Mês: março 2022

OMS diz que aconselhou Ucrânia a destruir ‘patógenos de alto risco’ em laboratórios, diz mídia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselhou a Ucrânia a destruir patógenos de alto risco guardados em laboratórios públicos de saúde para prevenir “potenciais vazamentos” que pudessem espalhar doenças em meio à população.

Conforme publicou a agência Reuters nesta quinta-feira (10), existem temores de que a operação militar russa na Ucrânia aumente o risco de vazamento desses patógenos em caso de eventuais danos causados aos laboratórios públicos de saúde.

Comuns em diversos países, as instalações citadas pela OMS pesquisam os efeitos e possíveis tratamentos contra doenças perigosas que afetam tanto animais quanto humanos. É o caso da COVID-19, por exemplo. Esses laboratórios na Ucrânia recebem apoio dos Estados Unidos, da União Europeia (UE) e da OMS.

“Como parte desse trabalho, a OMS recomendou fortemente ao Ministério da Saúde da Ucrânia e outros órgãos responsáveis a destruição de patógenos de alto risco para prevenir potenciais vazamentos”, disse a OMS à Reuters sem especificar a data dessa recomendação e os tipos de patógenos armazenados na Ucrânia.

Ainda segundo a publicação, o governo ucraniano não providenciou respostas sobre o assunto.

Rússia diz ter evidências da existência de laboratórios de guerra biológica na Ucrânia

Na quarta-feira (9), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que os EUA operam laboratórios de guerra biológica na Ucrânia. A acusação é negada tanto por Kiev quanto por Washington.

“Nos últimos dias foram confirmados os nossos receios de longa data, que temos repetidamente expressado por mais de um ano, sobre o desenvolvimento dos referidos materiais biológicos para uso militar pelos EUA no território da Ucrânia sob os auspícios dos respectivos serviços especiais dos EUA”, disse Zakharova.

Em sua declaração, a representante oficial da chancelaria russa também afirmou que documentos obtidos pela Rússia na Ucrânia mostram uma “tentativa emergencial de apagar evidências de programas biológicos militares” através da destruição de amostras.

*Com Sputnik

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Globo trata da guerra como se fosse de um cowboy americano x um russo fora da lei

Impressiona como o diafragma das lentes da mídia brasileira reduz a guerra a um único foco, Putin.

Assim, manipulam, desinformam e deformam a realidade de uma guerra com tantos atores envolvidos.

Aumentar as responsabilidades de uma guerra sobre um determinado alvo, fazendo com que vaze mais ou menos luz a determinado ponto é de uma covardia intelectual absurda.

Mas a Globo faz isso.

É uma forma de obstruir a verdade e impor a sua verdade fabricada por motivos claramente pornográficos.

Focar a cena da guerra de forma localizada, determinando à distância quem é mocinho e quem é bandido, é especialidade da mídia brasileira.

Fez isso a vida toda, sobretudo nas narrativas políticas, sempre contra o povo e a favor das oligarquias locais e internacionais.

Todos sabem que, quanto maior for a abertura de um cenário, mais luminosa fica a narrativa e objetivo fica o julgamento da sociedade.

Como nunca teve interesse em de fato informar, barganha isso com os donos do dinheiro grosso.

Nessa guerra, a mídia brasileira está sendo apenas ela, com todas a técnicas controle, influência e domínio do discurso e da narração.

Aí, é aquela festa.

Falsificam a história, fraudam os fatos, manuseiam os ângulos, trapaceiam e modificam completamente a história real a gosto e modo dos seus interesses.

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Moro é um dos autores de projeto de lei que quer autorizar garimpo em terras indígenas

Ex-juiz assinou texto enquanto chefiava Ministério da Justiça no governo Bolsonaro.

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) é um dos autores do texto do Projeto de Lei 191/2020, que autoriza o garimpo e a realização de pesquisas de recursos minerais em terras indígenas. O tema pode ser levado ao Plenário da Câmara dos Deputados nesta semana, com o apoio do governo federal.

Enquanto ocupou o cargo de ministro da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), Moro apoiou a aprovação do texto. Seu nome consta na assinatura do projeto encaminhado à Câmara pelo Executivo. Clique aqui para fazer o download da íntegra da proposta.

O PL também foi assinado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que segue no cargo. O almirante da reserva da Marinha é um dos entusiastas da matéria, que conta com o apoio de Bolsonaro e outros ministros do governo.

Segundo a justificativa do projeto, “busca-se alcançar a viabilização da exploração de recursos minerais e hídricos, em terras indígenas, a partir de soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico de atividades, participação nos resultados e indenização pela restrição do usufruto dos povos indígenas”.

