Mês: janeiro 2022

Moraes determina que PF tome depoimento de Bolsonaro sobre vazamentos sigilosos até 28 de janeiro

Presidente é investigado por ter divulgado, em uma live, dados de uma apuração da PF em andamento sobre ataque hacker ao TSE.

A Polícia Federal tem até o dia 28 de janeiro para tomar o depoimento do presidente Jair Bolsonaro sobre o vazamento de documentos sigilosos. O prazo foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que é relator de um inquérito que apura a divulgação de informações sigilosas de uma investigação sobre um ataque ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral, informa o G1.

A informação foi inicialmente publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e, em seguida, confirmada pela TV Globo.

Em agosto do ano passado, Bolsonaro divulgou em redes sociais o link com a íntegra de um inquérito sigiloso da PF que apura um ataque ao sistema interno do TSE, em 2018. Segundo o inquérito, um hacker teve acesso ao código-fonte das urnas, mas sem nenhuma consequência, porque isso não possibilita nenhuma alteração da votação.

O inquérito cujo conteúdo foi divulgado pelo presidente ainda não foi concluído pela PF. Por lei, o servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.

Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento presencial. Essa deve ser uma das últimas etapas da investigação. A PF já ouviu o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que teve acesso ao material e participou da live com Bolsonaro. Também já foi ouvido o delegado que cuidava da apuração sobre o ataque ao TSE.

Live

As informações da apuração foram distorcidas por Bolsonaro e o deputado, e tratadas como definitivas, mesmo sem a conclusão do inquérito pela polícia.

Em seguida, Jair Bolsonaro publicou em rede social a íntegra do inquérito, que até então estava em sigilo. Horas depois da transmissão, o TSE divulgou resposta para esclarecer que o acesso indevido aos sistemas da corte não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018.

Isso porque, explicou o tribunal, o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação e que nada de anormal ocorreu.

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Bolivia registrou 0,9% de inflação, a menor taxa da América do Sul. Brasil de Bolsonaro, com 10,6%, está entre as maiores do mundo

Nathália Urban – Entre políticas destinadas a manter a inflação controlada, está a emissão de regras para, em primeiro lugar, garantir a oferta do mercado interno antes da exportação.

O fortalecimento da moeda nacional ou a bolivianização em relação ao dólar, somado à manutenção do poder de compra ou da renda dos cidadãos.

E também o subsídio do Estado para hidrocarbonetos, isso evita variações nos preços de combustíveis.

Estão aí escancaradas as ações de um governo sério comparadas com as ações de um governo Bolsonaro.

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Para desespero de Bolsonaro: Sem reajuste, servidores iniciam paralisação em frente ao Banco Central

Manifestantes começam a chegar no BC nesta terça-feira (18/1) e a se preparar para ato, primeiro de três paralisações marcadas.

A mobilização dos servidores do Banco Central (BC) começou nesta terça-feira (18/1), em frente ao estacionamento do prédio da autarquia. A primeira de três paralisações de servidores públicos será um teste para avaliar a força do funcionalismo no embate com o governo por recomposição salarial. O movimento cobra aumento de até 28,15% nos contracheques e ganhou força após o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometer verba apenas para corrigir os vencimentos de policiais, informa o Correio Braziliense.

Os atos de hoje foram inicialmente convocados pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne grupos de auditores fiscais da Receita, servidores do Banco Central, diplomatas e outros. “Hoje é um dia histórico para o serviço público federal, estamos vindo à rua para dizer que não vamos aceitar o tratamento indigno que o governo Bolsonaro tem dispensado ao serviço público”, diz o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

Na última sexta-feira (14), a mobilização recebeu o reforço do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que representa um leque mais amplo de carreiras, inclusive aquelas com menores salários, e promete participar do ato.

As manifestações foram divididas em duas partes. A primeira começa no BC e continua às 14h no Ministério da Economia. O Fonacate espera participação de, ao menos, 29 categorias, segundo levantamento atualizado na noite de segunda-feira (17).

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A pergunta que a mídia não faz a Moro: era papel do Ministro investigar o porteiro no caso Marielle a pedido de Bolsonaro?

