Mês: outubro 2022

TSE amplia próprio poder de polícia para remover fake news da web

Os ministros da Corte aprovaram resolução que os autoriza a julgar e retirar conteúdo sem serem acionados pelo MP, por advogados ou partidos.

De acordo com os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram por unanimidade, nesta quinta-feira (20/10), resolução que aumenta o poder de polícia da Justiça Eleitoral. A intenção é possibilitar que medidas mais duras e ágeis sejam tomadas contra as fake news nesta reta final das eleições gerais de 2022. De acordo com o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, é uma medida de enfrentamento à desinformação.

Pela nova norma, a Justiça Eleitoral fica autorizada a agir de ofício no caso de conteúdo sabidamente inverídico, já julgado por colegiado e republicado em outros sites. Ou seja, se a Justiça determinou a remoção de um conteúdo, a plataforma digital o fez, mas ele foi republicado, não há necessidade de nova representação ou julgamento para remoção.

Pela resolução, assim que comunicadas pela Justiça Eleitoral, as plataformas devem fazer a imediata remoção das URLs, URIs ou URNs consideradas irregulares, sob pena de R$ 100 mil por hora após a determinação de retirada de desinformação das redes. O prazo máximo a partir de agora para retirada é de duas horas. Às vésperas da eleição, será de uma hora.

“Quando uma pessoa consegue uma decisão judicial para retirar algo calunioso, quando a plataforma remove, mas percebe que isso foi replicado em outros endereços, isso precisa ser retirado sem nova decisão. Se verificarmos que aquele conteúdo foi repetido, não há necessidade de uma nova representação. O conteúdo precisa ser removido. As plataformas informaram que isso poderia demorar devido a necessidade de identificar cada URL. Nós podemos identificar isso rapidamente com a nossa assessoria e isso ajuda a reduzir o conteúdo injurioso, já julgado, a ser disseminado, ressaltou Alexandre de Moraes.

Os conteúdos que deverão ser removidos seguirão indicação da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE.

O ministro ainda ressaltou que a resolução faz parte de um enfrentamento à desinformação que atinge o processo eleitoral. “Foi muito satisfatório o resultado no primeiro turno. Agora, no segundo turno, houve um aumento, uma proliferação, não só de notícias fraudulentas, mas da agressividade dessas notícias. Exatamente por isso, a necessidade de um procedimento mais célere”, disse durante sessão nesta quinta.

A identidade de conteúdos que deverão ser removidos virá por meio de indicação da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. O órgão poderá determinar a extensão de decisão colegiada proferida pelo tribunal com outros conteúdos idênticos.

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De Felipe Neto a Janja: a estratégia de Lula para manter em alta o ‘pintou um clima’ após proibição do TSE

Orientação é insistir no debate sobre a conduta do presidente no episódio, visto como a primeira vez em que os petistas conseguiram atingir a imagem de Bolsonaro entre seu eleitorado mais fiel.

De acordo com O Globo, campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) traçou uma estratégia para manter vivo o episódio em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “pintou um clima” com adolescentes venezuelanas durante um passeio de moto em Brasília. Como o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu o petista e aliados de veicularem o vídeo que contém tal declaração, a militância tem sido estimulada a continuar comentando o assunto nas redes sociais.

Para o QG de Lula, o caso marcou a primeira vez em que os petistas conseguiram atingir a imagem de Bolsonaro entre seu eleitorado mais fiel, o conservador. Prova disso, na avaliação dos petistas, foram as reações do presidente. Ele abriu uma live no início da madrugada de domingo, logo após o assunto vir à tona, e disse que as 24 horas anteriores estavam sendo “as piores da vida”. Ontem, voltou ao assunto e gravou um vídeo em que se desculpa pela frase a que se refere a meninas de 14 e 15 anos de idade.

A ordem do PT é insistir no debate sobre a conduta do presidente à exaustão, sem republicar o vídeo vedado pelo TSE. Nesse cenário, personagens como o youtuber Felipe Neto, que tem 15 milhões de seguidores só no Twitter, passaram a explorar o tema. Eleitor declarado de Lula, Neto resgatou uma gravação em que Bolsonaro elogia o ex-ditador paraguaio General Stroessner ao classificá-lo como “estadista” e “homem de visão”. Stroessner foi acusado de ser estuprador e pedófilo. A publicação no Twitter teve 2 milhões de visualizações. O youtuber chamou Bolsonaro de “adorador de pedófilo”.

