Ano: 2022

Lula se eleito, vai tirar 8 mil militares da administração federal

“Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer”, disse Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante um evento na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que, se for eleito à Presidência da República no pleito de outubro, irá remover cerca de 8 mil militares que atualmente ocupam cargos comissionados no Governo Federal.

“Vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer”, disse Lula de acordo com o jornal O Globo.

Lula já havia criticado na semana passada a presença de militares em cargos comissionados da administração federal. Na ocasião, ele afirmou que “o papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula” e que o “Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas”.

*Com 247

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Dossiê da Petrobras sobre Landim e Pires assustou ministro das Minas e Energia

Os relatórios da Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras sobre o histórico do executivo Rodolfo Landim e do consultor Adriano Pires assustaram o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e técnicos da Corregedoria Geral da União.

Segundo apontaram os documentos, os dois teriam dificuldades em passar pelos critérios do comitê interno que vai avaliar se eles têm ou não condições de ocupar os postos para os quais foram indicados.

O comitê se reúne na próxima terça-feira (5) para analisar um relatório e preparar um parecer a ser enviado aos acionistas que vão deliberar no dia 13 sobre as indicações de Bolsonaro.

Nesse parecer, o comitê precisa resumir as conclusões das investigações, conhecidas internamente como “Background Check de Integridade”, ou BCI.

Landim, que é presidente do Flamengo, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir o conselho da estatal, mas desistiu ontem de pleitear o posto.

Adriano Pires, que é economista e consultor, foi escolhido para presidir a Petrobras, mas também considera renunciar à indicação .

De acordo com os documentos apresentados ao ministro Bento Albuquerque na última quarta-feira (30), Landim tem uma série de processos e acusações pendentes na Justiça que atestam sua relação com o empresário Carlos Suarez, sócio de distribuidoras de gás, e configurariam conflito de interesse caso ele assumisse. Colocariam, também, a imagem da Petrobras em risco.

Os mesmos documentos foram apresentados à Corregedoria-Geral da União.

Já sobre Pires a conclusão é de que, se assumir o cargo, ele terá “conflitos demais”, segundo pessoas que tiveram acesso às informações do relatório.

A questão dos conflitos de interesse também é a base de uma representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União para que Pires não assuma antes de uma investigação mais aprofundada.

Para Landim, a parte mais delicada do relatório da diretoria de conformidade descreve o processo que mostra que ele recebeu em suas contas na Suíça depósitos de “contas de passagem” usadas para mandar recursos a Renato Duque e Pedro Barusco, executivos da Petrobras envolvidos no petrolão.

De sua conta, Landim enviou US$ 643 mil para uma conta de Suarez, também na Suíça, em maio de 2021.

A movimentação foi detectada na época da Lava Jato e está descrita em um processo movido pelo Ministério Público segundo uma comunicação formal enviada pelo MP suíço ao brasileiro no âmbito da operação Lava Jato.

Os documentos sobre essas contas estão no processo movido pelo Ministério Público Federal contra Landim por fraude e desvio de recursos do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, a Petros.

A Petros perdeu R$ 100 milhões em um fundo administrado pela Mare. No processo, o procurador da República Ancelmo Lopes pede a quebra de sigilo das contas de Landim, para apurar se as movimentações na Suíça tem algo a ver com o caso da Petros.

No final do ano passado, uma liminar do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal de Brasília, cancelou o pedido de cooperação internacional entre Brasil e Suíça e suspendeu o processo até que seu mérito seja julgado em definitivo. Como isso não aconteceu, o caso de Landim continua pendente na Justiça.

Malu Gaspar/O Globo

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Moro deu uma volta de R$ 3 milhões no Podemos

O que são R$ 3 milhões perto do prejuízo de bilhões causado ao país pela Lava Jato de Sergio Moro?

Isso, sem falar que Moro levou declarados R$ 3,7 milhões da Alvarez & Marsal.

Declarados! Que isso fique bem claro, porque o banquete, nesse particular, foi infinitamente maior.