Impressiona a mídia fazer de conta que esse fato grave não aconteceu, mesmo Bolsonaro confirmando o pedido a Sergio Moro em depoimento à PF na investigação que apurava a interferência do chefe do Executivo na Polícia Federal.

Bolsonaro cobrou do ex-ministro Moro um maior empenho na investigação sobre as declarações do porteiro do condomínio da sua residência no Rio de Janeiro”. O próprio Bolsonaro disse que ouviu de seu ministro Moro, na época que a investigação da PF constatou que houve um equívoco por parte do funcionário.

Se Moro “acuou” e “coagiu” o porteiro do Vivendas da Barra, como acusou Witzel na CPI, esse caso aqui colocado fica em segundo plano. A pergunta que deve ser feita a Moro, que a mídia não faz, aliás, faz questão de esquecer o episódio, é se ele acha que isso era papel de um ministro de Estado que acumulava duas pastas num mesmo ministério.

O papel do ministro Moro foi nefasto. A mídia, sabendo disso, não lhe cria incômodo. Mais que isso, o que já foi dito aqui no blog, o que não faltava naquele condomínio era gente para ser investigada, mas Moro, a mando de Bolsonaro, assumiu o caso, numa escancarada interferência na Polícia Federal para jogar nas costas do porteiro a culpa por sua bombástica revelação.

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Jair Renan empurra depoimento na PF para fevereiro e viaja para festa

O influenciador digital Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente, adiou para fevereiro seu depoimento na Polícia Federal, no inquérito em que é investigado por supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro, e está aproveitando o mês de janeiro para produzir e divulgar um programa de rádio e viajar para festas em outros estados do Brasil, informa Guilherme Amado, do Metrópoles.

Jair Renan esteve no Espírito Santo na última semana e curtiu festas e shows em Guarapari, no litoral capixaba.

O rapaz retornou a Brasília no final de semana e postou em seu Instagram, neste domingo (16/1), uma foto em um barco no Lago Paranoá. Na próxima sexta-feira, Jair Renan embarca para São Paulo, também a lazer.

Em janeiro, faz dez meses desde que a PF abriu o inquérito contra o filho do presidente. No dia 17 de dezembro, data marcada para o primeiro depoimento, Jair Renan não compareceu porque, segundo seu advogado, Frederick Wassef, ele estava doente.

Em março, a PF abriu um inquérito para investigar se Jair Renan, por meio de seu então parceiro comercial, Allan Lucena, ganhou um carro elétrico de R$ 90 mil em troca de facilitar que a empresa Thomazini conseguisse uma agenda no Ministério do Desenvolvimento Regional. O carro foi devolvido por Lucena, segundo sua defesa, depois de a imprensa revelar o caso.

O filho de Bolsonaro também promete dar festas em sua mansão no carnaval.

Vai vendo…

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Moro perde mais uma pra Lula: Justiça arquiva caso que liga Lulinha a supostos repasses ilegais da Oi

Juíza endossa parecer do MPF, que apontou falta de ‘elementos indiciários de prática criminosa’.

A Justiça Federal da 3ª Região arquivou nesta segunda-feira (17) o inquérito que investigava o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, por supostos repasses ilegais da Oi às empresas do grupo Gamecorp, informa Mônica Bergamo, Folha. ​

A decisão ocorre após o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo pedir o arquivamento do caso, ainda em dezembro do ano passado. Na ocasião, o órgão afirmou que as apurações careciam “de elementos indiciários de prática criminosa” e citou o reconhecimento, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), da suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

Na decisão desta segunda, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, endossa o parecer do MPF.

Ela cita quebras de sigilo fiscal, bancário, de dados e telemático encabeçadas pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, além de medidas de busca e apreensão, para em seguida dizer que as provas não são válidas. A decisão também considera a anulação, pelo Supremo, de atos do ex-juiz Sergio Moro.

​”Vê-se que os elementos obtidos através das duas medidas de quebra relacionadas na portaria de instauração não podem ser utilizados como prova, pelo reconhecimento da nulidade dos procedimentos que forneceram evidências para a decretação das medidas, impondo-se o reconhecimento de sua ilicitude e desentranhamento dos autos”, afirma Rodrigues.

