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Essa violência política tem nome, Bolsonaro

Quando foi expulso do exército, Bolsonaro foi acusado de uso da violência terrorista contra os quartéis pra se vingar do comando.

Chamado a se explicar, como é de sua característica, acovardou-se dizendo que era mentira.

O que estamos assistindo agora, é uma escalada contínua de toxicidade que se amplia na medida em que Bolsonaro vai percebendo que será derrotado e preso.

As dosagens de suas falas serão cada dia mais nocivas, com uma única intenção, fazer arruaça, provocar violência e se valer dela. Disponibilizar armas para os seus fiéis fanáticos fiéis sempre fez parte do plano de Bolsonaro para tentar intimidar as instituições .

Por isso vemos os efeitos nocivos de um sujeito tóxico que substancia a violência que gera esse grau de intolerância. Ou seja, a derrota subiu à cabeça de Bolsonaro.

Na verdade, ele é o único candidato da história que faz campanha pela derrota. Todo santo dia ele diz que vai perder a eleição e não aceitará o resultado.

Tudo isso forma uma toxicidade crônica que também simboliza um risco para a democracia brasileira, porque representa um sentimento de falta de segurança na população, mais precisamente nos eleitores.

O fato é que, se não fora parado agora, pelos efeitos nocivos que já causou, até a eleição, Bolsonaro utilizará três vezes a dosagem usual com um conteúdo ainda mais venenoso.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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