Procurada pelo GLOBO, contudo, a assessoria do influenciador afirmou que Neto define todas suas ações por conta própria. Acrescentou que ele só discute com a campanha petista gravações para o horário eleitoral gratuito e inserções na TV de Lula.

Durante reunião com 18 mil comunicadores digitais na terça, o senador e integrante da campanha petista Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fez um apelo aos apoiadores de que é preciso “focar no que ataca no front adversário”

— Vamos focar aquilo que ataca no front do adversário, o “pintou um clima”, que surgiu na semana passada. Aquela cena horrenda, dele aliciando, ofendendo adolescentes, não pode desaparecer das redes. Nós temos que reiterar, voltar a insistir nesses temas. Esse tema tem que continuar repercutindo porque esse tema foi diagnosticado como um ponto falho deles — justificou.

Aferições internas do núcleo duro petista apontam que o tema ainda não perdeu “prazo de validade” nos meios digitais. Aliados de Lula consideram importante não desistir do caso, que, na opinião deles, é capaz de desconstruir a imagem de Bolsonaro.

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Silas Malafaia compartilha fake news sobre Lula para tirar o foco da pedofilia que envolve Bolsonaro

Conforme a sociedade vai percebendo a gravidade da fala de Bolsonaro, “pintou um clima” entre ele e crianças venezuelanas, o uso geral de fake news por parte dos bolsonaristas, explodiu nas redes.

Coincidência é que não foi, né!

A campanha de Bolsonaro foi rapidamente repensada para tirar o foco de sua fala, que ele correu para censurar no Youtube e, imagina isso, os bolsonaristas se dizem radicalmente “contra a censura”.;

Não é sem motivo que Malafaia, ligado aos pastores lobistas do MEC, incluindo o ministro de Bolsonaro, Milton Ribeiro, preso por corrupção, porque a coisa envolvia até barras de ouro, correu para acudir o patrão, porque está se vendo espremido pela frase característica de um pedófilo, “pintou um clima”.

Isso é tão escancaradamente orquestrado, que André Valadão, que rima com pastor charlatão, também produziu uma fake news envolvendo até o TSE e, logicamente, utilizando um ataque a Lula para espalhar para os fieis neopentecostais, com o claro intuito de tirar da pauta, Bolsonaro, pedofilia, crianças venezuelanas.

Ora, até um boboca com eu, percebeu que essa indústria de fake news, que se expandiu nas últimas 48 horas, sob o comando do Palácio do Planalto, com uma capacidade bélica impressionante, é especializado em criar fumaça para encobrir os crimes do chefe de toda essa bandallha.

Qualquer brasileiro minimamente ético não aceitaria que um amigo ou vizinho se dirigisse a uma criança, que poderia ser sua filha, neta ou sobrinha, dizendo que pintou um clima entre ele e a criança.

E este foi o caso, com um adendo, Bolsonaro, em várias ocasiões, em fala pública, fez questão de sustentar uma mentira que criou sobre aquelas crianças para classificá-las como prostitutas, como se isso reduzisse o peso de pensamentos não confessados de uma atração sexual contida, por exemplo, na fala “pintou um clima”.

Se há algum contexto nessa frase nua e crua, ele só pode ser pior para Bolsonaro, porque não sai da boca de ninguém que presta, referindo-se a meninas de 14 e 15 anos, “arrumadinhas”, como ele disse.

Isso nos faz refletir que o ato do presidente da República é muito mais monstruoso e criminoso do que se imagina.

Por isso esses charlatães neopentecostais estão espalhando fake news para tirar o foco do comparsa.

Da mesma forma, não foi sem motivos que toda a bancada de apoio de Bolsonaro votou contra a urgência da votação da lei que torna pedofilia em crime hediondo.

Qualquer um sabe que, em política, não existe acaso, sobretudo quando uma base inteira do governo vota em determinado tema, escancarando qual é a posição do governo diante de tal pauta.

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A maior fraude eleitoral da história do Brasil com o luxuoso auxílio do TSE

Sejamos francos, a crise no judiciário brasileiro é gigantesca e de longa data, por sua herança pró-escravidão e pelos interesses da oligarquia.

