Ano: 2021

Em Belo Horizonte, pessoas cercam lixo em busca de comida

Cerca de 68 mil famílias de Belo Horizonte sobrevivem com menos de R$ 89 por pessoa mensalmente, segundo a prefeitura. Outras 16 mil, tem renda per capita mensal entre R$ 89,01 e R$ 178.

Na porta de um supermercado no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte, um grupo de pessoas espera que o lixo seja colocado na calçada. Já passa das 21h desta sexta-feira (8). Os caixotes são rapidamente cercados por homens e mulheres em busca de algo para aproveitar.

“Dá para selecionar. Tem muita coisa boa que a gente pega. Sou aposentada, mas o salário não dá”, disse Selma Natividade Ferreira.

“Eu pego melancia porque dão, volto em casa. Tomo banho, janto, vejo novela e volto para cá às onze da noite. Eu espero o caminhão até às 3h”, contou a aposentada.

Com a chegada do caminhão de lixo, a busca pela comida começa.

“Dói ver né? A gente chega a selecionar lá dentro o que dá para deixar eles pegarem. A situação está difícil para todo mundo e a gente tem que entender a situação”, falou o coletor Leandro dos Santos Jesus.

Hortaliças e frutas são escolhidas com cuidado em em meio ao lixo. Muitas famílias só têm esta opção para se alimentar.

“Vergonha é roubar, pedir e esperar, não é vergonha. É a forma de colocar fruta, verdura e legumes na mesa lá de casa. Já teve dia de eu voltar sem nada para casa”, disse a empregada doméstica Maria Clívia Vasconcelos Sousa, mãe de duas filhas.

Segundo a prefeitura, cerca de 68 mil famílias de Belo Horizonte sobrevivem com menos de R$ 89 por pessoa mensalmente, segundo a prefeitura. Outras 16 mil, tem renda per capita mensal entre R$ 89,01 e R$ 178.

De janeiro a abril deste ano, cerca de 10 mil pessoas cruzaram a linha da pobreza ou da pobreza extrema.

*Com informações do G1

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O abnegado Guedes diz que offshore não está no nome dele, mas de sua mulher

Em evento patrocinado pelo Itaú, Guedes diz que esse escândalo é caso superado e que, ao contrário do que dizem as más línguas, o abnegadíssimo ministro da Economia, só perdeu dinheiro durante o governo Bolsonaro.

Seus advogados apresentaram documento assinado por representantes da Trident Trust, agente financeira com contas nas Ilhas Britânicas, mostrando que Guedes deixou a direção da tal Dreadnoughts International Group Limited em 21 de dezembro de 2018, dias antes de assumir o mandato no governo.

Por um lapso, o distraído Guedes esqueceu de mencionar, por exemplo, que tanto a filha quanto a esposa, Maria Cristina Bolivar Guedes, seguem sendo sócias da empresa.

Paulo Guedes exalta, num autoelogio, o significado desse tipo de operação, “não há qualquer conflito de interesses, é tudo legal e declarado, o resto é barulho”.

Ou seja, esse homem se sacrifica desinteressadamente em prol dos brasileiros. Ele teve a nobre atitude de renunciar à direção de sua offshore recusando qualquer vantagem especulativa e sacrificando seus próprios negócios e interesses em nome de um princípio quase bíblico de se posicionar sempre de forma altruísta em nome do interesse coletivo.

Esse desapego, essa generosidade toda é coisa mesmo de banqueiro, agiota e outros servos da vontade divina. A função de um banqueiro no mundo é ajudar o próximo, cobrando módicos juros para não prejudicar o irmão.

Esse homem ainda vai abrir uma igreja em sociedade com Edir Macedo ou Malafaia. O sujeito é um caridoso inato.

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Doze pastores da Universal deram uma volta de R$ 3 milhões em Edir Macedo. Vão todos para o céu

Edir Macedo acionou a polícia para dar um “peguei” num grupo de 12 pastores vigaristas que roubavam dinheiro de dízimo da igreja Universal que lavaram como “faraó dos bitcoins”.

Aliás, esse faraó dos bitcoins é uma das grandes lavanderias desse país. O Ministério Público disse que essa empresa de picaretagem já atuou em sete países.