“O próprio MPF afirma que, com a exclusão dessas provas ilícitas, não remanescem elementos indiciários de prática criminosa a justificar o prosseguimento das investigações, o que impõe o arquivamento dos autos”, segue a magistrada.

A decisão pelo arquivamento é comemorada pelo criminalista Fábio Tofic Simantob, que representa Lulinha na ação junto aos advogados Mariana Ortiz e Marco Aurélio de Carvalho.

“As ilegalidades no processo já haviam sido fulminadas pelo pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público Federal e foram agora sepultadas por decisão muito bem fundamentada da juíza”, afirma Tofic Simantob.

Deflagrada em dezembro de 2019, a Operação Mapa da Mina teve como alvo o suposto pagamento de despesas da família do ex-presidente Lula com recursos das empresas de telefonia Oi e Vivo.

A Polícia Federal suspeita que o dinheiro tenha sido repassado por meio das empresas de Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol (que atua nas áreas editorial e de tecnologia e não tem relação com a companhia aérea de mesmo nome). Ele foi sócio de Fábio Luís em diversas empresas.

As investigações foram conduzidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. Ela apontava que parte do dinheiro do esquema foi usado para comprar o sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente —ele representava, contudo, apenas 1% do total dos repasses suspeitos.

Segundo as apurações, foram transferidos R$ 132 milhões pela Oi e R$ 40 milhões pela Vivo a empresas de Fábio Luís e de Suassuna, de 2004 a 2016.

Em outubro do ano passado, o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) acatou recurso apresentado pela defesa de Lulinha e determinou que Justiça Federal de São Paulo julgasse o caso. A investigação estava parada havia mais de um ano enquanto aguardava a definição.

O TRF-4 decidiu em março do ano passado que não havia nenhuma relação do caso com os desvios da Petrobras —requisito para a manutenção dos casos em Curitiba.

O tribunal determinou o envio o caso para a Justiça Federal de São Paulo, sede da Gamecorp, empresa em que Fábio Luís e Jonas Suassuna foram sócios.

Sorteada para acompanhar a investigação, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Federal de São Paulo, decidiu em dezembro que a investigação deveria ocorrer no Rio de Janeiro, sede da Oi.

Tanto a defesa de Fábio Luís como o Ministério Público Federal recorreram da decisão.

À época da operação, a defesa de Lulinha disse que havia perseguição por parte dos investigadores. Os advogados afirmaram também que a vida do filho do presidente fora devassada por “anos a fio e nenhuma irregularidade fosse encontrada”.

A defesa de Jonas Suassuna disse que o nome dele é vinculado a suspeitas devido apenas ao depoimento de um ex-funcionário que tenta represália.

O ex-presidente Lula também negou qualquer envolvimento no caso. Ele afirmou na ocasião que a operação era uma “demonstração pirotécnica de procuradores viciados em holofotes”, em referência à força-tarefa do MPF de Curitiba.

O petista disse também que o Ministério Público Federal recorreu a “malabarismos” para atingi-lo, perseguindo sua família.

A Oi disse, em nota, que “colabora de forma transparente com as investigações de autoridades competentes, prestando todos os esclarecimentos necessários, tanto na esfera administrativa como na judicial”.

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Covarde: Moro foge de mais um debate; desta vez, com ex-ministros da Justiça

O pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos) fugiu de mais um debate. Desta vez, de acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a recusa se deu para um debate com ex-ministros da Justiça nos governos Dilma (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O debate foi proposto pelo Grupo Prerrogativas após Moro recusar um debate com juristas na última sexta-feira (14). Diante da recusa, os juristas do grupo resolveram convidar o ex-juiz para um debate, organizado por eles, com José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça do governo Dilma, e José Carlos Dias, comandante da mesma pasta no governo de FHC.

A ideia seria realizar um debate para trazer três visões diferentes sobre a Justiça: a petista, a tucana e a bolsonarista, visto que Moro foi ministro do governo Bolsonaro. À coluna de Mônica Bergamo, no entanto, a assessoria de imprensa do ex-juiz informou que ele declina do encontro.

“O debate de propostas em 2022 é entre pré-candidatos, portanto Sergio Moro vai debater com Lula”, diz a nota.

Já recusou debate com Lula

Apesar de, ao recusar debate com o Grupo Prerrogativas e com ex-ministros da Justiça, dizer que debateria com Lula, Moro já recusou debate com o petista.

