Ano: 2021

New York Times: Bolsonaro e Trump se uniram para dar golpe nas eleições do Brasil

O The New York Times noticiou nesta quinta (11) que Bolsonaro está seguindo o plano de Donald Trump para dar um golpe em 2022. Com a popularidade caindo, o presidente brasileiro quer seguir os passos do seu ídolo americano. O objetivo é inflamar seus eleitores e tentar melar o pleito do ano que vem.

A reportagem relata uma conferência onde são reproduzidas declarações de Trump e menções à China. Porém, o jornalista deixa claro que tudo isso está ocorrendo em reuniões da extrema do Brasil. E não nos grupos radicais dos Estados Unidos.

O repórter detalha passo a passo de como Bolsonaro quer seguir o mesmo comportamento de Donald. “Logo após sair dos ataques aos resultados da eleição presidencial dos EUA, em 2020, o ex-presidente Donald Trump e seus aliados estão exportando sua estratégia para a maior democracia da América Latina. Trabalhando para apoiar a candidatura de Bolsonaro à reeleição no próximo ano. E ajudando a semear dúvida no processo eleitoral, caso ele seja derrotado”, diz trecho da matéria.

“Steve Bannon, o ex-estrategista-chefe de Trump, disse que o presidente Bolsonaro só perderá se “as máquinas” roubarem a eleição. O deputado Mark Green, um republicano do Tennessee que promoveu leis de combate à fraude eleitoral, se reuniu com legisladores no Brasil para discutir ‘políticas de integridade de voto’”, acrescenta o jornalista. Ele cita a relação de Eduardo Bolsonaro com figuras do governo trumpista.

New York Times fala da desmoralização do Brasil com Bolsonaro

Bolsonaro tem tido um governo desastroso, segundo o New York Times. O presidente brasileiro tem feito o Brasil ficar isolado e o apoio de Trump é visto como algo importante.

O jornal termina destacando que o governante brasileiro foi eleito em 2018 com o mesmo discurso reacionário de Trump. E que seguirá do mesmo jeito em 2022 para ser reeleito.

*Com informações do DCM

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Farra de diárias milionárias pode deixar Dallagnol inelegível. “Saltam aos olhos”, diz TCU

Parlamentares da Bancada do Partido dos Trabalhadores comentaram da tribuna da Câmara, nessa quarta-feira (10), sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou que procuradores da Operação Lava Jato devolvam ou justifiquem gastos de recursos públicos que receberam em diárias e viagens quando trabalhavam na força-tarefa, coordenada por Deltan Dallagnol.

Na decisão, o ministro Bruno Dantas argumentou que o modelo adotado na Operação Lava Jato “viabilizou uma indústria de pagamento de diárias e passagens a certos procuradores escolhidos a dedo, o que é absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro”.

Segundo o ministro do TCU, levantamento feito pela assessoria da instituição, composta de Auditores Federais de Controle Externo, revelam números que “saltam aos olhos”. Segundo informações de O Jota, os valores somados superam R$ 2 milhões.

“Farra das diárias com dinheiro público”, “quadrilha”, “braçada na lama da corrupção” foram alguns termos usados pelos deputados Paulão (PT-AL), Leo de Brito (PT-AC) e Marcon (PT-RS) para caracterizar mais um escândalo envolvendo a Lava Jato e o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.

Argumento utilitarista

Na peça, o ministro Bruno Dantas desconsidera qualquer alegação de que, “não obstante as irregularidades, a Operação foi exitosa em termos de benefícios econômicos”. Segundo ele, “trata-se de argumento utilitarista a um só tempo desonesto tanto com a instituição quanto com o pagador de tributos, que arca com o custo da máquina administrativa”.

“Esse, aliás, é o típico argumento que serviria para justificar até mesmo a hipotética apropriação privada de valores bilionários recuperados no bojo de uma operação de combate à corrupção, seja para alocação nos cofres de uma ONG amiga, seja para pagamento de campanhas publicitárias, seja para a remuneração de palestras de agentes públicos elevados à categoria de “pop stars” e no futuro, quiçá, candidatos a cargos eletivos”, diz o documento.