E olha que quem deu essa notícia do “devo” que Moro deu no Podemos foi o Globo, o pai da terceira via.

Convenhamos, esse prejuízo saiu barato para o Podemos, porque, segundo consta nos autos, se Moro ficasse, o custo previsto pelos caciques do partido seria infindável, ainda mais se levado em conta que sua campanha flopou em menos de um mês do anúncio de sua candidatura à Presidência da República.

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Haddad segue disparado em SP com 31%. Tarcísio Freitas, candidato de Bolsonaro, tem 12%

No Paraná Pesquisa, Haddad aparece com 31,1% das intenções de votos, seguido de Marcio França, com 17,6%. O candidato de Bolsonaro aparece na terceira colocação, com 12,7%. Garcia tem 3,8%.

Em um terceiro cenário, só com esses candidatos – sem os chamados nanicos -, Haddad vai a 31,4%, França a 18,4% e Freitas a 12,9%. Garcia marca 4%.

Ex-prefeito lidera de forma isolada a corrida pelo governo paulista, aponta levantamento divulgado nesta segunda-feira.

grafico

A certeza de voto é maior em Haddad: 16,7% dizem que votarão nele. Tarcisio tem 9,8%, França 6,8% e Garcia 1,2%.

A pesquisa ouviu 1820 eleitores em 78 municípios entre os dias 27 e 31 de março de 2022. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro de 2,3%. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº SP-07095/2022 .

No desespero, Bolsonaro vai dobrar a aposta no ódio, porque não tem nada para mostrar e tem muito o que esconder

Alguns dados da tomada de posição de alguns veículos de imprensa, como por exemplo, o Estadão, já nos permitem afirmar que voltamos a 2018, com a seguinte instrução superior, a ordem é apoiar Bolsonaro para que ele permaneça mais quatro anos no poder.

A técnica utilizada será a de compará-lo a Lula, mesmo que Bolsonaro seja um recordista de rejeição, e Lula, com 87% de aprovação, deixou o governo com um índice recorde.

O Estadão não está interessado nesses dados objetivos, mas esse modelo de jornalismo copia a própria tática do bolsonarismo oficial. Lógico que, no caso do Estadão, alguns elementos característicos do jornal, tão bem representado por Vera Magalhães e JR Guzzo, são discursos carregados de sementes de ódio ao petismo e, consequentemente, a perversidade contra Lula será respaldada. No caso de Vera, pela mesma técnica de 2018, quando escreveu o editorial “Uma escolha difícil” na disputa entre Bolsonaro e Haddad.

Já Guzzo, um dos jornalistas mais velhacos desse país, integra um grupo de editores da revista chamada Oeste, que tem como um dos principais proprietários aquela figura repugnante chamada Augusto Nunes e outros encarregados como Ana Paula do Vôlei e Guilherme Fiuza.

Mas a situação de Bolsonaro é complicada. O Brasil está numa crise econômica que atinge frontalmente o povo no bolso, com preços de alimentos nunca vistos na história do Brasil. Aliás, o Brasil, que sempre carregou a percepção de que os alimentos, ao menos os populares, eram baratos, o que se vê agora é que não há qualquer coisa que vá para a mesa do brasileiro que não tenha um custo absurdo, da carne vermelha à banana, está tudo o olho da cara.

Bolsonaro ficou três anos sem sequer tentar impedir que a situação chegasse aonde chegou, ao contrário, estimulou. Sem falar que ele não promoveu qualquer edificação, seu governo foi de destruição, de desmonte, de esfacelamento do Estado.

Assim, Bolsonaro apostará em três pontos centrais baseados no ódio, no racismo contra os negros, no preconceito contra os gays e na discriminação contra as camadas mais pobres da sociedade.

Não foi sem motivos que utilizou seu boneco mambembe, Sergio Camargo, para vomitar por sua boca seu ódio racial que nunca escondeu de ninguém.

