Ano: 2023

Kim Jong-un ordena preparação militar e diz que guerra é inevitável

Ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un ordenou seu exército a se preparar para guerra na Coreia do Sul, que pode eclodir a qualquer momento.

Com críticas aos Estados Unidos, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou seu exército a se preparar para uma guerra que ele diz ser “inevitável” e que poderia eclodir a qualquer momento, segundo informações publicadas neste domingo (31/12) pela agência estatal KCNA.

O líder norte-coreano ordenou que os militares se preparassem para “pacificar todo o território da Coreia do Sul”, inclusive com bombas nucleares, se necessário, em resposta a qualquer ataque, diz o Metrópoles.

Kim discursou no fim de uma reunião de cinco dias do comitê central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, que ocorre anualmente para estabelecer metas econômicas, militares e de política externa para o próximo ano.

“Devido aos movimentos imprudentes dos inimigos para nos invadir, é um fato consumado que uma guerra pode eclodir a qualquer momento na península coreana”, disse ele.

Em novembro, o governo da Coreia do Norte colocou um satélite militar em órbita e tem sustentado que o equipamento fornece imagens de posições militares tanto americanas como sul-coreanos, a quem chama de “fantoches” dos americanos.

“Os EUA têm instigado mais persistentemente os fantoches sul-coreanos e os japoneses, que desempenham o papel de fantoches e ‘cães de corrida’ mais fiéis na execução da sua política hostil para com a nossa República”, prosseguiu o norte-coreano.

 

Milei não rompe vínculos, mas relações China-Argentina começam a mostrar fissuras nas primeiras semanas de governo

Entre os motivos da suspensão do acordo de US$ 6.5 bilhões com a China há incertezas sobre o rumo da economia argentina.

Quando candidato, o agora presidente argentino, Javier Milei, afirmou que não promoveria a relação com países comunistas, como a China.

Embora tenha moderado o tom nos primeiros dias sobre o gigante asiático, a relação entre os dois países parece ter entrado em terreno movediço.

O governo chinês não confirmou, mas a imprensa argentina repercutiu informações do site REDD sobre uma possível suspensão do acordo de swap cambial no valor de USD 6.5 bilhões (mais de R$ 30 bi) com o banco central chinês. Parte do valor seria destinado ao pagamento da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

No dia 21 de dezembro, o governo argentino pagou a última parcela deste ano, no valor US$ 920 milhões, com um empréstimo extraordinário recentemente concedido pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina.

O mecanismo de swap cambial é um acordo firmado entre duas partes (neste caso, os bancos centrais dos dois países), para troca de moedas, utilizado principalmente para ter acesso a moedas estrangeiras a uma melhor taxa de juros.

A economista argentina e integrante do coletivo Dongsheng Gisela Cernadas explica que, para a Argentina, o swap com a China tem um custo de 4,5% a 6,5% ao ano. Já a taxa de juros que a Argentina paga ao FMI é de 8,2%.

Antes das eleições, a agência Reuters divulgou que em uma reunião interna em outubro, o conselho de diretores executivos do FMI teria criticado como o governo de Alberto Fernández geriu o programa de crédito com a Argentina. A informação foi divulgada a dez dias do segundo turno das eleições presidenciais.

Esse é o 22° programa do FMI com o país sul-americano. Trata-se de um refinanciamento de uma dívida de US$ 44 bilhões contraída pelo governo de Mauricio Macri em 2018. O empréstimo original era no valor de US$ 57 bi, mas a instituição financeira decidiu suspender uma parte desse montante, após o dólar disparar no dia seguinte às eleições primárias de 2019. Nessa votação, Alberto Fernández havia superado Macri com 15 pontos de vantagem, o que teria gerado uma reação do “mercado” à iminente volta do kirchnerismo ao governo.

Mesmo com a redução, essa se tornou a maior dívida da história do FMI, e também tornou a Argentina o maior devedor da instituição.