E foi com essa pirâmide que os pastores meteram a mão na cumbuca de Edir Macedo, que é um pós-doutor no assunto picaretagem do dízimo.

O dono da Record, que também é aliado de Bolsonaro, acionou a polícia do Distrito Federal, mais precisamente o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado para dar um bote nos próprios alunos do reverendo 171.

Como diz o ditado popular, vão todos para o céu, porque ladrão que rouba de ladrão, tem cem anos de perdão.

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R$ 20 milhões: Arthur Lira e Paulo Guedes definem valor da compra de cada deputado

Pelas falas de Paulo Guedes e Arthur Lira, a atividade de um parlamentar consiste em troca, venda, compra de votos como mercadoria sempre visando o mercado da picaretagem e, lógico, do lucro e do negócio. Ou seja, o parlamento brasileiro, para eles, é um conjunto de conexões, é apenas uma atividade de tráfico, transação, negócio e mercantilismo.

Tudo depende do contrato e do ajuste na comercialização feita na feira dos votos, que pode ser feito no varejo ou no atacado.

Esse escândalo mercantilista, também chamado de barganha, nunca esteve tão em alta no país. A negociata é feita na cara de todos entre o ministro da Economia e o presidente da Câmara. É um mix de especulação, agiotagem, mas é uma negociata das mais podres que se pode imaginar, porque é feita com o dinheiro extraído do suor do povo para prejudicar o próprio povo.

E assim será feita a reforma administrativa que custará R$ 20 milhões por deputado, o que daria aproximadamente a ninharia irrisória de mais de R$ 6 bilhões em dinheiro público saído dos cofres da União diretamente para a campanha política dos vigaristas comprados por Guedes e Lira.

Afinal de contas, os tratoraços existem pra quê?

O fato é que Bolsonaro compra o Congresso, com centrão, com tudo, descaradamente na cara da sociedade, do Ministério Público, do judiciário e nada acontece com esse deus da multiplicação do dinheiro público que vai direto para os cofres dos deputados.

Por isso eles fazem essa festa com o dinheiro público à luz do dia. É o chamado “rachadão”. Isso, sem falar na troca de cargos, empregos para parentes e outras safadezas e ladroagens.

Sim, porque quem aceita ser comprado pela suposta verba liberada através de recursos e emendas com o dinheiro do povo, para ser usado contra o próprio povo, não tem outro nome a ser chamado do que ladrão, safado, sem-vergonha.

O que mais impressiona é a assustadora naturalidade com que os jornais publicam isso. Mas como é um tudo ou nada que corrói o país para beneficiar o mercado, na verdade, a nossa grande mídia acha até que essa compra dos deputados, além de ética é uma pechincha.

São R$ 20 milhões para o deputado colocar a granada no bolso do inimigo, do pobre.

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Áudio revela que Alcolumbre combinou com presidente do TRE-AP pagar funcionária fantasma

Em 2013, ex-presidente do Senado teria acertado bancar um “auxílio” para servidora que precisou ser demitida do tribunal sob a acusação de ter um relacionamento com desembargador.

A Revista Veja obteve um áudio, que seria de 2013, no qual o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente da casa e à época deputado federal, combina com o desembargador Gilberto Pinheiro, hoje presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), o pagamento de um salário de R$ 5 mil a Tatielle Pereira de Castro, que trabalhou no Tribunal de Justiça do estado, mas que precisou ser demitida por conta de rumores de um relacionamento amoroso com o magistrado. De acordo com a reportagem, Pinheiro não fazia parte do TRE na ocasião, despachando apenas no TJ-AP, local no qual a esposa de Alcolumbre também trabalhava.

Não fica claro no diálogo se Tatielle receberia os valores da verba de gabinete do então deputado, como funcionária, ou se o próprio Alcolumbre pagaria de seu bolso a quantia, que também envolveria férias, 13° salário e a compra de um carro. O fato é que a mulher acusada de ter uma relação com Pinheiro não precisaria trabalhar e o montante, que deveria ser pago por dois anos, serviria como uma espécie de seguro-desemprego.

Na conversa, o ex-presidente do Senado argumenta que o valor era similar ao que sua esposa recebia como funcionária do TJ-AP, embora seja difícil estabelecer uma conexão entre essa informação e o acerto que garantiria a “pensão” provisória a Tatielle.

