Ano: 2022

STF ignora ameaças do Centrão ao derrubar orçamento secreto

Deputado prometeu cortar verbas do Judiciário se vontade de Lira fosse contrariada.

Ao derrubar o orçamento secreto, o Supremo Tribunal Federal ignorou ameaças feitas à luz do dia por parlamentares do Centrão.

A mais explícita foi verbalizada pelo deputado Elmar Nascimento (União-BA). Ele é homem de confiança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Nascimento disse que o Supremo sofreria retaliação caso o julgamento sobre o orçamento secreto contrariasse a vontade de Lira.

“Vai tirar o orçamento da gente e a gente vai aceitar? Se tirar o nosso, a gente tira o deles”, ameaçou, no fim de outubro.

O Supremo não se curvou à tentativa de intimidação. A ver o que Lira e seus aliados farão a partir da tarde desta segunda-feira.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Vídeo: Eduardo Bolsonaro é vaiado durante diplomação de eleitos em SP

Rosângela Moro, Ricardo Salles e Mario Frias também foram recepcionados com vaias quando tiveram seus nomes anunciados.

Bolsonaristas fiéis e arrependidos foram recebidos com vaias quando tiveram seus nomes anunciados, durante a diplomação de governador, senador e deputados eleitos por São Paulo. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitora (TRE-SP).

Eduardo Bolsonaro (PL), os ex-ministros Ricardo Salles (PL) e Mario Frias (PL), além de Rosângela Moro (União Brasil), esposa do Sergio Moro (União Brasil-PR), foram vaiados pelo público presente. Salles ouviu gritos de “golpista” e Rosângela de “volta para Curitiba”.

A solenidade foi marcada por protestos da plateia contra apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Do lado de fora, porém, membros Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram um pagode para celebrar a diplomação de Guilherme Boulos (PSOL) e Ediane Maria (PSOL) integrante do movimento eleita deputada estadual.

A federação “Brasil da esperança”, composta por PT, PCdoB, PSOL e Rede foi a mais votada do estado, com 19 parlamentares.

Os deputados federais eleitos Carla Zambelli (PL), Baleia Rossi (MDB) e Tiririca (PL) não compareceram à solenidade de diplomação.

*Com Forum

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Padre Kelmon é desligado de Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil

Padre Kelmon foi candidato a presidente da República nas eleições deste ano pelo PTB, partido de Roberto Jefferson e aliado de Bolsonaro.

O ex-presidenciável Padre Kelmon (PTB) foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. A informação foi publicada na última sexta-feira (16/12) pela entidade em uma rede social.

“Decidimos cancelar a Provisão 0025/21 conferida ao Pe. Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar do clero o Pe. Kelmon Luis da Silva e também o Pe. Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, diz a igreja.

O decreto de suspensão é assinado pelo arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, e pelo vigário episcopal do Brasil, monsenhor Miguel Phellype.

Apenas para informação que os referidos Sacerdotes Pe.Kelmon e Pe.Lucas não pertencem mais ao clero da Santa Igreja Ortodoxa do Peru, desejamos bênçãos em seus novos caminhos!

*Com Metrópoles

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Lira fica nu depois de tomar duas calças arriadas do STF

Para quem estava acostumado a colocar o pau na mesa, Lira está se vendo minúsculo no espelho.

A visão atual que se tem de Arthur Lira é a de um ex-todo-poderoso, e suas impressões batem com a nossa.

Depois de levar duas calças arriadas, a primeira de Gilmar Mendes, e a segunda de Ricardo Lewandowski, o rei Arthur ficou nu diante de um STF em que está enquadrado em dois processos de corrupção.

Ou seja, não dá nem para discurso folclórico contra o Supremo, já que o fato de Toffoli segurar seus processos há uns 700 dias, não significa que a quantidade e a qualidade da encrenca de Lira na mais alta Corte do país, seja uma pendenga liquidada. Longe disso.

Ele próprio deve achar melhor não facilitar as coisas para os ventos contrários.

O fato de Lira convocar, de forma extraordinária, os líderes dos partidos para uma reunião, põe na capa o tranco e o que ele abrange em torno de um poder que Lira tinha até ontem.