O texto é criticado por movimentos indígenas, ambientalistas e organizações. O PL é um dos alvos do Ato pela Terra, manifestação convocada por artistas e organizações que aponta um “pacote de destruição ambiental” em trâmite no Congresso Nacional.

O que determina o PL?

Autoriza a mineração e construção de hidrelétricas em terras indígenas, inclusive naquelas em que há indígenas isolados. Valida todos os requerimentos de exploração de minérios que tenham sido solicitados ou protocolados antes da Lei. Funciona como um “libera geral” para grandes empreendimentos e para garimpo em terras indígenas, aumentando riscos de vida, ambientais, sanitários e violência contra povos indígenas. Legaliza garimpos, atividade que, segundo a Constituição brasileira, não pode ser regulamentada em TIs.

O PL também autoriza hidrelétricas, pesquisa e lavra mineral em TIs não homologadas, sem a autorização do Congresso Nacional e a consulta prévia dos indígenas, prevista na Constituição. O PL não considera a necessidade de consentimento dos povos indígenas para as atividades previstas em suas terras, sendo todas essas atividades altamente impactantes. Foi apresentado pelo Executivo e aguarda criação de Comissão Especial na Câmara de Deputados.

*Com Brasil de Fato

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Deputado que pediu urgência a PL pró-mineração tem crédito de R$ 80 mil com chefe de mineradora

O deputado federal Adolfo Viana (PSDB-BA) declarou à Justiça Eleitoral que tem um crédito de R$ 80 mil com o diretor de um dos principais grupos de mineração da Bahia. O congressista é um dos autores do requerimento de urgência ao PL 191/2020, que libera a mineração em terras indígenas, aprovado pela Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (9).

De acordo com a prestação de contas de Viana nas eleições de 2018, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele emprestou a verba a Luis Henrique de Araújo Almeida, atual diretor de Novos Negócios do Grupo NovaVia, que atua nos mercados de pedra britada e solos.

Um dos itens da declaração de bens do deputado chama a atenção por ter exatamente do mesmo valor que emprestou ao executivo. Ele afirma que, à época, possuía R$ 80 mil em espécie. Procurado, o deputado não respondeu se a dívida já foi quitada e a razão de ter sido contraída.

O Grupo NovaVia é formado pelas empresas Pedreiras Parafuso e Paisartt Construtora, da qual Almeida consta como administrador no sistema de consulta do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal. Leia a íntegra do documento extraído do site.

O grupo exibe um amplo portfólio de clientes em seu site oficial. Entre eles, estão empresas e órgãos públicos, como Infraero Aeroportos, Petrobras e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A NovaVia também diz atender as principais empreiteiras brasileiras, como a OAS Empreendimentos, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Gafisa, Cirella e Queiroz Galvão. A sede do grupo fica em Simões Filho, no interior da Bahia.

Líder do PSDB

Desde o início de 2022, o deputado Adolfo Viana lidera a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. Ele está em seu primeiro mandato na Casa. Antes disso, foi deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (Aleba) por dois mandatos seguidos.

Viana é um dos signatários do pedido de urgência ao lado dos seguintes deputados: Ricardo Barros (PP-PR), Altineu Côrtes (PL-RJ), André Fufuca (PP-MA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), Marcelo Moraes (PTB-RS), Luis Miranda (União Brasil-DF), Sebastião Oliveira (Avante-PE) e Euclydes Pettersen (PSC-MG).

Requerimento aprovado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (9), o requerimento de urgência para tramitação da proposta que libera a exploração mineral em terras indígenas. Foram 279 votos favoráveis à ideia e 180 contrários, em um placar precedido por uma série de protestos puxados pelo cantor Caetano Veloso, entre outros atores sociais que, durante o dia, pediram a rejeição da pauta. Três parlamentares se abstiveram.

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Inflação dispara e é a maior para fevereiro desde 2015 e vai a 10,54% em 12 meses

Mega-aumento de combustíveis deve gerar novas pressões a partir de março.

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), teve alta de 1,01% em fevereiro.

É a maior variação para o mês desde 2015, informou nesta sexta-feira (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 0,95%.

O avanço em fevereiro significa uma aceleração frente a janeiro. No primeiro mês deste ano, a alta havia sido de 0,54%.

Até fevereiro, o IPCA chegou a 10,54% no acumulado de 12 meses. Na divulgação anterior, até janeiro, o avanço era de 10,38% nessa base de comparação.

O indicador, em dois dígitos, está distante da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central). O centro da medida de referência neste ano é de 3,50%. O teto é de 5%.

