Mês: janeiro 2023

Bolsonaro se torna presença ‘tóxica’ nos EUA e é evitado por apoiadores famosos

Imóvel vira ponto de peregrinação de eleitores, mas ex-presidente não tem se encontrado com partidários, segundo a Folha de S. Paulo.

Hospedado nos Estados Unidos há quase um mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se isolado e é evitado por apoiadores famosos ou partidários de expressão.

Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele tomou um avião presidencial e seguiu para Kissimmee, cidade na região de Orlando a poucos minutos dos parques da Disney, onde levou a família para uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo, em um condomínio fechado.

No imóvel, de oito quartos, tem vivido uma situação contraditória.

O local virou ponto de peregrinação de eleitores, que viajam de diferentes partes do país para tirar uma foto com o ex-presidente. Ao mesmo tempo, no entanto, o ex-presidente não tem se encontrado com partidários ou famosos que apoiaram sua eleição.

Quando o ex-presidente viajou aos Estados Unidos, havia a expectativa de que se encontraria com o ex-mandatário americano Donald Trump, que também levantou suspeitas sem provas contra o resultado das eleições e viajou para Flórida para não participar da posse do sucessor, o democrata Joe Biden.

Esperava-se inclusive que Bolsonaro fosse à tradicional festa de fim de ano no resort do republicano, Mar-a-Lago, em Palm Beach, a menos de três horas de carro de onde está o brasileiro.

Mas, até agora, nem Bolsonaro nem seus filhos se encontraram com Trump ou com sua equipe, segundo um aliado próximo do republicano que tem contato com os Bolsonaro.

Outro assessor de Trump disse que não soube que Bolsonaro foi convidado para o Réveillon em Mar-a-Lago —na ocasião, Bolsonaro afirmou a aliados que desistiu de participar porque sua esposa, Michelle, estava cansada da viagem.

Os dois ex-presidentes tiveram boa relação no período em que conviveram no governo (2019 e 2020), e Trump gravou vídeos pedindo votos para Bolsonaro nas eleições do ano passado.

Duas das mais prolíficas apoiadoras do ex-presidente na Câmara, as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, viajaram a Miami na última semana e também não se encontraram com Bolsonaro, segundo afirmaram à Folha.

“Eu fiquei só três dias em Miami, mais encontrando amigos”, disse Kicis, afirmando que viajou aos Estados Unidos para participar de uma marcha antiaborto em Washington.

Zambelli, que fez o mesmo roteiro entre Miami e Washington, afirmou à reportagem que não procurou o ex-presidente no período em que esteve na Flórida. Com relações estremecidas com Bolsonaro desde a eleição, ela afirmou que não foi a Orlando porque estava no país de férias, com o marido e filhos.
Bolsonaro nos EU

Outro apoiador passou todo o mês de janeiro em uma casa no mesmo condomínio do ex-presidente sem encontrá-lo. O apresentador do SBT Ratinho tem um imóvel a menos de dez minutos a pé da casa onde Bolsonaro está hospedado.

Ratinho fez campanha para Bolsonaro em 2022, mas disse à Folha que não visitou nem tinha interesse em visitar o ex-presidente.

“Eu passei pela casa dele várias vezes, e toda vez que eu passei ali ou era na minha saída ou na minha entrada. E coincidia com aquele horário mais ou menos que ele sai para a rua. E daí tem muita gente, eu não cheguei nenhuma vez perto dele”, afirmou.

“Acho que ele está aqui descansando, acho que veio para se afastar das pessoas, por que eu iria lá incomodar? Tem [muita gente lá na porta], mas são os fanáticos, aqueles que não têm oportunidade de falar com ele. Eu tenho a oportunidade de falar com ele a hora que eu quiser.”

Orlando é destino certo de famosos no verão brasileiro, que vão à cidade sobretudo para visitar os parques da Disney. Nesta semana, por exemplo, estavam na cidade desde artistas como Juliana Paes e Claudia Leitte até o padre Fábio de Melo.

Um brasileiro que convive com essas celebridades na cidade afirmou à Folha que mesmo artistas simpáticos ao ex-presidente têm fugido de encontrá-lo desde que ele perdeu a eleição, mas sobretudo após os ataques em Brasília em 8 de janeiro.