Claro que esse poder colocava a corda no pescoço do governo Lula ou, no mínimo e não menos letal, a faca na nuca do presidente eleito.

É uma loucura prosaica imaginar que, enquanto um sujeito como Lira, que teve  aproximadamente 219 mil votos, enquadre para seu deleite um presidente que foi eleito com mais de 60 milhões de votos.

Que sentido tem um troço desse em que quem não tem voto, pratica chantagem com o campeão de votos de uma nação? Só mesmo um sistema político caquético de um instituição legislativa viciada pode publicar uma receita imoral em que trata uma eleição presidencial como algo banal.

Por isso, com a referência que tinha, Lira foi pego literalmente no contrapé, percebendo, de uma hora para outra, que seu chão ficou mole, para dizer o mínimo.

Vendo-se como um bobinho na roda do executivo com o judiciário, sem saber que direção tomar, embora tente utilizar a presidência da Câmara o máximo possível para arrancar o que pode, na base da chantagem, Lira sabe que é praticamente improvável que ele consiga, nesse atual estágio, botar na mesa o pau que ele não tem mais.

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Em dia de tempestade, raios ferem Bolsonaro e seus devotos

À espera do caminhão de mudanças

Dois raios caíram, ontem, em Brasília: um sobre os bolsonaristas acampados à porta do QG do Exército à espera de um milagre que impeça a posse de Lula; o outro sobre Jair Bolsonaro, recuperado da erisipela, mas da depressão, não; ela só piora.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal foi chamado para socorrer quatro pessoas feridas durante a tempestade. Uma das vítimas, uma mulher de 45 anos, precisou de atendimento médico, sendo encaminhada ao Hospital de Base de Brasília.

Se apenas a natureza pode ser culpada pelo primeiro raio, a culpa do segundo é do pastor evangélico, deputado federal do MDB do Rio e vice-líder do governo, Otoni de Paula. Bolsonarista algum mais do que ele bateu com tanta crueldade no presidente.

Em entrevista de 21 minutos a um portal bolsonarista, Otoni disse entre outras coisas:

“O silêncio do presidente, e pior do que o silêncio, as frases enigmáticas, fotos enigmáticas, isso está fazendo mal ao povo. Isso está, chega a beirar, e eu sei que a palavra que eu vou usar é muito forte, chega a beirar covardia, manipulação do povo”.

“Eu estive com ele talvez uma, duas ou três vezes após a eleição, e da primeira vez encontrei-o muito abatido, já com aquela ferida na perna e psicologicamente muito abatido. Naquele momento, eu tive a certeza de que nada seria feito”.

“[Esses brasileiros protestam] movidos pelo amor à Pátria, pela confiança no presidente. Ele [Bolsonaro] precisa falar claramente ao seu povo. Se não o fizer, sairá pequeno. Se ele não parar de blefar, aí sim, a sua derrota será avassaladora”.

“Saiam das portas dos quartéis. Vocês serão presos e não haverá ninguém que os defenda. [Digo isso porque] tenho certeza que o senhor Alexandre de Moraes está esperando o recesso parlamentar para nos prender, não tenho dúvida disso”.

Sobrou até para os colegas deputados:

“Faço uma aposta: dou seis meses para o partido do presidente, que não é dele, é do Valdemar Costa Neto, esteja votando com Lula porque o que vale [na Câmara] para a maioria é o quanto você pode me dar para eu votar o que você quer que eu vote”.

Em 2012, Otoni criticou Bolsonaro dizendo que “leão que não ruge vira gatinho”. Quando um bolsonarista matou um petista em Foz do Iguaçu, ele deu um pulo até lá na tentativa de diminuir os estragos causados pelo episódio na campanha de Bolsonaro.

Ao seu modo, Otoni é mais um a desertar das fileiras do presidente enfermo prestes a ser removido do poder por um caminhão de mudança. É bom conferir se em meio aos trastes, Bolsonaro não levará a faixa presidencial avaliada, hoje, em mais de R$ 200 mil.