Inelegibilidade

Ao considerar as irregularidades, o ministro do TCU solicita que os autos sejam encaminhados à Secex Administração (área técnica do TCU) para apurar qual foi o dano ao erário e identificar os responsáveis. Entre eles, Deltan Dallagnol, que chefiou a força-tarefa de Curitiba e deixou o MPF na última semana, almejando o ingresso na política, e outros membros. A depender da conclusão do TCU, Dallagnol poderia ficar inelegível.

Lama da corrupção

“O ministro do Tribunal de Contas Bruno Dantas determina que procuradores da Lava Jato devolvam diárias milionárias, fazendo com que Dallagnol possa ficar inelegível. Ou seja, é corrupção. Há quase R$ 2 milhões desses procuradores, principalmente de Curitiba, que passaram a narrativa de que a discussão é corrupção, e na realidade eles deram braçada na lama da corrupção”, criticou Paulão.

O deputado alagoano frisou que o TCU – que é um órgão auxiliar do Poder Legislativo -, “coloca que esses procuradores se envolveram no roubo, na corrupção, e o grande capitão desse conluio, dessa organização criminosa, foi o Procurador Federal Dallagnol”.

CPI

Segundo Paulão, a Câmara não pode fazer vistas grossas a esses desmandos apontados pelo TCU. “Esta Casa não pode ficar só vendo o parecer do Tribunal de Contas. Se tivesse altivez, criaria uma CPI para investigar o desmonte dessa farsa que destruiu a engenharia nacional”, sugeriu Paulão.

O deputado Leo de Brito acrescentou que o ministro Bruno Dantas “determinou que a turma da Lava Jato, os procuradores liderados por Dallagnol, devolvam R$ 1,8 milhão da farra das diárias”.

“Eles fizeram uma farra de diárias, exatamente, essa turma que fez um jogo combinado com o Juiz Sergio Moro, para condenar o ex-presidente Lula, que ficou na prisão injustamente por 580 dias. Então, vejam como é a vida. O que nós queremos é que eles sejam investigados e respondam pelos crimes. Porque, literalmente, eles formaram uma quadrilha e fizeram uma grande farra com os recursos públicos”, defendeu Leo de Brito.

Lambança nacional

Já o deputado Marcon defende que o valor apurado pelo TCU seja devolvido aos cofres públicos. “Esse mesmo procurador (Dallagnol) gastou, junto com os seus procuradores, para fazer essa lambança em âmbito nacional, R$ 1,8 milhão, que eles têm que devolver aos cofres públicos, porque quem coordena mal o dinheiro público tem que devolver”, alegou.

“É lamentável ver o homem da moralidade gastando dinheiro com viagem, com diária, como foi feito. Eu espero que o Tribunal de Contas pegue de volta esse dinheiro, porque o dinheiro é público”, reiterou.

*Com informações do PT na Câmara

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Após ordem contra Allan dos Santos, governo muda regra sobre extradição

Ministério da Justiça alterou regra para autorizar pedidos de extradição após Alexandre de Moraes ordenar a prisão de Allan dos Santos.

O Ministério da Justiça mudou uma regra para a autorização de pedido extradição após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenar a prisão do ativista Allan dos Santos.

Após a ordem, o secretário nacional de Justiça mudou o fluxo dentro da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça (DRCI). Agora, ele tem que assinar todos os pedidos de extradição.

Há muito tempo, só era necessária a assinatura da chefe do DRCI, a delegada Sílvia Amélia, exonerada nesta semana, em retaliação ao pedido de extradição, quando o governo começou a retaliação aos servidores que deram prosseguimento ao envio da ordem de prisão aos Estados Unidos.

O DRCI é a área responsável por tocar esse tipo de pedido envolvendo brasileiros foragidos no exterior e outros temas de cooperação internacional em geral.

