Para Cantanhêde, Moro implodiu, fez um pá, pé, pi, pó, pu!

Eliane Cantanhêde diz que Moro virou um nada, foi do pó ao pu, implodiu, fazendo o caminho inverso da fênix, do estrelato às cinzas. Sim, tudo isso é verdade, pelo menos é assim que a literatura vai ter como referência o herói que virou um camundongo, apesar dos clarins da mídia para saldar e timbrar todos os apoteóticos passos daquele que foi capa de todas as revistonas e jornalões desse país, fora a condição de solista virtuose com que o Jornal Nacional lhe rendia homenagens diárias, fazendo toda a mídia entoar o mesmo coro.

Agora, ver uma das tietes de Moro, Eliane Cantanhêde, fixando na lápide do político Sergio Moro, a tônica de sua própria falência. Não há como não provocar gargalhadas.

Não sobrou nada de Moro, disse Cantanhêde, ele virou um nada, virou pó. Seu prestígio como juiz foi convertido a uma fração mínima, que hoje não se tem certeza de que ele se arriscará numa disputa para a Câmara Federal ou se  colocará a viola no saco para cair no mundo do esquecimento.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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