Mês: setembro 2022

Abatida, Rosângela Moro grava vídeo para se desculpar por cena do pastel

Estrago do vídeo em sua campanha é enorme; esposa de Sérgio Moro não diz em nova aparição sobre que atitude ela pede desculpas.

Rosângela Moro (União Brasil-SP), tenta de todas as maneiras em suas redes desde as primeiras horas deste domingo (18), se desculpar pela cena em que come um pastel enquanto uma mulher não identificada revira o lixo atrás dela.

Após várias postagens em suas redes, ela apelou para um vídeo em que aparece visivelmente abatida e, mais uma vez se desculpando.

Não diz do que se trata

No vídeo, no entanto, a esposa do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) fala, fala e não diz qual a razão para o pedido de desculpas.

“Este vídeo é um pedido de desculpas. Eu não tenho compromisso com o erro. Neste momento, não há nada a fazer, além de pedir desculpas. Todos nós precisamos olhar a nossa volta todo o tempo, porque todos temos uma parcela de culpa diante a desigualdade do nosso país”, afirma ela.

*Com Forum

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Desimportante, Bolsonaro pode não ser recebido pela primeira-ministra do Reino Unido

Apreensão no Itamaraty é grande com risco de o presidente se encontrar com um diplomata britânico, e não com Liz Truss.

Clima de apreensão no Itamaraty. Há um esforço do governo em tentar um encontro de Jair Bolsonaro, em Londres, com a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.

Mas, até agora, o que foi oferecido a Bolsonaro é uma reunião com o equivalente a um chanceler. E na embaixada do Brasil na capital londrina.

Por questões de intérpretes, Bolsonaro já corre risco de ter problemas com agenda na Inglaterra.

A conferir o que irá ocorrer. O presidente e a sua comitiva chegaram neste domingo ao país.

*Noblat/Metrópoles

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Bolsonarismo transforma eleição da fome em eleição do medo

Sete em cada dez brasileiros temem ser agredidos por razões políticas; clima de violência favorece a extrema direita no poder.

O bolsonarismo vai mal nas pesquisas, mas já garantiu uma vitória: transformou a eleição da fome na eleição do medo. O debate sobre a carestia perdeu espaço na corrida presidencial. Agora o país discute se o capitão aceitará uma possível derrota, se os militares apoiarão uma tentativa de golpe, se o eleitor poderá votar em paz e segurança.

Sete em cada dez brasileiros temem sofrer agressões por causa de sua opinião política. A informação é do Datafolha, em levantamento encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade.

O medo tem razão de ser. Em 60 dias, dois eleitores do PT foram assassinados por bolsonaristas — um a tiros, outro a facadas. Casos de intimidações e ameaças se acumulam pelo país. Jornalistas e funcionários de institutos de pesquisa são hostilizados no exercício de suas funções.

A violência é um velho expediente da extrema direita. Serve para acuar adversários, apavorar eleitores, garantir apoio popular a eventuais medidas de exceção.

Em outro levantamento recente, o Datafolha apurou que 40% dos brasileiros veem grande chance de atos violentos do dia da eleição. E 9% admitem não votar por medo de tumulto nas seções eleitorais. A abstenção tende a favorecer Bolsonaro, cujos eleitores não se acanham de sair com bandeiras e adesivos de campanha.

Enquanto o capitão semeia a insegurança, pastores oram pelo caos no dia da eleição. O governista Silas Malafaia já disse torcer por uma pane nas urnas eletrônicas. “Em nome de Jesus, esse sistema vai ser travado. Vai ficar travado por pelo menos oito horas e ninguém vai conseguir destravar. Aí vai ter que ter uma outra eleição”, amaldiçoou, no início do mês.

Enquanto o pastor bolsonarista clama por intercessão divina, o clã presidencial apela ao uso da força. Em fala recente, o deputado Eduardo Bolsonaro convocou donos de armas e frequentadores de clubes de tiro a se tornarem “voluntários” do pai. Só a Procuradoria-Geral da República fingiu não entender o chamado.

O incentivo ao medo também serve como tática diversionista. Paralisada pelo temor da violência, a sociedade deixa de discutir problemas como o aumento da pobreza extrema, a precarização das relações de trabalho, os cortes em programas sociais.

O governo reduziu a um terço o orçamento da Farmácia Popular, que fornece remédios gratuitos aos mais pobres. Bolsonaro vetou reajuste na verba da merenda escolar, congelada há cinco anos. No entorno de Brasília, um colégio carimbou as mãos dos estudantes para impedi-los de repetir o prato. Sem dinheiro, escolas e creches tiram a carne das refeições.

