bolsonaro comprou briga, de uma forma ou de outra, com todos os integrantes do bloco.

Contrariando uma aliança histórica com a Índia no que diz respeito à produção de medicamentos genéricos, o Brasil trocou de lado e se colocou junto com os EUA contra uma proposta apresentada por indianos e sul-africanos, em outubro do ano passado, na Organização Mundial do Comércio (OMC), que permitia a suspensão de patentes de remédios e vacinas usados no combate à pandemia. Outro fator que irritou indianos e chineses foi o fato de o Brasil ter concordado em abrir mão do status de nação em desenvolvimento na OMC, a pedido dos EUA, o que poderá enfraquecer as negociações com os países desenvolvidos.

Com a China, o que se viu desde antes de Bolsonaro iniciar seu mandato foram hostilidades a Pequim. Em defesa do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, o ministro das Relações Exteriores se posicionou de forma dura, publicamente, em duas ocasiões, com o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Wanming assegurou que a demora na liberação de insumos para a produção de vacinas não se deve a problemas políticos.

Para o diretor da Fundação Álvares Penteado (Faap), Rubens Ricupero, as dificuldades com a Índia foram subestimadas desde o início. As negociações para a compra de dois milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, foram concluídas, mas não se concretizaram ainda, porque o país é um dos mais afetados pela pandemia e precisa vacinar sua população e atender aos vizinhos.

O Brasil traiu os indianos, quando eles tentaram suspender as patentes em tempos de calamidades, e preferiu defender os laboratórios americanos. Bolsonaro sempre ridicularizou o comércio Sul-Sul (entre nações em desenvolvimento). Agora estamos na rua da amargura — disse Ricupero, que também foi embaixador do Brasil EUA, ministro da Fazenda e secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

Para um diplomata que não quis se identificar, o governo brasileiro está “num mato sem cachorro” e, com a substituição de Trump por Joe Biden, o Brasil rompeu as pontes com os EUA, a China, a União Europeia e a América Latina. Esse embaixador destacou que ninguém respeita subservientes, “nem os aliados dos lacaios”.

*Com informações de O Globo

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Chanceler venezuelano ironiza Bolsonaro sobre falta de oxigênio

O Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, compartilhou na noite em suas redes sociais uma charge ironizando a crise de falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas.

A imagem publicada pelo chanceler venezuelano mostra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segurando uma arma enquanto recebe oxigênio do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A publicação ainda traz a frase “cada um dá o que tem”.

https://twitter.com/J_LIVRES/status/1351892000673566720?s=20

Charge compartilhada pelo Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, mostra Jair Bolsonaro segurando uma arma enquanto recebe oxigênio de Nicolás Maduro Imagem: Reprodução/Instagram/@jaarreaza.ve

“Melhor explicado impossível. Lições de humanidade”, escreveu Arreaza na legenda.

Além disso, o país vizinho colocou a disposição do governo manauara 107 médicos graduados na Venezuela para ajudar na linha de frente do atendimento aos pacientes com covid-19.

O chanceler venezuelano ainda compartilhou em suas redes uma imagem do jornal “Folha de S.Paulo” que mostra um caminhão com oxigênio chegando a Manaus. Na legenda, Arreaza escreveu: “As voltas que a vida dá”.

*Com informações do Uol

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Bolsonaro conseguiu na mesma semana ser retaliado pela China, índia e EUA

É nítida a retaliação que Bolsonaro vem sofrendo do planeta, mas principalmente das três grandes nações, China, Índia e Estados Unidos, com uma vingança equivalente ao mal sofrido, segundo avaliação dos seus chefes de Estado.

Nessa rigorosa reciprocidade, a pena imposta pela Índia, que acusou Bolsonaro de ferir o código de ética para o benefício dos países em desenvolvimento em que a Índia propôs à OMS a quebra da patente de vacinas e insumos, diante da calamidade mundial, Bolsonaro votou não só contra a proposta da Índia, mas também contra o Brasil e brasileiros para atender aos interesses mesquinhos de Trump e das farmacêuticas americanas.

Em resposta, a Índia aboliu o Brasil da lista de países prioritários para receberem a vacina, fazendo Bolsonaro passar vergonha, depois de ter feito promessa em rede nacional de que estava enviando um avião para aquele país para trazer dois milhões de doses da vacina.

No caso da China, em que o Brasil quebrou todos os códigos diplomáticos com ofensas públicas não só do clã Bolsonaro, como do embaixador de Bolsonaro, Ernesto Araújo que, por inúmeras vezes, acusou a China de ter criado o que eles chamam de “vírus chinês” em laboratório, num plano macabro dos globalistas satanistas para dominar o mundo.