O mesmo fato pode ser visto, agora com ataques baixos de Eduardo Bolsonaro contra Miriam Leitão, e eles farão isso com outras pessoas, porque, além de tentar esconder o momento trágico que o Brasil atravessa, as mortes em massa por covid, promovidas pelo governo Bolsonaro, mas sobretudo o envolvimento de toda a família com uma variedade de crimes que, em qualquer país civilizado, estariam todos na cadeia.

Por isso Bolsonaro quer estabelecer um tipo de confusão na sua campanha para tentar impedir a ampliação e o alcance das denúncias pesadas que virão contra o clã.

A espetacularização grotesca de Bolsonaro comendo pizza na rua como folclorizou nos últimos três anos, mostra que esteve em campanha e não governou o país e seguirá, porque é considerado pelos coordenadores de sua campanha que ele não tem saída que não seja a repetição de 2018 para criar uma falsa polarização com Lula.

Na verdade, Bolsonaro falará apenas para quem naturalizou a sua perversidade, seja na pandemia de covid, seja na degradação dos mais pobres.

Isso não fará Bolsonaro ampliar seu eleitorado, o máximo, se conseguir, é não atrofiar a sua musculatura política para uma parcela da sociedade que tem tara por mazelas que atingem negros, índios, gays e pobres.

Isso já foi expressado nas duas últimas semanas.

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Rússia solicita reunião do Conselho de Segurança da ONU após “provocações flagrantes” de cadáveres de civis em Bucha

Vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitri Polianski, alertou que Moscou planeja “desmascarar os provocadores ucranianos e seus protetores ocidentais”.

RT – A Rússia solicitou neste domingo uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para esta segunda-feira, 4 de abril, sobre as “flagrantes provocações de radicais ucranianos” na cidade de Bucha, localizada perto de Kiev.

O vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitri Polianski, alertou que Moscou planeja “desmascarar” os “provocadores ucranianos e seus protetores ocidentais”.

Uma “encenação para a mídia ocidental”

Este domingo, o Ministério da Defesa russo qualificou de “provocação” as imagens que mostram os cadáveres de civis nas ruas daquela cidade ucraniana e denunciou que se trata de uma “encenação” criada “para a mídia ocidental”.

“Enquanto esta cidade estava sob o controle das Forças Armadas russas, nenhum morador local foi vítima de ações violentas”, ressaltou. Sublinhou ainda que os russos não bloquearam em momento algum as saídas de Bucha e que “todos os residentes locais tiveram a oportunidade de sair livremente da cidade em direcção a norte, incluindo a Bielorrússia”.

O Ministério esclareceu que todos os militares russos deixaram Bucha em 30 de março, enquanto as imagens foram transmitidas quatro dias depois , quando membros do Serviço de Segurança da Ucrânia e da televisão local chegaram à cidade.

Por sua vez, o prefeito da cidade, Anatoli Fedoruk, não só confirmou em mensagem transmitida por vídeo em 31 de março que não havia soldados russos na cidade, como “nem fez menção aos moradores locais com a mãos atadas, baleado nas ruas”.

“É particularmente preocupante que todos os corpos das pessoas cujas imagens foram publicadas pelo regime de Kiev, após pelo menos quatro dias, não apresentem rigor mortis, não tenham as manchas características dos cadáveres , enquanto nas feridas há sangue não coagulado. “, disseram os militares russos.

Segundo o lado russo, os fatos “ confirmam irrefutavelmente que as fotos e vídeos de Bucha são mais uma encenação do regime de Kiev para a mídia ocidental, como aconteceu em Mariupol com a maternidade, assim como em outras cidades”.

As imagens de corpos caídos nas ruas da Bucha, alguns com as mãos amarradas, foram divulgadas na noite deste sábado. O assessor do gabinete do presidente ucraniano, Mikhail Podoliak, afirmou que os civis “estavam desarmados”, “não representavam ameaça” e “foram mortos a tiros por soldados russos”.