De acordo com analistas, o IPCA deve voltar a estourar a meta em 2022. Se a estimativa for confirmada, será o segundo ano consecutivo de descumprimento. Em 2021, o avanço do índice foi de 10,06%.

Educação e alimentação puxam alta mensal

Em fevereiro, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços. No mês, o maior impacto (0,31 ponto percentual) e a maior variação (5,61%) vieram de educação.

Dentro desse segmento, o maior impacto foi dos cursos regulares (6,67%), com destaque para ensino fundamental (8,06%), pré-escola (7,67%) e ensino médio (7,53%).

Depois de educação, aparece o grupo de alimentação e bebidas. A alta foi de 1,28%, com contribuição de 0,27 ponto percentual.

“O grupo de alimentação sofreu impactos dos excessos de chuvas e também de estiagens que prejudicaram a produção em diversas regiões de cultivo no Brasil. Destacam-se, em particular, os aumentos nos preços da batata-inglesa (23,49%) e da cenoura (55,41%)”, disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IPCA.

“No caso da cenoura, as variações foram desde 39,26% em São Paulo até 88,15% em Vitória. Além disso, as frutas subiram 3,55%”, completou.

Por outro lado, foram registradas quedas nos preços do frango inteiro (-2,29%) e do frango em pedaços (-1,35%), que também tiveram recuos em janeiro, de -0,85% e -0,71%, respectivamente.

Já nos últimos 12 meses, o que mais pesou na inflação, de modo geral, foram os combustíveis, que acumularam avanço de 33,33%. Em fevereiro, esse item do grupo de transportes (0,46%) teve queda de 0,92%.
Guerra pressiona combustíveis e alimentos

Para 2022, analistas até projetam uma taxa menor do que a do ano passado (10,06%), mas as preocupações voltaram a crescer devido aos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Com a tensão no Leste Europeu, commodities agrícolas e o petróleo dispararam no mercado internacional. Os reflexos dessa valorização começaram a aparecer com maior força no Brasil nos últimos dias.

Em razão do avanço do petróleo, a Petrobras anunciou na quinta-feira (10) mega-aumento em preços de combustíveis nas refinarias —alta de 18,8% na gasolina, de 16,1% no gás de cozinha e de 24,9% no óleo diesel.

A decisão da estatal deve atingir o IPCA a partir de março. Antecipando os possíveis efeitos do petróleo sobre os combustíveis e as eventuais pressões de commodities agrícolas sobre alimentos no Brasil, analistas jogaram para cima as estimativas de inflação em 2022.

O economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), elevou sua projeção para o IPCA de 6,2% para 7,5%.

O viés é de alta. Ou seja, o número previsto pode ficar ainda maior nas próximas semanas, conforme Braz.

“Não é só o impacto dos combustíveis. Commodities como milho, soja e trigo também andam subindo e podem contaminar a inflação”, aponta.

“Há, ainda, os efeitos indiretos provenientes dos aumentos dos combustíveis. O frete fica mais caro, o transporte público urbano pode ficar mais caro”, acrescenta.

*Com Folha

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Facebook autoriza incitação à violência contra russos, só mostra que ele manipula, pior, tem lado como sempre denunciamos aqui

A disseminação da russofobia pelo mundo ocidental ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (10). Segundo reportagem da agência Reuters, a big tech estadunidense Meta liberou o compartilhamento de conteúdos que estimulem a violência contra a população da Rússia no Facebook e no Instagram diante da guerra na Ucrânia.

“Como resultado da invasão russa da Ucrânia, temporariamente permitimos formas de expressão política que normalmente violariam nossas regras, como discurso violento como ‘morte aos invasores russos'”, diz comunicado enviado à Reuters por um porta-voz da Meta. Segundo ele não serão permitidas mensagens de violência contra civis russos, mas um e-mail enviado aos moderadores da plataforma deixa explícita a brecha de incitação à violência e à russofobia.

Nessa mensagem, em que a Meta comunica as mudança nas políticas aos seus moderadores, é explicitamente liberado o discurso de ódio contra soldados russos e a russos, no contexto da invasão. “Estamos emitindo uma permissão para discurso violento que de outra forma seria removido sob a política de Discurso de Ódio quando: (a) atingir soldados russos, EXCETO prisioneiros de guerra, ou (b) atingir russos onde é claro que o contexto é a invasão russa da Ucrânia (por exemplo, o conteúdo menciona a invasão, autodefesa etc.)”, diz o e-mail obtido pela Reuters.

