Ano: 2022

Menções espontâneas pró-Lula dominam Twitter na virada do ano

É o que mostram dados da rede.

Segundo o analista de dados Antônio Arles, mais de 55% das menções a Lula foram de usuários que habitualmente não falam de política. ” Isso significa também uma grande variedade de grupos diferentes falando sobre Lula, furando a ‘bolha'”.

Dados do Twitter entre os dias 26 de dezembro e 1º de janeiro, compilados pelo analista de dados Antônio Arles, mostram uma avalanche de manifestações espontâneas com menções a Lula na rede, principal plataforma de embate político na internet.

“É interessante pois mostra que existe mesmo um movimento mais espontâneo em relação ao Lula no Twitter. As principais autoridades não são militantes tradicionais”, afirmou Arles à Fórum.

O gráfico abaixo mostra como as menções espontâneas pró-Lula, retratadas em verde escuro, se juntaram a movimento de progressistas engajados, em lilás, dominando a rede na semana da virada de 2021 para 2022.

Verde Escuro - Menções espontâneas pró-Lula (55,78%)
Lilás - Progressistas engajados (19,03%)
Azul Claro - Bolsonaristas (15,67%)
Marrom - Lavajatistas (3,04%)
Verde Claro - Ciristas (1,67%)  Fonte: Twitter/Compilação de Antônio Arles

Verde Escuro – Menções espontâneas pró-Lula (55,78%)
Lilás – Progressistas engajados (19,03%)
Azul Claro – Bolsonaristas (15,67%)
Marrom – Lavajatistas (3,04%)
Verde Claro – Ciristas (1,67%)

Fonte: Twitter/Compilação de Antônio Arles

No total, as menções espontâneas ocuparam 55,78% de uma rede de retuítes constituída por 166.089 membros e 374.944 interações entre eles. Elas se somam a 19,03% dos lulistas engajados, citando o ex-presidente em três a cada quatro tuítes nesse universo.

“Foram formadas 2.431 comunidades utilizando o algoritmo de Modularidade em grau 2. Isso significa também uma grande variedade de grupos diferentes falando sobre Lula, furando a “bolha”. A maior comunidade, como eu falei anteriormente, não é de militantes tradicionais, ou usuários que só falam de política. São usuários ligados à cultura de redes, que comentam coisas do dia a dia, que falaram de Lula principalmente no contexto da virada do ano e sobre a possibilidade de eleição do mesmo”, explica Arles.

Por outro lado, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) perderam espaço na rede, chegando a 15,67%. Lavajatistas, ligados à pré-candidatura Sergio Moro (Podemos), ficaram com 3,04%, superando o grupo de apoio a Ciro Gomes (PDT), que teve 1,67% de menções.

*Com informações da Forum

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“Bendita pandemia”: os maiores bilionários ficaram US$ 1 trilhão mais ricos em 2021

E o mais chocante é que Elon Musk, Jeff Bezos, Zuckerberg e sua turma lucraram graças às ações dos governos para combater a crise sanitária.

A fortuna somada das 500 pessoas mais ricas do mundo aumentou em mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,57 trilhões) em 2021, segundo o índice de bilionários da agência Bloomberg, informa a Agenda do Poder.

O patrimônio líquido somado desse grupo agora ultrapassa US$ 8,4 trilhões (R$ 46,9 trilhões), mais do que o PIB individual de todos os países, exceto China e Estados Unidos.

Dez fortunas superam a marca de US$ 100 bilhões (R$ 557,9 bilhões). Essa dezena de superbilionários ficou quase US$ 386 bilhões (R$ 2,15 trilhões) mais rica. Mais de 200 patrimônios passam de US$ 10 bilhões (R$ 55,8 bilhões), segundo a agência.

No topo do ranking, Elon Musk ficou US$ 114 bilhões mais rico, totalizando US$ 270 bilhões. O ganho anual superou os 70% para o fundador da SpaceX e presidente da fábrica de carros elétricos Tesla.

Segunda pessoa mais rica do mundo, Jeff Bezos ganhou mais US$ 2 bilhões. O fundador da Amazon fechou o ano com US$ 192 bilhões em caixa.