No Brasil de 2022, a fome ronda uma em cada três famílias com crianças de até 10 anos de idade. De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, o percentual chega a 49% no Nordeste e 52% no Norte.

Este é o país que vai às urnas — e que os ocupantes do poder se esforçarão para assustar e distrair até o dia 2.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Eleição no primeiro turno: 68% preferem definir resultado já no dia 2 de outubro, aponta Ipespe

A pesquisa Ipespe divulgada neste sábado (17) mostra que 68% dos eleitores brasileiros preferem que as eleições presidenciais sejam decididas no 1º turno, com data marcada para o dia 2 de outubro.

Ao Brasil de Fato, a cientista política Mara Telles apontou que há uma enorme disposição no eleitorado brasileiro seja definida no 1º turno. “Quase 70% quer que a eleição finalize logo. Os eleitores do Ciro são os únicos que desejam que a eleição vá para o segundo turno”, comenta Telles, que é presidente da Associação Brasileira dos Pesquisadores Eleitorais (Abrapel), entidade que encomendou a pesquisa Ipespe.

O levantamento mostrou que 13% preferem que o pleito seja decidido no 2º turno e 19% disseram que tanto faz.

A quinze dias das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue próximo de vitória no 1º turno, e Jair Bolsonaro (PL), atual chefe do Executivo, não demonstra crescimento substancial.

A semana da corrida eleitoral pela Presidência da República foi marcada pela divulgação de, pelo menos cinco, novas pesquisas eleitorais relevantes e de âmbito nacional. Os estudos, em geral, apontaram estabilidade nas candidaturas que disputam a vaga no Palácio do Planalto, com vantagem ao ex-presidente.

O agregador de pesquisas eleitorais Estadão Dados aponta que, na média das pesquisas consideradas, Lula tem 44% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, 33%. O cálculo considera as linhas de tendência de cada candidato (se estão estáveis, subindo ou caindo) e atribui pesos diferentes às pesquisas segundo sua “idade” (a data de realização) e metodologia.

Considerando-se apenas os votos válidos, ou seja, sem contar brancos, nulos e indecisos, Lula tem 48% e Bolsonaro, 37%. Considerando apenas as pesquisas presenciais (mais confiáveis, de acordo com especialistas), o petista chega a 49% dos votos válidos. Para vencer a eleição em primeiro turno, é preciso superar a marca dos 50%.

Medo e esperança entre lulistas

Telles também comenta os dados da pesquisa Ipespe sobre o sentimento de eleitores detectado nas entrevistas. “O eleitor parece ter um certo medo ou prudência para declarar seu voto. Isso sobretudo quando se trata do eleitor mais pobre no qual o presidente Lula tem mais penetração e aqueles que assumidamente declararam a intenção de votar no ex-presidente Lula no primeiro turno”, ressalta.

Segundo ela, algumas hipóteses para essa prudência podem estar relacionadas aos casos de relatos de agressão física verbal e mesmo de morte no caso de petistas.

“Instaura-se um cenário no qual o medo parece predominar entre os eleitores lulistas. Por outro lado são esses os eleitores mais esperançosos. Já os eleitores de Bolsonaro são aqueles têm mais confiança na vitória. Já entre os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tibet (MDB), o sentimento é de preocupação”, analisa.

Leia também: Pesquisa Ipespe: Lula oscila para cima e chega a 45% das intenções de voto, Bolsonaro tem 35%

Novos números nacionais

Pesquisa Ipespe divulgada neste sábado (17) revela uma oscilação positiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à presidência, chegando a 45% das intenções de voto no primeiro turno das eleições. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), oscilou para baixo e aparece com 35%. Ambos se moveram dentro da margem de erro. O cenário apresenta um cenário estável nas últimas três semanas.

Na pesquisa realizada na semana anterior, divulgada em 10 de setembro, o Ipespe apontou Lula com 44% das intenções de voto, mesmo índice da pesquisa anterior. Naquele levantamento, Bolsonaro havia oscilado positivamente um ponto e aparecia com 36%.

Entre os demais candidatos, o cenário é de estagnação. Na pesquisa deste sábado, Ciro Gomes (PDT) segue na terceira posição, com 7% das intenções de voto, queda de um ponto percentual em relação à pesquisa anterior. Simone Tebet (MDB) tem o voto de 5% dos entrevistados, seguida por Soraya Thronicke, do União Brasil, com 3%, e Felipe D’ávila, do Novo, com 1%. Todos registraram os mesmos números da pesquisa anterior.