O resultado é que, com a saída de Trump e a chegada de Biden, o qual Bolsonaro, em sua torcida apaixonada por Trump, acusou de ter fraudado a eleição americana para obter vitória, somado aos crimes ambientais cometidas pelo Brasil, sob as ordens do próprio Bolsonaro, Biden deixou claro que não tem agenda prevista para qualquer conversa com o incompetente genocida presidente brasileiro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro é eleito prioridade pelo governo Biden no quesito retaliação

‘Não há data para conversas com Brasil’, diz porta-voz de Biden.

Em entrevista coletiva, Jen Psaki sinaliza que relação com o governo brasileiro não será prioridade para Washington nesse início de mandato.

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem planos de ligar para vários aliados internacionais nos próximos dias, mas o Brasil não será uma prioridade, sinalizou a porta-voz do governo, Jen Psaki, nesta quarta-feira, em sua primeira entrevista coletiva na Casa Branca.

— Não há data para conversas com o Brasil — disse Psaki, em resposta à repórter Raquel Krähenbühl da Globo News, antes de observar, porém, que a agenda ambiental será uma das prioridades do novo governo. — Teremos mais o que falar sobre o Brasil nos próximos meses.

Em setembro, durante o primeiro debate entre os candidatos à Presidência dos EUA, Biden citou propostas para Amazônia e sugeriu “consequências econômicas” caso a devastação da floresta continuasse.

— A Floresta Amazônica no Brasil está sendo destruída, arrancada. Mais gás carbônico é absorvido ali do que todo carbono emitido pelos EUA. Eu tentarei ter a certeza de fazer com que os países ao redor do mundo levantem US$ 20 bilhões e digam (ao Brasil): “Aqui estão US$ 20 bilhões, pare de devastar a floresta. Se você não parar, vai enfrentar consequências econômicas significativas” — afirmou o então candidato democrata, sem entrar em detalhes sobre que consequências seriam essas.

Mais cedo nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou Biden por sua posse como novo presidente dos EUA em mensagem publicada no Twitter. Ele também informou que havia enviado uma carta ao líder americano na qual expôs sua “visão de um excelente futuro para a parceria Brasil-EUA”.

Aliado do agora ex-presidente Donald Trump, o presidente brasileiro demorou mais de um mês para reconhecer a vitória do democrata nas eleições de novembro passado, e durante esse tempo insistiu em dizer que houve fraude na disputa, alegação falsa que vinha sendo feita por Trump desde sua derrota.

A primeira reunião de Biden com um líder internacional acontecerá daqui a dois dias, na sexta-feira, com o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau. A ligação, segundo a porta-voz, terá como foco principal o relacionamento dos EUA com o Canadá, bem como a ordem executiva de Biden para revogar a licença de construção do oleoduto Keystone XL, que transportaria petróleo do Canadá até as refinarias nos EUA.

*Com informações de O Globo

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Sem insumos, produção de CoronaVac no Butantan está parada desde domingo

O Instituto Butantan já envasou todo insumo disponível no momento para a fabricação da CoronaVac, vacina contra a covid-19, e está com as máquinas paradas desde o último domingo (17). O instituto aguarda a chegada de mais matéria-prima da China para continuar a produção do imunizante.

Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas, a previsão de chegada dos insumos é até o final deste mês. “Nossa previsão de chegada até o fim deste mês é de 5.400 litros. E mais 5.600 litros até o dia 10 de fevereiro. Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático”, disse.

Com essa quantidade de produto em mãos, o Butantan afirma que pode produzir até 11 milhões de novas doses da CoronaVac — desde segunda-feira 6 milhões de doses do imunizante, produzido pelo laboratório chinês Sinovac, foram distribuídos no Brasil. Outros 4,8 milhões estão prontos, aguardando autorização da Anvisa para serem disponibilizadas.

Ainda segundo Covas, há quatro instâncias de órgãos estatais chineses responsáveis por dar o aval à liberação e a autorização para o envio da carga ao Brasil está na última instância.

Entrave sobre insumos

A importação de insumos da China se tornou mais urgente depois que o governo federal fracassou na aquisição das vacinas da AstraZeneca/Oxford, produzidas em laboratório na Índia, fazendo com que a CoronaVac se tornasse o único imunizante disponível para os brasileiros.

Tanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), quanto Dimas Covas cobraram celeridade e seriedade do governo de Jair Bolsonaro para ajudar nas tratativas para liberação dos insumos da vacina.

Hoje, após se encontrar com o embaixador da China, Yang Wanming, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o atraso na exportação do material para Brasil ocorre por razões técnicas, e não políticas.

