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O plano econômico de Bolsonaro para um segundo mandato é dobrar o número de miseráveis, se possível, passar de 70 milhões

As diretrizes de um segundo mandato de Bolsonaro são inequívocas, repetir o mesmo “plano econômico” que, na verdade, seria a repetição dos seus trágicos quatro anos de governo, com o desmonte do Estado brasileiro, privatizações, cortes no investimento em Educação, Saúde, Ciência, Cultura e Desenvolvimento, mantendo os lucros astronômicos de banqueiros, rentistas para que os pobres sejam esmagados com mais eficiência, que os trabalhadores tenham ainda menos direitos e que os bicos que rendem menos de um salário mínimo sejam louvados.

Esse é o show de horrores que Bolsonaro acaba de anunciar como meta, num segundo reinado do clã que, certamente, para essa classe média arcaica que ocupa as ruas e que tem sua aposentadoria garantida, o capitão é o cara, porque, além de massacrar os trabalhadores, dissolver as instituições do Estado e dilapidar o patrimônio público para servir os abutres, ele tem já garantido em uma das mãos um porrete para transformar os 33 milhões de miseráveis em 70 milhões e a 80% o número de brasileiros que vivem em insegurança alimentar.

Em síntese, é isso que está na fala de Paulo Guedes para conhecimento do gado e que Bolsonaro fez questão de anunciar em seu twitter, utilizando outros termos que, em última análise, representam a realidade aqui descrita.

Como bem disse Lula, Bolsonaro vive o tempo todo fazendo comparações do Brasil com a Venezuela, com a Nicarágua, entre outros países, porque não tem coragem de comparar seu governo ao de Lula, tanto que Lula o desafiou a colocar em comparação os dois governos, e Bolsonaro, assim como explicar os 51 imóveis comprados pelo clã com dinheiro vivo.

Bolsonaro age como os bandidos desse país, mantendo-se no mais absoluto silêncio acovardado, já deixando claro que não irá a nenhum debate com Lula, pois não tem respostas para as perguntas que Lula já fez a ele publicamente.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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