O Ipespe também pesquisou um eventual cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Nesse levantamento, o ex-presidente aparece com 53% das intenções de voto, contra 38% de Bolsonaro. Também neste cenário Lula oscilou um ponto para cima. E Bolsonaro um ponto para baixo.

O instituto entrevistou 1.100 eleitores de todo o país por telefone, entre os dias 14 e 16 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-08883/2022.

*Brasil de Fato

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Encalhado

Uma multidão tomou hoje as ruas de Curitiba para reforçar seu voto de confiança em Lula.

Havia sim uma expectativa de como Lula seria recebido na cidade em que foi sequestrado por um bando de “purificadores da moral”. Eles derramaram ácido na constituição e não faltou quem lhes beijasse os pés, sobretudo na mídia, o que não surpreende. É só puxar o fio da história recente para ver que a mídia sempre esteve do lado oposto não de Lula, de Dilma, do PT ou da esquerda, mas do povo, principalmente do povo pobre, a camada mais sacrificada que sempre pagou o pato.

A mídia sempre estimulou o apetite do fascismo no Brasil. E não se enganem, ela tem água na boca pelo sabor dessa forma de fazer política.

Por isso, não só a Lava Jato foi uma forma que a mídia encontrou de agentes do Estado se transformarem em agentes políticos do fascismo para usá-los a modo e gosto, como deu a eles honrarias de heróis que hoje se encontram na mais profunda desmoralização que acaba sim, afetando a imagem de todo o sistema de justiça no Brasil.

Todos sabem que o neoliberalismo só é possível se for dentro das regras do neofascismo, só é “aceito” pela  sociedade através de golpes, como deram em Dilma e, em seguida Lula.

A nossa mídia é rigorosamente neoliberal, portanto, é, na essência, tão predadora e cínica quanto o mandatário de plantão.

Assim, ela, mesmo diante de um juiz como Sergio Moro, que apresentou como prova documental ao próprio Lula um documento apócrifo e imediatamente recusado pelo réu, por valer o mesmo que nada, a mídia jamais tocou nesse assunto, mesmo que vídeos espelhados pelas redes escancarem que um juiz cometeu crime de falsificação de prova.

Basta isso para afirmar, sem qualquer medo de errar, que a mídia segue fingindo que Moro não é o criminoso que é para a própria não se comprometer, pois Moro nada mais é do que uma farsa saída das costelas das redações industriais.

Bolsonaro é somente consequência disso. Consequência direta, já que o juiz que condenou Lula sem provas, barganhou a sua condenação e prisão por uma super pasta que lhe desse visibilidade política para satisfazer a sua maior ambição, a presidência da República.

O que mostrou a limitação intelectual de um juiz que beira a uma espécie de bolsonarismo mental e uma mídia que tentou transformá-lo no novo Bolsonaro pela terceira via.

Moro encalhou em 8% e não teve como não correr da raia e tentar uma já fracassada candidatura ao Senado pelo Paraná, depois de ter impedida pelo TSE a sua candidatura por São Paulo.

Agora, tudo indica que Lula vencerá as eleições com chances reais de ser no primeiro turno, fato inédito na história do ex-presidente, que saiu com 87% de aprovação em seu segundo mandato.

Já Moro, que representa não só a desmoralização da Lava Jato, mas também da mídia que o inventou, será derrotado, como tudo indica, e cairá no total ostracismo como um encalhe político que ficará marcado pelas lendas políticas da história.

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Conselheira da Caixa vai pedir explicação sobre repasse para cidade de irmão de Bolsonaro

Banco aprovou R$ 29 milhões para cidade de família do presidente após visita.

Segundo O Globo, integrante do Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano irá apresentar um pedido de esclarecimentos sobre reportagem do GLOBO que mostrou que, após uma visita de um irmão do presidente Jair Bolsonaro, o banco aprovou R$ 29 milhões em obras para uma cidade onde moram familiares de Bolsonaro.

Serrano, que é representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, afirmou que vai realizar na segunda-feira uma solicitação por mais detalhes do contrato. A intenção da conselheira foi noticiada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada por ela ao GLOBO.

— Na segunda-feira nós teremos reunião e vou pedir para esclarecer — afirmou ela, acrescentando: — Vou perguntar como estão esses contratos. Eu peço (informações) para a Vice-Presidência que gesta esses contratos.

