Mês: janeiro 2023

Slogan do governo Lula será ‘União e Reconstrução’; veja o logotipo

O slogan do governo Lula será “União e Reconstrução”. O logotipo da nova administração foi exibida neste domingo (1º), dia da posse presidencial, no Palácio do Planalto.

Veja a logomarca:

Novo governo exibe no Palácio do Planalto a logomarca e o slogan da gestão Lula — Foto: Guilherme Mazui/ g1

 

Prédios públicos por onde Lula vai passar foram preparados para a cerimônia da posse.

A programação do presidente começou por volta de 14h, quando ele entrou em carro oficial na frente da Catedral de Brasília, início da Esplanada dos Ministérios.

Depois Lula se dirigiu ao Congresso, onde toma posse oficialmente. Em seguida, vai para o Palácio do Planalto. Lá dá posse aos ministros de sua equipe, recebe a faixa presidencial e faz um discurso para o público na Praça dos Três Poderes.

As palavras “união e reconstrução” foram constantes nos discursos de Lula na campanha eleitoral e ao longo das semanas da transição, após ele ter sido eleito.

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Como Lula, em 664 dias, recuperou direitos políticos e voltou ao Planalto

Vinte anos depois de sua 1ª vitória, petista enfrentou disputa truculenta, marcada por fake news, redes sociais e violência.

Em 664 dias, Lula recuperou seus direitos políticos, arranjou um vice, enfrentou a campanha mais turbulenta de sua vida, armou ampla aliança eleitoral, casou-se, passou por cirurgia e volta agora ao Planalto, duas décadas depois de sua primeira vitória.

Manhã de segunda-feira, 3 de outubro. Na primeira reunião política do segundo turno eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê uma vitória apertada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Vamos ganhar por uma pequena margem, como se fosse comendo aquela gordurinha da picanha”, brinca o petista, na tentativa de aplacar a ansiedade no núcleo da campanha.

Concorrendo pela sexta vez à Presidência da República, Lula repetia ali o tom motivacional da noite anterior, quando políticos, artistas e familiares acompanhavam, apreensivos diante de um telão, a divulgação do resultado das urnas.

Lula terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos válidos, ante 43,20% de Bolsonaro. O petista precisaria de mais 1,8 milhão de votos para liquidar a fatura já no dia 2 de outubro.

Frustrada a pretensão de vitória no primeiro turno, o petista circulou entre os convidados acomodados em um auditório improvisado em hotel do centro de São Paulo. As pulseiras, distribuídas pela coordenação da campanha para controle de acesso ao candidato, eram reluzentes naquela noite, denunciando um desejo da comemoração que não aconteceu.

Antes de seguir para um breve discurso sobre um carro de som na avenida Paulista, Lula os tranquilizou. “Nós ganhamos [o primeiro turno]. Vamos vencer.”

Um amigo lembra-se de ter ouvido essas palavras 20 anos antes, quando Lula obteve 46,44% dos votos, indo ao segundo turno contra o tucano José Serra (23,2%). Também naquela noite, 6 de outubro 2002, Lula se esforçou para acalmar aliados mais angustiados. Era sua quarta disputa presidencial, a primeira que venceu.

As semelhanças com 2002 não vão muito além. Para amigos, Lula percorreu uma trajetória bem mais acidentada em 2022 do que há duas décadas. Diante da truculência bolsonarista nas redes e nas ruas, ele chegou a classificar como “um luxo” a histórica troca de “caneladas” com os tucanos.

*Com Folha

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Vídeos: Veja filas quilométricas de apoiadores de Lula para acompanhar posse em Brasília

Público começou a chegar nas primeiras horas da manhã deste domingo. Fila quilométrica para acessar a Esplanada se estende pela Asa Norte.

A Esplanada dos Ministérios começou a receber o público para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas primeiras horas da manhã deste domingo (1°/1). Apoiadores do novo chefe do Executivo Federal chegaram cedo, na tentativa de conseguir o melhor lugar para vê-lo subir a rampa do Palácio do Planalto.

Por volta das 9h, a fila formada alcançava quilômetros de extensão, na altura da 202 Norte. Do Eixo Cultural Ibero-Americano até a Rodoviária do Plano Piloto, o público também enfrenta longa espera para acessar a Esplanada.

Em alguns pontos, a fila passa de 4km. Antes das 7h, diversas caravanas e pedestres ocupavam as vias de acesso N1 e S1, rumo ao gramado central da Esplanada dos Ministérios, de onde cerca de 300 mil pessoas acompanharão o evento. Na região, ambulantes vendem bandeiras, camisetas, alimentos e bebidas.

