Mês: outubro 2022

Irmão de Lula: “Aposta agora é debate, cara a cara, sem intermediário”

Para Frei Chico, é importante também o PT retomar a campanha de rua e atuar mais forte contra os ataques ao petista associados à corrupção.

A aposta da campanha de Lula no segundo turno deve ser o debate direto contra Jair Bolsonaro, comparando gestões. Agora, sem intermediário e sem chances de o presidente recorrer a outros candidatos para tentar atingir Lula ou evitar o confronto direto com o petista.

Essa é a opinião de Frei Chico, irmão de Lula, em entrevista ao Blog do Noblat.

Para Chico, as chances do irmão vencer são grandes, se diz tranquilo, mas acha não dá para ficar em casa “esperando resultado de pesquisa”. É preciso ir para rua, voltar ao boca a boca com os eleitores.

Blog do Noblat – Como o sr. avalia o resultado de ontem?

Frei Chico – Estamos num jogo de futebol. Terminou o primeiro tempo. E ganhamos. Logicamente, temos que descobrir porque esses caras estão tendo tantos votos. Ainda que tenhamos vencido essa primeira parte, ainda é preciso superar obstáculos. Um deles é que não conseguimos conter de forma suficiente essa campanha do ‘Lula ladrão’. Não conseguimos desmanchar isso ainda. Precisamos conter essas mentiras, que saem adoidado. Trabalhamos de forma honesta, contra uma campanha suja do outro lado.

Blog do Noblat – Qual a fórmula para se chegar essa vitória? O que pode ser feito?

Frei Chico – Acho que não tem muito milagre isso não. A campanha tem que ser dentro da informação, do mundo concreto, os problemas do povo. Temos que comparar os governos. Comparar os ganhos com o governo Lula, que são bens superiores ao de Bolsonaro. É ir para as ruas, no boca a boca, que parece não existir mais. E o debate, que será a grande diferença. Agora, os dois estarão cara a cara, sem intermediário.

Blog do Noblat – Acha que o debate e a campanha de rua podem ser suficientes?

Frei Chico – Tem gente que não será convencido em nada. Não dá para gastar verbo com alguns bolsonaristas. Mas há um grupo grande de eleitores que não estão com a gente, mas estão dispostos a ouvir. Tem gente que não quer ouvir argumentos. Parecem viver numa lavagem cerebral. Os caras se fortaleceram, mas a diferença ainda é considerável.

Blog do Noblat – O sr. esteve com o Lula ontem? Como ele reagiu ao resultado?

Frei Chico – Sim, ficamos juntos o tempo inteiro, até ele ir para a Paulista (à noite, para discurso na avenida Paulista). Estava cansado com as viagens do último dia, sem dormir direito. Ele acha que agora é outra disputa. Terá o debate cara a cara, e as apostas são outras. Essa é a aposta, como eu disse, dele também. Tem que mostrar números. Deixa o Bolsonaro xingar, estrilar. O Lula não pode abrir mão de seu legado. Das conquistas da classe trabalhadora. Eles vão partir para o desespero. O tudo ou nada.

Blog do Noblat – O sr. está preocupado? Está convicto da vitória neste segundo turno?

Frei Chico – Não vejo dificuldade para ganhar, mas tem que trabalhar. Não dá para ficar em casa sentado. O apoio dos candidatos que perderam é importante. Tem que ir para as ruas, repito. Ficar esperando resultado de pesquisa não dá voto. É trabalhar. Não vejo dificuldade para vencer, mas também não vejo facilidade.

Blog do Noblat – O sr. se frustou com o resultado do primeiro turno? A não eleição em primeiro turno.

Frei Chico – Não. Eu não estava convencido de vitória no primeiro turno. A campanha contra nós era muito forte. As pessoas estavam quietas, em silêncio e não davam brechas. Agora é ir para cima dessa gente, derrubar essas mentiras e falsidades. O Lula é vitorioso. Olha de onde ele saiu nos últimos anos, dura campanha da mídia contra ele. Olha onde chegou depois de tudo.

Blog do Noblat – O sr. concorda que Lula seja uma última saída a curto prazo para conter a extrema direita no Brasil?