Nenhum país chega  por acaso ou de improviso a esse nível de desigualdade com dezenas de milhões de desvalidos e segregados em que a imensa maior parte da população é pobre.

Não é sem motivos que o país está dividido entre Lula, que governou para os pobres e foi perseguido e condenado politicamente pelo judiciário, e Bolsonaro, que sempre defendeu todo tipo de crime da ditadura, que foi uma parceria da elite com os militares, que hoje governa para os muito ricos.

E o mapa da disputa eleitoral mostra isso com clareza, de um lado, a condenação sem provas de crime contra Lula e, do outro, a impunidade de Bolsonaro e filhos diante de uma fieira de crimes dos mais variados

Bastaria isso para explicar a omissão do TSE diante do uso fraudulento, escandaloso e vergonhoso com Bolsonaro.

Qualquer pessoa minimamente sensata, que guarde ao menos um pouco do conceito de civilidade, que não é o caso dos bolsonaristas que vieram sendo moldados pela mídia brasileira, para chegar à conclusão de que o país foi jogado a uma selvageria política com uma fraude escancarada, sem encontrar qualquer resistência do TSE. Tudo acaba sendo naturalizado pela Corte, enquanto Bolsonaro avança, como fazem as milícias com a ausência do Estado de Direito

É exatamente essa a sabotagem que está sendo feita com a democracia diante dos olhos vedados do TSE, em que Bolsonaro faz o que bem entende com o dinheiro do povo para, depois, massacrá-lo numa eventual vitória, massacrar mais do que é massacrado, produzindo mais de 33 milhões de miseráveis.

O fato é que Bolsonaro, judiciário brasileiro e a mídia industrial servem aos mesmos senhores. Em alguns momentos divergem da metodologia, mas têm a plena convicção de que lado dessa luta de classes eles estão, ou melhor, eles representam.

O jogo do 2º turno segue aberto com vantagem ainda de Lula e falamos ainda, porque não sabemos quanto de dinheiro e máquina pública Bolsonaro usou, usa e usará até o dia 30 para comprar votos na cara do TSE totalmente omisso.

O que virá depois, ninguém sabe, mas não há outra fotografia possível do Brasil do que esta. O quanto a democracia está puída com esse sistema que beneficia cada vez mais os ricos e esmagam ainda mais os pobres que, na realidade, são os que pagam as contas do Estado.

Uma coisa é certa, o Brasil tem uma das elites econômicas mais atrasadas, incultas e egoístas do planeta e jamais terá qualquer noção de país, menos ainda qualquer grandeza social, será sempre o que é, uma herdeira da casa grande. O TSE é parte disso.

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TSE dá direito de resposta inédito a Lula no programa de TV do Bolsonaro

Petista terá 20 inserções de 30 segundos para rebater acusação de ser ‘ladrão’ e ‘corrupto’.

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), concedeu nesta quarta-feira (19) direito de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que deve ser veiculado em canais de televisão.

O petista terá 20 inserções de 30 segundos cada para rebater acusações de que é “corrupto” e “ladrão”, feitas durante a propaganda eleitoral da coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Trata-se do primeiro direito de resposta concedido pelo TSE na disputa a presidente no horário da propaganda eleitoral de televisão.

Ao menos parte das manifestações de Lula devem ocupar o horário das inserções de Bolsonaro. A decisão não detalha o horário da divulgação dos vídeos.

A pedido da coligação do petista, o TSE já havia vetado a propaganda de Bolsonaro que acusa Lula de ser ladrão e corrupto.

Sanseverino afirmou na decisão que as condenações de Lula foram anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

“A ilegalidade da propaganda impugnada encontra-se na utilização das expressões ‘corrupto’ e ‘ladrão’, atribuídas abusivamente ao candidato da coligação representante, em violação à presunção de inocência”, afirmou o ministro.

“É fato notório a existência de decisões condenatórias e da prisão do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, assim como é de conhecimento geral da população que as referidas condenações foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal”, escreveu ainda Sanseverino.

A propaganda chamando Lula de ladrão foi ao ar em 9 de outubro. Nesse vídeo, o narrador da campanha de Bolsonaro afirma que o petista “não foi” considerado inocente e traz, entre outros pontos, uma fala do ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello dizendo que a corte “não o inocentou”.