Apoiadores de Lula chegando para assistir à posse- Metrópoles

A passagem da faixa está marcada para começar às 15h. Na Praça dos Três Poderes, onde o público verá de perto Lula colocar a faixa presidencial, a capacidade máxima é de 40 mil espectadores.

A servidora pública capixaba Daniele Stange, 39, e o marido, o advogado André Figueiredo, 54, vieram do Espírito Santo e chegaram à capital federal na última sexta-feira (30/12). “Eu nem dormi essa noite. A ansiedade é grande”, comentou Daniela. “O dia de hoje representa a redenção”, acrescentou André.

Sem demonstrar qualquer tipo de nervosismo pela espera da fila, as estudantes Ana Clara Braga, 21, Maria Lúcia Ferreira, 20, e Caroline de Oliveira, 19, já cantavam o Funk do Lula, música de Valesca Popozuda.

A cantora, uma das atrações culturais da posse, é uma das mais aguardadas pelas amigas, que vieram de Campinas (SP) para acompanhar a cerimônia.

“Os últimos dias nos deixaram preocupadas, mas, vendo a rua assim, a gente fica cheia de um sentimento de proteção, união e companheirismo. Percebemos que não estamos sozinhas nessa”, confessa Maria Lúcia.

“Nosso ônibus ia partir às 17h hoje, imagina? Convencemos a nossa caravana a voltar só amanhã. É para curtir cada segundo desse momento”, conta Ana.

*Com Metrópoles

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Ônibus do MTST é apedrejado a caminho de Brasília para posse de Lula

De acordo com Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, o crime teve motivações políticas.

Um ônibus com membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) foi apedrejado no caminho para Brasília. O veículo trazia os apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a posse do petista neste domingo (31/12). O ataque aconteceu enquanto o ônibus, que tinha partido de Nova Canudos, em São Paulo, passava por Catalão, a 260 km de Goiânia. Ninguém ficou ferido.

De acordo com Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, o crime teve motivações políticas. “Criminosos bolsonaristas atiraram pedras em ônibus do MTST a caminho da posse de Lula em Brasília. Esses canalhas têm que ser identificados e presos”, disse pelo Twitter.

*Com Correio Braziliense

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Com a fuga para não ser preso, a obra de Bolsonaro está completa

Dever de casa para os próximos anos.

Bolsonaro abandonou o país sem completar seu mandato e deixou os custos de sua fuga para o Tesouro Nacional, alimentado pelo dinheiro de impostos que todos pagamos. Ou melhor: que a maior parte dos brasileiros paga, porque a outra, dos mais ricos e remediados, tem meios e modos de não pagar nada ou quase nada.

Se o preço a pagar para nos livrarmos dele fosse só esse, estaríamos no lucro, mas não. Ele deixa um país mais dividido do que o que recebeu, e com a maioria dos seus problemas agravados. Alguém será capaz de lembrar uma única obra que ele fez? Por não ter feito, passou a dizer que terminou obras inacabadas.

Educação, saúde, meio ambiente, cultura, saneamento urbano, direitos humanos, assistência social, tudo piorou. Algo como 33 milhões de pessoas passam fome. Há mais de 10 milhões desempregadas. E quando Bolsonaro resolveu gastar dinheiro com os mais pobres foi só pensando em se reeleger.

Deixou um país mais armado, os militares politicamente mais ativos, e uma democracia que sofreu graves abalos, embora tenha triunfado. Ao Poder Judiciário os méritos de não se acovardar diante de um presidente e de generais que o ameaçaram. Há muito ainda a ser contado sobre os bastidores da peleja farda contra toga.

O maior desafio que o presidente eleito tem pela frente não será governar melhor que o seu antecessor, tarefa fácil por comparação, mas o de pacificar o país como prometeu durante a campanha. Não é sobre esquerda e direita, é sobre os que prezam o Estado de Direito e têm ódio e nojo de ditaduras de qualquer cor.

O PT cometeu muitos pecados nos quase 14 anos em que governou o país, mas nunca pôs as liberdades em risco. Do fim da ditadura de 64 para cá, só se ouviu falar em golpe quando chegou ao poder o ex-capitão afastado do Exército que planejou detonar bombas em quartéis se não recebesse um salário, ao seu gosto, mais decente.

Agora que ele se foi porque sabe muito bem o que fez em todas as estações dos últimos quatro anos e tinha medo de ser preso se permanecesse aqui, o país terá de reconstruir com a celeridade necessária as bases para que nunca mais volte, e para que ninguém igual ou parecido com ele venha um dia a sucedê-lo.

*Noblat/Metrópoles

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