Frei Chico – É uma boa análise. Concordo, claro. Por isso ele precisa estar vivo, precisa ser eleito e proteger as principais vítimas desse movimento que são os pobres, os mais vulneráveis. Esse pessoal da direita é insensível.

Blog do Noblat – Sobre o apoio de Ciro Gomes e Simone Tebet. Avalia como fundamentais?

Frei Chico – Achei que a Tebet foi mais contundente na sua declaração e na disposição de apoio. O Ciro foi meio vacilante. Mas não se pode dispensar o apoio dele. Só creio que não será fácil para ele fazer isso, terá que refazer seu discurso.

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Bolsonaro venceu em nove das 10 cidades mais brancas do Brasil; confira

Único município da lista em que o atual presidente perdeu para Lula foi Carlos Gomes, no Rio Grande do Sul.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu na noite deste domingo (2) a apuração das urnas eletrônicas e confirmou um segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O resultado da eleição mostrou que atual presidente ganhou em nove das 10 das cidades mais brancas do Brasil.

Dos 5.500 municípios brasileiros, os 10 com maior número de cidadãos que se declaram brancos estão localizados na região Sul do Brasil, de acordo com dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São eles Montauri (RS), Três Arroios (RS), Leoberto Leal (SC), Boa Vista do Sul (RS), Morrinhos do Sul (RS), São Bonifácio (SC), Monte Belo do Sul (RS), Meleiro (SC), Carlos Gomes (RS) e São José do Hortêncio (RS).

Jair Bolsonaro venceu em nove das cidades mais brancas, perdendo para Lula apenas em Carlos Gomes, no Rio Grande do Sul.
Confira abaixo qual candidato recebeu mais votos em cada uma dessas cidades no primeiro turno:

1º – Montauri (RS) – 99,16% de brancos – Jair Bolsonaro, com 849 votos;
2º – Três Arroios (RS) – 99,16% de brancos – Jair Bolsonaro, com 1185 votos;
3º – Leoberto Leal (SC) – 99,02% de brancos – Jair Bolsonaro, com 1567 votos;
4º – Boa Vista do Sul (RS) – 98,88% de brancos – Jair Bolsonaro com 1321 votos;
5 º – Morrinhos do Sul (RS) – 98,49% de brancos – Jair Bolsonaro, com 1474 votos;
6º – São Bonifácio (SC) – 98,04% de brancos – Jair Bolsonaro, com 1654 votos;
7º – Monte Belo do Sul (RS) – 97,94% de brancos – Jair Bolsonaro, com 1931 votos;
8º – Meleiro (SC) – 97,87% de brancos – Jair Bolsonaro, com 3754 votos;
9º – Carlos Gomes (RS) – 97,82% de brancos – Lula, com 574 votos;
10º – São José do Hortêncio (RS) – 97,70% de brancos – Jair Bolsonaro, com 2207 votos.

*Com CNN Brasil

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Ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati, declara apoio a Lula

O senador Tasso Jereissati (CE), ex-presidente nacional do PSDB, declarou apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE) declarou nesta segunda-feira, 3, apoio ao candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano deixou claro desde o primeiro turno, quando estava com a candidata do MDB, Simone Tebet, que considerava o petista uma alternativa melhor que o presidente Jair Bolsonaro (PL). PT e PSDB são adversários históricos e rivalizaram nas eleições presidenciais por 20 anos.

“Minha posição é Lula. Evidente que o partido tem que discutir alguns pontos com a equipe dele, mas o que está em jogo para nós é a democracia e a democracia acima disso tudo. E esperando que Lula se comprometa com um governo de pacificação”, disse Tasso ao Estadão.

Além de senador e presidente do PSDB, o parlamentar já foi três vezes governador do Ceará e relatou projetos importantes no Senado como a reforma da Previdência e o marco do saneamento básico. Ele decidiu não concorrer na eleição deste ano e se aposentou da política. Lula já procurou Tasso por apoio. Os dois se reuniram em Fortaleza (CE) em 2021 e conversaram por telefone no início da eleição deste ano, mas o cearense manteve o apoio a Tebet.