*Com 247

Na foto em destaque, um soldado tira uma foto de seu companheiro enquanto ele posa ao lado de um tanque russo destruído e veículos blindados, em meio à invasão da Rússia na Ucrânia em Bucha, na região de Kiev, Ucrânia 2 de abril de 2022 (Foto: REUTERS/Zohra Bensemra)

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Greve no Banco Central pode paralisar sistema de pagamentos no Brasil, alerta presidente do BC

Transações via Pix estão entre as que devem ser interrompidas com greve dos servidores do BC.

O presidente do Banco Central que tirou férias em meio à greve dos servidores, Roberto Campos Neto, está preocupado com a possibilidade de a paralisação interromper todo o sistema de pagamentos do Brasil, incluindo as transações via Pix.

Segundo informações do colunista Robson Bonin, da Veja, Campos Neto alertou o governo Jair Bolsonaro (PL) sobre esse temor. Os servidores cobram um reajuste nos salários equivalente ao garantido aos policiais federais.

A greve começou na última sexta-feira (1º). As reivindicações tem sido ignoradas pelo governo.

Em nota divulgada na sexta, os trabalhadores do BC afirmam o seguinte: “Estamos em greve! Em face da intransigência do governo, os servidores do Banco Central em todo o país cruzam os braços a partir de hoje, 1º de abril, por tempo indeterminado. A intensificação do movimento reivindicatório se dá após meses de tentativas frustradas, por parte da categoria, de estabelecer uma agenda negocial com o Executivo. Até aqui, porém, não há proposta oficial em relação ao reajuste e a outros pontos da Reestruturação de Carreira”.

*Com Forum

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Nova variante da covid-19, oriunda da Ômicron, é descoberta na China

Uma nova variante oriunda da Ômicron foi descoberta pelo sequenciamento do gene do coronavírus de um caso leve confirmado na cidade chinesa de Suzhou, informou o Global Times. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da cidade, a maioria dos casos é importada de outras províncias e cidades.

O órgão disse que a cidade de Suzhou realizou imediatamente investigações epidemiológicas e sequenciamento genético para cada caso.

Grã-Bretanha

Calcula-se que uma em cada 13 pessoas está infectada pelo coronavírus na última semana na Grã-Bretanha, após os dados mais recentes do British Office of Statistics. Estima-se que cerca de 4,9 milhões de pessoas contraíram Covid-19 na semana que terminou em 26 de março, acima dos 4,3 milhões da semana anterior, informou o Escritório Nacional de Estatística na sexta-feira. O último pico, segundo noticiou a Associated Press, é alimentado pela BA.2, uma ramificação da variante Ômicron.

As taxas de hospitalização e mortalidade voltaram a subir, embora o número de mortes causadas pelo coronavírus seja relativamente baixo em comparação com os dados do início do ano. No entanto, os números mais recentes indicam que o aumento significativo de infecções que começou no final de fevereiro – quando o primeiro-ministro Boris Johnson suspendeu todas as restrições na Inglaterra – continuou em março também.

Alemanha

Na Alemanha, uma fraude foi descoberta. Um homem de 60 anos parece ter sido vacinado várias vezes contra a Covid-19 para obter registros de vacinação e vendê-los a pessoas que se recusaram a ser vacinadas, disseram as autoridades em notícia veiculada pela Associated Press.

A polícia alemã realizou recentemente inúmeras operações contra a falsificação de registros de vacinação. Os casos diários na Alemanha vêm aumentando há várias semanas, mas muitas restrições foram suspensas na sexta-feira. Especialistas dizem que a última onda de infecções na Alemanha se deve à subvariante da Ômicron BA.2 e que já parece ter atingido seu pico.

No domingo, a agência de controle de doenças da Alemanha registrou 74.053 novos casos. Menos de uma semana atrás, a alta era de 11.224 novos casos por dia.

*Com Correio Braziliense

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Investigações sobre negócios dentro do MEC não serão interrompidas

O pedido de demissão de Milton Ribeiro na segunda-feira (28) não elimina os obstáculos que o agora ex-ministro e o governo Bolsonaro terão de ultrapassar para superar o escândalo sobre as suspeitas envolvendo o balcão de negócios instalado no Ministério da Educação.