A avaliação é a de que sua figura agora tem sido considerada “tóxica” e que não é um momento positivo para ter uma foto ao lado de Bolsonaro.

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Bolsonaro gastou R$ 116 mil com hotel e restaurante em visita de 1 dia a MT

Breve passagem por Sinop e Sorriso, falando com público do agro e incentivando contaminação pela Covid, custou fortuna inexplicável paga com cartão corporativo.

Na esteira da divulgação dos gastos astronômicos realizados com o cartão corporativo da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a reportagem da Fórum teve acesso às despesas da equipe do ex-ocupante do Palácio do Planalto durante uma visita de menos de um dia que ele fez ao estado do Mato Grosso, em 18 de setembro de 2020, no ápice da primeira onda da pandemia da Covid-19. A passagem de Bolsonaro se deu pelos municípios de Sinop e Sorriso.

Aquele dia, diante de representantes do agronegócio em dois eventos separados, Bolsonaro deu uma de suas declarações mais infames, ao chamar os brasileiros que temiam o vírus mortal de “fracos”, incentivando a contaminação pelo Sars-Cov-2, causador da Síndrome Respiratória Aguada Grave. Sua presença na unidade federativa duraria não mais que uns pares de horas.

“Vocês não pararam durante a pandemia. Vocês não entraram naquela conversinha mole de ‘fique em casa, que a economia a gente vê depois’. Isso é para os fracos. O vírus, eu sempre disse, era uma realidade, e tínhamos que enfrentá-lo. Nada de se acovardar perante aquilo que nós não podemos fugir dele”, disse o extremista que ocupava a Presidência ao publico ruralista.

Bolsonaro chegou pela manhã a Sinop e seu avião precisou arremeter por conta da fumaça causada pelas queimadas na região. Àquela altura, com mais da metade do seu segundo ano de mandato já cumprida, quando o Inpe informava um aumento brutal de 34,5% das áreas desmatadas e queimadas no Brasil, o então presidente disse no encontro que o país era “um exemplo para o mundo na preservação ambiental”. Seu secretário Nacional de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia, ainda chamou o ditador Emílio Garrastazu Médici de “saudoso”, arrematando com a afirmação surreal de que “a Amazônia é do Brasil e dos produtores rurais”.

O habitual show de horrores nas declarações durou pouco, assim como as saudações esfuziantes do setor que durante quatro anos deu amparo econômico às estrepolias do extremista, já que a viagem era curtíssima. Mas um detalhe chama a atenção nas notas fiscais emitidas por conta dos gastos de seus assessores e guarda-costas.

Os dados não mostram qualquer fato ou ato ilegal por parte das empresas que aparecem nas notas, já que até então elas surgem apenas como prestadoras de serviço. O que chama a atenção é o uso descabido e sem qualquer zelo com o dinheiro público por parte dos agentes governamentais.

Só com hospedagem e alimentação na breve passagem por Sinop e Sorriso, mais de R$ 116 mil foram gastos. A torrefação de dinheiro público tem início com pagamentos que, juntos, somam R$ 46.600, entre 17 e 18 de setembro, em diárias do Imperial Palace Hotel, de Sorriso, cuja diária atualmente custa R$ 280. Mas os gastos não param por aí e houve uma estadia ainda mais cara.

No Ucayali Hotel, em Sinop, o cartão corporativo da Presidência da República fez um pagamento de R$ 51.912 no mesmo dia da visita de Bolsonaro, 18 de setembro. Considerado luxuoso para o padrão da região, passar um dia no Ucayali, hoje, sai por R$ 365. Para finalizar a gastança com hotéis, ocorreu ainda um pagamento a uma unidade da rede Ibis em Sinop, efetuado também dia 18, no valor de R$ 4.183. A diária no conhecido hotel de padrão médio, pela cotação atual, fica em R$ 290.

A saga de gastos inexplicáveis para uma viagem tão curta e na qual a presença de seguranças e assessores seria necessária apenas durante sua realização, ou no máximo no dia anterior, ainda teve as “corriqueiras” faturas gordíssimas com alimentação em restaurantes. O cartão corporativo do governo Bolsonaro bancou, no dia de sua presença no local, uma despesa de R$ 14.120 no Restaurante Comendador Vicente, em Sinop, fechando a conta paga pelos cofres públicos numa visita efêmera do ilustre ídolo político venerado na região.