O clima no departamento tem sido de apreensão, já que nada do gênero foi visto na unidade há muito tempo. O DRCI está agora acéfalo, já que não foi escolhido alguém para substituir a delegada e o cargo de diretor-adjunto está vago.

*Com informações do Metrópoles

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CPI da Pandemia pede indiciamento do vereador Carlos Bolsonaro ao MPRJ

Comissão reuniu indícios de que o filho do presidente Jair Bolsonaro incorreu em incitação ao crime e disseminação de fake news na pandemia.

Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia pediram ao Ministério Público do Rio de Janeiro o indiciamento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O pedido faz parte do relatório final da CPI, que reuniu indícios de que o filho do presidente Jair Bolsonaro incorreu em incitação ao crime e disseminação de fake news, como consta no artigo 286 do Código Penal.

De acordo com os parlamentares, Carlos Bolsonaro incitou a morte ao divulgar notícias falsas nos momentos em que foi contrário à população se vacinar contra a Covid-19. O vereador ainda estimulou as pessoas a irem para ruas durante a pandemia, segundo o documento.

“O problema é que ele fez isso sabendo que não deveria fazer mesmo se não fosse um vereador. Na verdade, é a falta de educação dele, a falta daquilo que ele nunca teve em casa”, afirmou o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Aziz fez críticas a Carlos que, segundo ele, é responsável por notícias falsas sobre a pandemia no país, incentivando o uso de medicamentos ineficazes.

“O que o vereador Carlos Bolsonaro fez é crime. Induzir as pessoas a tomarem remédio, ser o grande capitaneador do Gabinete do Ódio. Infelizmente um cidadão desses está solto ainda”, disparou.

O relatório da comissão que pede o indiciamento de 80 pessoas foi entregue ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, na tarde desta quinta-feira (11/11). A solicitação se deve ao fato de o foro para indiciar o vereador Carlos Bolsonaro seja o MPRJ. Segundo o senador, o pedido de indiciamento é devido ao comportamento do parlamentar carioca.

“Assim como o ex-deputado Roberto Jefferson, que também tem foro no MPRJ” , completou o líder da oposição no Senado Federal, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Hospitais federais do Rio

Randolfe, Aziz e o também senador Humberto Costa estão na sede do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPFRJ) para pedir que o órgão siga as investigações iniciadas na comissão para identificar os “donos” dos hospitais federais no estado. A denúncia, de acordo com os parlamentares, partiu do ex-governador Wilson Witzel, em depoimento na CPI.

“Encontramos nas investigações conduzidas pelo senador Humberto Costa nomes de empresas e de pessoas que acreditamos seja necessário o aprofundamento das investigações. Destacamos que o ex-governador Wilson Witzel, em depoimento na CPI, disse que os hospitais federais do Rio de Janeiro tinham dono e por isso tentamos ir atrás de saber quem são esses donos das instituições federais no estado”, diz Randolfe.

Ainda segundo o senador Humberto Costa, seria necessário mais tempo de investigação e também instrumentos que a CPI não dispõe atualmente. Por isso, o objetivo foi trazer elementos para que o MPF siga com as investigações.

“Apresentamos indícios de irregularidades e de correção, felicitações que deixaram de ser feitas, e outras em que no final houve o cancelamento dos vitoriosos para favorecimento de empresas, prorrogação de contratos de serviços que a licitação estava em curso. Só o ministério público Federal neste momento tem condição de fazer uma investigação mais pormenorizada desta situação”, explica o senador.

*Com informações do Metrópoles

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Neoliberalismo: Enquanto grande parcela do povo passa fome, bancos lucram como nunca

O lucro consolidado foi de R$ 21,3 bilhões. Antes dele, o maior lucro havia sido no 2o trimestre de 2021, com R$ 23,1 bilhões e no 4o trimestre de 2019, com R$ 21,8 bilhões.

Os resultados das políticas de apoio do Banco Central estão nítidos nos números da crise. Segundo o Serasa, 5,8 milhões de empresas estão inadimplentes. As dívidas somavam R$ 245 bilhões em setembro.

