Ano: 2021

Sobre a possível aliança Lula e Alckmin

Não entrei e nem entrarei nesse debate sobre a possível chapa de Lula e Alckmin.

É uma operação de guerra como qualquer disputa política. Isso está longe de determinar alguma coisa costurada, além de alianças nos estados.

O sangue começa a correr mais quente nas veias da militância que sonha com aquilo que ela idealiza, o que é absolutamente natural, o que não significa que seja eficaz para vencer uma eleição e até mesmo governar.

Por isso não entro nesse debate. Não conheço a dinâmica nacional de uma campanha presidencial, mas ela existe e, muitas vezes, revela realidades que não contemplam nossos desejos por inteiro, sobretudo num país com uma diversidade cultural tão grande quanto a nossa.

O medo de Lula se render ao neoliberalismo, representado por Alckmin, não faz sentido. Meirelles foi presidente do Banco Central no governo Lula e não o impediu de implantar os mais importantes programas sociais que esse país já viu.

José Alencar, o vice de Lula, nunca foi alguém que tivesse qualquer inclinação à esquerda, mas jamais quis melar os avanços sociais que o Brasil teve nos dois mandatos de Lula.

O PT não nasceu em uma grota, nasceu debatendo e negociando abertamente com todos os setores da sociedade e toda a sua história vitoriosa foi construída assim.

Vencer Bolsonaro não é simplesmente vencer uma eleição ou um candidato de direita. Bolsonaro rompeu todas as barreiras de civilidade e está enfiado até o pescoço num projeto fascista sonhado por ele e os generais boquinhas que têm um apego doentio pelo poder e, por isso, formulam todos os caminhos antipovo que Bolsonaro tem como bandeira principal.

Ou seja, é bola pro mato que o jogo é de campeonato.

Dito isso, reservo-me o direito de não opinar sobre o jogo de xadrez eleitoral que o PT tem que jogar, como é da natureza da democracia.

Lula e Dilma já nos deram exemplos de sobra que não são madeiras que o cupim neoliberal consegue roer.

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Olavão já dá Bolsonaro como derrotado e diz que foi usado por ele

O astrólogo Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, criticou o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (20) durante participação em uma live chamada ConservaTalk e admitiu que a “a briga já está perdida”, em referência às eleições de 2022. Pesquisas apontam que o ex-presidente Lula (PT) venceria a disputa contra Bolsonaro no primeiro turno.

“Não venham com esperanças tolas. A briga já está perdida. Existe chance de voltar [a vencer]? Existe uma chance remota, se o Bolsonaro acordar. Eu não sei como fazer o Bolsonaro acordar”, disse Olavo.

Olavo ainda voltou a negar que seja “guru” de Bolsonaro e disse que foi usado pelo presidente. “Eu conversei com ele quatro vezes na minha vida e eu duvido que ele tenha lido um livro meu inteiro. Se ele tivesse lido, muita coisa que ele fez não teria feito”, declarou.

“A minha influência sobre Bolsonaro é zero, ele me usou como poster boy para se promover e se eleger”, completou. Olavo voltou a reclamar da retirada de pessoas próximas a ele de postos chave no governo. O guru afirmou que indicou dois ministros para o governo após ter recusado integrar o gabinete do presidente.

Participaram da transmissão três ex-ministros do governo Bolsonaro: Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). O deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP) também esteve no podcast.

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PF conclui primeiro inquérito sobre Anvisa e diz que houve crime de ameaça

Paranaense disse que iria matar quem “atentasse contra vida de seu filho” com a obrigação da vacinação.

A Polícia Federal concluiu que o paranaense Douglas Bozza cometeu crime de ameaça ao enviar email a cinco diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em que afirmava que iria matar quem “atentasse contra vida de seu filho” por causa da obrigação da vacinação contra Covid-19, segundo Painel da Folha.

O inquérito foi aberto em outubro e concluído no mês passado.