*Com Forum

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Lei do garimpo legaliza ouro ilegal “como que por encanto”, diz Dino

Lei do garimpo legaliza ouro ilegal “como que por encanto”, diz Dino.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu, na última quarta-feira (25/1), a “necessidade da declaração de inconstitucionalidade da legislação que facilita a circulação de ouro ilegal no Brasil”. A declaração foi feita em entrevista à Voz do Brasil. Dino citou que, pela lei atual, as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), que tem a prerrogativa de comprar o ouro extraído no Brasil, não precisam apurar a procedência do minério.

“Essa lei, infelizmente, permite que ouro ilegal, como que por encanto, se transforme em ouro legal. É como se fosse uma lavagem [de dinheiro]. Porque as distribuidoras que compram ouro não precisam mais ter certos cuidados, cautelas, porque se presume a boa fé do adquirente e do vendedor. Então você pode, a essas alturas, ter ouro oriundo de terras indígenas, você ter ouro oriundo de outros países, ouro oriundo de roubo e que vai, por algum mecanismo, por falta de fiscalização, inclusive privada, levar a que haja essa facilitação do destino do produto do crime”, afirmou Dino.

O ministro da Justiça informou que o tema foi enviado formalmente à Advocacia Geral da União (AGU), para que seja analisado e, posteriormente, ser feito um questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da constitucionalidade da norma.

*Com Correio Braziliense

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A carapuça de golpista que Lula enterrou na cabeça de Temer, serviu para toda a mídia

A gritaria infrene de Merval Pereira e cia., na mídia, merece nota.

Ninguém quer pagar a fatura do golpe. Merval e Dora Kramer foram os primeiros a se mostrarem atingidos frontalmente pelas palavras de Lula contra Temer.

Ora, a sinuosidade, o labirinto e a complicação que rodeiam o enredo malandro do golpe contra Dilma, é a própria confissão saliente de que a mídia foi parte crucial nessa vergonhosa página da democracia brasileira. Agora, tenta caminhar em zigue-zague para fugir dos justos ataques que sofrem pelos serviços prestados ao fascismo nativo.

O caso de Dora é emblemático, ela sapecou em seu twitter a seguinte fala: “acabei de falar com Michel Temer. Para além da nota reagindo à acusação de golpista, “promete falar a verdade se Lula insistir nos ataques.”

Pronto. Temer arrumou uma cuidadora na mídia, o caso dele está resolvido. Dora provou que, quando não se tem medo do ridículo, as coisas de fato sa4em do controle.

Na verdade, Lula atirou no que viu e acertou no que viu.

A mídia brasileira imita os golpistas militares de 1964, que chamam até hoje o golpe civil-militar de revolução ou contragolpe.

Isso muda a história? Claro que não. Piora e muito. O cinismo nunca foi bom conselheiro em qualquer fato.

Temer foi um canalha. Uma pessoa baixa, peçonhenta e, misturada com Aécio Neves e Cunha, formou a tríade vigarista que armou e deu o golpe na primeira mulher presidenta do Brasil.

Tudo com apoio luxuoso da grande mídia que, no seu circo de horrores, contra a presidenta, lambuzou-se da misoginia.

Então, é desnecessário dizer que foi golpe, até porque foi muito golpe. Foi saudade da ditadura. Foram fartos e múltiplos ataques a uma mulher honrada que estava sendo derrubada pelo esgoto da política e escória desse país, formando um lixo tóxico que fez brotar o fascismo nativo e, junto, o genocida Bolsonaro, que operou para dizimar o povo Yanomami.

Bolsonaro não caiu de paraquedas na cadeira da presidência, ele é a face mais bárbara do golpe em Dilma, tanto que, no dia da votação do impeachment, ao lado do seu filho marginal 03, homenageou o torturador Brilhante Ustra diante do silêncio obsequioso da grande mídia

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Lula passeia de Fusca com Pepe Mujica no Uruguai

“Dois amigos, dois lutadores da nossa América Latina”, disse o ex-presidente uruguaio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) postou no Twitter uma foto em que ele e o ex-presidente uruguaio José Mujica estão dentro de um Fusca. “Entra no carro, vamos…” escreveu o petista na rede social.