O MPE (Ministério Público Eleitoral) propôs vetar o direito de resposta a Lula. “É da prática jurisdicional admitir ao discurso político, especialmente às vésperas de eleições, margem ampla de crítica, modulando-se as expectativas legítimas de concepções sobre honra e imagem a serem protegidas”, argumentou o órgão.

O TSE já concedeu cinco direitos de resposta a Lula na rádio Jovem Pan. Em um dos casos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) também devem divulgar resposta de Lula rebatendo acusações de envolvimento do petista no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

O TSE já tomou dezenas de decisões relacionadas às fake news. A campanha de Lula é a que mais aciona a corte para retirar conteúdos desse tipo.

A campanha petista, porém, tem reclamado da falta de decisões do tribunal relacionadas ao direito de resposta na TV.

Na terça-feira (18), os ministros do TSE também negaram um pedido de resposta a Bolsonaro para rebater acusações feitas pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), articulador da campanha de Lula nas redes sociais. O tribunal entendeu que faltava o texto da resposta no pedido original.

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Datafolha: Lula segue na liderança com 4 pontos de vantagem

Pesquisa foi feita entre segunda (17) e esta quarta-feira (19); margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 52% dos votos válidos, e Bolsonaro, 48%. Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A diferença dos candidatos está no limite da margem de erro, com o petista em vantagem, diz o Datafolha.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (19), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 45%.

A diferença dos candidatos está no limite da margem de erro, com o petista em vantagem, diz o Datafolha.

O novo levantamento foi feito entre segunda-feira (17) e esta quarta (19), e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • Lula (PT): 49% (49% no levantamento anterior, em 14 de outubro)
  • Bolsonaro (PL): 45% (44% no levantamento anterior)
  • Brancos e nulos: 4% (5% no levantamento anterior)
  • Não sabe ou não respondeu: 1% (1% no levantamento anterior)

Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 52%, e Bolsonaro, 48%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Já na pesquisa espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 47%, e Bolsonaro, com 44%. Além disso, 1% deram outras respostas. Brancos e nulos somaram 5%; outros 3% disseram que não sabem em quem votar; e 1% dos entrevistados deram outras respostas.

Este é terceiro segundo levantamento do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. O Datafolha entrevistou 2.912 pessoas, em 181 municípios, entre os dias 17 e 19 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-07340/2022.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

Destaques da pesquisa

O levantamento mostra que Lula lidera:

  • entre as mulheres (51% a 42%);
  • na parcela dos mais jovens, de 16 a 24 anos (50% a 41%) e na faixa de 45 a 59 anos (51% a 44%), e
  • entre os com 60 anos a mais (52% a 43%);
  • entre eleitores menos escolarizados (58% a 38%);
  • na parcela mais pobre, com renda familiar de até 2 salários mínimos (57% a 37%);
  • no Nordeste (67% a 29%);
  • entre católicos (58% a 37%);
  • e entre quem se declara de cor preta (58% a 38)

O levantamento mostra que Bolsonaro lidera:

  • em todas as faixas de renda acima de dois salários (53% a 41% de dois a cinco salários, 54% a 41% na faixa de cinco a dez salários, 55% a 41% entre os que têm renda acima de dez salários)
  • nas regiões Sul (55% a 38%) e Centro-Oeste (53% a 39%) e no Sudeste (50% a 43%);
  • entre eleitores evangélicos (66% a 28%);

*G1

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Deputados bolsonaristas votam contra a urgência da votação da lei que torna pedofilia crime hediondo

Em que contexto está inserida a votação dos bolsonaristas no Congresso contra a urgência da votação da lei que torna a pedofilia crime hediondo? A quem interessa isso além dos pedófilos?

São esses deputados, aliados de Bolsonaro, o mesmo que diz defender a infância, mas chama crianças de prostitutas e ainda diz que “pintou um clima” entre ele e crianças de 14 e 15 anos.

O que está acontecendo com esse país comandado pelo Palácio do Planalto em que deputados, que fazem parte da base aliada do governo Bolsonaro, votam contra a urgência da votação de uma lei que torna a punição mais pesada aos pedófilos? Isso acontece cinco dias após Bolsonaro proferir uma frase de cunho pedófilo.

Bolsonaro ainda classificou suas vítimas de “prostitutas”, o que é comum nesse tipo de algoz.

Seria interessante ver os apoiadores de Bolsonaro explicando essa aberração ou confissão de que Bolsonaro é quem mais teme enfrentar um tribunal, principalmente em caso de derrota na eleição.