O ex-presidente já tem o apoio de outros integrantes da velha guarda do PSDB, como ex-chanceler Aloysio Nunes e de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, como José Gregori (Justiça). A expectativa é que o petista também consiga o endosso do senador José Serra (PSDB-SP) e do ex-senador José Aníbal (PSDB-SP).

o Jereissati (PSDB-CE) declarou apoio a Lula na disputa presidencial no segundo turno. Foto: Waldemir Barreto/ Agencia Senado

Além de senador e presidente do PSDB, o parlamentar já foi três vezes governador do Ceará e relatou projetos importantes no Senado como a reforma da Previdência e o marco do saneamento básico. Ele decidiu não concorrer na eleição deste ano e se aposentou da política. Lula já procurou Tasso por apoio. Os dois se reuniram em Fortaleza (CE) em 2021 e conversaram por telefone no início da eleição deste ano, mas o cearense manteve o apoio a Tebet.

O ex-presidente já tem o apoio de outros integrantes da velha guarda do PSDB, como ex-chanceler Aloysio Nunes e de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, como José Gregori (Justiça). A expectativa é que o petista também consiga o endosso do senador José Serra (PSDB-SP) e do ex-senador José Aníbal (PSDB-SP).

O PSDB vai se reunir amanhã, 4, para decidir a posição na disputa entre Lula e Bolsonaro. Tasso afirmou que espera que o partido apoie o petista formalmente, mas não descarta a possibilidade de uma neutralidade. ”Apesar de eu achar que a maioria está com Lula, é possível que libere”.

O ex-tucano e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, hoje no PSB, é o principal fiador de Lula com os partidos de centro. Alckmin tem trabalhado para conseguir o apoio da velha guarda tucana e de prefeitos do interior de São Paulo para Lula.

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Bolsonaristas estão inconformados de Bolsonaro ter feito tanto mal ao país e não ter sido reeleito no 1º turno

Como pode, Bolsonaro, uma pessoa tão dedicada ao mal durante quatro anos de governo, não vencer no 1º turno? Aí tem marmelada, dizem os bolsonaristas.

O sujeito conseguiu ser o pior ser humano do planeta e, ainda assim, não se reelegeu no 1º turno, reclamam os minions.

Bolsonaro atrasou no que pôde a compra das vacinas, conseguiu promover o genocídio de 700 mil brasileiros, crianças, jovens, adultos e idosos e não foi reeleito no 1º turno? Como assim?

São 33 milhões de brasileiros jogados na mais absoluta miséria, pisados e humilhados por esse governo que devolveu o país ao mapa da fome, mas nem assim conseguiu foi possível superar a votação de Lula, que tirou 40 milhões da miséria.

No governo Lula, quando o país precisou vacinar a população contra o H1N1, simplesmente foram vacinados 80 milhões de brasileiros em três meses.

Como esse cara conseguiu ter 6 milhões de votos a mais que Bolsonaro no 1º turno? O “mito” que é a figura do requinte da maldade, chegou a imitar inúmeras vezes as vítimas da covid que sofriam com falta de ar.

Não há um só chefe de Estado ou organização internacional que não deteste Bolsonaro. Essa figura é malquista em todo o mundo, pela ONU, OMS, entre outras organização e, por isso, isolou o Brasil do resto do planeta.

Como esse portento não venceu de lavada no 1º turno? Explica isso! exclamam os bolsonaristas.

Bolsonaro, em quatro anos, conseguiu detonar o poder de compra dos trabalhadores, transformar o país num bicódromo em que a precarização quadruplicou e a carteira de trabalho virou sinônimo de palavrão.

A quantidade de famílias brasileiras endividadas, inadimplentes, é recorde absoluto.

Os combustíveis, como sabemos, depois da malandragem contábil, para manter o ganho dos acionistas americanos, dividiu os brasileiros entre os que têm carro e os que não têm, o preço pago em dólar.

A inflação dos alimentos nunca foi tão alta desde a redemocratização, sendo parelha apenas com, imagina isso, a tragédia econômica promovida pelos militares, tendo como auge a era Figueiredo.