Mesmo assim, no terceiro trimestre de 2021, o lucro consolidado dos quatro maiores bancos de capital aberto é o terceiro maior desde o 4o trimestre de 2006, data do primeiro balanço do Santander. A mediana do ROE (retorno sobre capital líquido) voltou aos níveis pré-pandemia, que já batiam médias históricas.

Os cálculos foram efetuados utilizando os dados dos balanços entregues pelos bancos à CVM, com base na Carta-Circular BACEN nº 3.447/10.

O lucro consolidado foi de R$ 21,3 bilhões. Antes dele, o maior lucro havia sido no 2o trimestre de 2021, com R$ 23,1 bilhões e no 4o trimestre de 2019, com R$ 21,8 bilhões.

O lucro no 3º trimestre de 2021 registra crescimento de 36,75% em relação ao mesmo período de 2020.

O Bradesco tem o maior lucro (com R$ 6,64 bilhões), seguido por Itaú Unibanco (com R$ 5,78 bilhões), Banco do Brasil (com R$ 4,60 bilhões) e Santander (com R$ 4,27 bilhões). O crescimento do lucro, em relação ao 3o trimestre de 2020, foi de 58,6% para o Bradesco, 49,4% para o Banco do Brasil, 28,7% para o Itaú e 12,2% para o Santander.

*Com informações do GGN

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Pesquisa Vox Populi: Lula lidera em todos os cenários

Se as eleições fossem hoje, Lula venceria independente dos outros nomes na disputa. Preocupação com a economia e o emprego afeta, em algum grau, 91% dos brasileiros.

Pesquisa Vox Populi confirma que Lula representa a esperança dos brasileiros em dias melhores. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente venceria em qualquer cenário, quaisquer que fossem seus adversários (baixe aqui a íntegra o levantamento).

No primeiro cenário analisado, Lula receberia 44% dos votos, mais do que a soma de todos os demais nomes incluídos, que somam 33%. Jair Bolsonaro terminaria com 21%; Ciro Gomes, com 4%; Sergio Moro, 3%; Datena, 3%; João Doria, 1%; e Mandetta, 1%. Rodrigo Pacheco ficaria com 0%.

No cenário 2, o nome de Doria foi trocado pelo de Eduardo Leite, sem afetar de maneira significativa o resultado. Nesse caso, Lula aparece com índice ainda mais alto (45%), contra 34% dos demais nomes somados (veja gráficos abaixo).

O Vox Populi também incluiu na pesquisa um cenário sem Bolsonaro. A vitória com folga de Lula se repete. O ex-presidente receberia, nesse caso, 45% dos votos, contra 23% dos demais: Moro (8%), Ciro (6%), Datena (4%), Doria (2%), Mandetta (2%) e Pacheco (1%). Indecisos e que não responderam somaram 15%. Brancos e nulos, 17%.

Segundo turno

Lula também ganha em todos os cenários pesquisados de segundo turno. Numa eventual disputa com Bolsonaro, Lula ganharia de 52% a 24%. Contra Ciro, a vitória seria por 49% a 15%. Contra Doria, Lula venceria por 53% a 10%.

Lula lidera ainda na pesquisa espontânea, quando não são mostrados os nomes dos candidatos. O ex-metalúrgico é citado por 28% dos entrevistados, bem à frente dos demais lembrados: Bolsonaro (15%), Ciro (2%) e Moro (1%).
Economia é o que mais preocupa

O governo Bolsonaro deixou os brasileiros desolados, mostra a pesquisa. São 78% aqueles que se dizem insatisfeitos com o país, contra apenas 19% que se dizem satisfeitos e 3% que não souberam ou não quiseram responder. Além disso, para 65%, o Brasil está indo na direção errada, e 67% consideram que o Brasil está pior do que estava 10 anos atrás.