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Mário Scheffer: Eventos no Dia do Médico escancaram a distância abissal entre os apoiadores de Lula e Bolsonaro na área da saúde

Saúde vira campo de batalha entre apoiadores de Lula e Bolsonaro

Mário Scheffer – Nesta terça-feira, dois eventos de campanha simultâneos, um na Câmara dos Deputados, pró-Bolsonaro, e outro em São Paulo, em apoio a Lula, mediram forças.

O candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) reuniu cerca de 200 pessoas entre médicos de destaque, parlamentares do PT, empresários da saúde, gestores públicos e movimentos ligados ao SUS.

No encontro, Alckmin assumiu compromisso de maior financiamento federal para a área, alegando que não seria “possível cumprir a missão civilizatória do SUS apenas com 3,8% do PIB para a saúde”.

Ele lamentou a atuação de algumas entidades médicas e disse que seria preciso “chamá-las à responsabilidade”, referindo-se a posições anticiência durante a pandemia e que podem estar contribuindo para a diminuição das coberturas vacinais no Brasil.

Ao lado de Alckmin, o médico Drauzio Varela falou de sua decepção com parte da categoria médica. “Com 55 anos de formado, nunca imaginei que teria vergonha de colegas de profissão”, disse.

Parecia até que doutor Drauzio estava sintonizado na TV Câmara, que transmitia ao vivo o ato bolsonarista.

Sob pretexto de homenagear o dia do médico, produziu-se uma sessão bizarra, convocada pelos deputados federais Zacarias Calil (União-GO), reeleito, e Hiran Gonçalves (PP-RR), eleito senador.

A anunciada presença de Bolsonaro não se confirmou, pois no mesmo horário o presidente cumpria agenda de campanha em São Gonçalo (RJ).

Esvaziado, o evento pode ser narrado em três atos.

Inicialmente, coube ao ministro da saúde, Marcelo Queiroga, animar a claque, formada por pouquíssimos representantes de entidades e muitos estudantes de Medicina de uma única escola privada de Goiás, que vestiam camisetas verde e amarelo.

Em um momento, no qual se emocionou, Queiroga foi muito aplaudido ao afirmar que “os médicos vestem branco, não vestem vermelho e jamais vestirão.”

Recebidos no local aos gritos de “mito” e “vai pra Cuba”, manifestantes ligados à Rede Nacional de Médicos Populares, contrários a Bolsonaro, foram ameaçados pelo presidente do CFM, José Hiran Gallo, que era o orador no momento do tumulto. Ele disse: “São pessoas com QI de ameba. Como praticante de artes marciais, não me metem medo, todos são covardes, despreparados, moleques.”

Convidado de honra, o jornalista Alexandre Garcia ocupou a tribuna para contar estórias de “curas de covid” atribuídas à cloroquina.

“Chegamos a fazer um mutirão para salvar um motorista de Uber que estava intubado em Santa Maria (Distrito Federal). E se safou, graças ao remedinho”, disse o jornalista. Segundo Garcia, o paciente teria recebido o “pozinho” por via endovenosa.

Ele também falou sobre o suposto caso de uma empregada doméstica

“Uma arrumadeira que trabalha para mim. Quando falei para minha mulher que tínhamos que curar a Raimunda… Agora, no oitavo dia, já foi pro pulmão. Três dias depois da entrada do protocolo, ela já estava trabalhando”, afirmou Alexandre Garcia.

Passaram pelo ato o Ministro da Educação, Victor Godoy, e parlamentares da base do governo que protestaram contra a abertura de cursos de Medicina, o programa Mais Médicos e a flexibilização do Revalida – o exame para que médicos formados no exterior possam obter registro profissional no Brasil.

Até uma fake news antiga foi requentada, a de que o Mais Médicos seria uma contrapartida de esquema de corrupção envolvendo a construção do porto de Mariel, em Cuba.

Um olhar sobre os dois eventos do Dia do Médico revela que não se trata apenas de diferenças de opinião sobre a saúde no Brasil.

Apoiadores extremistas de Bolsonaro querem repetir a dose letal nos próximos quatro anos.

Para além de divergências, a frente ampliada da saúde reunida por Alckmin lançou um apelo humanista e lúcido a favor da mudança.