Neste sábado, sem citar o episódio, a presidente da Caixa, Daniella Marques, escreveu no Twitter que todos os contratos do banco “seguem rigorosamente as regras estabelecidas” por uma portaria e por comitês internos. Marques acrescentou que a Caixa “possui procedimento de retaguarda, comitê de auditoria e mais auditorias interna e independente”.

Renato Bolsonaro, irmão do presidente, esteve na Caixa em novembro do ano passado, junto com uma comitiva, para discutir demandas de recursos para Miracatu, cidade localizada a 139 quilômetros de São Paulo e onde trabalhava como chefe de gabinete do prefeito. Quase um mês depois, o banco assinou a liberação de recursos.

Esse volume recorde de dinheiro é o dobro dos recursos viabilizados pela Caixa para Miracatu ao longo de 14 anos. Somente durante o governo Bolsonaro, o município foi agraciado com mais de R$ 40 milhões em verbas de convênios com ministérios que passaram pelo crivo do banco. Desse total, R$ 33,6 milhões foram autorizados em 2021, sendo a maior parte, R$ 29 milhões, destinada em dezembro do ano passado, logo após a passagem do irmão do presidente pela sede da instituição financeira.

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Bolsonaro cortou 90% da verba de combate à violência contra a mulher

Canal de denúncia Ligue 180 pode ficar sem dinheiro em 2023; campanha do presidente tenta reduzir rejeição entre eleitorado feminino.

Segundo a Folha, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cortou em 90% a verba disponível para ações de enfrentamento à violência contra a mulher durante sua gestão.

O dinheiro destinado ao Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos para proteção das mulheres caiu de R$ 100,7 milhões, em 2020 —primeiro Orçamento inteiramente elaborado por Bolsonaro—, para R$ 30,6 milhões no ano passado. Neste ano, sobraram apenas R$ 9,1 milhões, de acordo com dados da pasta.

Para 2023, o governo enviou ao Congresso uma proposta de Orçamento que prevê uma leve recuperação dos recursos, atingindo R$ 17,2 milhões. Na comparação com 2020, no entanto, ainda há uma queda acentuada (83%).

ssa verba é usada nas unidades da Casa da Mulher Brasileira e de Centros de Atendimento às Mulheres, que atendem vítimas de violência doméstica, com serviços de saúde e assistência. Além disso, tem o objetivo de financiar programas e campanhas de combate a esse tipo de crime.

Num esforço de tentar reduzir a rejeição do presidente no eleitorado feminino, a campanha de Bolsonaro tem dado destaque a ações do presidente nesta área —como a sanção de leis de interesse do público feminino.

Em materiais de campanha, Bolsonaro também tem prometido que vai ampliar os recursos para enfrentar a violência contra mulheres, caso ele seja reeleito. A proposta orçamentária reflete essa promessa, embora os valores ainda sejam distantes da verba destinada a essas ações no início do governo.

Além disso, as restrições de recursos presentes no projeto de Orçamento indicam que, no próximo ano, pode haver paralisação do serviço Ligue 180 —canal de denúncias de violência doméstica. A proposta prevê apenas R$ 3 milhões para a Central de Atendimento à Mulher.

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Apoiador de Bolsonaro, Luciano Hang chama Auxílio Brasil de ‘bolsa miséria’ que vai acabar depois das eleições

Um dos principais apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang chamou de “bolsa miséria” o Auxílio Brasil de R$ 600 concedido pelo governo aos brasileiros de baixa renda.

Em entrevista ao Valor Econômico, Hang defendeu o reajuste de R$ 400 para R$ 600 do auxílio, mas destacou que esse valor é “momentâneo”, e ressaltou que os beneficiários precisam trabalhar para serem autossustentáveis.

O pagamento de R$ 600 vai até dezembro e foi uma manobra eleitoreira de Bolsonaro para tentar angariar votos entre os eleitores mais pobres. “Os mais pobres não têm que viver a vida toda de bolsa miséria. Eles têm de ter a oportunidade de trabalhar e ganhar sustento”, declarou.

Essa não foi a primeira vez que Luciano Hang criticou o Auxílio Brasil. Na última terça-feira (13), durante ato de campanha do candidato ao Senado por Santa Catarina Jorge Seif (PL-SC), o empresário disse ser preciso “colocar na cabeça das pessoas que ganhar alguma coisa de graça não leva a nada”.

Segundo Hang, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) “ficava feliz” por ter aumentado o número de “dependentes do Bolsa Família”, programa que antecedeu o Auxílio Brasil. Porém, o bolsonarista salientou que é dever do governo “arranjar oportunidade para todo mundo para reduzir a quantidade de pobres ganhando o bolsa”.

