CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO
Ciro, obcecado pelo poder, virou um estorvo de si mesmo.
Bolsonaro, sem ter o que mostrar em quatro anos de governo, trocou de guru.
Com a morte de Olavo de Carvalho, viu Ciro passando selado e não perdeu a oportunidade de montar nele para criar um personagem mais reacionário do que já é.
Na biografia dos dois o nascedouro político é o mesmo. Bolsonaro como um militar filhote da ditadura, e Ciro filiado à ARENA, partido dos ditadores.
Bolsonaro só aceita o resultado da eleição, se vencer. Ciro só aceita o resultado se concorrer sozinho para vencer por WO.
Ciro é tão de esquerda quanto Bolsonaro é patriota.
Ao fim e ao cabo, Ciro é um combo de Olavão com Malafaia.
Isso encanta Bolsonaro.
Em que buraco Ciro se meteu? Perguntam alguns que votaram nele em 2018. Nessas eleições, ele faz tabelinha com o nazistazinho Monark para atacar Lula.
Em 2018, Ciro já tinha escancarado seu caráter oportunista. Ele foi muito mais que ministro de Lula, frequentava o Palácio da Alvorada e gozava da intimidade da família de Lula.
No entanto, quando Lula foi preso, Ciro que, além de se negar a visitar Lula na prisão, foi o candidato que produziu os ataques mais baixos a Lula e, assim, nasceu a paixão de Bolsonaro por ele.
O problema do Ciro é que ele não contava com a candidatura no Lula. Não é esse o mesmo problema de Bolsonaro?
Por tudo isso e mais um pouco, o voto útil nunca foi tão urgente.
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