Ou seja, por essas e muitas outras ações trágicas, como os incêndios na floresta amazônica com extermínio de milhões de espécies animais, a expansão incalculável do garimpo ilegal, o extermínio dos índios, dos negros das favelas, a expansão assustadora das milícias e um número sem fim de armas importadas legalmente que foi parar nas mãos da bandidagem, nem assim Bolsonaro conseguiu a reeleição no 1º turno.

Daí a revolta dos bolsonaristas mais fervorosos que não se conformam com, depois de encarnar todo o mal do mundo, Bolsonaro não tenha o êxito da vitória no 1º turno.

No quesito corrupção, não tem graça comentar, é peculato, formação de quadrilha pra cá, mansões e mais de cem imóveis pra lá.

Não há quem não reconheça grossa corrupção no Ministério da Saúde, da Educação e do Meio Ambiente, sem falar do famoso e inacreditável orçamento secreto. Mas nada disso levou Bolsonaro à reeleição no 1º turno.

Por isso mesmo bolsonaristas estão, nas redes e nas ruas, furiosos com o resultado da eleição no 1º turno.

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Numa manobra eleitoreira, Bolsonaro antecipa pagamentos do Auxílio Brasil

Bolsonaro antecipou o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil para este mês de outubro. Originalmente, os repasses começariam no dia 18 e terminariam no dia 31, conforme o Número de Identificação Social (NIS) do beneficiários. Com a mudança, agora os pagamentos serão feitos a partir do dia 11, terminando em 25 de outubro, cinco dias antes do segundo turno das eleições gerais, marcado para ocorrer no último domingo do mês, dia 30.

De acordo com o Estadão, a alteração no cronograma está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 3, em instrução normativa do Ministério da Cidadania, que faz a gestão dos programas sociais do governo federal. As datas para novembro e dezembro não foram modificadas. Em agosto, o governo também antecipou o pagamentos do programa naquele mês.

Até dezembro deste ano, o valor a ser entregue aos beneficiários do Auxílio Brasil será de R$ 600. Em 2023, o programa volta a pagar R$ 400, de acordo com o Orçamento entregue pelo governo Bolsonaro ao Congresso. No envio da proposta, em mensagem, o presidente disse que vai trabalhar junto como os parlamentares para manter o mesmo valor no ano que vem.

Na semana passada, às vésperas do primeiro turno, o governo regulamentou o empréstimo consignado para beneficiários do programa. Pela portaria, os juros a serem cobrados nessas consignações não podem ultrapassar 3,5% ao mês e a quantidade de parcelas do valor contratado deve ser de no máximo 24 prestações (dois anos).

O teto é maior do que o imposto pelos bancos ao consignado do INSS: 2,14%. Além disso, segundo os dados do Banco Central, está acima do que é cobrado, em média, nos vários tipos de consignado: para trabalhadores do setor privado (2,61%), para trabalhadores do setor público (1,70%), para aposentados e pensionistas do INSS (1,97%) e consignado pessoal total (1,85%).

De acordo com simulações do diretor-executivo da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, com uma parcela mensal de R$ 160 significa que a pessoa conseguiria levantar um empréstimo de R$ 2.569,34 a ser pago em 24 parcelas mensais de R$ 160,00 com uma taxa de juros de 3,50% ao mês (51,11% ao ano).

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Lula venceu na cidade de SP, e Bolsonaro no Rio e em BH; veja votação nas capitais

Nas capitais, a disputa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi mais apertada que no quadro nacional. Considerando apenas esses municípios, o petista teve 45,5% dos votos válidos, contra 43,24% de Bolsonaro. Ao todo, o atual presidente venceu em 16 capitais, enquanto Lula liderou em 11.

Na maior cidade do país, São Paulo, foi Lula quem teve o apoio da maioria dos eleitores. O petista teve 47,5% dos votos válidos, ante 38% de Bolsonaro. O resultado diverge do placar no estado de São Paulo, onde Bolsonaro marcou 47,71%.

O cenário foi o inverso em Belo Horizonte, onde foi Bolsonaro quem liderou a disputa presidencial, com 46,6% dos votos, contra 42,5% de Lula.

Ao todo, em sete cidades, o líder da disputa presidencial não é o mesmo que venceu em todo o estado. Isso também ocorreu em Manaus, Maceió, Macapá, Porto Alegre e em Palmas.