Na época do email, em outubro, a Anvisa começava a debater a vacinação a partir dos 5 anos. Na última semana, após aprovar o uso da Pfizer em crianças, a agência voltou a ser alvo de ataques.

Uma nova investigação foi aberta nesta segunda (20) após nova solicitação de integrantes da agência.

“Por identificar uma ameaça contra a saúde e integridade do meu filho nestas vacinas experimentais, sejam o que forem (sic), estou tomando a difícil atitude de retirá-lo do ambiente escolar”, dizia a mensagem enviada.

“Deixando bem claro para os responsáveis de cima para baixo: quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho, será morto”, completou Bozza no email.

O delegado da PF ouviu os cinco diretores e todos disseram que a ameaça resultou em uma situação de vulnerabilidade. O autor das mensagens eletrônicas, por sua vez, alegou que existiria comprovação de “que as vacinas são uma ameaça para as crianças” e que quis fazer “um pouquinho de terrorismo” com os técnicos da Anvisa.

Segundo Bozza, o email foi enviado após ele ter pedido documentos à Anvisa e para a Secretaria de Saúde do Paraná e ser ignorado.

“O declarante afirma que a possível ameaça/determinação feita por correio eletrônico seria uma maneira de ambos começarem a se respeitar”, diz o relatório da PF ao qual o Painel teve acesso.

Na conclusão do caso, o delegado afirmou que “restou claro” que o email seria mais que uma ameaça e “ocasionou considerável temor nas vítimas”.

“Tal ameaça se torna, ainda mais preocupante para as vítimas, em virtude do atual momento pandêmico que o país atravessa, aliado à polarização político-ideológica que se espraia no terreno das ciências, tornando simples factoides em verdades absolutas, a serem defendidas com o próprio sangue, se for entendido como necessário”, escreveu o delegado.

A PF, entretanto, por se tratar de crime com menor potencial ofensivo, não indiciou Bozza. Caberá ao Ministério Público Federal decidir se denuncia ou faz um acordo para transação penal. A pena prevista para esses casos é de 1 a 6 meses de prisão ou multa.

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País tem recorde de ataques de hackers, com invasão de sistemas do governo e venda de senhas de servidores

Ocorrida há mais de dez dias, a invasão ao ConecteSUS, Painel Coronavírus e DataSUS expôs mais as fragilidades da rede da União do que a habilidade dos criminosos.

Sem investimento em tecnologia de informação, o governo federal, responsável por guardar dados sigilosos de milhões de brasileiros, vive uma “ciberinsegurança”. Ocorrida há mais de dez dias, a invasão de hackers ao ConecteSUS, Painel Coronavírus e DataSUS — que monitoram a evolução da pandemia e da vacinação no país — expôs mais as fragilidades da rede da União do que a habilidade dos criminosos. Isso foi constatado em uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que, em maio, identificou que 74% dos órgãos da administração federal não têm uma política padrão de backup e 66% das instituições não armazenam arquivos criptografados. Com a consolidação do home office e o processo de digitalização do serviço público, o Brasil virou um terreno fértil para ataques virtuais, informa O Globo.

De acordo com o GSI, em 2020 o país bateu o recorde de ocorrências cibernéticas, com 24.300 registradas. Os bancos de dados da Saúde derrubados ainda não foram completamente restabelecidos, o que sugere, de acordo com especialistas, que o problema é mais complexo e que os invasores podem ter tido acesso à nuvem (arquivo virtual dos dados) dessas instituições. No início, as autoridades tentaram minimizar a gravidade da invasão e a classificaram como “pichação virtual”. Mas relatórios internos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do TCU mostram que a realidade dos sistemas públicos propicia o crime: senhas fracas, ausência de criptografia e de ferramentas de duplo fator de autenticação, baixos investimentos em antivírus e em equipes de Tecnologia da Informação.

Quanto mais aberto e acessível o serviço oferecido pelo sistema aos usuários, maiores são os riscos sem investimento tecnológico.