A situação da economia e do emprego preocupa 91% dos brasileiros, sendo que 29% se dizem extremamente preocupados; 35%, preocupados; 14% moderadamente preocupados; e 14% um pouco preocupados. Apenas 5% não estão preocupados e 4% não souberam ou não quiseram responder.

O Partido dos Trabalhadores, aliás, inspira bom sentimento na maior parte dos brasileiros. Quando questionados sobre o que sentem em relação ao PT, 12% disseram ser petistas e 29% disseram que gostam do partido, mas não são petistas. Juntos, esses dois grupos somam 41%. Abaixo deles, 26% dizem que não gostam nem desgostam do PT; 15% dizem que não gostam, mas não chegam a detestar; e 11% disseram que detestam.
Lula, o melhor presidente

O levantamento mostra ainda que Lula é o melhor presidente que o país já teve para 41% dos brasileiros. Já Bolsonaro é citado como o pior presidente do país por 43%. Na comparação entre os dois, 59% dizem que Bolsonaro está sendo um presidente pior que Lula. O desempenho do atual governo é negativo para 51%. Já 69% desaprovam o desempenho de Bolsonaro como presidente. Outro dado relevante: para 70% tem corrupção no governo Bolsonaro.

A pesquisa Vox Populi foi encomendada pelo Partido dos Trabalhadores com a intenção de saber o que pensam e sentem os brasileiros neste momento. Foram entrevistadas 2 mil pessoas em todas as regiões do país, entre 30 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

*Com informações do PT

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PoderData: Bolsonaro é ruim ou péssimo para um terço dos que votaram nele

O presidente Jair Bolsonaro faz um trabalho “ruim” ou “péssimo” na visão de 33% das pessoas que votaram nele no 2º turno em 2018, segundo pesquisa PoderData realizada de 8 a 10 de novembro de 2021.

A avaliação de Bolsonaro entre seus eleitores é bem mais favorável do que as suas taxas na população em geral ­–24% de “bom/ótimo” e 57% de “ruim/péssimo”. É expressivo, no entanto, que 1 entre 3 eleitores do presidente declarem insatisfação com o seu trabalho frente ao Planalto.

Esta pesquisa foi realizada no período de 8 a 10 de novembro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 412 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

*Com informações do Poder 360

 

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Bolsonaro é novamente denunciado no Tribunal Penal Internacional, por extermínio

Juristas alegam que o presidente cometeu o crime ao boicotar a vacinação e assumir opção de imunidade de rebanho.

O presidente Jair Bolsonaro está no centro de uma nova denúncia no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. A ação foi protocolada nesta quarta-feira 10 pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) com novos fatos apurados pela CPI da Covid no Senado e faz um adendo à representação apresentada pelo grupo em abril de 2020. A alegação é de que o ex-capitão cometeu crime de extermínio durante a pandemia.

O objetivo da nova denúncia, de acordo com o comunicado da ABJD, é que a Corte dê prosseguimento no caso e apure as acusações de crime humanitário cometido pelo presidente contra a população brasileira. Segundo os juristas, Bolsonaro teria cometido o crime ao deliberadamente boicotar a vacinação e os demais cuidados sanitários e assumido a opção pela imunidade de rebanho, como teria comprovado a CPI.

“As normas produzidas, decretos e vetos a leis votadas no Congresso, os discursos e atos de Bolsonaro foram determinantes para que o país alcançasse o atual número de mais de 600 mil mortos e 21 milhões de contaminados pela Covid-19”, escrevem os juristas.

Em comunicado, a ABJD destaca que as ações do presidente ocorreram de forma ‘intencional’ e ‘sistemática’. O grupo diz ainda não ter “dúvidas de que, por não ter cumprido seu dever constitucional de proteção da saúde pública, Bolsonaro deve responder pelas mortes e lesão corporal de um número ainda indeterminado de pessoas”.

Por ter agido intencionalmente, como apontou a CPI, os juristas pedem ao TPI que Bolsonaro seja enquadrado em dois artigos do Estatuto de Roma (art. 5º, 1, “b” e art. 7º, 1 “b” e “k”). A interpretação é de que o ex-capitão privou os brasileiros de acessarem a vacina visando, deliberadamente, destruir parte da população.