O chefe do Executivo brasileiro fez uma visita a Mujica na chácara do uruguaio, localizada próximo à capital Montevidéu. “Dois amigos, dois lutadores da nossa América Latina”, disse Mujica no Instagram.

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) postou no Twitter uma foto em que ele e o ex-presidente uruguaio José Mujica estão dentro de um Fusca. “Entra no carro, vamos…” escreveu o petista na rede social.

O chefe do Executivo brasileiro fez uma visita a Mujica na chácara do uruguaio, localizada próximo à capital Montevidéu. “Dois amigos, dois lutadores da nossa América Latina”, disse Mujica no Instagram.

As postagens de Lula e Mujica representaram uma tentativa de mais aproximação do governo brasileiro com países da América do Sul.

Nos últimos anos, a relação do Brasil com países como Argentina, Chile e Venezuela foi prejudicada pelo governo Jair Bolsonaro, que, alinhado aos interesses do governo Donald Trump, nos Estados Unidos, não aceitava os governos de esquerda.

A visita de Lula ao Uruguai também ocorreu em um contexto no qual a moeda única para as nações atino-americanas ou entre alguns países do continente teve repercussão na imprensa mundial e nas redes sociais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, por exemplo, afirmou que a moeda única será discutida no final de agosto entre os países membros do BRICS. Além do governo russo, o grupo é formado por outras quatro nações – África do Sul, Brasil, China e Índia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi ao país vizinho e esclareceu que os dois governos não estão discutindo uma moeda única, como é o caso do euro. “Estamos defendendo uma nova engenharia, que não seja o pagamento em moedas locais, mas que não chegue ao estágio de unificação monetária”, disse o titular da pasta.

*Com 247

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Lula é estampado na capa da World Finance: “Bem vindo de volta ao palco mundial”

Na edição publicada em 9 de janeiro, a revista World Finance estampou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capa e destacou a volta do Brasil no cenário internacional após quatro anos de destruição do governo de Jair Bolsonaro (PL). “Bem-vindo de volta ao palco mundial”, diz a mensagem de capa.

“Os últimos quatro anos levaram Luiz Inácio Lula da Silva de uma cela para o palácio presidencial do Brasil. Em um retorno político de proporções inigualáveis, o novo presidente eleito do país volta agora para terminar a obra iniciada há duas décadas”, diz a reportagem. Vale lembrar que a World Finance é uma revista de análise da indústria financeira e da economia mundial.

Ainda no texto, a revista lembra que os dois primeiros governos do petista “experimentou um rápido crescimento econômico, enquanto o compromisso de Lula com os programas de combate à fome tirou milhões de pessoas da pobreza”.

“Quando Lula assumiu o cargo pela primeira vez em 2003, a economia brasileira estava em um estado lamentável. A nação estava sobrecarregada com uma imensa carga de dívida, enquanto o governo cessante falhou em suas promessas de gerar empregos e reduzir a divisão social. Muitos anteciparam que a eleição de Lula anunciaria o fim do neoliberalismo no Brasil, inaugurando uma era de intervenções radicais e revisões drásticas na política econômica. Mas essa abordagem revolucionária não se concretizou. Ao assumir o poder, Lula surpreendeu seus partidários e críticos ao adotar um plano econômico muito mais convencional do que o previsto”.

“Depois de anos de baixo desempenho e crescimento lento, o Brasil estava crescendo. Ao final do segundo mandato de Lula como presidente em 2010, o país era uma espécie de potência global – tanto econômica quanto culturalmente. Selecionado para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o país havia se consolidado como um importante player no cenário global, aberto a negócios, aberto a investimentos e aberto a visitantes. Eternamente escalado como ‘o país do futuro’, parecia que, finalmente, o futuro havia chegado ao Brasil”, prossegue.

“Reconstruir o Brasil será um desafio de proporções imensas – mas pode ser apenas a luta para a qual Lula passou toda a sua carreira se preparando”, prossegue.

