Ano: 2022

Padilha sobre o flat de Moro em São Paulo: “Isso não é domicílio, é passagem para outros lugares”

“Moro mente sobre a justificativa de domicílio eleitoral em São Paulo”, diz o deputado federal ao GGN.

A locação de um flat no Hotel Intercontinental não basta para Sergio Moro (União Brasil) comprovar vínculos com São Paulo para fins de transferência de domicílio eleitoral e lançamento de candidatura local. É o que avalia o deputado federal Alexandre Padilha (PT), que nesta semana prometeu impugnar a candidatura de Moro.

“Moro precisa explicar quantas vezes dormiu nesse flat, quantos almoços, quantos jantares, quantas visitas de familiar (recebeu). Isso não é domicílio: é um hub, como disse Moro, é uma passagem para outros lugares, para viagens internacionais ou nacionais”, disparou Padilha em mensagem ao GGN.

“Moro mente sobre a justificativa de domicílio eleitoral em São Paulo. Ele não consegue provar vínculo familiar, social, político e econômico em São Paulo. Age como o próprio caixeiro-viajante atrás de foro privilegiado”, acrescentou.

No final de março de 2022, Moro transferiu o título de eleitor do Paraná para São Paulo após filiar-se à União Brasil com a promessa de lançar candidatura ao Senado, à Câmara Federal ou à Assembleia Legislativa do Estado. Para que o processo seja regular, no entanto, Moro, como qualquer outra cidadão, deve exibir comprovante de “residência mínima de 3 meses” em São Paulo, conforme o Tribunal Regional Eleitoral do Estado explicou ao GGN em nota.

Ao jornal Folha de S. Paulo desta sexta (8), o advogado Gustavo Guedes afirmou que Moro já recebeu “aval” da Justiça Eleitoral para a mudança de domicílio. Ele usou o endereço de um flat alugado no Hotel Intercontinental para justificar a inscrição. Segundo a defesa, Moro e a esposa, Rosângela Moro, ocupam o flat pelo menos uma vez por semana desde novembro de 2021, para cumprir agendas em São Paulo e também como ponto de partida ou chegada para outras viagens.

Um ex-juiz eleitoral disse à reportagem, em off, que a revelação é uma confissão pública de fraude. A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, no entanto, tem sido muito “permissa” em relação aos vínculos que podem justificar a transferência do domicílio eleitoral, não restringindo o conceito de “domicílio” como se entende no Direito Civil. Por outro lado, para especialistas em Direito Eleitoral ouvidos pelo GGN, Moro não pode dizer que mora em um endereço se, de fato, não mora.

O domicílio eleitoral regular é critério de elegibilidade para candidatos. Moro já é objeto de uma notícia-crime por suspeita de fraude em domicílio eleitoral. Porém, sua defesa alega que está tudo dentro dos conformes e classificou a notícia-crime como ação de “má-fé”, passível de processo por difamação. Em nota ao GGN, o diretório estadual da União Brasil afirmou que acompanha o desenrolar da ação no Ministério Público.

*Com GGN

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Senadores conseguem assinaturas para CPI sobre corrupção no MEC

CPI do MEC vai investigar esquema de propina até em ouro montado por pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que agiam no ministério com aval de Bolsonaro.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) anunciou nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (8) que os parlamentares conseguiram assinaturas suficientes para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará um suposto esquema de corrupção comandado por dois pastores que agiam a mando de Jair Bolsonaro (PL) no Ministério da Educação.

“Conseguimos as assinaturas suficientes no Senado para instalação da #CPIdoMec, com o objetivo de investigar os escândalos de corrupção envolvendo propinas, superfaturamento em licitações e intermediação de recursos por políticos e religiosos amigos de Bolsonaro”, anunciou o senador.

As revelações feitas por prefeitos durante a Comissão de Educação do Senado Federal ajudaram na coleta de assinaturas para a instalação da CPI para investigar o esquema que teria sido montado dentro do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do pastor Milton Ribeiro, que caiu diante do escândalo.

Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, teriam montado um “gabinete paralelo” que controlava a distribuição de recursos da pasta.

Prefeitos confirmam corrupção no MEC em audiência

Em audiência pública realizada na Comissão de Educação, três prefeitos confirmaram o escândalo de corrupção envolvendo pastores no Ministério da Educação do governo Bolsonaro e deram detalhes de como a esquema funcionava. Áudio vazado do ex-ministro Milton Ribeiro indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar.