Agora em dezembro, a porta-voz do FMI, Julie Kozack, disse que a instituição apoia o primeiro pacote de medidas econômicas do governo de Javier Milei, anunciadas pelo ministro de Economia, Luis Caputo. As medidas de austeridade, que geraram protestos no país, incluem a terceira maior desvalorização do peso argentino na história, de 54% frente ao dólar e a eliminação dos investimentos públicos em cerca de 5% do PIB, o equivalente a R$ 100 bilhões.

Cernadas afirma que o Fundo Monetário Internacional “tem uma longa história de imposição de políticas monetárias e fiscais aos nossos países”.

O crescimento destas economias, sob essas políticas condicionadas, acaba sendo orientado ao pagamento dos juros da dívida, afirma a economista.

“Quando estas economias não conseguem pagá-los, contraem mais dívida com o FMI para pagar os juros da dívida com a instituição. Essa é uma armadilha da dívida, e essa armadilha da dívida vem acompanhada por uma armadilha do subdesenvolvimento porque todas estas políticas de austeridade que o fundo impõe são políticas que acabam por desindustrializar os países”, diz Cernadas.

Em comparação, ele diz, as vantagens do swap com a China para a Argentina estão, não só no menor custo de financiamento (mencionado anteriormente), mas no fato de a China “não impor políticas de austeridade, nem condicionar o desenvolvimento das políticas fiscais e monetárias da Argentina”.

O posicionamento da China
Entre os motivos da possível suspensão do instrumento financeiro, estão as incertezas que o governo chinês tem em relação à política econômica de Milei e o que será feito com o Banco Central argentino, instituição com a qual o acordo é feito.

Durante a campanha, Javier Milei chegou a afirmar: “o fechamento do Banco Central não é uma questão negociável”.

Para o professor catedrático da Universidade Soochow, Victor Gao, o swap precisa estar baseado em vários pré-requisitos. “Um deles é a estabilidade geral das moedas envolvidas. Se estamos falando de uma moeda que pode oscilar e flutuar enormemente, isso não é bom, não vai funcionar para o swap de moedas porque destrói a premissa do swap de moedas já logo no começo”, explica Gao, um dos intelectuais chineses muito respeitado dentro e fora de seu país.

“Quando vemos a moeda argentina flutuar em mais de 50%, por exemplo, não só é muito ruim para o governo, a economia e o povo argentino, mas também para os países que precisam negociar com a Argentina e ter acordos de swap cambial com ela”, diz Gao, que também é vice-presidente do laboratório de ideias (think tank) chinês Centro para a China e a Globalização.

Além das incertezas econômicas, a questão de Taiwan também entrou em cena. Durante uma reunião na Casa Rosada justamente para falar sobre o swap, com o enviado especial chinês, Wu Weihua, a chanceler do governo Milei, Diana Mondino, teria feito comentários sobre “direitos soberanos” de Taiwan, segundo o jornal La Nación.

Mondino, economista especializada em “classificação de risco”, não possui experiência diplomática. Se de fato, ela fez um comentário nesse sentido, a delegação chinesa deve ter ficado, no mínimo, perplexa. A mídia argentina especula com que Mondino teria dito que gostaria de comercializar com Taiwan, mas isso de fato já ocorre.

A questão de Taiwan vem sendo reiterada, principalmente aos EUA, como a “primeira linha vermelha” a não ser atravessada. Na recente reunião na Califórnia, Xi Jinping teria dito a Biden que a China se reunificará com Taiwan, mas que não há data definida, ao contrário do que afirmam as agências de inteligência dos EUA, que colocam 2027 como data limite.

O futuro das relações China-Argentina
Victor Gao afirma que a eleição no país sul-americano é “completamente um assunto interno da Argentina e a China não tem nada a ver com isso”, mas que algumas ideias “muito extraordinárias” do novo presidente podem ser prejudiciais para as relações entre os dois países. “Isso é altamente lamentável, mas será uma questão que deverá ser abordada”, diz Gao.

Sobre um possível congelamento permanente do swap, Cernadas afirma que isso significaria uma redução no fluxo de moedas estrangeiras para a Argentina, “que o país poderia posteriormente usar, como mencionei anteriormente, para financiar importações da China usando o yuan, ou fazer novos pagamentos ao FMI”.