“A CPI da Pandemia construiu a linha de tempo mais macabra da história da saúde pública do Brasil, revelando que não se tratou de negligência, imprudência ou irresponsabilidade”, conclui a ABJD.

Ainda de acordo com o comunicado do grupo, o pedido da ABJD em Haia se justifica pela omissão do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao não dar prosseguimento com as denúncias contra o presidente.

 

*Com informações da Carta Capital

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A burguesia vai à luta

O que está em curso é a reorganização dos interesses da burguesia nacional.

É isso que representou ontem o ingresso de Moro no Podemos e de Bolsonaro no PL, com ampla cobertura da mídia.

Ao fim e ao cabo, são as mesmas figuras nefastas que tramaram e instituíram o golpe parlamentar que retirou Dilma do poder, em 2016, e a prisão de Lula em 2018 sob o falso argumento de combate à corrupção.

Os motivos seguem os mesmos, tanto os de Bolsonaro quanto os de Moro. Manter agenda neoliberal criminosa de Guedes que prevê a destruição do patrimônio nacional e o fim dos direitos dos trabalhadores.

Tanto isso é verdade que nem Moro, nem Bolsonaro falaram em classe trabalhadora, nos direitos perdidos e muito menos em fortalecer as estatais brasileiras.

A intenção do ódio é sempre a mesma, destruir.

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Vídeo: Adélio vive em condições análogas à tortura, denuncia perito que o visitou no presídio federal de Campo Grande

Segundo reportagem de Joaquim de Carvalho, no 247, José de Ribamar de Araújo e Silva integra o Mecanismo de Nacional de Prevenção à Tortura, entidade criada por acordo do Brasil com a ONU e esteve no estabelecimento onde Adélio vive isolado .

O perito José de Ribamar de Araújo e Silva visitou Adélio Bispo de Oliveira no presídio federal de Campo Grande, que tem regras mais duras do que qualquer outro estabelecimento penal de segurança máxima.

Segundo o relato dele, dado ao ativista de direitos humanos Marconi Burum, ao chegar no presídio para verificar se havia tortura, pessoas do presídio disseram para ele falar com Adélio. E ele falou.

Adélio cumpre medida de segurança no local, por ter sido considerado inimputável pela Justiça Federal em Juiz de Fora.

O perito conversou com o ativista de direitos humanos Marconi Burum, do canal Resistência Contemporânea. Marconi é formado em letras e tem especialização em Direito Público.

A Defensoria Pública da União, que entrou no caso depois de receber uma carta de Adélio reclamando do advogado Zanone Manuel De Oliveira Júnior, entrou na Justiça para que ele fosse transferido a um hospital psiquiátrico.

O juiz de primeira instância em Campo Grande determinou a transferência. A Justiça Federal em Juiz de Fora foi contra. E estabeleceu-se um conflito de competência.

Em agosto, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, depois do caso passar pelo Tribunal Regional Federal da 1a. Região e STJ, confirmou liminar do ministro Kássio Nunes, indicado por Jair Bolsonaro, e autorizou a permanência de Adélio no presídio, onde sua rotina, segundo Ribamar, é comparável à de tortura.

O defensor que entrou com a medida para que Adélio deixasse o presídio federal me disse que o caso deveria ser remetido às cortes internacionais dos direitos humanos.

O defensor público da União é Valber Rondon Ribeiro Filho e sua declaração foi dada antes do relato do Ribamar se tornasse público e sem que tivesse conhecimento dessas informações.

“Adélio é um caso único, escandaloso, que precisa ser denunciado”, disse o defensor público.

Ele não recorreu às cortes internacionais por ter sido transferido a Brasília. Segundo ele, a transferência não tem relação com o caso Adélio.

Veja o vídeo com os principais trechos da entrevista do perito José de Ribamar de Araújo e Silva.

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