—Quando ocorre a migração de dados para a nuvem é como se terceirizassem a segurança. E há um dilema: quanto mais eficiente for o sistema, mais aberto e de fácil acesso, menos seguro ele será — diz o diretor da empresa de segurança cibernética Harpia, Filipe Soares, que já trabalhou por mais de dez anos na Abin.

Os hackers descobriram nessas fragilidades um mercado rentável. O GLOBO teve acesso a prints de um fórum hacker de origem russa com pelo menos sete anúncios de venda de logins e senhas de usuários do Ministério da Saúde, da Controladoria Geral da União (CGU) e da Agência Brasileira de Informação (Abin). Uma das principais linhas de investigação do GSI e Polícia Federal é que a nuvem da pasta da Saúde teria sido invadida por um “perfil legítimo de administrador”. Tanto é que uma das primeiras providências foi a suspensão das credenciais de funcionários terceirizados, licença ou férias.

Um dos suspeitos é o grupo hacker Lapsu$, que reivindicou a autoria do ataque. O grupo de origem russa é relativamente novo e com baixa reputação em fóruns hackers, que costumam ranquear os ataques cibernéticos dependendo do dano provocado — além dos proveitos financeiros, os cibercriminosos gostam de exibir os seus feitos na internet. Nos últimos dois anos, o Lapsu$ disse ser responsável ofensivas virtuais contra a empresa de games Eletronic Arts e a Apple Music, segundo informações levantadas por Soares. Portanto, este seria o primeiro ataque do grupo a uma entidade brasileira.

Mercado paralelo

Não é difícil encontrar oferta de datacenters ou pen-drives com dados confidenciais de brasileiros, de R$ 300 a R$ 1.500, em fóruns na dark web ou em lojinhas escondidas na Praça da Sé, centro de São Paulo. As informações armazenadas nos sistemas do Ministério da Saúde são valiosíssimas por terem os registros atualizados de mais de 200 milhões de cidadãos, com os nomes do pai e mãe, identidade, CPF, número do celular e o endereço, tendo em vista que a maioria teve que se cadastrar recentemente para se vacinar contra a Covid. Com esses dados em mãos, os criminosos conseguem abrir contas no banco, fazer empréstimos, cartões de crédito e até se filiar a algum partido político.

Os ataques de cibercriminosos mais graves contra o setor público brasileiro aconteceram no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2020, e na Secretaria do Tesouro Nacional, em agosto deste ano. Ambos ainda são investigados. No primeiro, os hackers teriam entrado no sistema, criptografado as informações e pedido um resgate em bitcoins para liberá-las. Como a instituição não pagou, o grupo hacker apagou os arquivos levando os funcionários do STJ a recorrerem ao último backup do sistema, que precisou ser atualizado posteriormente. No segundo, há a possibilidade de os criminosos terem tido acesso a informações super sigilosas da economia do país. Há duas semanas, o sistema interno da Polícia Rodoviária Federal foi derrubado. O órgão informou que houve um “incidente de segurança”, mas sem vazamentos. No mercado privado, a fornecedora de carne JBS fez um comunicado oficial, em junho, dizendo que pagou R$ 55 milhões a cibercriminosos para recuperar seus dados após um sequestro virtual (ou ransomware).

Ambientes interligados merecem atenção especial. É o caso, por exemplo, do Sistema Eletrônico de Informações, mantido pelo governo, por meio de mais de 5.500 prefeituras.

— Não adianta proteger só o seu perímetro. Para um ataque hacker, basta entrar pela porta dos fundos — avalia a advogada Patrícia Peck, presidente da comissão de proteção de dados da OAB-SP e integrante do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade (CNPD). — O Brasil não fez o seu dever de casa.

A falta de prioridade com a cibersegurança fica evidente nos gastos do Orçamento da União. A despeito da escalada das invasões hackers, os investimentos pagos em 2021 para a “implantação de sistema de defesa cibernética” nacional caiu nos últimos três anos. De R$ 15 milhões em 2019 e R$ 12 milhões em 2020, os desembolsos foram reduzidos a R$ 7 milhões até dezembro deste ano.