No Rio, onde Bolsonaro começou a carreira política, o atual presidente somou 51,09% dos votos e venceria no primeiro turno, se a eleição fosse disputada somente entre os cariocas. Já Lula teve 40,68% dos votos na segunda maior cidade do país.

Lula teve sua maior vantagem em Salvador, onde teve 66,99% dos votos válidos. Já Bolsonaro foi, proporcionalmente, melhor em Boa Vista, onde teve o apoio de 72,26% dos votantes.

Maceió foi a única capital do Nordeste em que Bolsonaro ficou à frente de Lula. O presidente teve 49,5% dos votos. No Norte, Lula só venceu em Belém. No Sul, o petista ficou à frente em Porto Alegre.

*Com O Globo

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Líder do governo, Ricardo Barros, apresentará projeto de lei que criminaliza as pesquisas

O ataque às pesquisas eleitorais virou prioridade absoluta do governo do presidente Jair Bolsonaro. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), anunciou que apresentará, já nesta segunda-feira, 03, um projeto de lei que criminaliza o erro nas pesquisas.

Em entrevista ao UOL na noite deste domingo, logo após a votação, Barros disse que seu projeto estabelecerá “punições severas” aos institutos de pesquisas cujos resultados dos levantamentos, às vésperas das eleições, ultrapassarem a margem de erro.

“Não dá mais para fazer pesquisa fria com tanto descaramento”, afirmou.

Nas últimas pesquisas presidenciais do Datafolha, do Ipec e da Quaest até o sábado, dia 1º, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha de 49% a 51% das intenções de votos válidos, ou seja, excluindo brancos e nulos. Pela margem de erro, que é de dois pontos percentuais nos três estudos, o petista podia ter de 47% a 53% nas urnas no domingo. Lula obteve 48,43%, portanto dentro da margem de erro.

Não ficaram na margem de erro os resultados sobre as intenções de voto para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas pesquisas, os últimos levantamentos dos três institutos variam de 36% e 39%. Mas Bolsonaro obteve nas urnas 43,2% dos votos.

Ricardo Barros protestou sobretudo quanto aos resultados em São Paulo e no Rio Grande do Sul, em que as pesquisas marcaram vitórias, respectivamente, de Fernando Haddad (PT) do gaúcho Eduardo Leite (PSDB), mas eles foram superados pelos bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, e Onix Lorenzoni (PL), no Rio Grande do Sul.

“Nestes estados não teve nada de margem de erro. Foram pesquisas frias, literalmente”, afirmou o líder. Segundo ele, seu projeto dirá:

“Pesquisa publicada na véspera da eleição cujo resultado não coincida dentro da margem de erro é crime”. Barros diz que proporá “pena alta, não só de cadeia como de indenização”. O líder erra ao dizer que não se tomou o cuidado de citar a margem de erro nas divulgações das pesquisas.

Os institutos e a mídia como um todo sempre divulgaram informando a margem de erro, a quantidade de pessoas ouvidas e o grau de acurácia de seus levantamentos.

A verdade é que a criminalização das pesquisas resulta na censura dos veículos de comunicação, dificultando ou proibindo a divulgação dos resultados. Essa é uma informação que o público tem direito de saber para se orientar nas votações.

*Tales Faria/Uol

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Ex-jogador pede que apoiadores de Bolsonaro atropelem pessoas que passam fome

O ex-jogador do Fortaleza e Ceará Fabrício Manini fez um desabafo cheio de ódio nas redes sociais.

Logo após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmar que haverá um segundo turno para presidente entre Jair Bolsonaro (PL) e Luís Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano, o ex-jogador Fabrício Manini fez um desabafo cheio de ódio no Instagram.

“Depois do resultado do primeiro turno das eleições, espero que todos eleitores do Bolsonaro, assim como eu, quando encontrar alguém passando fome ou pedindo algum alimento, não ajude. Passe com o carro por cima da cabeça pro País não ter mais despesas com esses vermes”, escreveu o atleta.

Ele já teve passagens pelos times do Fortaleza, e Ceará e fez esse desabafo cheio de raiva contra as pessoas que votaram no ex-presidente Lula.