A relação do governo brasileiro com a embaixada da China no país tornou-se tensa depois de o chanceler brasileiro Ernesto Araújo e o filho do presidente Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fazerem críticas à China e ao embaixador chinês. Eduardo chegou a culpar a “ditadura chinesa” pela pandemia do novo coronavírus.

Em resposta a uma das críticas, feitas pelo filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a embaixada da China no Brasil citou “consequências negativas” para o governo pelas afrontas.

*Com informações do Uol

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Dra. Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, chora e diz que falta de vacinas é ‘absoluta incompetência’ do governo Bolsonaro

Discurso da pneumologista Margareth Dalcolmo está sendo divulgado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp; veja vídeo.

A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Margareth Dalcolmo, uma das profissionais de saúde mais atuantes durante a pandemia, ​criticou a atuação do governo federal na aquisição das vacinas contra a Covid-19, classificando o atraso no envio das vacinas como “absoluta incompetência diplomática do Brasil”.

“É absolutamente inaceitável que, nesse momento, a gente tenha acabado de receber a notícia de que as vacinas não virão da China e da Índia (…) O que é que pode justificar nesse momento que o Brasil não tenha as vacinas disponíveis para a sua população? Isso é absolutamente injustificado, não há nada, nenhuma explicação, que pode justificar isso”, afirmou Margareth, bastante emocionada, durante seu discurso no Prêmio São Sebastião, homenagem oferecida pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, em evento realizado na terça (19).

Um vídeo com o discurso da pesquisadora está sendo divulgado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp (veja abaixo).

“Eu lhes digo não há nada neste momento que justifique, a não ser a desídia absoluta, a incompetência diplomática do Brasil que não permita que cada um dos senhores aqui presentes, as suas famílias e aqueles que vocês amam estejam amanhã ou nos próximos meses, de acordo com o cronograma elaborado, recebendo a única solução que há para uma doença como a Covid-19”, segue Margareth.

“Nós que acompanhamos pacientes desde o primeiro momento, quantas coisas nós vivemos, quantos testamentos vimos ser trocados, quantos casamentos ajudamos a ser feitos, quantas pessoas ajudamos a morrer, quantas notícias tristes nós demos as famílias”, continua Margareth em seu discurso.

“Quando aquela porta se fecha e nunca mais aquela pessoa verá ninguém, a não ser os nossos olhos atrás de óculos e máscaras. Essa vivência nos tornou não mais poderosos, não mais sábios. Nos tornou mais humildes, mais atentos com o outro”, disse.

O atraso na operação de envio de um avião para recolher vacinas na Índia e o risco de adiamento da produção de imunizantes no Brasil diante de travas impostas pela China para a exportação de insumos desencadearam um bombardeio de críticas ao chanceler Ernesto Araújo, que tem sido apontado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como corresponsável por episódios considerados vexames diplomáticos para o Brasil.​

Com a repercussão de seu discurso, a pesquisadora divulgou, na tarde de quarta (20), vídeo para explicar que “as vacinas chegarão”. “Numa cerimônia privada, no qual recebi uma bela homenagem da Arquidiocese do Rio de Janeiro, me manifestei com veemência sobre a questão das vacinas. E talvez tenha passado uma impressão negativa, que não é fato, de que as vacinas não fossem chegar, como se fosse uma definição absoluta sobre isso. E na verdade as vacinas chegarão, com um atraso que gera em nós uma enorme expectativa. E é com essa expectativa que nós todos continuamos comprometidos pessoal e institucionalmente para fazer materializar essa ânsia de toda a população brasileira”, afirmou.

Assista:

*Mônica Bergamo/Folha

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A falta de insumos e vacinas é resultado do golpe em Dilma e da prisão política de Lula

Enquanto o Brasil segue assistindo ao crescimento da pandemia que tem custado mais de mil vidas por dia, e mais de 210 mil vidas desde o começo, chega-nos a notícia de que parou a produção de vacinas no Butantan e na Fiocruz por não ter insumos.

Em consequência de quê? Da política de hostilidade de Bolsonaro com a índia e com a China para atender ao pedido de retaliação de Trump.

Mas não dá para falar de Bolsonaro sem falar de como ele chegou no poder, por que chegou e de quem o apoiou. E nessa lista de seus apoiadores que carregavam o slogan “vale tudo contra o PT” que, na verdade é vale tudo para roubar os trabalhadores e empobrecer ainda mais os pobres, tivemos a amálgama do inferno formada por uma escumalha do que existe de pior na escória política, jurídica e midiática.

O resultado não poderia ser outro, colocaram um monstro na presidência que devora mais de mil vidas por dia, sem demonstrar no seu semblante um pingo de compaixão com as suas vítimas.

É exatamente sobre isso que falamos no canal do Antropofagista.

Assista:

*Da redação

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