“Serei chamado de traidor pelos que acham que Bolsonaro vai agir, e eu, olhando na sua câmera, digo: não vai. Não se iludam. Saiam das portas dos quartéis, vocês serão presos e não haverá ninguém que os defenda”. (Otoni de Paula, MDB-RJ, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara)

 

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Posse de Lula: festa popular reforça segurança para ‘alegria tomar conta’ e ‘virar a página’

Esquema de segurança envolve mais de 700 agentes e abrangerá Esplanada dos Ministérios e arredores de Brasília. Jurista, policial rodoviário federal e estudioso de militares ressaltam importância da festa.

A menos de duas semanas da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro, o clima nos bastidores da organização do evento é de “contagem regressiva para uma grande festa popular”. É o que destaca o jurista Mauro Menezes, relator do grupo de trabalho Transparência, Integridade e Controle do Gabinete da Transição. “Reconquista dos espaços de governo, do futuro e da esperança em nosso país”, afirma Menezes, em entrevista ao programa Revista Brasil TVT.

A estrutura para a festa de posse já está em montagem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O local sediará cerca de 40 apresentações de artistas no Festival do Futuro – A alegria vai tomar posse. Entre eles, estão confirmados Paulinho da Viola, Margareth Menezes, Teresa Cristina, Pabllo Vittar, Baiana System, Duda Beat, Gaby Amarantos, Martinho da Vila, os Gilsons e Chico César.

Também são esperados ao menos 17 chefes de Estado e de governo de todo o mundo. Um número já superior de presidentes e primeiros-ministros confirmados em relação à cerimônia de Jair Bolsonaro (PL) em 2019, que teve 10 chefes de Estado.

“Além de ser uma festa popular aqui em Brasília, que realmente contagia a todos nós, e muita gente vai celebrar, nós temos também a expectativa de que os representantes diplomáticos, representantes dos governos estrangeiros, virão para celebrar o retorno do Brasil à cena internacional”, comentou o jurista.

Sem previsão de incidentes

De acordo com Menezes, ao longo dos últimos quatro anos do governo Bolsonaro, agora derrotado, o Brasil “também se alienou das relações internacionais”. E agora a vitória de Lula e sua posse marcam um momento de reinserção do país. “O Brasil passou a ter uma política externa absolutamente disparatada, subserviente e omissa. Então isso também será recuperado”, diz o advogado.

Além de marcar oficialmente o fim do governo Bolsonaro, a posse de Lula também marca o ineditismo de, pela primeira vez, um presidente assumir o Planalto pela terceira vez. Além disso, o em breve ex-presidente é o primeiro não reeleito desde a redemocratização, em 1985.

À frente da organização, a socióloga e futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, confirmou na semana passada a expectativa de que 350 mil pessoas de todas as partes do país participem da posse. O evento vem sendo planejado para garantir que não ocorram incidentes.

*Com Rede Brasil Atual

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Lewandowski segue relatora, e STF forma maioria para derrubar ‘orçamento secreto

Com o voto de ministro, placar está em 6 a 4 contra as emenda RP-9.

De acordo com O Globo, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta segunda-feira o julgamento da legalidade das emendas de relator, o chamado ‘orçamento secreto’ do Congresso Nacional, com um fato novo para análise: a Casa aprovou na última semana uma resolução que alterou as regras do tema para tentar dar mais transparência ao instrumento. A sessão começou por volta das 10h20. O ministro Ricardo Lewandowski acompanhou o voto da presidente Rosa Weber e formou maioria para considerar inconstitucional o orçamento secreto, com placar em 6 a 4.

Em seu voto, Lewandowski afirmou que a resolução “apresentou avanços significativos” para a aplicação do orçamento secreto, estabelecendo critérios mais objetivos na distribuição da verba entre os parlamentares, mas não foi suficiente para sanar os “vícios de constitucionalidade” do instrumento.

Isso porque, na sua avaliação, a resolução delegou aos líderes partidários o poder de definir, sem critérios objetivos, quais parlamentares da sua legenda serão contemplados com recursos do orçamento secreto. Lewandowski também afirmou que esse tipo de emenda de relator, conhecido tecnicamente como RP-9, “não tem previsão constitucional”.