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos.

Braga chegou a ouvir um pedido de propina em barras de ouro durante um almoço com mais de 20 prefeitos em um restaurante de Brasília. “O pastor Arilton me disse: ‘Você vai me arrumar R$ 15 mil para protocolar suas demandas; depois que o recurso já estiver empenhado, como a sua região é de mineração, vai me trazer um quilo de ouro’. Eu não disse nem que sim nem que não, me afastei da mesa”, relatou ao Senado.

*Com Forum

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Ministério da Defesa compra R$ 56 milhões em filé, picanha e salmão para Forças Armadas

Levantamento identifica gastos das Forças Armadas com alimentos de luxo entre fevereiro de 2021 e 2022. Compras são feitas por pregão ou dispensa de licitação.

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) identificou novos processos de compra de alimentos de luxo para as Forças Armadas no período de um ano, entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, na gestão do ex-ministro da Defesa, Braga Netto. Só de filé mignon são 557,8 mil quilos para atender aos comandos da Marinha, da Aeronáutica e do Exército, além da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). O valor total deste gasto foi de R$ 25.398.849,99.

O cardápio ainda incluiria 373,2 mil quilos de picanha e 254 mil quilos de salmão, somando R$ 18.792.526,88 e R$ 12.221.607,11, respectivamente. O montante total do processo foi de R$ 56.412.983,98. Os processos são feitos mediante pregão ou dispensa de licitação.

“É vergonhoso! Enquanto tem brasileiro se alimentando de sopa de osso, o governo Bolsonaro gasta milhões com luxos para um pequeno grupo. Com certeza esse cardápio não é para os soldados rasos, mas para a cúpula das Forças Armadas”, afirma o deputado.

O deputado ainda está analisando os processos, mas um caso já chama a atenção. Um dos pregões é destinado à compra de 23 mil quilos de filé mignon para o Grupamento de Apoio do Galeão, no Rio de Janeiro. O valor do quilo é estipulado em R$ 71.

O processo é de fevereiro e em dezembro do ano passado, dois meses antes, foram realizados pregões com preço inferior. Um deles é para fornecer 10,6 mil quilos de filé mignon para a Academia Militar das Agulhas Negras, também no Rio, ao custo de R$49,90 o quilo. Mesmo valor de outro pregão, desta vez destinado à compra de 21,6 mil quilos de filé para o Hospital Naval Marcílio Dias.

“O preço da carne não subiu 42% nesse período. Há indícios de irregularidades e vamos investigar detalhadamente todos os processos. Caso sejam constatados problemas, vamos denunciar ao Tribunal de Contas da União”, explica o parlamentar.

Cerveja e uísque

Em fevereiro do ano passado, Elias Vaz e mais nove parlamentares do PSB denunciaram as compras de alimentação de luxo com dinheiro público. Eles identificaram no Painel de Preços do Ministério da Economia processos de compra de 714 mil quilos de picanha; 80 mil cervejas, inclusive com exigência de marcas como Heineken e Stella Artois; mais de 150 mil quilos de bacalhau; 438,8 mil quilos de salmão; 1,2 milhão de quilos de filé mignon, além de uísque 12 anos e conhaque.

As denúncias foram apresentadas ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União. O MPF distribuiu a representação aos estados e já foram instalados mais de 20 processos de investigação. O TCU recomendou a fiscalização das compras.

*Com 247

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Além de suspeita de superfaturamento, ônibus escolares foram usados como capital eleitoral de deputados

Parte destes veículos foram financiados por emendas parlamentares de deputados federais, e não pelo FNDE.

Não é somente suspeita de superfaturamento envolvendo os ônibus escolares na licitação do Ministério da Educação (MEC). Parte dos custos destes veículos enviados a municípios de todo o Brasil foram financiados por deputados federais, por meio de emendas parlamentares, junto a seus colégios eleitorais e estados. Não sendo, portanto, um investimento público direto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Ainda, com vistas às eleições 2022, como contrapartida, as prefeituras de cidades levantadas pelo GGN agradeciam publicamente, nomeando o deputado federal e outros políticos envolvidos na articulação dos pagamentos, principalmente por emendas parlamentares, garantindo espaço de propaganda política vantajosa ao pleito eleitoral deste ano.