— Se 2021 foi o ano do apagão digital, 2022 deveria ser o da segurança virtual sobretudo devido às eleições — observa a advogada.

Procurado, o Gabinete de Segurança Institucional não respondeu até o fechamento desta edição.

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Marcando passo no mesmo lugar, Moro já busca uma saída honrosa para jogar a toalha

Merval Pereira, ontem, deu a sentença em seu artigo tóxico contra Lula, dizendo, com outras palavras, que Moro perdeu o bonde da história e que a terceira via foi somente um devaneio midiático.

A pauta de combate à corrupção que Moro usou como bandeira eleitoral não empolgou ninguém. Merval só não disse que, mais do que não ter a menor moral para se aventurar numa pauta dessa, depois que foi considerado pelo STF um juiz picareta, vigarista, o feitiço virou contra o feiticeiro e Moro está para a corrupção como Queiroz para a rachadinha. Aliás, os dois serviram ao mesmo patrão da milícia e pelo serviço receberam suas recompensas.

Moro já está em ponto morto. Até o carcomido Mainardi, chutado na bunda até por Dória, já desistiu de tentar encher um saco feito de filó. E Moro já entrou no modo ora veja, com platitudes do tipo, me ofereci como alternativa da terceira via, entre o ruim e o pior, ele só não disse que quem ele classificou como ruim só não venceu a eleição em 2018 já no primeiro turno, porque um certo juiz corrupto e ladrão fez acordo com o pior para ser ministro e serviu ao seu governo durante 17 meses.

Ou seja, mais metade do mandato do genocida até agora. Mas prestou grandes serviços ao clã para ajudar a livrar a cara dos filhos do homem, com episódios típicos de um feitor da casa grande.

Agora, o caranguejo de Curitiba sentiu que, por andar de lado, perdeu apoio dos seus criadores e, por isso, já está procurando o caminho da roça, mas de forma honrada para não ser humilhado mais do que a realidade já o humilhou.

Mas tudo indica que Moro, diante de uma campanha melancólica, não tem outra saída do que a saída da disputa eleitoral.

Sua candidatura não causou um traque sequer.

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Vídeo: Planalto promete atacar nas redes a possível chapa Lula-Alckmin. A pergunta é, isso vai funcionar?

Quando se fala assim, parece que aquela versão que a própria Globo espalhou de que Bolsonaro venceu nas redes sociais, dá a impressão de que isso foi decisivo para colocar o genocida no poder, quando, na verdade, o que foi determinante realmente para Bolsonaro vencer, foi Moro ter prendido Lula numa barganha pelo ministério. O resto é conversa mole.

Ou seja, uma campanha na internet a essa altura dos fatos, com a economia quebrada e todos cientes do desastre que é o governo Bolsonaro, o efeito será nenhum.

Assista:

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Pesquisa Ipespe: Lula venceria todos no 2° turno. Bolsonaro perderia

Líder nas simulações de 1° turno, o ex-presidente Lula (PT) venceria todos os pré-candidatos em um eventual 2° turno.

De acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (20/12) pelo Ipespe, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial de 2022 com ampla vantagem.

Líder nos cenários de primeiro turno, o petista ganharia de todos os pré-candidatos em um eventual segundo turno. O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 16 de dezembro, com 1.000 pessoas, por meio de ligações telefônicas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O ex-presidente venceria o atual chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro (PL), por 53% a 31%. Caso o segundo turno fosse entre Lula e Sérgio Moro (Podemos), o petista ganharia com 52% contra 33% para o ex-juiz.

Veja os outros cenários simulados pela pesquisa:

  • Lula 52% X 25% Ciro
  • Lula 53% X 22% Doria
  • Ciro 44% X 33% Bolsonaro
  • Doria 43% X 36% Bolsonaro

Governo Bolsonaro

A pesquisa também solicitou aos entrevistados que avaliassem o governo Bolsonaro. De acordo com o levantamento, 54% afirmaram que o governo é péssimo ou ruim, 24% classificaram a gestão federal como boa ou ótima e 22% acharam o governo regular.