Bernard Arnault, presidente do grupo Louis Vuitton, possui US$ 178 bilhões. Desse total, US$ 63,6 bilhões foram acumulados no ano passado, o que assegurou a Arnault o posto de terceiro mais rico do planeta.

Bill Gates fechou o ano na quarta colocação, com US$ 138 bilhões, US$ 6,4 bilhões a mais do que em 2020.

Larry Page, cofundador do Google, atingiu uma fortuna de US$ 128 bilhões ao ganhar US$ 46 bilhões no ano passado.

Sexto maior bilionário atual, Mark Zuckerberg enriqueceu US$ 22 bilhões. O cofundador do Facebook fechou 2021 com US$ 125 bilhões.

No ano em que centenas de milhões de pessoas cairam para a pobreza extrema devido aos efeitos da pandemia, a irrisória fração mais rica obteve ganhos extraordinários, potencializados justamente por medidas adotadas para amenizar o impacto da crise.

Estímulos criados pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano) ajudaram o mercado de ações dos Estados Unidos a entregar ganhos recordes neste ano. Situações semelhantes ocorreram na União Europeia e no Reino Unido. Isso explica parte considerável do crescimento das fortunas.

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Mais de 36 mil militares da FAB e do Exército não se vacinaram contra a covid

Quase metade dos militares ainda não está completamente imunizada. Dados foram obtidos na LAI (Lei de Acesso à Informação).

Enquanto a imunização avança em todo o país, quase metade dos integrantes do Exército e da Aeronáutica ainda não está devidamente vacinada contra o novo coronavírus. O número de militares que se negaram a receber o imunizante é 32,2 mil (15%) e 4,3 mil (6,6%) nas respectivas Forças (12,96% nas duas juntas).

Dados obtidos com exclusividade pelo Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revelam que cerca de 121,2 mil integrantes do Exército e 36,5 mil da Força Aérea Brasileira (FAB) foram completamente imunizados contra a Covid. Na prática, isso representa 56,3% e 54,9%, respectivamente, do total de militares das duas Forças.

A Marinha se recusou a divulgar a informação ao alegar não possuir os dados sobre vacinação. Os números foram pedidos em novembro.

Em comparação, mais de 142 milhões de brasileiros, o equivalente a 78,3% da população com mais de 12 anos, foram devidamente imunizados contra a Covid-19. Esses números foram atualizados na quinta-feira (26/12) pelo consórcio de veículos de imprensa.

As Forças Armadas exigem que seus servidores se vacinem contra febre amarela, tétano e hepatite B – mas não contra a Covid-19.

No total, 182,9 mil militares da ativa do Exército e 62,1 mil da Aeronáutica tomaram ao menos uma dose da vacina.

Os dados revelam ainda uma baixa taxa de militares que tomaram a dose de reforço, o que, segundo especialistas, pode estar associada a um alto contingente de jovens na corporação.

Enquanto 24,5 milhões de brasileiros, o equivalente a 13,5% da população do país, já receberam uma dose extra da vacina, pouco mais de 2 mil militares do Exército (0,9%) completaram a imunização; na FAB, foram 544 (0,8%).

Negacionismo

Para o epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas (RS) Pedro Hallal, os dados confirmam a hipótese de negacionismo, que tenta se espalhar pelo Brasil. “Infelizmente, tem se espalhado mais nas Forças Armadas do que na sociedade civil”, aponta ele.

O Ministério da Defesa esclareceu, sobre a vacinação contra a Covid-19, que “os militares das Forças Armadas seguem as mesmas regras adotadas para a população brasileira”.

A reportagem questionou se a pasta fez alguma campanha interna para incentivar seus servidores a se vacinarem, mas não houve respostas. Os comandantes do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira; da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, também foram procurados para informar se foram vacinados contra a Covid, mas, do mesmo modo, não se manifestaram. O espaço segue aberto.

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Estadão dá a 3ª via como letra morta e quer juntar essa massa falida para engrossar o caldo do genocida

Usando a velha malandragem do, se não tem tu, vai tu mesmo”, o velho periódico escravocrata nascido das cartolas felpudas dos cafeicultores paulistas do século XIX, a tradição é quem manda.