— Constata-se assim, senhora presidente, que a nova regulamentação, apesar de constituir um progresso em relação à sistemática anterior, não resolve os vícios de constitucionalidade apontados nas iniciais das ações em apreciação — afirmou.

Lewandowski, então, acompanhou o voto proferido pela presidente Rosa Weber.

Por isso, considerando o atual estado da questão em debate nestes autos, ainda que reconheça os avanços alcançados com a aprovação da resolução, sobretudo por atender a algumas das preocupações ventiladas por meus pares quanto à maior transparência na alocação das emendas do relator-geral, entendo que os vícios apontados nas iniciais das ações sob julgamento continuam persistindo, pois a sistemática ainda vigente afronta as normas constitucionais que regem a matéria, colidindo em especial com o sistema republicano, os quais encontram expressão nos postulados da isonomia, impessoalidade e sobretudo eficiência que regem a administração pública. eu acompanho, senhora presidente, o primoroso voto de Vossa Excelência — afirmou.

Resta agora o ministro do decano, ministro Gilmar Mendes. Ele e Lewandowski haviam pedido, na semana passada, o adiamento para dar tempo do Congresso discutir e definir o projeto de resolução sobre o assunto.

Na quinta-feira, antes de o julgamento ser suspenso, quatro ministros haviam seguido o voto da ministra Rosa Weber, relatora do caso, para tornar o orçamento secreto inconstitucional: Cármen Lúcia, Luiz Fux, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Outros quatro — André Mendonça, Kássio Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli — admitiram que elas possam continuar existindo, mas com uma série de ressalvas que torne os pagamentos mais transparentes e com critérios mais rígidos de controle.

Distribuição proporcional

O texto aprovado no Legislativo institui novos critérios de distribuição das chamadas emendas de relator. Segundo a resolução, 80% do valor reservado à rubrica RP-9 (emenda de relator) passaria a ser distribuído de forma proporcional à representação dos partidos no Congresso.

A proporção de 80% do valor reservado para a RP-9 corresponde a R$ 15,5 bilhões. Essa fatia seria dividida entre Câmara e Senado, sendo R$ 4,52 bilhões para senadores e R$ 10,98 bilhões entre os deputados. Indicações conjuntas do relator-geral e do presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), cargos ocupados hoje pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e pelo deputado Celso Sabino (União-PA), ficarão com 5% das emendas. Com isso, poderão alocar R$ 970 milhões.

O restante fica à disposição das mesas da Câmara e Senado, comandadas pelos presidentes Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Cada um será responsável pela indicação de R$ 1,45 bilhão por meio de emendas de relator — ou seja, 7,5% do total cada.

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Recursos para Bolsa Família estão fora do teto de gastos, decide Gilmar Mendes em liminar no STF

A decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite deste domingo (18), abre espaço para que o governo fique livre de pressões e negociações para aprovar a PEC da Transição.

Ao determinar que os recursos para renda mínima -estabelecida como os R$ 600 atuais do Auxilio Brasil- estão fora do escopo do teto de gastos, ele possibilita que, com uma medida provisória de crédito extraordinário, o governo eleito resolva a principal promessa de campanha.

s negociações estão travadas e a explicação do entorno do presidente eleito é de que há muita pressão e chantagem para obter ministérios em troca da aprovação da PEC nesta semana.

A transição não desistiu ainda da PEC, mas ganhou força na negociação.

O partido Rede Sustentabilidade vai nesta segunda pedir a Gilmar Mendes que detalhe sua decisão, com intuito de ficar claro que outra promessa de Lula na campanha também pode ter seus recursos retirados do teto: os R$ 150 por crianças de até seis anos das famílias que recebem o Bolsa Família.

A saída também tende a ser mais palatável para o mercado financeiro, porque a abertura de recursos pode ficar abaixo dos R$ 150 bilhões hoje pedidos no texto em tramitação na Câmara.

Veja trecho da decisão de Gilmar Mendes:

“Reputo juridicamente possível que eventual dispêndio adicional de recursos com o objetivo de custear as despesas referentes à manutenção, no exercício de 2023, do programa Auxílio Brasil (ou eventual programa social que o suceda […] pode ser viabilizado pela via da abertura de crédito extraordinário […], devendo ser ressaltado que tais despesas […] não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos no teto constitucional de gastos”, afirmou o ministro.