* O Cafezinho

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Bolsonarista que levou réplica da Constituição durante ataques ao STF é preso no Sul de MG

Marcelo Fernandes Lima, de 50 anos, havia devolvido a réplica à Polícia Federal quatro dias após invasão em Brasília (DF). Ele se entregou à PF, em Varginha (MG), nesta quarta-feira (25).

O homem que levou a réplica da Constituição Federal de 1988 do STF durante invasão em Brasília (DF) foi preso pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (25), em Varginha (MG). O designer bolsonarista Marcelo Fernandes Lima, de 50 anos, havia entregado a réplica à PF no dia 12 deste mês, quatro dias após os ataques na Praça dos Três Poderes, na capital federal.

Ele havia sido liberado após depoimento feito durante a devolução da réplica. Conforme apurado pelo g1, após a entrega da réplica, foi instaurado um inquérito pela Polícia Federal, que resultou em um pedido de prisão. Ele estava com o mandado em aberto e se entregou na sede da PF em Varginha no início da tarde desta quarta-feira.

Ainda conforme apurou o g1, o designer será levado para um presídio do Sul de Minas.

O que disse o designer em depoimento

O designer Marcelo Fernandes Lima, de 50 anos, que é de São Lourenço (MG) e possui uma empresa com sede em Campinas (SP), é o homem que aparece em fotos com a réplica na mãos na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia dos ataques de 8 de janeiro. No depoimento feito quando entregou a réplica à PF, obtido pela EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, ele disse que pegou a Constituição “para que não fosse destruída” durante os ataques.

Segundo o depoimento dele para a PF, ele passou próximo aos prédios do Congresso e do Palácio do Planalto e não entrou no local. Mas que ao chegar ao STF, viu que várias coisas e vidros já tinham sido quebrados e viu três pessoas saindo do local com um livro grande nas mãos.

“Eles gritavam: ‘Vamos rasgar, vamos rasgar’. Que o declarante percebeu que se tratava de um exemplar da Constituição Federal e, como nunca teve qualquer intenção de depredar coisa nenhuma, achou aquilo um absurdo e tomou o livro das mãos daquelas pessoas, para que não fosse destruído”, cita o depoimento.

Réplica da Constituição de 1988 levada do STF durante ataques em Brasília é recuperada no Sul de MG — Foto: Reprodução/Twitter Flávio Dino

Réplica da Constituição de 1988 levada do STF durante ataques em Brasília é recuperada no Sul de MG — Foto: Reprodução/Twitter Flávio Dino

Marcelo, que é morador de São Lourenço (MG), também disse para a polícia que como não sabia o que fazer com o livro naquele momento de tumulto, levou o mesmo consigo, pois certamente seria destruído por radicais que ali estavam.

O designer também disse, no depoimento, que pensou em devolver o livro para algum policial no local, mas a situação estava tão caótica que não soube o que fazer no momento e decidiu levar o livro para entregar para alguma autoridade posteriormente.

O designer também disse acreditar que “as portas de trás do STF estavam abertas quando chegaram, pois entrou no prédio sem ver uma porta sequer quebrada ou arrombada”.

*Com G1

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Carlos Bolsonaro fez home office com hospedagem paga por Presidência

Carlos Bolsonaro aproveitou diárias de hotel pagas com cartão corporativo da Presidência da República para trabalhar em home office em Brasília durante a pandemia.

Foram ao todo 11 diárias em março de 2021 que custaram R$ 2.300 aos cofres públicos. Neste mesmo período, enquanto atuava de maneira remota na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o filho 02 de Jair Bolsonaro foi às redes sociais criticar o isolamento social contra o coronavírus.

Aumento de impostos, fique em casa e economia vemos depois: como governadores e prefeitos têm agido!

A falta de bom senso e razoabilidade leva o país ao caos!

https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1372521369347493889?s=20&t=B9dfJ6b0DaO_W5xQzCAbng

Hospedagem com dinheiro público

Nota fiscal paga com cartão corporativo da Presidência da República mostra que Carlos se hospedou no Hotel Nobile Suítes Monumental, em Brasília, entre 12 e 22 de março de 2021.