“Estamos fazendo isso porque observamos que, neste contexto específico, ‘soldados russos’ estão sendo usados ??como substitutos para os militares russos. A política de discurso de ódio continua a proibir ataques a russos”, diz a plataforma.

A liberação do discurso de ódio na plataforma acontece na Rússia, na Ucrânia e em países do Leste Europeu – Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Eslováquia.

A Rússia baniu o Facebook após a rede social impor restrições a veículos de comunicação russos, como RT e Sputnik.

Diante da guerra na Ucrânia, artistas russos, pratos típicos e até a vodka tem sofrido boicote no exterior, em uma explícita campanha de russofobia.

*Com Forum

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Emir Sader: “Posição da China na guerra pode acelerar declínio dos EUA”

O sociólogo Emir Sader analisou a situação de Rússia, Estados Unidos e China, as principais potências mundiais, diante do conflito na Ucrânia.

Na avaliação de Sader, a posição de equilíbrio adotada pela China, de condenar a guerra, mas também as sanções contra a Rússia, aponta que os chineses vão sair ganhando em termos políticos e diplomáticos. “Eles estão acelerando o declínio americano”.

O sociólogo fez avaliação oposta da situação dos Estados Unidos. “A postura do Biden (Joe, presidente) só favorece o Donald Trump”, disse.

“Uma pesquisa mostrou que 66% da população americana acham que se o presidente fosse o Trump, os Estados Unidos não teriam se envolvido na guerra, pois ele se entenderia com o Putin (Vladimir, presidente russo)”, revelou.

Apesar de considerar que a tendência nos EUA pode ser a radicalização da direita, Sader não crê que o mesmo aconteça no Brasil, em caso de vitória de Lula (PT).

“Mesmo com muitos militares em cargos nesse governo, não acho que isso possa ter consequências maiores. Eu queria saber onde estão esses 8 mil militares. É impressionante. Acredito que eles vão querer ficar quietos para ver se continuam lá. Mas, de qualquer forma, seria importante a eleição de Lula no primeiro turno”, analisou.

Ele destacou, ainda, que, apesar dos desgastes e possíveis represálias internas, Vladimir Putin não está sendo derrotado no conflito na Ucrânia.

China pode intensificar parceria com América Latina

Sader acredita que a China, até pela aliança com a Rússia, pode ser um aliado ainda mais importante para a América Latina, principalmente se Lula vencer as eleições.

“Com a volta do Brasil ao BRICS, a China pode oferecer maior colaboração econômica. Mas o mais importante é que essas forças articulem um modelo alternativo ao neoliberalismo”, acentuou.

Sader não vê possibilidade da 3ª Guerra Mundial

O sociólogo declarou que não vê nenhuma chance de 3ª Guerra Mundial, pois Rússia e Estados Unidos têm armas nucleares. “Os dois podem se destruir. Daí a ideia de Guerra Fria”, que fica na ameaça, mas não avança.

*Com Forum

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EUA tentam enganar sua própria população depositando culpa na Rússia, diz Putin

Líder reage às ações econômicas dos EUA e União Europeia nos últimos dias e afirma que Washington está pronto para “fazer as pazes” com países que, por anos, julga como inimigos: Venezuela e Irã.

Nesta quinta-feira (10), o presidente russo, Vladimir Putin, concedeu uma série de declarações a respeito das últimas medidas econômicas elaboradas pelos EUA e União Europeia em retaliação à operação especial militar russa na Ucrânia.

Putin declarou que os EUA estão tentando enganar sua própria população ao culparem a Rússia pela alta do preço dos combustíveis.

“O fornecimento de petróleo russo para o mercado norte-americano não ultrapassa 3%. Esta é uma quantidade pequena, mas seus preços estão crescendo. Não temos absolutamente nada a ver com isso. Eles apenas se escondem atrás dessas decisões para enganar mais uma vez sua própria população.”

O presidente também afirmou que Moscou não está fechada para ninguém, ao contrário, está pronta para trabalhar com todos e que há a ideia de implementar a política de gestão externa de ativos de empresas estrangeiras que deixaram o país.

Ao mesmo tempo, o líder divulgou a intenção de Washington de assinar acordos de energia com a Venezuela e o Irã, países que o governo norte-americano aplica sanções e critica em declarações públicas há anos.

No sábado (5), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que se reuniu com uma delegação enviada pelo governo Biden a Caracas e que o encontro foi “respeitoso, cordial e muito diplomático […]”, conforme noticiado.

Dívida externa será paga em rublos

De acordo com o ministro das Finanças russos, Anton Siluanov, a Rússia pagará suas dívidas externas em rublos e, em seguida, será possível convertê-las em moeda estrangeira quando as reservas de ouro e divisas russas forem descongeladas.