Em notícia que foi retirada do ar, a prefeitura de Itaporã, uma cidade de 24 mil habitantes ao sul do estado, narrava que o programa no governo Bolsonaro havia contemplado a cidade com dois ônibus. E deixava claro que era resultado de “um trabalho da bancada federal com intermédio do Dep. Federal Beto Pereira (PSDB)”.

Em março de 2021, a distribuição dos ônibus foi feita em evento no estado com a participação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), do prefeito da cidade, Marcos Pacco (PSDB), e do então ministro da Educação, Milton Ribeiro, quando outras cidades do Mato Grosso do Sul, além de Itaporã, receberam os transportes escolares.

A notícia dava conta que uma minoria de R$ 13,3 milhões dos recursos ao Mato Grosso do Sul para a compra de ônibus escolares era proveniente da pasta do governo federal para a compra de 68 ônibus.

E mais R$ 34,1 milhões para o programa seriam de “emendas da bancada federal”, justificado no agradecimento especial dado ao deputado tucano, que se elegeu pelo estado e que pretende se reeleger este ano.

A notícia calculava um total de R$ 47,4 milhões do programa Caminhos da Escola, em somatória entre os recursos do MEC, mas principalmente de emendas parlamentares e também dos próprios municípios, para o Mato Grosso do Sul receber 168 ônibus.

No demonstrativo consolidado do pregão de ônibus escolar do último ano, dentro do SIGARP (Sistema de Gerenciamento de Atas de Registros de Preço), levantado pelo GGN (disponibilizado abaixo), o estado do Mato Grosso do Sul recebeu, a partir de setembro, mais R$ 45,3 milhões com a aquisição de 142 ônibus escolares para a região.

Não está claro se o envio dos ônibus à Itaporã pelo programa Caminhos da Escola, em março do ano passado, fazia parte das remessas do pregão que viria meses depois, em setembro, ou parte da contratação anterior, de novembro de 2019 e que durou até janeiro de 2021.

Nesse pregão anterior, Mato Grosso do Sul recebia um total de 208 ônibus, em um total de R$ 44.073.640 da licitação do FNDE.

Naquele mesmo período, em abril de 2021, o prefeito Flaudivan (MDB) da pequena cidade de Pendências, no Rio Grande do Norte, de 15 mil habitantes, anunciava receber um ônibus rural escolar do programa, graças à emenda parlamentar de Benes Leocádio, deputado federal pelo Republicanos.

“A aquisição do veículo é fruto de uma emenda parlamentar do Deputado Federal Benes Leocádio por intermédio do vereador Fernando Junior”, agradecia a Prefeitura. “O veículo custa hoje 274.000,00, desse montante, 247.950,00 de emenda parlamentar com uma contrapartida do município de 26.050,00”, informava.

Assim como em Itaporã (MS), o gabinete da pequena cidade do Rio Grande do Norte explicitava que a compra era fruto de emenda parlamentar e de recursos municipais. O ônibus rural enviado à Pendências, em abril do ano passado, não contou com aportes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do governo federal.

*Com GGN

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Pesquisa Ipespe: 61% não votariam em Bolsonaro em hipótese alguma

Levantamento mostrou uma rejeição imensa do atual presidente, que, embora ensaie uma reação, avança pouco e segue sendo rechaçado pela maioria dos brasileiros.

A pesquisa XP/Ipespe sobre a disputa pelo Palácio do Planalto divulgada nesta quarta-feira (6), que trouxe o ex-presidente Lula (PT) bem à frente do atual mandatário nacional, revelou também um dado interessante e importante em relação ao pleito deste ano: a rejeição exorbitante da população ao nome de Jair Bolsonaro (PL).

Para 61% dos brasileiros ouvidos pelo Ipespe, votar no atual presidente de extrema direita é algo absolutamente fora de cogitação em qualquer hipótese. No caso de Lula, esses eleitores representam 43%, mesmo índice que o do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), e menor do que os 57% de rejeição do governador paulista João Doria (PSDB).

Outra informação que consta no levantamento é sobre o quanto os candidatos são conhecidos pela população. Seguindo a lógica, Lula e Bolsonaro são desconhecidos apenas para 1% dos participantes da enquete, enquanto 5% disseram não ter informações sobre Ciro Gomes e 9% a respeito de João Doria. O mais desconhecido, conforme os dados do Ipespe, é Felipe D’Ávila (Novo). Mais de 58% dos entrevistados disseram não ter informações sobre o ultraliberal.