“Os recursos financeiros existem para fazer frente às inúmeras despesas que decorrem dos direitos fundamentais preconizados pela Constituição”, disse ainda.

Com a decisão, o governo do presidente eleito poderá ampliar, através de crédito suplementar, o valor do benefício dos R$ 405 previstos no orçamento de 2023 para o Auxílio Brasil para os R$ 600 pretendidos com a retomada do nome Bolsa Família.

Essa medida diminui a urgência da aprovação da PEC da Transição, apresentada por Lula ao Congresso. A proposta foi aprovada no Senado, mas está travada na Câmara dos Deputados.

*Com Spunick

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Vídeo: Indagado por golpistas se Lula “sobe a rampa”, Heleno diz “não”

Em mais um sinal de que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estaria envolvido em um suposto plano golpista para impedir que Lula (PT) tome posse, como revelou à Fórum um servidor da Polícia Federal lotado na Presidência, o general Augusto Heleno, que comanda o órgão, respondeu prontamente à indagação de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que perguntaram se “o bandido sobe a rampa”.

“Não”, respondeu Heleno após visita a Bolsonaro no Palácio da Alvorada neste domingo (18).

A resposta de Heleno vai ao encontro do que foi repassado ao jornalista Henrique Rodrigues, da Fórum, pelo agente da Polícia Federal lotado na Presidência que, em condição de anonimato, relatou em detalhes uma reunião ocorrida no Anexo I do do Palácio do Planalto, de onde despacha o chefe de Estado, na manhã de quinta-feira (15).

“O falatório do pessoal, não dos militares, aqui na saída, é sobre uma suposta mensagem cifrada aí, de que vão impedir o Lula de tomar posse e essas coisas, porque dizem os servidores que estão também nos grupos do Ministério da Defesa que estão orquestrando um monte de coisas, mandando mensagens e pedidos pros generais, pra impedir a posse”, narrou o servidor da PF.

A informação também coincide com o que foi revelado pelo jornalista Lauro Jardim, d’O Globo, neste domingo. Segundo nota em sua coluna no jornal, Bolsonaro segue em “transe” e quase dois meses depois da derrota continua falando para “vários interlocutores que estiveram ele” que continua querendo anular a eleição.

Confira

*Com Forum

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O covarde

A matraca do ex-aliado, sim, o deputado Otoni de Paula, meteu o cacete, com enxofre com tudo, em Bolsonaro.

No refrão principal de sua fala, ele fez uma introdução preparando a palavra que teria a maior força de expressão de sua entrevista, caracterizando Bolsonaro como um covarde, ao mais puro estilo, essa dança eu não danço.

O deputado alegórico, de caráter idêntico ao de Bolsonaro, deixou claro que, diante de uma dança típica de quem perdeu o poder, a rota dos reacionários, agora descompassada, vai acampar em outra freguesia.

O exemplo dado pelo ex-aliado fiel, feito na base do gogó, deu conta de que Bolsonaro será desprezado e o máximo que a etiqueta lhe permitiu dizer é que ele tem saudade daquele velho Bolsonaro, que estava em sintonia harmônica com os reacionários nativos. Por isso virou a grande referência do fascismo.

Mas o ambiente mudou, como é da tradição de quem perde o poder, acompanhado da perda do mandato, sobretudo para um sujeito medíocre como Bolsonaro.

Ou seja, não há qualquer originalidade na fala do deputado que certamente é parte de uma orquestração para destituir o folclorizado genocida, ao contrário, Bolsonaro, agora vira instrumento exatamente inverso nas mãos dessa turma que o tratava de mito a partir das porcarias absolutas que falava.

Ao fim e ao cabo, foi preciso dar uma volta danada para o deputado dizer, com outras palavras, mas com clara sonoridade, que o bolsonarismo acaba com a saída de Bolsonaro do poder.

Por isso o deputado Otoni de Paula deu um tchau querido a Bolsonaro.

https://youtu.be/sofP6EnUSnQ

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