“Foi estabelecido um procedimento especial para o serviço de dívidas externas, incluindo dívidas estatais. Reembolsaremos nossas obrigações externas em rublos e realizaremos a conversão descongelando reservas de ouro e divisas”, disse Siluanov em reunião com Putin e membros do governo.

*Com Sputnik

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Líder da greve dos caminhoneiros de 2018 diz que ‘Brasil tem que parar’ em protesto contra novo aumento dos combustíveis

“Ninguém vai aguentar”, disse Wanderlei Alves, o Dedeco. Para ele, a guerra Rússia-Ucrânia está servindo como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobras”.

O caminhoneiro Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, um dos principais líderes da greve da categoria em 2018, disse que o Brasil tem que parar em protesto contra o novo aumento no preço dos combustíveis, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras.

Em Mato Grosso, onde parou o caminhão que está dirigindo para abastecer e seguir viagem até Presidente Prudente, em São Paulo, ele afirma que pagou R$ 6,8 o litro. “E agora vai para mais de R$ 8”, protesta. As altas entram em vigor a partir de sexta-feira (11).

Dedeco afirma que a guerra da Rússia contra a Ucrânia está servindo como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobras”.

“Eles já tiveram um lucro absurdo, doentio com os aumentos mais recentes, e estão ficando milionários às custas da tragédia de todos nós. Só quem está feliz hoje no país são os investidores da Petrobras”, segue.

Dedeco afirma que caminhoneiros e transportadoras são os primeiros a sentir o baque, mas logo os preços são repassados e chegam “na gôndola dos supermercados, em todos os produtos”, penalizando a população brasileira.

Segundo Dedeco, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia está servindo como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobrás”. “Eles já tiveram um lucro absurdo, doentio com os aumentos mais recentes, e estão ficando milionários às custas da tragédia de todos nós. Só quem está feliz hoje no país são os investidores da Petrobrás”, afirmou.

O caminhoneiro alertou, ainda, que o setor de transporte é o primeiro a sentir o impacto, mas ressaltou que os custos serão repassados e chegarão “nas gôndolas dos supermercados, em todos os produtos”, alcançando o restante da população.

No início do ano passado, Dedeco anunciou ter perdido os três caminhões com os quais trabalhava após atrasar o pagamento de suas parcelas. O episódio fez com que ele abandonasse os 27 anos na estrada e abrisse uma hamburgueria em Curitiba, onde mora.

Atualmente, ele trabalha em uma empresa chamada Framento Transportes de Chapecó.

Filiado ao Podemos, o caminhoneiro chegou a se engajar na pré-campanha à Presidência de Sergio Moro (Podemos), mas rompeu com o ex-ministro e ex-juiz após desentendimento em um grupo de WhatsApp no mês passado.

Nomeado “Apoio ao Sergio Moro”, o grupo tem entre seus membros figuras como o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o senador Álvaro Dias (Podemos-PR).

*Mônica Bergamo/Folha

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Prepare o bolso: Petrobras anuncia aumento nos preços de gasolina, diesel e gás de cozinha

A Petrobras anunciou hoje que fará reajustes nos preços de gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha, para as distribuidoras a partir de amanhã. O preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9%.

O barril de petróleo no mercado internacional ultrapassou a marca de US$ 130 (R$ 656) nos últimos dias, com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Quando a companhia anunciou o último aumento, em 11 de janeiro, o produto era cotado a cerca de US$ 83 (R$ 419).

O gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. A alteração no preço mais recente do insumo havia sido em outubro do ano passado, há 152 dias.

Em nota, a Petrobras diz que os valores “refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”.

“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento”, comunicou.

Com o anúncio, ações da Petrobras tinham as maiores altas da Bolsa de Valores brasileira (B3), por volta das 10h40 (horário de Brasília). As ações preferenciais subiam 3,9%, a R$ 33,83, enquanto as ordinárias valorizavam 2,85%, a R$ 35,68.

Na semana passada, cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Petróleo) apontaram que os valores médios do diesel e da gasolina da Petrobras nas refinarias era 25% menor do que o cobrado no exterior, uma defasagem não vista há cerca de 10 anos.

O chamado preço de paridade de importação (PPI) é o custo do produto importado trazido ao país. A atual política de preços da Petrobras busca seguir o PPI, para evitar prejuízos, considerando indicadores como o valor do barril do petróleo e o dólar. No entanto, a empresa tem demorado a fazer reajustes, alegando que assim evita repassar volatilidades internacionais ao mercado interno.

*Com Reuters/Uol

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