Já o Congresso Nacional tem uma atuação péssima ou ruim para 46%, enquanto 39% avaliam o Legislativo como regular e 9% como bom ou ótimo.

*Com informações do Metrópoles

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Planalto já teme vitória de Lula no 1º turno e antecipa estratégia digital contra chapa com Alckmin

Nos últimos dias, bolsonaristas passaram a encaminhar vídeos antigos do ex-governador de SP criticando o ex-presidente, na tentativa de desgastar imagem da dupla como opção moderada em 2022, informa Andréia Sadi, no G1.

Integrantes do governo Bolsonaro se dizem “desanimados” com a insistência do presidente Jair Bolsonaro em se preocupar apenas com os apoiadores ideológicos – insistindo no negacionismo sobre a vacina, por exemplo – enquanto observam a formação de uma frente ampla no entorno do ex-presidente Lula.

Nesta segunda-feira (20), em avaliações de bastidores, fontes do Planalto ouvidas pelo blog admitem que já há uma preocupação com a possível vitória do ex-presidente no primeiro turno da eleição de 2022. A ordem no governo, agora, é tentar desgastar a imagem de “moderação” que a chapa Lula-Alckmin, se oficializada, pode ter na campanha do ano que vem.

Por isso, bolsonaristas já anteciparam a estratégia digital contra Alckmin e Lula e passaram a encaminhar por mensagens de celular, nos últimos dias, vídeos antigos de Alckmin criticando Lula.

Apesar da estratégia, aliados políticos de Bolsonaro admitem que dificilmente o núcleo digital, liderado por Carlos Bolsonaro, terá êxito se Bolsonaro não “mudar” em temas reais para a população.

Do lado de Lula e Alckmin, o ex-governador já sabe que terá uma missão para ampliar a base de apoio do ex-presidente, se for oficializado na chapa: conversar com base de policiais e religiosos, segmentos onde Bolsonaro conta vantagem, hoje.

No final de semana, antes do primeiro jantar público entre os dois, Alckmin conversou com algumas lideranças, como Marcelo Freixo. A Freixo, deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio pelo PSB, disse que está “animado” com a possibilidade de ocupar a vice do ex-presidente Lula.

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Gilmar Mendes: Moro e Deltan no Podemos é confissão de que já jogavam juntos

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes diz ver o aceno do ex-juiz e agora presidenciável Sergio Moro (Podemos) ao ex-promotor Deltan Dallagnol, que também se filiou ao partido, como uma “confissão” de que ambos já atuavam em parceria durante a Operação Lava Jato.

“[Moro e Dallagnol] Estão mudando de união estável em casamento. [A filiação dos dois] É a confissão de que eles já jogavam juntos antes e que tinham o mesmo desiderato [a mesma aspiração]”, disse Mendes hoje ao UOL Entrevista, com a participação dos jornalistas Fabíola Cidral, Carol Brígido e Kennedy Alencar.

Vimos declarações dele [Moro] de que já tinha recebido convite de Bolsonaro para ser ministro entre o 1º e o 2º turno. Portanto, ele já estava em uma condição de dificuldade de ser imparcial. Ele já fazia uma atividade político-partidária sob as vestes da toga, como juiz. Agora, pelo menos, seguiu o caminho normal. Vai fazer política, vincula-se a um partido político”, Gilmar Mendes, sobre o ingresso de Sergio Moro na política

“Ele também vazou informações relativas a Palocci [Antonio Palocci, ex-ministro do governo Lula], que teve repercussão sobre as eleições [de 2018]. Depois, aceitou ser ministro de Bolsonaro. Tudo isso foi anotado no debate sobre a suspeição, mostrando que havia exageros, que a imagem de imparcialidade precisava ser preservada”, complementou.