A questão é especialmente sensível, afirma, levando em conta dois fatores: que o novo governo acaba de liberalizar o comércio internacional e este ano a Argentina passou por uma seca que deve reduzir as exportações do país.

Em relação ao primeiro ponto, a Argentina tinha até o momento uma política de regular as importações para controlar os preços dos produtos locais. A liberalização das importações pode intensificar ainda mais a saída de moedas estrangeiras. Em segundo lugar, com a possível queda de exportações, a entrada de moedas será menor. “A pressão no mercado de câmbio, portanto, será ainda maior”, conclui a economista.

O professor Gao diz que tem esperança em que o país sul-americano se recomponha e possa “se relacionar com o resto do mundo com dignidade, decência e respeito mútuo”. mas que “ninguém terá paciência suficiente para esperar que milagres aconteçam na Argentina”.

*Opera Mundi

O Ministério da Justiça falha mais uma vez

“O Ministério da Justiça está cometendo uma grande falha em deixar a Polícia Federal investigar Breno Altman”, aponta Vivaldo Barbosa.

O Ministério da Justiça está cometendo uma grande falha em deixar a Polícia Federal investigar Breno Altman.

A Polícia Federal tem sua face de Polícia Judiciária para atuar junto ao Judiciário e ao Ministério Público. Muito bem. E tem sua face administrativa ao atuar na fronteira, contra contrabando, tráfico de armas e de droga, proteger autoridades e outras. Tudo bem. Mas nas duas faces, tem que cumprir as leis e ser supervisionada, para tanto, pelo Ministério da Justiça.

Esta não é a primeira vez que o Ministério da Justiça falha tanto diante da história.

Nos lembremos.

Tancredo Neves era Ministro da Justiça quando do assassinato do Major Rubens Vaz. Era um crime de rua, o Major não estava em ação, nem fardado estava, nem o crime foi praticado nos quartéis. O inquérito policial foi aberto, já estava em curso, quando, de repente, se instaura um IPM – Inquérito Policial militar na Aeronáutica. O IPM puxa o inquérito policial para si e começa a investigar. Tancredo Neves deixou escorregar o inquérito das mãos da polícia, a Aeronáutica cometeu barbaridades sob o ponto de vista legal, instalou-se a República do Galeão e aconteceu o que aconteceu que levou ao suicídio de Getúlio Vargas.

Em tempos mais recentes, o famoso tríplex era em Guarujá, o sítio era em Atibaia, as empreiteiras acusadas eram de São Paulo, Rio, Salvador, a Petrobras é do Rio, os parlamentares citados eram de Brasília. No entanto, tudo foi parar em Curitiba, em um juízo universal, a Polícia federal dando cobertura e praticando todas as ilegalidades que foram anuladas, só que muito tarde. Instalaram a Republica de Curitiba. Chegaram a prender um ex e atual Presidente da Republica. Tudo sob as barbas e graves omissões do Ministério da Justiça da época.

Hoje se destaca muito as ilegalidades do juiz da época e dos procuradores envolvidos. Mas é preciso ver que a Polícia Federal praticou, aceitou referendou todas as ilegalidades. O Ministério da Justiça existe para supervisionar e observar a atuação da Polícia para que não haja o tansbordamento para sua atuação fora da lei.

Agora, estamos assistindo a Policia Federal atuar em grave ilegalidade conta o jornalista Breno Altman.

Toda a solidariedade está sendo prestada a ele. Muito bem. Mas é preciso cobrar a atuação do Ministério da Justiça que tem o dever de barrar isto.

Fotografia real de um ano de governo Lula: 30 de dezembro de 2023, lojas lotadas e filas gigantescas nos caixas

Nas ruas, ninguém sabe explicar o movimento surpreendente do comércio. Até porque nos anos Bolsonaro, essa mesma data flagrava a tragédia econômica de Paulo Guedes.