Cai aprovação de Bolsonaro entre beneficiários do Auxílio Brasil

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter sancionado a chamada PEC das Bondades às vésperas das eleições como medida para angariar votos entre os mais pobres, que historicamente têm preferência por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a medida ainda não surtiu o efeito esperado pelo governo, conforme mostrou novo levantamento do Datafolha, divulgado ontem.

Segundo o instituto, 57% dos eleitores que recebem o benefício dizem votar em Lula, ante 26% de Bolsonaro. O programa concede o pagamento de R$ 600 a 20 milhões de famílias até o mês de dezembro.

O Datafolha também mostrou que caiu a aprovação de Bolsonaro entre aqueles que recebem o benefício: na semana passada 29% dos beneficiários avaliaram a atual gestão como ótimo/bom. Agora, esse percentual caiu para 25%, uma variação acima da margem de erro, que é de três pontos percentuais.

Ainda de acordo com o Datafolha, 53% dos beneficiários acreditam que são maiores as chances de continuidade do Auxílio no valor de R$ 600 caso Lula vença o pleito. Apenas 37% dizem achar que o atual chefe do Executivo dará continuidade a esse pagamento.

A manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 é uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro. Entretanto, o presidente não estipulou o pagamento desse valor na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviada ao Congresso no mês passado. Por esse motivo, ele foi chamado de “mentiroso” por Lula— o petista diz que pretende tornar o pagamento permanente, caso seja eleito.

*Com Uol

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Lula lidera em 5 Estados que Bolsonaro venceu em 2018

Virada nos 3 maiores colégios eleitorais do país, São Paulo, Minas Gerais e Rio, garantem vantagem nacional ao petista.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente de Jair Bolsonaro (PL) em 5 dos 16 Estados em que o chefe do Executivo venceu no 1º turno de 2018. O levantamento foi feito pelo Poder360 com base nas últimas pesquisas eleitorais divulgadas.

Hoje, a virada lulista é registrada no Amazonas e no Tocantins, além de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro –os 3 maiores colégios eleitorais do país, respectivamente, com 75 milhões de eleitores. A vantagem do petista nesses grandes Estados explica, em parte, sua liderança nos principais levantamentos realizados nacionalmente.

O Poder360 compilou as últimas pesquisas registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Foram considerados os dados de estudos com metodologias confiáveis e das quais foi possível verificar a origem das informações, com íntegras dos dados disponíveis.

Em 2018, o atual presidente ganhou no 1º turno em 16 Estados e no Distrito Federal –incluindo nos 3 maiores colégios eleitorais. O PT, com Fernando Haddad, venceu em outras 9 unidades da Federação. O Ceará deu a maioria de seus votos a Ciro Gomes (PDT).

Agora, o levantamento do Poder360 mostra que Lula lidera a disputa em 15 Estados, enquanto Bolsonaro vence em 7 unidades da federação e no Distrito Federal. Em outras 5 unidades da Federação, há empate.

*Com Poder360

*Com Poder360

Janones rivaliza e supera irmãos Bolsonaro no Twitter, diz análise

Aliado de Lula tem adotado o estilo dos bolsonaristas em postagens em seu perfil.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) não só tem rivalizado com os filhos parlamentares do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais como vem superando o alcance de cada um dos três no Twitter.

Entre 28 de agosto e 9 de setembro, Janones quase obteve, sozinho, o número de curtidas, comentários, menções e compartilhamentos totalizados por Carlos (Republicanos-RJ), Flávio (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) juntos, segundo análise da empresa Vox Radar. Ele tem adotado o estilo dos bolsonaristas em postagens em seu perfil.

Ao todo, foram 1,56 milhão de interações relacionadas ao nome do aliado de Lula (PT), contra 1,7 milhão das recebidas pelos irmãos Bolsonaro. Especializada em análise de redes sociais, a Vox Radar não descarta perfis considerados falsos de suas amostras.

“Apesar de ter um universo de seguidores consideravelmente menor do que a soma dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, Janones tem conseguido emplacar uma estratégia de mobilização no Twitter que gera engajamento em um patamar elevado”, afirma o CEO da Vox Radar, João Yamim.

“Isso faz com que ele e os conteúdos que o menciona sejam alvo de muitas interações, sobretudo em um contexto eleitoral como o atual”, segue ele. Antes de renunciar à disputa pela Presidência e declarar seu apoio em Lula, André Janones tinha em 2022 uma média diária de 5,5 mil menções no Twitter, segundo a Vox Radar.

*Mônica Bergamo/Folha

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