Como a imensa maior parte de pobres e miseráveis do Brasil é formada por negros, ou seja, descendentes de negros escravizados pelo baronato que pariu o Estadão, tanto faz um candidato como Lula, que tirou o Brasil do mapa da fome, quanto Bolsonaro, que devolveu o Brasil ao mesmo mapa da fome.

Dito isso, o Estadão, diante da realidade de uma terceira via touro sentado, já dá como massa falida as candidaturas de Moro, Dória, Tebet e Pacheco, mas quer que eles engrossem a requentada sopa de morcego que levou Bolsonaro à vitória em 2018, com o apoio nada disfarçado da mídia nativa e com o entusiasmo especial do Estadão, que sempre teve uma afinidade cultural siamesa com Bolsonaro, seja na questão dos índios, dos negros, das terras, da ditadura militar, seja do sistema financeiro.

Assim, o Estadão teve uma ideia genial, a de reunir essa xepa eleitoral chamada terceira via, misturá-la com o genocida que dizimou 620 mil brasileiros por covid, para transformar o monstro em algo mais palatável à classe média, como se essa gente que apoiou Bolsonaro em 2018 não fosse o próprio espelho da criatura.

O “tudo, menos Lula” e o “vale-tudo” contra o PT produzem esse tipo de pensamento trevoso. Para o Estadão, o importante é que os trabalhadores continuem perdendo direitos, o empresariado, os rentistas e a banca sigam ganhando como nunca.

A inflação, o aumento da gasolina, os 30 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza passando fome, não têm qualquer importância para o jornalão do século XIX. O que importa é manter a hegemonia de classe para que a oligarquia cafeeira permaneça em riste produzindo miséria e miseráveis à pencas, enquanto o clero dos abastados paulistas gargalham em seus regabofes comunitários.

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Chefe de novo escritório do Brasil em Washington assinou o aumento do próprio salário, quatro vezes maior

Escalado por Paulo Guedes para chefiar o futuro escritório de representação do Brasil em Washington, o secretário de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, é quem assina a nota técnica que justifica a necessidade de se criar a nova repartição, com um cargo que quadruplicará seu salário, informa Lauro Jardim, O Globo.

O documento diz que o chefe da estrutura vai precisar de “senioridade máxima” para divulgar o Brasil. Daí a necessidade, escreve o parecerista, de ganhar como um ministro de primeira classe do Itamaraty. Costa terá uma remuneração de US$ 13,3 mil ou R$ 75 mil mensais.

Atualmente, ele recebe R$ 18,3 mil. Foi ele também quem elaborou a minuta do decreto a ser assinado por Jair Bolsonaro autorizando a abertura do escritório e, com isso, sua transferência.

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Estadão trata os pobres como sub-raça, o que explica como um fascista como Bolsonaro chegou ao poder

Pouco importa o plágio de si mesmo que o Estadão faz do editorial cretino de Vera Magalhães em 2018, “Uma escolha difícil”.

O ponto central aqui é uma cópia de um antigo discurso de Bolsonaro que dizia que “pobre, no Brasil, só servia para votar em quem lhe desse esmolas”.

Ou seja, ninguém fabrica um fascista como Bolsonaro de improviso. Esse monstro universal é um produto conjugado feito por muitas mãos da escória da classe dominante desse país.

O Estadão, o mais genuíno herdeiro da imprensa escravocrata, jamais perdeu seu pedigree. Por isso trata os pobres como resíduo da sociedade brasileira, mesmo sendo eles a maioria no Brasil, maioria, diga-se de passagem, de explorados pelos pares do Estadão.

Não há nada de novo e nem de autêntico nessa maçaroca de clichês do jornalão, apenas a posição assumida de um jornal secularmente preconceituoso, racista e que, agora, com esse “artigo” assume sua aporofobia que mostra que, muito mais que ódio a Lula e ao PT, o Estadão representa uma parcela da sociedade que tem verdadeira ojeriza de pobres, quando deveria ter da pobreza que ele, em defesa secular da oligarquia, ajudou a construir.