Mendes questionou ainda ações de Moro em conjunto com Dallagnol em meio à Operação Lava Jato.

Grampear advogado, fazer uma combinação com o procurador, receber sugestões sobre testemunha, controlar delações, usar prisão preventiva alongada para propiciar delações… Tudo isso é formalidade? É tudo tão explícito que nos ajuda a ver com muita clareza para aqueles que eventualmente não tinham visto”.
Fundação para alimentar fundo partidário, diz Mendes

O ministro ainda relaciona a proposta do então coordenador da força-tarefa de criar uma fundação com dinheiro da Lava Jato com o pretexto de combater a corrupção com um possível fundo partidário —o próprio Dallagnol admitiu ao UOL que a iniciativa foi um erro.

Essa Fundação Dallagnol estava criando um fundo, alguma coisa como R$ 4 bilhões para combate à corrupção, que seria manejada por eles próprios. Dinheiro que veio da Petrobras. Alguém consegue adivinhar para onde iria este dinheiro agora se essa fundação estivesse funcionando? Iria alimentar a campanha política do partido. Era um fundo eleitoral”, Gilmar Mendes, sobre Dallagnol

“Eu antecipei isso e veja a dificuldade que foi para cassar essa fundação. A procuradora-geral de então teve que vir ao Supremo e obter uma decisão do ministro Alexandre [Moraes], que já estava constituída a fundação em Curitiba, o que mostra toda uma planificação política”, complementou.

‘Achavam que poderiam ser sócios’

Gilmar Mendes diz ainda ver uma parceria entre Moro e Dallagnol nessa iniciativa. “Eles achavam que poderiam ser sócios. Ou esse recurso é da Petrobras ou é da União. Não faz sentido esse tipo de apropriação”, criticou. “O poder total corrompe de maneira absoluta”.

Mendes também reconhece os méritos da Lava Jato. Contudo, pondera que isso não os autoriza a cometer arbitrariedades. “Não vamos tirar os méritos da operação. Certamente, ela tem méritos que precisam ser reconhecidos. Mas isto também não os faz imune de responsabilidade naquilo que eles eventualmente exageraram ou mesmo cometeram crimes. Isto não os faz isentos”, argumentou.

Me parece que eles [pensavam] que poderiam fazer qualquer coisa em nome do combate à corrupção. Mas não se combate crime cometendo crime.

‘Acho que já deveriam ter atuado sobre o Bretas’

Para Mendes, a Lava Jato abriu um perigoso precedente para arbitrariedades em nome do combate à corrupção.

“Criamos uma rede de arbitrariedades. Tudo que se associava ao modelo Moro, de alguma forma, tinha uma conotação de arbitrariedade”, avaliou.

“Nosso Bretas [juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio de Janeiro] é chamado de ‘novo Moro’. Esse nome parece que não dá sorte na área judicial. O que se fala em torno desse juiz, não se recomenda. Acho que já deveriam ter atuado sobre o Bretas. As instituições é que pagam o preço pelo desvio de um de seus membros”, completou.

*Com informações do Uol

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Farra da viagem presidencial ao oriente médio teve custo de R$ 3,6 milhões

O “giro comercial” do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Oriente Médio custou mais de R$ 3,6 milhões aos cofres públicos brasileiros. A viagem ocorreu entre os dias 12 e 18 de novembro deste ano. Os números foram fornecidos pelo Ministério das Relações Exteriores ao Metrópoles, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

O chefe do Executivo federal visitou três nações: Emirados Árabes, Bahrein e Catar. De acordo com o Itamaraty, o objetivo da viagem foi fortalecer as relações do Brasil com países da região do Golfo Pérsico, grandes produtores de petróleo que possuem fundos soberanos de investimentos (relembre a viagem mais abaixo).

Do montante gasto, R$ 1,9 milhão foi destinado às diárias para alimentação e hospedagem e outros R$ 373 mil em passagens para bancar a ida do presidente ao continente asiático, de seguranças do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de assessores pessoais de Bolsonaro, além da comitiva de ministros e uma equipe de suporte, como intérpretes e auxiliares locais.

