Todos sabem que o trunfo de Bolsonaro, que lhe garantiu capital político foi feito dentro de um sistema industrial de mentiras, que ganhou caráter consistente a partir da orientação profissional de Steve Bannon, deixando não só a esquerda, mas toda a sociedade em posição de desvantagem, sempre pela deliberada fabricação de fake news.
Na verdade, a única atitude tomada por Bolsonaro em quatro anos de governo.
Mas estamos longe de entender completamente como trabalham os manipuladores e como grande parcela da sociedade lê e abraça, de forma ardente, essa que é a mais cruel guerra de informação jamais vista no mundo, a digital, a da internet, que usa as redes sociais como, Facebook, Youtube, Twitter, Instagram, Tik Tok, entre outros, para fazer uma rede de manipulação.
Na realidade, não é só a política que usa essas plataformas, o Youtube, por exemplo, é usado por um número sem fim de professores, médicos, músicos farmacêuticos, marombeiros, os chamados influencers de maneira geral, o que dá a impressão de que é um novo big band, só que digital.
Basta elaborar um assunto e tomar as devidas atitudes para que um vídeo viralize através da evolução dos algoritmos. O resultado é uma grande orgia cibernética aplicada universalmente no tempo e no espaço das redes, sem que as pessoas tenham condição de, individualmente, enfrentar essa enxurrada de informações manipuladas ou propor algo que, mesmo de forma tímida, oponha-se a essa espécie de manada digital.
Os blogs progressistas lutam bravamente para desmentir fake news, com um adendo, muitas vezes as fake news saíram das próprias redes de comunicação tradicionais, adquirindo, na sequência, nas redes uma deformação ainda mais potencializada.
Quem achava que a internet seria a libertação da humanidade, errou. Há sempre algum muito rico patrocinando a desinformação, como acabamos de ver a relação promíscua entre Bolsonaro e a Jovem Pan, para tentar lhe conceder a perpetuação no poder.
Com a derrota de Bolsonaro, a Jovem Pan perdeu mais de 80% de sua musculatura e seus articulistas, agora, em carreira solo, não conseguem nem 1% da audiência que tinham naquela catarse diuturna que a emissora mantinha no ar a um custo elevado aos cofres públicos.
Segundo informação que rola nas redes, Lula criará seu próprio PodCast, o que faz muito bem, pois acabamos de ver uma mídia perfilada pela manutenção dos juros pornográficos do BC.
E não adianta exigir dos grandes meios de comunicação por que diabos os barões querem sustentar esse absurdo sem qualquer explicação plausível. Estes, da mídia, querem simplesmente que Lula não critique o disparate dos maiores juros do mundo.
Com o seu PodeCast semanal, Lula poderá tranquilamente colocar na mesa questões como a do BC e, com a ajuda de blogs progressistas, como o Antropofagista, fazer uma guerrilha digital que fure essa muralha que as grandes corporações fazem para colocar a sociedade, ou parte dela, para debater assuntos delicados, mas fundamentais ao país.
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O fato é que a guerra da informação nunca esteve tão acirrada e, pelo visto, ela está nessa nova fase, apenas começando.
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