Pode-se fazer todas as críticas a Bolsonaro, mas uma coisa tem que se reconhecer, sobretudo quando o Estadão vem com a velha malandragem de construir uma falsa simetria entre Lula e o genocida.

As atitudes perversas de Bolsonaro contra o povo brasileiro são fidedignas à imagem da nossa classe economicamente dominante. Nunca essa imagem foi tão materializada de forma tão esculpida e escarrada como a que Bolsonaro se apresenta.

O que também explica o apoio do Estadão ao fascista em 2018 e, agora, em 2022.

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Bolsonaro é eleito ‘Corrupto do Ano’ por consórcio internacional. Isso não é pouca coisa

Organização que reúne jornalistas investigativos de vários países destaca que Bolsonaro minou sistema de justiça e travou guerra destrutiva contra a Amazônia.

(ANSA) – O presidente Jair Bolsonaro foi eleito “Personalidade do Ano” por seu papel na promoção do crime organizado e da corrupção pelo Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um consórcio internacional que reúne jornalistas investigativos e centros de mídia independente.

“Eleito após o escândalo da Lava Jato como candidato anticorrupção, Bolsonaro se cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de justiça e travou uma guerra destrutiva contra a região da Amazônia que enriqueceu alguns dos piores proprietários de terras do país”, afirma o OCCRP.

Segundo o relatório, Bolsonaro venceu “por pouco” outros dois líderes populistas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder turco, Recep Tayyp Erdogan, que também causaram “grandes danos aos seus países, regiões e ao mundo”.

O texto enfatiza que ambos os políticos “lucraram com a propaganda, minaram as instituições democráticas em seus países, politizaram seus sistemas de justiça, rejeitaram acordos multilaterais, recompensaram círculos internos corruptos e moveram seus países da lei e da ordem democráticas para a autocracia”.

Além disso, o consórcio destaca a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, no caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando ele era deputado estadual.

As investigações contra o vereador Carlos Bolsonaro, outro filho do mandatário, também por um suposto esquema de repartição de salários de assessores; a verba depositada por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michele Bolsonaro; e as denúncias contra o próprio Bolsonaro também foram ressaltadas no documento.

De acordo com Drew Sullivan, editor do OCCRP e um dos nove jurados, as acusações paira sobre os familiares do líder brasileiro. “A família de Bolsonaro e seu círculo íntimo parecem estar envolvidos em uma conspiração criminosa em andamento e têm sido regularmente acusados de roubar do povo.” disse Sullivan.

“Essa é a definição de livro de uma gangue do crime organizado”. A publicação cita ainda que o prefeito afastado do Rio, Marcello Crivella, “amigo e aliado” do presidente, foi preso por liderar uma organização criminosa.

Amazônia – O consórcio internacional enfatizou que as ações do Bolsonaro “não afetam apenas o Brasil”, porque ele “abriu grandes extensões da Amazônia para a exploração por aqueles que já haviam se beneficiado da destruição da região crítica e ameaçada”.

“A destruição contínua da Amazônia está ocorrendo por causa de escolhas políticas corruptas feitas por Bolsonaro. Ele encorajou e alimentou os incêndios devastadores”, afirmou o jurado Rawan Damen, diretor do Arab Reporters for Investigative Journalism.

Para ele, “Bolsonaro fez campanha com o compromisso explícito de explorar – ou seja, destruir – a Amazônia, que é vital para o meio ambiente global”.

*Com informações do 247

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Ano de 2022 e sua eleição se propõem como momento mais decisivo da República

Janio de Freitas – Diante da tragédia na Bahia, Bolsonaro mostra com clareza o descaso eleitoral que, de repente, começou a indicar.

Salvar-se de 2022 é um desejo justo e um objetivo justificado. Desejo-lhe que os adote, estando entre os que mereçam escapar à sanha prenunciada pelos grupos, classes e interesses que fizeram nosso 2021.

Os novos anos são futuros engatilhados pelos anos antecessores. Só as surpresas são de sua autoria. E a margem para esses insondáveis deixada por 2021 insinua-se, por ora, uma via estreita. Talvez mesmo um beco sem saída.