Segundo o Itamaraty, 28 pessoas integraram a comitiva presidencial, sendo 18 ligados à Presidência, como ministros, secretários e assessores pessoais de Bolsonaro, e 10 ao Itamaraty. Os gastos da comitiva com diárias somaram R$ 268,3 mil. Já as despesas com passagens foram de R$ 155,2 mil.

Outras 24 pessoas viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e somaram R$ 280,1 mil em diárias com alimentação e hospedagem.

Outros gastos com viagens

Em termos de comparação, durante um ano de pandemia (março de 2020 e março de 2021), o Planalto desembolsou R$ 18,5 milhões em viagens de Bolsonaro com cartão corporativo. Ou seja, a visita comercial e diplomática ao Oriente Médio representou 19,4% dos gastos com traslados em um ano.

Já em 2019, primeiro ano da atual gestão, a Presidência da República gastou R$ 8 milhões, de acordo com dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo via LAI. Foram pagamentos de passagens aéreas, hospedagem, transporte e alimentação. São viagens pagas em iniciativas oficiais do Planalto, representado por servidores, outras autoridades ou o próprio Bolsonaro.

Naquele ano, o presidente também fez uma visita que incluiu Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. Foram 19 dias com uma despesa total de R$ 1 milhão.
Emirados Árabes

Bolsonaro desembarcou em Dubai, capital de Abu Dhabi, em 13 de novembro, e ficou na região até a manhã do dia 16 do mesmo mês.

Além dos gastos com diárias e passagens, o governo brasileiro desembolsou R$ 1,1 milhão na região. As despesas estão distribuídas da seguinte forma:

R$ 879,9 mil em aluguéis de carros;
R$ 242,5 mil em salas de escritórios para a equipe de apoio presidencial que prepara eventos;
R$ 15,6 mil na contratação de intérpretes;
R$ 6,8 mil para a compra de material de escritório; e
R$ 2,7 mil na compra de uma trituradora.

Durante agenda nos Emirados Árabes, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com autoridades locais e participou da Expo 2020, exposição mundial realizada periodicamente há mais de um século. Cada edição ocorre numa cidade diferente.

O chefe do Executivo federal ainda participou de uma feira de aviação e de um fórum de investimentos. Nesse último, diante de empresários e autoridades árabes, distorceu dados sobre a Amazônia e disse que a floresta não pega fogo, pois é úmida.

Bahrein

No segundo destino da viagem presidencial, o chefe do Executivo brasileiro ficou em Manama, capital do Bahrein, apenas por um dia. Além dos custos com passagens aéreas e hospedagens, foram gastos R$ 115,5 mil, distribuídos conforme abaixo:

R$ 3,7 mil para materiais para escritório;
R$ 43,9 mil para aluguel de salas de apoio;
R$ 68 mil para o aluguel de veículos; e
R$ 80,1 mil para o pagamento de diárias de auxiliares locais.

Além de se reunir com autoridades locais, Bolsonaro inaugurou a embaixada do Brasil no Bahrein.

Catar

Em Doha, capital do Catar, o presidente fechou o giro comercial da viagem. Chegou à região em 17 de novembro e retornou ao Brasil na manhã do dia seguinte.

Durante a estadia, também foram desembolsados R$ 54,2 mil com as seguintes despesas:

R$ 1,7 mil com material para escritório;
R$ 1,5 mil no aluguel de uma trituradora; e
R$ 51,1 mil com serviços de interpretação.

Na capital Manama, o presidente se encontrou com autoridades do Catar. Participou de uma motociata e ainda visitou o estádio Lusail. O Catar vai sediar a Copa do Mundo de 2022.

“Dez, 15 motociclistas. Eu agradeço ao sheik pela gentileza. Ele descobriu que eu gosto de andar de moto”, disse o presidente.

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