O que era um vazio com Bolsonaro é um superlotado com Lula. Ninguém realmente esperava por isso, não num tempo tão rápido. Não é sem motivos que os escassos bolsonaristas agora estão totalmente perdidos para formular um ataque a Lula. Nada cola. O comércio é um  termômetro fiel.

Se twm uma coisa que conheço bem, com a lida de 40 anos nesse universo, é que comércio lotado como está hoje, sobretudo com uma população que vem das camadas mais pobres, é mudança na veia da economia, para muito melhor. Não tem conversa mole de neoliberal que dê conta disso.

Palestinos pedem processo rápido movido pela África do Sul contra Israel em tribunal da ONU

Diante de um conflito que deve continuar “por muitos meses”, segundo o próprio primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste sábado (30), a Autoridade Nacional Palestina pediu que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) acelere o julgamento do processo movido pela África do Sul contra o país.

Na última sexta (29), o país sul-africano acionou o órgão das Nações Unidas acusando Israel de atos genocidas contra a população da Faixa de Gaza. Os bombardeios diários em todo o território, que tem cerca de 2,3 milhões de pessoas, já provocaram a morte de mais de 21,6 mil palestinos em menos de três meses.

O processo na CIJ alega “supostas violações de Israel de suas obrigações nos termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio (a ‘Convenção de Genocídio’) em relação aos palestinos na Faixa de Gaza”, conforme comunicado da entidade.

África do Sul e a Autoridade Palestina, que também responde pela Cisjordânia, que tem outros 3,2 milhões de habitantes, são signatários da convenção.

“O que a África do Sul apresentou, baseando-se no Artigo 9 da convenção, e a violação de Israel dos Artigos 2 e 3, está totalmente alinhado com os deveres das nações para evitar a prática desse crime”, disse o ministério palestino, que pediu uma resposta rápida da corte às acusações para evitar ainda mais atos genocidas.

Enquanto isso, o Hamas pediu que mais países apresentem ao tribunal da ONU pedidos de investigação contra Israel, que ameaça a paz e a segurança globais.

As perspectivas para a guerra não são nada boas e não há sinais de que vá parar nas próximas semanas. Mais de 85% dos 2,3 milhões de moradores de Gaza já precisaram abandonar suas casas e, diante dos combates que seguem intensos, a exaustão dos civis é cada vez maior.

*Sputnik

Expansão da operação de Israel gera deslocamentos e novo alerta para o sul da Faixa de Gaza

Nações Unidas informaram que ao menos 100.000 pessoas deslocadas chegaram a Rafah, a cidade mais ao sul de Gaza, nos últimos três dias.

As Nações Unidas manifestaram alarme face à crescente densidade de pessoas deslocadas internamente em partes da Faixa de Gaza, à medida que os militares israelenses expandem as operações na região.

Na sua última atualização, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) afirmou que pelo menos 100.000 pessoas deslocadas internamente chegaram a Rafah, a cidade mais ao sul de Gaza, nos últimos dias, após a intensificação das hostilidades em Khan Younis e Deir Al Balah, e as ordens de evacuação do exército israelense, diz a CNN..

As Nações Unidas disseram que Rafah já era a área mais densamente povoada de Gaza, com mais de 12.000 pessoas por quilômetro quadrado.

Há também um fluxo contínuo em partes de Deir Al Balah, no centro de Gaza. O Ocha afirmou que as instruções que acompanham um mapa online publicado pelas autoridades israelenses “pedem aos residentes que se mudem imediatamente para abrigos em Deir Al Balah, que já estão superlotados, acolhendo várias centenas de milhares de deslocados internos. O âmbito do deslocamento resultante desta ordem de evacuação permanece obscuro.”

O Ocha também divulgou números da Organização Mundial da Saúde (OMS) que mostram a propagação de doenças em Gaza, “particularmente devido aos recentes deslocamentos em massa no sul de Gaza. Algumas famílias foram forçadas a se mudar várias vezes.”

Cerca de 180 mil pessoas que vivem em abrigos sofrem de infecções respiratórias superiores; há 136,4 mil casos de diarreia (metade deles em crianças menores de cinco anos); 55,4 mil casos de piolhos e sarna; 42.700 casos de erupções cutâneas, além de surtos de icterícia e meningite.