Autor da sentença anulada contra Lula por ser declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-juiz foi desafiado pelo ex-presidente para um debate em junho de 2020, antes mesmo do petista ter recuperado seus direitos políticos.

“Eu tô provocando o Moro e o Dallagnol pra debater comigo, ao vivo. Se a Globo quiser fazer, eu topo. Porque é preciso desmascarar esses canalhas e mostrar o que eles fizeram ao país”, disse Lula à época. Moro, no entanto, fugiu e disse que não debateria com “condenados”.

Isso motivou o advogado Eduardo Goldenberg a se prontificar para debater com Moro no lugar do petista. “Eu nunca fui condenado, @SF_Moro. Debata comigo. Presencialmente (com máscara, além da que você já usa desde os tempos de magistratura) ou remotamente. Escolha dia e hora. Eu destruo você em menos de 10 minutos. Vamos?”, escreveu Goldenberg em suas redes sociais. O desafio do advogado, no entanto, foi ignorado.

Fugiu de debate com Ciro

Moro também foi desafiado por outro pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT). Após pedido do pedetista, o radialista Mário Kertész, da Rádio Metrópole, de Salvador, se prontificou na última terça-feira (11) a realizar um debate entre Ciro e o ex-magistrado.

Ciro já havia desafiado o ex-juiz para um debate em dezembro do ano passado. O ex-ministro de Jair Bolsonaro, no entanto, recusou.

Em entrevista a Mário Kertész na manhã da última terça-feira (11), no entanto, Moro disse que topa debater com “qualquer um” e que é o “mais preparado” entre todos os postulantes ao Palácio do Planalto.

O pré-candidato do PDT, então, aproveitou a nova fala de Moro para, mais uma vez, desafiá-lo a um debate e pedir para que Kertész organize o encontro.

O radialista, prontamente, se colocou à disposição de realizar o debate e fez o convite a Moro com vídeo divulgado nas redes sociais. Até a publicação desta matéria, no entanto, o ex-juiz não havia respondido ao desafio.

*Com informações da Forum

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MP de Contas pede que TCU retire sigilo de ações sobre consultoria de Moro para Alvarez & Marsal

Ofício de procurador ao presidente do Tribunal pede acesso aos processos que citam atuação de ex-juiz da Lava-Jato.

O subprocurador-geral do TCU, Lucas Furtado, enviou ofício ao presidente do tribunal de contas, Bruno Dantas, pedindo que os processos no órgão sobre a atuação de Sérgio Moro na Lava-Jato sejam tornados públicos. Segundo Furtado, “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”, informa o Radar Veja.

O foco, de acordo com o procurador, são os processos de Moro contra a Odebrecht e, mais precisamente, na relação do ex-juiz com a firma americana de consultoria Alvarez & Marsal. Em dezembro, Dantas ordenou que a empresa americana revelasse quais serviços o ex-juiz prestou e quanto cobrou por isso.

A consultoria foi a administradora judicial da Odebrecht. Críticos da força tarefa de Curitiba observam que Moro processou a construtora e depois atuou na empresa que geriu a recuperação da então ré, que ficou insolvente justamente por causa dos desdobramentos da Lava-Jato.

“Portanto, venho solicitar e propor a vossa excelência que adote medidas no sentido de tornar público todas as peças dos processos envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro, especialmente relacionados à Odebrecht S.A e à empresa Alvarez & Marsal, com ressalvas àquelas que motivadamente devam ser resguardadas sob sigilo”, diz o ofício enviado nesta segunda.

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Brasil cai da 3ª para a 10ª posição em ranking de preferência de investidores

Um dos maiores fundos de investimento do mundo, a companhia BlackRock anunciou, na semana passada, que não investirá mais no país enquanto perdurar o governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Brasil despencou na preferência de empresas de investimentos. Em 2013, o país era o terceiro na lista dos mais interessantes para os executivos. Agora, ocupa a 10ª posição na mesma lista, sendo considerado estratégico na opinião de apenas 5% dos entrevistados da pesquisa da consultoria PwC, que realiza estudos anualmente com CEOs globais. Na semana passada, a companhia BlackRock — um dos maiores fundos de investimento do mundo — anunciou que não mais investirá no país enquanto perdurar o governo de Jair Bolsonaro, informa o Correio Braziliense.