“A Liana vai ganhar R$ 8.000, só que vai descontar 27,5%. Aí, quando tu coloca na máquina, dá R$ 6.000, quando tu desconta, é o que tu recebe”, falou Alcolumbre na gravação.

Ouça o áudio no link abaixo:

https://veja.abril.com.br/politica/audio-revela-troca-de-favores-entre-alcolumbre-e-chefe-do-tre-do-amapa/

*Com informações da Forum

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Lewandowski: Sindicância que isentou “lava jato” gera mais dúvida que certeza

Conjur – A sindicância interna do Ministério Público Federal que isentou membros da extinta “lava jato” de irregularidades nas tratativas feitas no âmbito do acordo de leniência da Odebrecht terá zero impacto nos casos em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

A afirmação foi feita pelo ministro Ricardo Lewandowski, em julgamento no Plenário virtual no qual a corte começou a analisar recurso do MPF contra decisão que proibiu o órgão de usar informações de executivos da empreiteira em caso contra o ex-presidente Lula.

Em 28 de junho, o relator concedeu Habeas Corpus de ofício no âmbito de reclamação ajuizada pela defesa do petista. O julgamento do agravo regimental ajuizado começou nessa sexta-feira (8/10) e já foi suspenso por pedido de vista do ministro Luiz Edson Fachin.

O MPF juntou aos autos da reclamação o resultado de sindicância aberta pela própria Corregedoria na qual concluiu que o grupo de procuradores de Curitiba não cometeu irregularidades nas tratativas feitas para fechar o acordo de leniência da Odebrecht.

A ConJur teve acesso ao teor do documento, no qual a corregedora Elizeta Ramos cita um laudo paralelo, produzido por delegados e contradizendo a própria Polícia Federal, para duvidar da autenticidade dos arquivos roubados pelo hacker Walter Delgatti do armazém de dados do procurador Deltan Dallagnol. O delegado responsável por contradizer a área técnica da própria instituição foi depois afastado do comando do Serviço de Inquéritos (Sinq).

Para não pairarem quaisquer dúvidas, Lewandowski esclareceu que o documento, que é físico e está sob sigilo, não tem, sequer remotamente, o condão de afetar os argumentos que justificaram a declaração de imprestabilidade das declarações dos executivos da empreiteira como prova.

Seus efeitos se resumem ao plano disciplinar, inclusive porque a jurisprudência consolidada das cortes superiores consagra a independência entre as instâncias administrativa e penal.

“Depois, é preciso registrar que a mencionada sindicância suscita muito mais dúvidas e perplexidades do que certezas e convicções”, afirmou o ministro relator.

Lewandowski classificou como desconcertante a afirmação da sindicância segundo a qual as mensagens trocadas entre o grupo de procuradores de Curitiba e o ex-juiz Sérgio Moro, acessadas por hacker alvo da operação spoofing, foram apagadas “seguindo orientação institucional”.

“Desconcertante, sim, porque tais elementos de convicção eram — e continuam sendo — relevantes para o deslinde do processo movido contra os denominados ‘hackers’, acusados de terem acessado clandestinamente o conteúdo das referidas mensagens, como também para o esclarecimento daquilo que ocorreu nos bastidores das ações penais intentadas em desfavor do ora reclamante”, explicou.

Também criticou o fato de a corregedoria do MPF considerar normais, rotineiras e legítimas as dezenas ou centenas de tratativas com autoridades estrangeiras, sempre à margem dos canais oficiais de cooperação internacional.

O relator chamou de “espantoso” o fato de, como já havia mostrado a ConJur, tais tratativas incluírem planos de manejo de bilhões de dólares, negociações que foram sonegadas Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça e passaram ao largo do conhecimento da defesa de Lula.

Ele aponta, ainda, que a corregedoria alega ter havido “alguma confusão ou erro material” na informação prestada pelo DRCI sobre os pedidos de cooperação internacional que resultaram na negociação desses acordos. O órgão afirmou ter levantado 9 pedidos ativos relacionados à Petrobras, e outros 11 com referência à Odebrecht. Já Elizeta Ramos diz que “foram expedidos durante o período de investigação da operação lava jato por volta de 223 pedidos de cooperação jurídica internacional (portanto, pedidos ativos) para aproximadamente 36 países no período”.