Os acumuladores de cifrões emitem maus pressentimentos sobre a inflação crescente, embalados em sua dúplice tradição: esfalfam-se apregoando queixas da inflação e mais se esfalfam amontoando seus lucros inflacionários.

Aos efeitos da inflação junta-se o desvario do governo e da Câmara nos gastos públicos, inclusive apenas eleitoreiro, e já sabemos quem e como pagará essas contas já a partir de 2022. Governantes e economistas têm muito apego às suas tradições.

O aumento do custo de vida é sempre maior do que o índice de inflação. As correções do salário mínimo por Bolsonaro e Paulo Guedes foram todas, como agora, limitadas ao índice de inflação, sem recuperação alguma das usurpações feitas na remuneração.

Em outubro, a perda dos salários em geral, mais de 11% nos 12 meses até ali, já estava acima dos 10% com que a inflação chegou a dezembro.

Como o custo de vida sobe mais para a pobreza, a fome que fere multidões como jamais acontecera no Brasil, sem causa natural e em sua dimensão, o mínimo só pela inflação é um gerador de mais fome.

Entende-se. As armas dessas multidões não atraem Bolsonaro. São o alicate e o torno, o martelo e a tinta, a vassoura, a pá, o fio elétrico, as máquinas, são inúmeras.

Seus uniformes são o avental, o jaleco, a calça desprezível, é a roupa do suor, da graxa, da poeira, às vezes do sangue.

A estes Bolsonaro apenas os explora na crendice, na esperança como nome do desespero, na boa-fé e na raiva de tudo e todos. Nada a lhes dar para diminuir as dores do seu viver.

Os de visão mais ampla não podem saber o que esperar, na verdade, de 2022. Ainda assim, é cada vez mais encontrada a preocupação, ou o temor, de que tenhamos uma disputa eleitoral marcada por violências variadas, não excluídas as mais extremas.

Não faltam sinais nesse sentido. Mais um vem com a indiferença de Bolsonaro à tragédia das águas na Bahia. Não foi apenas a falta do dever de aparências humanitárias. Bolsonaro mostrou com clareza o descaso eleitoral que, de repente, começou a indicar.

Desistência de lutar pela permanência no poder é incogitável. Verdadeiros processos criminais que circundam a família, no todo e nas partes, podem ser inesperáveis da cúpula judiciária elitista e política.

Mas o risco é real. E, se a eleição não se mostrar como porta de fuga, impedi-la abre outro caminho.

Bolsonaro o prepara. Com aberrações cínicas, que vão dos aumentos muito acima da inflação para as já bem remuneradas Forças Armadas e polícias federais, às demissões e deslocamentos de técnicos e outros servidores qualificados, para fortalecer o dispositivo do golpismo, da arbitrariedade e da prevaricação.

O dramático é que 2022 e sua eleição propõem-se como o momento mais decisivo do Brasil na ilusória República. Não como regime político, não como sistema econômico. Como país mesmo.

A derrocada está tão vasta e é tão profunda, que um mau desfecho para o próximo mandato presidencial deverá tornar a involução e o atraso definitivamente irreversíveis.

Salve-se de 2022. E os votos de ajude a salvá-lo: é seu direito e seu dever não se permitir ser joguete das forças manipuladoras.

*Publicado na Folha

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Com Lula e Dilma, salário mínimo teve aumento real de 59%, e de 0% com Bolsonaro

A nova quantia apenas reajusta a perda resultante da inflação anual acumulada desde dezembro de 2020.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), anunciou na última quinta-feira (30), durante live transmitida pelas redes sociais, que o novo salário mínimo em 2022 será de R$ 1.212, um aumento de R$ 112 em relação à cifra atual, de R$ 1.100.

Mas a nova quantia apenas reajusta a perda resultante da inflação anual acumulada desde dezembro de 2020, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), o que é obrigatório por norma constitucional.

Assim, o governo Bolsonaro mantém pelo terceiro ano consecutivo o valor do mínimo sem qualquer ganho real de poder de compra. Já durante o governo de Michel Temer (MDB), o aumento real acumulado do mínimo (somando os reajustes de janeiro de 2017, 2018 e 2019, que foi estipulado ainda durante a gestão do emedebista), foi de 0,79%.