*Com Forum

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Apoie o Antropofagista; como disse Veríssimo, “o nosso lado está com a razão, mas o lado deles está armado”

Bastou Lula entrar no páreo e disparar nas pesquisas de intenção de voto, com possibilidade concreta de vencer no primeiro turno, para a mídia industrial se agitar e se armar contra um presidente que obteve um número recorde de aprovação, 87% e iniciar uma verdadeira artilharia contra ele.

Esta, sem dúvida é a arma mais poderosa da direita, a imprensa brasileira, a imprensa de banco, a imprensa de mercado e, por isso mesmo, tem um senhor financiamento dos donos do dinheiro grosso para defender seus interesses.

Nós temos lado, é o lado oposto dessa gente, é o lado imensamente maior do país, o lado popular, do Brasil real que sente nos ombros um fardo cada dia maior vindo de um governo volta exclusivamente a atender aos interesses mais espúrios da classe dominante.

Por isso, apelamos aos nossos leitores que leiam as matérias, comentem, compartilhem e apoiem com qualquer valor o nosso trabalho para seguirmos na batalha de furar as narrativa dos jornalões e seus interesses nada republicanos.

É como disse Veríssimo: “o nosso lado está com a razão, mas o lado deles está armado”

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ÁUDIO: “O que está fod* o Adriano é o Bolsonaro”, diz viúva de miliciano

Em conversa telefônica interceptada pela Polícia Civil do Rio, Júlia Lotufo ainda confirma que ex-esposa de miliciano ganhava R$ 10 mil como funcionária fantasma no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Júlia Lotufo, ex-mulher de Adriano da Nóbrega, afirma em uma conversa telefônica divulgada nesta sexta-feira (8) pela Folha de S.Paulo que o que está “fodendo” a vida do miliciano é “o presidente”, em referência clara a Jair Bolsonaro (PL).

Na conversa, gravada há três anos pela Polícia Civil durante a Operação Gárgula, que investigou Adriano, Júlia diz a uma amiga sobre o que estaria vivendo à época.

“A verdade é a seguinte: o que hoje está fodendo o Adriano é o presidente, mais nada”, diz. A amiga emenda: “Só o Bolsonaro” e Júlia responde. “É. Porque se não fosse ele [Bolsonaro] ninguém mais falaria dele [Adriano]”.

No telefonema, Julia fala ainda que a ex-esposa de Adriano ganhava R$ 10 mil como funcionária fantasma no Gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), então deputado estadual, no esquema de corrupção comandado por Fabrício Queiroz.

“Ela foi nomeada por 11 anos. Onze anos levando dinheiro, R$ 10 mil por mês para o bolso dela. E agora ela não quer que ninguém fale no nome dela? […] Bateram na casa dela porque a funcionária fantasma era ela, não era eu”.

Julia ainda diz que Danielle “sabia muito bem qual era o esquema”. Ex-capitão do Bope que comandava o Esquadrão da Morte, braço armado da milícia de Rio das Pedras, Adriano da Nóbrega foi homenageado por Flávio e Jair Bolsonaro e teve a mãe e a ex-esposa empregadas no esquema de rachadinhas no gabinete do senador.

Ouça o áudio

https://tv.uol/19VMV

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Planalto é alertado que CPI do MEC pode ser “fatal” para Bolsonaro

Temor de aliados é de que comissão desgaste a imagem do presidente em plena campanha eleitoral deste ano.

Aliados de Jair Bolsonaro avisaram ao Palácio do Planalto que a possível instalação no Senado de uma CPI para investigar um esquema de corrupção no MEC pode ser “fatal” para a reeleição do presidente este ano.

O conselho foi para que o governo aja rápido para barrar a comissão. A avaliação desses aliados é de que a realização dos trabalhos da CPI em plena campanha eleitoral pode desgastar muito a imagem de Bolsonaro.

O requerimento para instalação da CPI já foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Até essa quinta-feira (7/4), ele já havia colhido 26 das 27 assinaturas mínimas necessárias para a criação do colegiado.

O governo estava sem líder no Senado há quase quatro meses. Nessa quarta-feira (6/4), o senador Carlos Viana (PL-MG) anunciou que deve assumir o posto, pelo menos até julho. A nomeação, porém, ainda não foi oficializada.

*Com Metrópoles

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‘Que motivo que eu teria para matar Marielle’, diz Bolsonaro sobre caso Adriano da Nóbrega (vídeo)

Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro falou sobre o áudio da irmã de Adriano, que acusou o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do miliciano.