Ribeiro apresentou seu pedido para deixar o governo uma semana após a Folha revelar o áudio de uma reunião em que ele afirma priorizar prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores.

Embora tenha solucionado o problema político para o governo Bolsonaro, pelo menos momentaneamente, a demissão não tem o condão de encerrar as investigações abertas pelo Tribunal de Contas da União, pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal para apurar as suspeitas de pagamento de propina para liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Os técnicos do TCU e da CGU devem se debruçar sobre possíveis falhas administrativas na liberação de verbas para beneficiar as prefeituras.

Como mostrou a Folha, dados oficiais da pasta mostram uma explosão de aprovações de obras, ausência de critérios técnicos, burla no sistema e priorização de pagamentos a aliados no FNDE.

Todas essas informações sobre as liberações de verbas devem ser mapeadas pelo TCU e CGU em busca de fragilidades que possam indicar atos de improbidade pelos gestores do MEC durante o governo Bolsonaro.

Nesse cenário, não só Ribeiro, mas os aliados de Jair Bolsonaro instalados no centrão, e cujas cidades apadrinhadas foram beneficiadas com recursos do FNDE, podem entrar na mira.

O atual presidente do FNDE é Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil).

Na esfera criminal, por sua vez, a Polícia Federal mira crimes como corrupção, por exemplo, supostamente praticados para favorecer os indicados dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

A PF abriu dois inquéritos. O primeiro deles foi na Superintendência da PF no Distrito Federal e irá apurar as suspeitas apontadas em um relatório da Controladoria-Geral da União sobre distribuições de verbas do FNDE.

A outra investigação está na sede do órgão, no setor que cuida de inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), e tem como alvo o ministro Milton Ribeiro. Por causa da demissão e consequente perda do foro privilegiado, ainda não há definição se os dois casos serão reunidos em uma só apuração –caminho apontado como mais provável por investigadores.

A investigação aberta na PF do Distrito Federal ainda não realizou diligências. Já no caso instaurado por ordem do STF, o delegado Bruno Calandrini, na última semana, colheu os depoimentos de Ribeiro, dos pastores e dos prefeitos citados nas reportagens.

Ribeiro confirmou em seu depoimento que o presidente Jair Bolsonaro pediu que ele recebesse um pastor suspeito de atuar no balcão de negócios, mas negou qualquer tipo de privilégio ao religioso na liberação de verbas.

Segundo ele, “o presidente Jair Bolsonaro realmente pediu para que o pastor Gilmar fosse recebido, porém isso não quer dizer que o mesmo gozasse de tratamento diferenciado ou privilegiado na gestão do FNDE ou MEC”.

O advogado Luiz Carlos da Silva Neto, defensor de Ribeiro, disse em tom crítico que o objetivo das apurações em andamento é chegar não só no ex-ministro mas também atingir o presidente Jair Bolsonaro.

“A minha impressão é que apesar do excelente trabalho do Bruno Calandrini, delegado muito sério, pessoas alheias ao processos, poderosas, estão tentando interferir na investigação, para mudar o rumo, fazendo acusações que não estão no processo”, afirmou.

*Com Folha

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Sérgio Camargo deixa a Fundação Palmares dizendo, “Chora, negrada vitimista”

Declaração foi feita nas redes sociais neste sábado (2/4). Camargo disse ainda ser o “terror dos afromimizentos” e ter liberado a Fundação Palmares.

Sérgio Camargo, o ex-presidente da Fundação Palmares e capacho de Bolsonaro, se pronunciou neste sábado (2/4) nas redes sociais sobre sua saída do governo. “Chora, negrada vitimista”, disse, compartilhando foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e manchetes de veículos de comunicação sobre sua exoneração.

“Sou o terror dos afromimizentos e libertei a Palmares KKK. A batalha continua na Câmara Federal”, declarou.

E assim segue o Brasil enquanto Bolsonaro.

https://twitter.com/CamargoDireita/status/1510317231560929283?s=20&t=UkV6WjSWLqhfgaySgAehPg

*Com Correio Braziliense

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