“A falta de alimentos, de itens básicos de sobrevivência e a falta de higiene agravam ainda mais as já terríveis condições de vida dos deslocados internos, amplificam os problemas de proteção e de saúde mental e aumentam a propagação de doenças”, disse o Ocha.

O Ocha disse que, na sexta-feira (30), vários locais foram alvo dos militares israelenses em Khan Younis e Rafah, no sul de Gaza, com ataques aéreos e mísseis atingindo unidades habitacionais e infraestrutura, supostamente resultando em um grande número de mortes em áreas onde os palestinos têm realocado.

À medida que prossegue a sua campanha, Israel apelou repetidamente aos residentes em diferentes partes de Gaza para saírem, mas a ONU já avisou anteriormente que não têm para onde ir.

A análise da CNN descobriu que Israel atacou pelo menos três locais em Gaza, para os quais ordenou a evacuação de civis desde o início da guerra, em outubro.

FDI instrui pessoas em Gaza a usarem estradas costeiras em meio aos combates em Khan Younis
As Forças de Defesa de Israel (FDI) emitiram o que chamam de “várias instruções urgentes” às pessoas em Gaza sobre o que consideram rotas seguras no meio dos combates intensificados perto da cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.

As FDI publicaram instruções em árabe, bem como um mapa em X, dizendo que o combate e o avanço das forças israelenses na área de Khan Younis significavam que os civis não poderiam usar o eixo principal de Salah Al-Din, que vai de norte a sul no meio de Gaza.

Em vez disso, as FDI disseram que permitiriam o movimento humanitário através de uma rota separada para o oeste de Khan Younis, ao longo da estrada costeira, permitindo o acesso a partes do centro de Gaza, incluindo Deir Al-Balah, que a ONU diz estar superlotada com pessoas deslocadas.

As FDI também anunciaram uma “suspensão tática das atividades militares” de quatro horas no campo de Rafah, no sul, para permitir o reabastecimento humanitário.

Dada a falta de comunicações e de Internet em Gaza, não está claro quantas pessoas estão cientes das instruções das FDI.

homem desmaia no consultório ao saber que será pai de trigêmeos

Médico do Guarujá fez suspense antes de revelar que mulher daria luz a trigêmeos; ela já é mãe de duas meninas e tomava anticoncepcional.

São Paulo – Um homem desmaiou ao saber que seria pai de trigêmeos no último dia 26 enquanto sua esposa fazia um exame de ultrassom no Guarujá, litoral de São Paulo. O vídeo foi publicado pelo médico radiologista Hugo Garcia e viralizou nas redes sociais.

Na gravação, é possível ouvir Hugo conversando com a paciente, Carolina Rodrigues, de 29 anos, e com Natan Reis, de 21, que moram em Cubatão, também na Baixada Santista. A mulher diz ao médico que já é mãe de duas filhas e que não estava tentando engravidar. Ela afirma, inclusive, que estava tomando anticoncepcional.

Durante a ultrassonografia, o médico faz suspense e, em um primeiro momento, anuncia a chegada de gêmeos: “Não é a gente que escolhe nossos filhos. Lá em cima, com o Papai do Céu, mora um monte de anjinho para cuidar deles. E essa mamãe foi muito abençoada. […] Ela é tão excelente mãe que dois anjinhos escolheram ela”, afirma.

O casal fica surpreso com a notícia: “Eu estou muito feliz”, diz a mãe.

O médico então continua. “Mas eu fiquei sabendo que teve briga lá no céu. Porque, na verdade, três escolheram, três escolheram a mamãe.” Nesse momento, é possível ouvir o barulho de Natan caindo no chão desmaiado.

Bolsonaristas trocam Bolsonaro por Milei

Com as constantes derrotas e covardia do genocida, bolsonaristas abraçam Milei como último horizonte.

Hoje, os bolsonaristas, praticamente estampam a cara do seu mito, com os seguintes dizeres, esse produto causa impotência e morte. Pare de ser bolsonarista e abrace o Milei.