Na nota fiscal, divulgada pela agência Fiquem Sabendo e publicada pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, o gasto é justificado como “hospedagem de segurança de familiar do presidente”.

Carlos Bolsonaro não tinha cargo formal no governo, mas era figura frequente em reuniões e eventos do governo federal. Ele recebe atualmente salário líquido de R$ 14 mil na Câmara do Rio.

Além dos dados do cartão corporativo, Jair Bolsonaro colocou sob sigilo as visitas de Carlos ao Palácio do Planalto.

Ausência em metade das votações na Câmara

No mesmo dia em que usou as redes sociais para atacar o “fique em casa” —medida recomendada à época por autoridades em saúde pública—, o vereador participou de maneira remota de duas sessões da Câmara em 18 de março de 2021.

Na ocasião, outros colegas —sobretudo os mais jovens, como ele— participaram presencialmente dos trabalhos na Câmara, onde as sessões ocorriam de forma híbrida (presencial e remota).

Na sessão ordinária realizada naquela data, Carlos registrou presença, mas só participou de uma das duas votações realizadas. Na outra, não se manifestou.

Já em uma sessão extraordinária não houve votações nominais, de acordo com as atas divulgadas pelo Legislativo carioca.

Carlos também participou de maneira remota de outras três sessões realizadas durante seu período de hospedagem em Brasília.

Apenas em uma delas, em 16 de março, houve votações nominais e, de novo, Carlos só tomou parte de metade: votou favoravelmente a um projeto de lei, mas não tomou parte na segunda votação de matérias do dia.

Em dezembro daquele mesmo ano, Carlos registrou presença em sessão da Câmara Municipal, mas foi flagrado em Brasília acompanhando a gravação de um vídeo no gabinete de seu pai.
Câmara mudou regra para enquadrar Carlos

Ao longo do período em que as sessões ocorreram de maneira híbrida na Câmara do Rio, Carlos sempre optava por participar remotamente, com a câmera do dispositivo que utilizava fechada e sem participar dos debates.

Por pressão de vereadores do PSOL, a Mesa Diretora da Câmara publicou em 9 de março de 2022 uma resolução contra as práticas de Carlos.
Carlos Bolsonaro colocou poster na frente de câmera durante sessão da

A regra recomenda que os vereadores estejam sempre com a câmera em funcionamento e torna isso obrigatório caso façam qualquer intervenção oral nas sessões, como discursos, apartes e questões de ordem. Atualmente, as sessões extraordinárias e audiências públicas ainda têm regime híbrido.

Para ironizar a medida, Carlos participou da sessão de 23 de março com a câmera direcionada a um banner com sua foto. Assim que ele entrou na transmissão, uma pessoa, que não aparece nas imagens, pendurou o cartaz na parede.

O UOL não localizou o vereador Carlos Bolsonaro. O espaço segue aberto para eventual manifestação.

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Sem discurso, direita brasileira ataca Lula com picuinhas brejeiras e requentadas

Quando se vê o suprassumo da hiperinflação do governo Sarney, Mailson da Nóbrega, criticando o governo Lula e dando conselhos a Haddad, imagina-se, é o fim dos tempos.

O ex-ministro da Fazenda, também conhecido como senhor hiperinflação, tecnocrata fundamentalista, Mailson da Nóbrega, é figurinha carimbada na Veja e na Jovem Pan.

Isso mesmo, aquele senhor é autor do pacote econômico, conhecido como Plano Verão, que não chegou sequer ao outono, fazendo a inflação gargalhar de suas teses, com sua nova moeda, ou seja, o Cruzado Novo.

Aliás, no Brasil, as moedas e “seus valores” mudam ao sabor de decretos e fantasias.

Não é sem motivos que os governos dos ditadores militares, sobretudo Figueiredo, depois, Sarney, Collor, FHC, Temer e Bolsonaro, que se associaram ao embuste neoliberal, jogaram a economia brasileira no brejo e nossa moeda com tarja preta. Todos eles sempre tiveram um pacote polpudo que, no final das contas, os brasileiros, principalmente os mais pobres, e o próprio país, mergulhava na bancarrota.