Em contrapartida, o aumento real do salário mínimo – acima da inflação – durante os governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, de abril de 2003 a janeiro e 2016, foi de 59,21%. Veja tabela abaixo.

tabela

Por que o salário mínimo parou de crescer a partir de 2017?

Em 2004, o segundo ano do governo Lula, as centrais sindicais, por meio de movimento unitário, lançaram uma campanha de valorização do salário mínimo. Nessa campanha, foram realizadas três marchas conjuntas em Brasília com o objetivo de fortalecer, junto aos poderes Executivo e Legislativo, a importância social e econômica da proposta de valorização do salário mínimo.

Como resultados dessas marchas, o salário mínimo, em maio de 2005, passou de R$ 260,00 para R$ 300,00. Em abril de 2006, elevou-se para R$ 350,00. Já em abril de 2007, o salário mínimo foi corrigido para R$ 380,00. Também como resultado dessas negociações, o governo federal estabeleceu em 2007 uma política permanente de valorização do salário mínimo, até 2023 (mas que deveria ser revalidada anualmente na Lei de Diretriz orçamentária.

Essa política tinha como critérios o repasse da inflação do período entre as suas correções, mais um aumento real calculado a partir da variação do Produto Interno Bruto (PIB) do país, além da antecipação da data base de sua correção – a cada ano – até ser fixada em janeiro.

Graças a essas medidas, Lula se tornou o presidente que maior aumento real concedeu ao salário mínimo desde a sua criação, em 1º de maio de 1940.

Assim, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu a política de valorização real do mínimo, e Dilma Rousseff, na gestão seguinte, transformou a regra em lei com vigência para os anos de 2015 a 2018, que era o período que deveria ter durado seu governo se não tivesse sido interrompido pelo processo de impeachment em 2016.

Na sequência, o presidente Michel Temer, que governou durante a recessão, não mudou a legislação, mas acabou por não conceder aumento real, visto que o PIB brasileiro não apresentou crescimento.

O presidente Bolsonaro, por sua vez, abandonou a política de valorização real em 2019, seguindo orientação de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, que entendeu que a valorização do índice comprometeria as contas públicas. Ele argumentou que o salário mínimo é base de referência para outras despesas, como os benefícios da Previdência Social e de assistência social a idosos e pessoas com deficiência (BPC), além do abono salarial.

Então, desde 2019, Bolsonaro ainda não aprovou uma nova política de reajuste para o mínimo, e tem seguido o mínimo exigido pela Constituição, que é o reajuste pela inflação.

*Com informações do Brasil de Fato

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A queda de popularidade de Bolsonaro transformou o genocida em dedo podre

A queda de popularidade de Bolsonaro tem potencial para detonar aliados e impactar as eleições proporcionais. O apoio declarado do presidente genocida significa um mau negócio para as vítimas de seu apoio.

O Cenário para os bolsonaristas será muito amargo no próximo pleito, com Bolsonaro caminhando a passos largos para o cadafalso.

Não é sem motivos que a tese de que Bolsonaro pode desistir da disputa pela reeleição para tentar manter sua blindagem numa vaga do Senado só cresce e ganha corpo em Brasília.

Nesses três anos de balbúrdia generalizada, vários deputados e senadores eleitos com a bandeira fascista do bolsonarismo acabaram se tornando adversários do genocida, em meio a uma sucessão de crises sistêmicas. Isso aconteceu com uma penca de parlamentares do PSL, em razão de um grande racha interno no partido pelo qual o animal foi eleito.

Sem o apoio financeiro do Planalto, que envolve, entre outras benesses, a liberação de emendas, muitos desses congressistas fascistas caíram no anonimato e estão politicamente mortos. Na verdade, sem coloração ideológica definida, esses zumbis estão vagando em Brasília sem rumo e sem votos. Mas eles sabem que ficar sem apoio de Bolsonaro é ruim, mas ter o apoio do queima filme do Planalto é pior ainda.

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