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Veterinária mostra como o bolsonarismo é uma seita satânica no sacrifício de um animal

Assistir à cena de uma veterinária levando um bezerrinho a um martírio para marcar o número de Bolsonaro em sua cara, não tem outra classificação que não seja prática satânica, sobretudo por se tratar de uma veterinário que faz parte dessa seita perversa e cruel criada por Bolsonaro.

Isso também justifica o morticínio por covid, promovido por esse governo, de quase 700 mil pessoas, incluindo crianças, crianças estas que podem ter sido consideradas subumanas para abuso de psicopatas de comportamento pedófilo.

Essa é a geleia de ódio, de crueldade que mantém a seita bolsonarista de pé, que faz com que uma veterinária, formada para cuidar dos animais, queime a sua carinha com ferro em brasa com número de Bolsonaro para, depois, sair dançando.

É a barbárie em estado puro, é o sadismo que cria um abismo letal entre o sentimento humano e as práticas mais primitivas de um ser humano medieval.

É esse risco, pra pior, que o Brasil corre se esse monstro, que tem em seu currículo uma infinidade de crimes dos mais diversos, conseguir se reeleger.

Fica a torcida para que essa veterinária seja punida com o máximo rigor pela lei de proteção aos animais, do contrário, esse país vai descambar para uma bestialidade generalizada.

Confira a crueldade

https://twitter.com/Arthivez/status/1582758594277101568?s=20&t=SNyKzZmrJNkVBExAwdwDJQ

Moro e Dallagnol declaram apoio incondicional a quem se comporta como um pedófilo

Vamos aqui deixar bem claro que não há contexto possível, que anda pipocando pelas redes, que justifique a frase característica de um pedófilo dita por Bolsonaro, “pintou um clima”.

A frase foi lançada no ar por um homem de 67 anos sobre crianças de 14 e 15 anos. Não há como Bolsonaro se esconder por trás do falacioso pretexto de que a frase foi colocada fora de contexto.

Pode-se mexer e remexer na frase dita por ele que não fará as pessoas esquecerem dela e, muito menos do peso que ela carrega.

Não é sem motivo que a campanha de Bolsonaro está apavorada, porque há uma insistência dele, em várias entrevistas, de classificar as crianças venezuelanas como prostitutas.

Lógico, Bolsonaro vendeu isso como pura brincadeira, o que também não seria menos grave, pois trata-se de um presidente da República referindo-se a crianças. Mas isso, nem em sonho, pode ser colocado como folhas secas para encobrir sua sujeira.

Portanto, não há saída que liberte Bolsonaro desse suplício. E, percebendo que o fato foi extremamente grave, porque se fosse um de seus adversários que tivesse dito que “pintou um clima” com uma criança de 14 anos, Bolsonaro faria um carnaval e, claro, carregado de razão.

Como não existe meia pedofilia ou meia degradação moral, como a que ele pintou suas vítimas para justificar o assédio às crianças venezuelanas, não tem qualquer saída para Bolsonaro.

O que o presidente da República cometeu foi crime de calúnia e prevaricação e, agora, tenta se esconder atrás de um contexto inexistente. A frase, como bem disse Lula, é comportamento de um pedófilo” ao chamar as vítimas de prostitutas para justificar o assédio com o arremate de “pintou um clima” entre ele e uma criança.

Está configurado, explícito que esse inferno que desabou sobre a cabeça do monstro não foi outra coisa senão o resultado de uma  cultura pedófila de quem não aceita regras de civilidade, de humanidade, de empatia nem com criança. Coisa de gente monstruosa.

E e esse sujeito, que não há classificação possível para definir seu caráter, é que  vem recebendo apoio entusiasmado dos dois, cada vez mais comprovado, pilantras, Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que jogaram todo o sistema de justiça brasileiro na lama mais fétida que puderam e, agora, estão sambando sobre o judiciário e o Ministério Público que se vê na obrigação moral de punir o uso político do aparelho judicial para servir a esses dois escroques que, diga-se de passagem que, só não embolsaram R$ 2,5 bilhões da Petrobras, devolvidos pelo Departamento de Justiça americano para a petrolífera, porque a PGR, através de Raquel Dodge e o STF, através de Alexandre de Moraes, impediram o roubo descarado que tinha a cínica justificativa do uso desse dinheiro público para criar uma fundação de combate à corrupção.

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