Jair Bolsonaro negou nesta quinta-feira (7) que tenha qualquer relação com a morte do ex-PM do Rio de Janeiro e miliciano Adriano da Nóbrega, que morreu durante uma operação da Polícia Militar na Bahia em 9 de fevereiro de 2020.

Segundo escuta telefônica da Polícia Civil do Rio de Janeiro de dois anos atrás, Daniela Magalhães da Nóbrega – irmã de Adriano da Nóbrega – diz que o Palácio do Planalto ofereceu cargos comissionados como pagamento pela morte de seu irmão.

Ao se defender de áudio, Bolsonaro acabou mencionando a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em março de 2018. “Alguém me aponte um motivo que eu poderia ter para matar Marielle Franco. Motivo nenhum, zero, não dá nem para discutir mais. Os áudios dela, pelo que tomei conhecimento, ela se equivocou: em vez de falar Palácio das Laranjeiras, falou Palácio do Planalto”, afirmou Bolsonaro na live. “Nunca conversei com ela, pelo que eu lembre”, disse ele, ao responder a um tweet do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontam que Adriano da Nóbrega era dono de pontos de máquinas caça-níquel na cidade e ele era ligado a “assassinatos, agiotagem e negócios junto à milícia de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste do Rio”, segundo o G1.

Sobre Adriano, ex-capitão do Bope, também pesava a suspeita de envolvimento no esquema da “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Na gravação, Daniela diz a uma tia que Adriano ficou sabendo de uma reunião no Palácio do Planalto em que seu nome teria sido associado à ideia de um “arquivo morto”. “Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse Daniela à tia na gravação.

A gravação é uma das escutas da polícia na operação Gárgula, deflagrada nem 22 de março de 2021, para investigar os suspeitos de lavar o dinheiro e movimentar os recursos de Adriano da Nóbrega. O jornal diz que, por mais de um ano, a polícia ouviu conversas de familiares e pessoas próximas de Adriano. Daniela não é acusada de envolvimento nos crimes do irmão, diz a reportagem, segundo a qual o Palácio do Planalto e a defesa de Daniela foram procurados, mas não se posicionaram sobre as escutas.

“Ele falou que não ia se entregar”

O diálogo que menciona o Planalto é de conversa com alguém que Daniela chama de tia – não identificada – dois dias depois da morte de Adriano. A família sempre suspeitou de queima de arquivo. “Ele falou para mim que não ia se entregar porque iam matar ele lá dentro. Iam matar ele lá dentro. Ele já estava pensando em se entregar. Quando pegaram ele, tia, ele desistiu da vida”, disse.

*Com 247

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Haddad lidera disputa pelo governo de São Paulo seguido por França, diz Datafolha

Candidato do PT tem 29%, candidato do PSB, tem 20%, e Tarcísio de Freitas, do Republicanos, tem 10%.

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (7) pelo jornal “Folha de S.Paulo” revela os índices de intenção de voto para o cargo de governador de São Paulo. O candidato do PT, Fernando Haddad, lidera a disputa com 29% das intenções de voto.

A pesquisa ouviu 1.806 pessoas entre os dias 5 e 6 de abril. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-03189/2022.

Veja o resultado do primeiro cenário

Resposta estimulada e única, em %:

  • Fernando Haddad (PT): 29%
  • Márcio França (PSB): 20%
  • Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos): 10%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 6%
  • Felício Ramuth (PSD): 2%
  • Vinicius Poit (Novo): 2%
  • Abraham Weintraub (Brasil 35): 1%
  • Altino Junior (PSTU): 1%
  • Brancos e nulos: 26%
  • Não souberam: 7%

Segundo cenário (sem Márcio França)

Resposta estimulada e única, em %:

  • Fernando Haddad (PT): 35%
  • Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos): 11%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 11%
  • Felício Ramuth (PSD): 3%
  • Altino Junior (PSTU): 2%
  • Vinicius Poit (Novo): 2%
  • Abraham Weintraub (Brasil 35): 1%
  • Brancos e nulos: 26%
  • Não souberam: 7%

Mais conhecido entre os entrevistados

 

Em %:

  • Fernando Haddad (PT): 94%
  • Márcio França (PSB): 74%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 38%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 38%
  • Abraham Weintraub (Brasil 35): 28%
  • Felício Ramuth (PSD): 20%
  • Altino Junior (PSTU): 18%
  • Vinicius Poit (Novo): 18%

*Com G1

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