A web detonou a atitude de Fabrício, e várias críticas ao seu posicionamento foram feitas. Ele depois de perceber a magnitude de suas palavras, decidiu apagar sua conta na rede social. Outro famoso que declarou apoio a Bolsonaro, foi o sertanejo Gusttavo Lima.

O post ‘Ex-jogador pede que apoiadores de Bolsonaro atropelem pessoas que passam fome’.

*Com Correio Braziliense

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Sem fugir à luta: Erundina é reeleita e vai para o sétimo mandato como deputada federal

Primeira mulher a assumir a prefeitura de São Paulo, deputada seguirá em Brasília na próxima legislatura.

“Uma mulher que não foge à luta”. Com essa frase estampada em parte do material de campanha, Luiza Erundina (PSOL) foi às ruas aos 87 anos para buscar o sétimo mandato como deputada federal. E conseguiu. Eleita com 113,9 mil votos, vai seguir como representante dos paulistas na Câmara. Quando assumir o novo mandato, já terá completado os 88 anos. E segue firme.

“Eu fiz uma opção de vida pela política, me dedico a ela, me dediquei a ela minha vida toda e nesse momento eu ainda tenho condições de saúde, de motivação, de vontade de permanecer na luta, e eu acho que no momento o país demanda isso”, disse, em entrevista recente à revista Veja.

Trajetória

Erundina se orgulha de dizer que tem uma vida inteira dedicada à política. Nascida em Uiraúna (PB), exerceu seu primeiro cargo público quando foi secretária de Educação de Campina Grande, no mesmo estado. Perseguida pela ditadura, foi para São Paulo em 1971. Foi uma das fundadoras do PT, em 1980.

Pelo partido que ajudou a fundar, se elegeu vereadora da capital paulista em 1982. Quatro anos mais tarde, foi eleita deputada estadual. E, em 1988, entrou para a história ao se tornar a primeira mulher a assumir a prefeitura da maior cidade do país. Ficou no cargo entre 1989 e 1992.

Convidada por Itamar Franco, que tentava montar um governo de coalizão, assumiu o ministério da Secretaria da Administração Federal (que existiu até 1995). Ficou no cargo por cerca de quatro meses. Voltou a Brasília em 1999, após ser eleita para o primeiro mandato de deputada federal. Na ocasião, estava no PSB.

Desde então, venceu todas as eleições, e agora vai iniciar o sétimo mandato como deputada. Permaneceu no PSB até 2016, e saiu depois que o partido anunciou apoio ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). Se junto ao PSOL, partido pelo qual foi eleita em 2018 e agora em 2022. Concorreu, ainda, como vice na chapa de Guilherme Boulos à prefeitura da capital paulista em 2020.

No Congresso, compôs a Bancada Feminina e coordenou a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação (Frentecom). participou de diferentes comissões, como as de Ciência e Tecnologia e Direitos Humanos e Minorias. Apresentou dezenas de projetos em defesa dos direitos das mulheres, das gestantes, de crianças e adolescentes, cultura e direitos humanos.

“No meu caso é tentar contribuir com a experiência que eu tive a oportunidade de viver, de acumular”, disse, destacando o caráter popular de seu mandato: “[o mandato tem] uma relação permanente e direta com movimentos sociais, movimentos populares, e isso dá uma densidade ao mandato, e o torna com um grau de legitimidade, mesmo um partido com uma representação pequena, como é o PSOL”, concluiu.

*Com Brasil de Fato

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Um segundo turno nefasto nos espera

A eleição presidencial de 2022 será decidida em um segundo turno. Com 96,10% das urnas apuradas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou 47,77%, enquanto o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), teve 43,77%.

Os dois decidirão quem será o próximo presidente, no dia 30 de outubro. E que Deus nos proteja.

A apuração dos resultados da eleição teve início a partir das 17 horas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Pela primeira vez, a votação em todas as regiões seguirá o fuso horário de Brasília, fazendo com que algumas regiões apresentem resultados mais cedo.

Segundo o Tribunal Superior Eleitora, 156.454.011 brasileiras e brasileiros estão aptos a votar. Eles estão distribuídos entre 5.570 cidades do país, incluindo o Distrito Federal e Fernando de Noronha, e 181 localidades no exterior.

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