Diante da diferença, o ministro questiona se o DRCI prestou informações erradas ao Supremo ou se a discrepância decorre “simplesmente da informalidade — ou quem sabe, da clandestinidade —, das negociações internacionais praticadas pelos integrantes da “lava jato””.

Mérito do agravo
No mérito do agravo, o ministro Lewandowski votou por negar provimento, por considerar que a decisão monocrática analisou todos os indícios que concluíram pela inequívoca imprestabilidade do acordo de leniência da Odebrecht para o caso envolvendo o ex-presidente Lula.

São elementos de prova não apenas ilegalmente produzidos, como também indevidamente manuseados, com a consequente quebra da cadeia de custódia. O relator foi acompanhado pelo ministro Gilmar Mendes antes do pedido de vista.

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Senador denuncia que Estudo que ocultou mortes da Prevent Sênior foi solicitado por Bolsonaro

De acordo com Otto Alencar, da CPI da Covid, houve pressa da diretoria do plano para enviar os resultados rapidamente ao presidente.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), integrante da CPI da Covid, afirmou que os documentos em poder da comissão atestam que a diretoria da Prevent Sênior, acusada de ocultar mortes decorrentes da Covid-19, tinha pressa na realização dos estudos com hidroxcloroquina e azitromicina para enviar os resultados ao presidente Jair Bolsonaro.

Em conversa com CartaCapital, o parlamentar, que é médico, classificou o episódio como “banalização da vida” pelo grupo que, além do plano de saúde, comanda o hospital Sancta Maggiore.

Senadores da CPI receberam um dossiê com as informações de que a Prevent Sênior teria ocultado mortes de pacientes que participaram de estudo de eficácia do uso de cloroquina contra a Covid-19.

“Eles resolveram fazer com os pacientes o tratamento com hidroxcloroquina e azitromicina, sem autorização do Conep [Comissão Nacional de Ética em Pesquisa] e sem comunicar a Anvisa, O Conep mandou parar e eles continuaram fazendo. O resultado é que determinaram que todos os pacientes deveriam tomar [a medicação]”, revelou Alencar.

“Eles obrigaram os médicos a seguirem esse protocolo, numa falta de responsabilidade com os seus segurados”, acrescentou.

De acordo com o senador, a comissão “tem provas contundentes” do que ocorreu. “Por exemplo, dos pacientes internados com Covid no hospital Sancta Maggiore, 39,4% foram a óbito. No Albert Einstein, dos internados com a doença, 10,4% foram a óbito. Fizeram experiência com pacientes usando remédios ineficazes para casos graves da doença, que é a pneumonia virótica”.

Ainda segundo o parlamentar, o estudo foi feito para ser enviado a Bolsonaro. “Inclusive, pedindo pressa para atender logo o paciente porque o presidente havia solicitado [os estudos]”, denuncia.

Alencar revela ainda que, de acordo com os documentos, os procedimentos internos do hospital eram incorretos. “A diretoria chamava os contratados e estabelecia: ‘eu quero obediência, lealdade e silêncio do que está acontecendo aqui’. Tiraram a autonomia médica. Alguns profissionais trabalham sem equipamento de proteção individual”.

O senador usa como exemplo o falecimento da mãe do empresário Luciano Hang, que é ligado a Bolsonaro. “A mãe do Luciano Hang entrou lá com Covid-19 e o atestado de óbito não consta a doença. Diz que morreu por septicemia, diabetes mellitus e insuficiência renal. O atestado deveria ter Covid-19, com pneumonia virótica e que desenvolveu as complicações, mas eles nem citam isso. Teve subnotificação”.

*Com informações da Carta Capital

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Brasil chega a 600 mil mortes por covid

Em média, 438 óbitos são registrados por dia. Em junho, quando chegamos a 500 mil vítimas, eram 2 mil. Especialistas atribuem cenário ao avanço da vacinação, mas alertam que o risco ainda existe: país ainda é o 3º com a maior média diária de novas mortes no mundo, atrás apenas de EUA e Rússia.

O Brasil chegou a 600.077 mortos pela Covid, divulgou o consórcio de veículos de imprensa em boletim extra na tarde desta sexta-feira (8). Em casos confirmados, são 21.893.752.