Agora mesmo, o Guedes de Bolsonaro, que recebeu de Temer um país manco, fez de tudo e conseguiu, prejudicar enormemente o Brasil. Para onde se olha, vê-se prejuízo e ninguém vai pagar nada por eles nesse particular, até porque todos os economistas, de Mailson a Guedes, no final das contas, admitem seus objetivos não foram alcançados. Que novidade! Mais novidade era todos dizerem que deu errado porque outras medidas que deveriam ser adotadas para que o plano econômico obtivesse êxito, não foram aprovadas pelo Congresso.

As medidas são sempre as mesmas, privatiza tudo, demite todos os funcionários públicos, acaba com o Estado e entrega a alma do país nas mãos da Bolsa de Valores e está tudo resolvido.

Como a sociedade não quer ouvir falar nessa cantilena ultra neoliberal, e essa turma sabe disso, o negócio é atacar Lula de forma subjetiva, lateral, marota e, consequentemente, picuenta, como é comum na brejeirice econômica brasileira, arrotando escola de Chicago.

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Novo comandante do Exército começa a restabelecer a ordem

Por que foi tão fácil para o novo comandante do Exército resolver o problema do tenente-coronel Mauro Cid e não foi para o ex-comandante que ele sucedeu? Simples: porque o novo comandante do Exército quis resolver o problema, e o ex-comandante, não.

Ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, sob a suspeita de ter sido o Fabrício Queiroz do esquema de rachadinha no Palácio do Planalto, Mauro Cid foi nomeado para comandar o estratégico 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de Operações Especiais.

Quem o nomeou? O general Júlio César Arruda, então comandante do Exército, que atendeu a pedido de Bolsonaro. Lula pediu a Arruda que desnomeasse Mauro Cid. Não confiava nele, muito menos para chefiar um batalhão com tamanho poder de fogo.

Arruda, tão bolsonarista quanto Mauro Cid, disse não a Lula. Em seguida, foi demitido. Passará à história como o comandante do Exército que ficou menos tempo no cargo desde a redemocratização do Brasil em março de 1985 – exatos 23 dias.

Seu substituto, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, livrou-se de Mauro Cid em menos de 72 horas. Oficial legalista, Ribeiro Paiva convenceu Mauro Cid a renunciar à nomeação. A versão oficial é de que o tenente-coronel renunciou espontaneamente.

O novo comandante do Exército não ficou só nisso. O tenente-coronel Paulo Jorge da Hora vai antecipar sua saída do comando do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), subordinado ao Comando Militar do Planalto, em Brasília. Só sairia em fevereiro.

No país da piada pronta, Hora e sua tropa chegaram atrasados ao Palácio do Planalto que havia sido invadido pelos bolsonaristas golpistas no dia 8. José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, disse que Hora será punido caso sua leniência reste provada.

Quando a política mete o pé na porta da frente dos quartéis e entra, a hierarquia, valor tão caro às Forças Armadas, sai em disparada pela porta dos fundos. Afastado do Exército por indisciplina, Bolsonaro alimentou a indisciplina nas três Armas.

Aparentemente, a ordem começa a ser restabelecida no meio militar, embora essa seja uma tarefa que demandará tempo. Há muitos militares a serem investigados e uma enorme quantidade de militares a serem defenestrados de cargos no governo.

Múcio comemora sua segunda posse no Ministério da Defesa. Assumiu a primeira vez falando brando por orientação de Lula. Depois da fracassada tentativa de golpe, Lula o orientou a falar grosso, e é o que ele tem feito agora. A democracia agradece.

Quando a política mete o pé na porta da frente dos quartéis e entra, a hierarquia, valor tão caro às Forças Armadas, sai em disparada pela porta dos fundos. Afastado do Exército por indisciplina, Bolsonaro alimentou a indisciplina nas três Armas.

Aparentemente, a ordem começa a ser restabelecida no meio militar, embora essa seja uma tarefa que demandará tempo. Há muitos militares a serem investigados e uma enorme quantidade de militares a serem defenestrados de cargos no governo.

Múcio comemora sua segunda posse no Ministério da Defesa. Assumiu a primeira vez falando brando por orientação de Lula. Depois da fracassada tentativa de golpe, Lula o orientou a falar grosso, e é o que ele tem feito agora. A democracia agradece.

*Noblat/Metrópoles

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