Em 2021, o Brasil ocupava o oitavo lugar no ranking promovido pela PwC, mas foi superado pelo Canadá e pela Austrália. Em primeiro lugar no levantamento estão os Estados Unidos (41%), seguidos por China (27%) e Alemanha (18%). Os motivos para a falta de aplicação no país estão relacionados à baixíssima expectativa de crescimento econômico, ao cenário político local e à questão ambiental — apenas 27% das empresas do Brasil adotaram a meta de emissão de carbono zero. Sendo assim, o país perdeu relevância no mercado, conforme avalia o presidente da consultoria, Marco Castro.

Na visão de 69% dos participantes do estudo, a instabilidade macroeconômica é a principal preocupação quando se fala de investir no Brasil, além de riscos cibernéticos (50%). As altas taxas de desemprego e o temor de uma instabilidade ainda maior com a aproximação das eleições também afetam o desempenho do país.

A análise faz sentido, visto que opiniões coletadas pelo Boletim Focus do Banco Central, por exemplo, revelam um quadro de crescimento para 2022 de cerca de 0,29% — número que vem caindo desde os primeiros dias do ano.

A situação também tem levado empresas estrangeiras a optarem por deixar o país. É o caso da montadora Ford, das operações da Mercedes-Benz na cidade de Iracemápolis (SP) e da produção de TVs, áudio e câmeras da Sony.

Apesar de uma cena geral negativa, há um setor que segue otimista: o de private equity. A postura tem a ver com o grande número de fusões e aquisições no ano passado, que movimentaram mais de US$ 5,6 trilhões. No que diz respeito ao Brasil, o aumento nesse tipo de operação foi de 52%.

Vale lembrar, no entanto, que dados do FMI e de outras grandes consultorias e instituições financeiras apontam que o Brasil deve ter o pior desempenho entre os 12 países emergentes, prevendo um crescimento de 1,5% no PIB, contra 5,1% para os outros 11.

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Moro definia Bolsonaro como “íntegro”, “moderado” e “sensato”

O ex-juiz Sergio Moro afirmava que Bolsonaro era comprometido com o combate à corrupção e que não oferecia riscos para a democracia.

O ex-juiz Sergio Moro iniciou sua campanha à Presidência da República distribuindo adjetivos desabonadores a Lula e a Bolsonaro (mais a Lula do que a Bolsonaro). Ao falar do presidente, por exemplo, Moro o associou a milicianos e disse que o governo federal é leniente com a corrupção. É um giro de 180 graus em relação ao que ele pensava há pouco tempo, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles.

Cinco dias após aceitar o convite de Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça, Moro disse que o presidente era uma pessoa “moderada, ponderada e sensata”. “Eu não vejo, em nenhum momento, risco à democracia e ao Estado de direito”, afirmou.

Moro dizia ainda que as falas controversas de Bolsonaro eram tiradas de contexto. “Quais as propostas concretas do governo que afetam ou ofendem minorias?”, questionava ele, não citando algo que naquele momento já era público, o excludente de ilicitude.

Uma vez no governo, Moro se manteve firme na defesa do presidente. “Jair Bolsonaro tem um compromisso com a prevenção e o combate à corrupção”, disse o então ministro, no dia 27 de agosto de 2019.

Em dezembro daquele ano, Moro declarou que Bolsonaro era “uma pessoa muito íntegra” e que “todo mundo que o conhece atesta isso”.

Também arrependida de ter votado em Bolsonaro, a advogada Rosângela Moro, casada com o ex-juiz, concedeu entrevista no dia 16 de fevereiro para defender o governo. “Sou pró-governo federal. Eu não vejo o Bolsonaro, o Sérgio Moro. Eu vejo o Sérgio Moro no governo do presidente Jair Bolsonaro, eu vejo uma coisa só”, afirmou.

Moro pediria demissão do Ministério da Justiça pouco mais de dois meses depois das declarações de Rosângela. Ele deixou o cargo denunciando a tentativa de Bolsonaro de interferir no comando da Polícia Federal. No último dia 7, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura as acusações de Moro.

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