A marca foi atingida num momento em que a pandemia está em desaceleração no país. A média de mortes diárias está em 438, o menor número desde novembro do ano passado, e em queda.

Essa desaceleração se expressa também no tempo que a doença levou para tomar mais 100 mil vidas ao Brasil desde que atingimos a trágica marca de 500 mil mortes: foram 111 dias, o dobro dos 51 dias que o país levou para passar de 400 mil para 500 mil óbitos.

Naquele o momento, morriam em média 2 mil brasileiros por dia – mais de quatro vezes a média atual. Em abril deste ano, pior momento da pandemia, a média passou de 3 mil mortos por dia.

  • 1ª morte: 12/3/2020
  • 100 mil mortes: 8/8/2020 (149 dias depois)
  • 200 mil mortes: 7/1/2021 (152 dias)
  • 300 mil mortes: 24/3/2021 (76 dias)
  • 400 mil mortes: 29/4/2021 (36 dias)
  • 500 mil mortes: 19/6/2021 (51 dias)
  • 600 mil mortes: 8/10/2021 (111 dias)

*Com informações do G1

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Dispara o preço da gasolina e do gás de cozinha: Petrobras anuncia aumento de 7,2%

Estatal diz que altas compensam parcialmente alta das cotações internacionais e dólar.

A Petrobras anunciou nesta sexta (8) aumentos de 7,2% nos preços da gasolina e do gás de cozinha em suas refinarias. O preço do óleo diesel, que foi reajustado na semana passada, permanecerá estável.

Segundo a estatal, o litro da gasolina vendida por suas refinarias passará de R$ 2,78 para R$ 2,98, um reajuste médio de R$ 0,20. Em nota, a empresa destacou que é o primeiro aumento em 58 dias.

Já o quilo do gás de cozinha passará de R$ 3,60 para R$ 3,86, alta de R$ 0,26. Assim, os 13 quilos necessários para encher um botijão custarão na refinaria o equivalente a R$ 50,15.

O preço do gás de cozinha nas refinarias da estatal ficou 95 dias sem reajustes, embora as cotações internacionais tenham disparado com o aumento da demanda na Europa.

Segundo a estatal, os reajustes “refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.

Em comunicados sobre os reajustes, a companhia defende que a variação dos preços é importante “para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.

Na semana passada, a estatal subiu o preço do diesel em 8,9%, no primeiro reajuste depois de 85 dias.

A escalada dos preços dos combustíveis é um dos principais fatores de pressão sobre a inflação brasileira, que em setembro acelerou para 1,16%, a maior alta para o mês desde o início do Plano Real.

Com a forte elevação, o IPCA também quebrou a barreira simbólica dos dois dígitos no acumulado de 12 meses. Nesse período, a alta chegou a 10,25%.

*Com informações do Uol

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Mais R$ 50 milhões foram direcionados por Michele e Flávio em publicidade e patrocínio da Caixa

A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) atuaram em um esquema que direcionou mais de R$ 50 milhões em verbas de publicidade e patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF). O parlamentar seria o responsável pelo direcionamento de cerca de 57% dos R$ 87,5 milhões investidos pelo banco em patrocínios entre janeiro e agosto de 2021. A primeira-dama aplicou o direcionamento de patrocínios em Organizações Não Governamentais (ONGs) que têm ligação com igrejas evangélicas.

Um dos beneficiados pelo direcionamento de recursos foi a Confederação Brasileira de Ginástica, presidida por Maria Luciene Cacho Resende e representada por Ricardo Cacho Resende, filho dele e amigo de Flávio. A entidade recebeu patrocínio de R$ 30 milhões, o maior repassado pela entidade neste ano.

No caso de Michelle, a primeira-dama aplicou o direcionamento de patrocínios em ONGs que têm ligação com igrejas evangélicas.

A Associação Beneficente Criança Cidadã, por exemplo, recebeu R$ 1,75 milhão em 2019 e R$ 2,2 milhões em abril deste ano. O primeiro deles foi creditado um mês após encontro de Myrna Salsa da Nóbrega Targino, presidenta da ONG, com Michele, em novembro de 2019.

Em troca, a primeira-dama recebeu o título de “madrinha” da entidade.

*Com informações do 247

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