Para se ter uma ideia do que está acontecendo, o bravo guerreiro do bolsonarismo, Roger Rocha Moreira, também conhecido como “a gente somos inútil”, produziu um ultraje literalmente a rigor para dizer que está fazendo uma grande festa para Milei em repúdio ao antigo vigarista que a figura tinha como mito.

Consta na sua postagem, no twitter, um Milei viajando num avião comercial, enquanto Bolsonaro só viajava com o avião presidencial. Roger disse:

“Nunca. É tudo com o rei na barriga. Sentem-se melhores que o povo. Existe um abismo entre o que pregam e o que fazem. São todos uns filhos da puta rastaqueras.”

Mas este texto não é para falar dos incontáveis crimes do inominável, pois faltaria tinta. É só para dizer que, em ato de total desespero, o surgimento de Milei como presidente da Argentina, virou boia dos desencantados com os atos de covardia do mito e suas inúmeras derrotas políticas.

No Brasil, o bolsonarismo, agora, chama-se mileísmo, ou seja, o sanatório tem outro nome.

Depois de bombas, falta de água e alimentos, Gaza enfrenta surto de doenças infecciosas

Há quase três meses convivendo com os bombardeios diários e bairros inteiros destruídos por Israel, a população de quase 2,3 milhões da Faixa de Gaza enfrenta um surto de doenças infecciosas. A guerra na região já deixou mais de 21,3 mil palestinos mortos, a maioria mulheres e crianças.

Após bombas, falta de água potável e alimentos, a Faixa de Gaza convive com a constante ameaça de um grande surto de doenças infecciosas. O alerta é do chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“À medida que as pessoas continuam sendo massivamente deslocadas no sul da Faixa de Gaza, com algumas famílias forçadas a se mover várias vezes e muitas se abrigando em instalações de saúde superlotadas, meus colegas da OMS e eu permanecemos muito preocupados com o aumento da ameaça de doenças infecciosas”, disse Tedros no X.

Os números na região já são alarmantes: pelo menos 180 mil pessoas sofrem com doenças respiratórias, enquanto outros 136 mil casos de diarreia também foram registrados, a maioria em crianças menores de cinco anos.

Além disso, houve 55.400 casos de piolhos e sarna; 5.330 casos de catapora; e 42.700 casos de doenças na pele. Por conta dos bloqueios por terra, ar e água promovidos por Israel, a chegada de kits para controle das doenças, medicamentos e testes acontece a conta gotas e não é suficiente para toda a população.

A situação fica ainda pior por conta do colapso em todas as unidades de saúde do território, que também não foram poupadas pelos ataques israelenses. Em toda a Faixa de Gaza, mais de 80% da população estão desabrigadas e vivem em abrigos improvisados.

Cerca de dois milhões de pessoas passam fome no território — ou 90% da população — diante da pouca ajuda humanitária que tem entrado através do posto de controle de Rafah, na fronteira com o Egito. Outros 15% estão em situação de catástrofe, com fome e exaustão.

*Sputnik

Evento do governo para relembrar o 8/1 terá vídeo sobre os atos golpistas e discurso de Alexandre de Moraes

Programado para acontecer no dia 8 de janeiro no Salão Negro do Congresso Nacional, o evento que marcará o primeiro aniversário dos ataques golpistas será curto. Com aproximadamente uma hora de duração, o ato “Democracia Restaurada” deve contar com discursos dos presidentes dos Três Poderes e também o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes.

O evento deve começar com a execução do Hino Nacional. Em seguida, será exibido um vídeo com imagens dos ataques realizados por golpistas no dia 8 de janeiro nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Por fim, discursarão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, além de Alexandre de Moraes.

Os serviços de segurança do Congresso, do STF, do governo federal e do governo do Distrito Federal têm se reunido para montar uma estratégia para evitar eventual novos ataques a Brasília no dia do evento e nas proximidades. Segundo integrantes do grupo, não há indicativo de manifestação no dia com potencial para alarmar as equipes.