Mês: fevereiro 2023

Mulher afirma: “não gosto do tal do pobre”, viraliza e agradece por “estar famosa”

Ela soltou a frase para detonar seus funcionários, que deram um cano na quarta-feira de cinza.

Rafaela Ferreiro, dona da lanchonete Quero Esfirra, no município de Ceará-Mirim-RN, viralizou nas redes ao fazer afirmações absurdas sobre seus funcionários em um vídeo publicado na última quarta-feira de cinzas (22).

“Não gosto do tal do pobre. Quem me conhece sabe, eu sempre falo isso. O pobre é preguiçoso, é descansado. O pobre sempre vai ser pobre, tá?”, diz.

Cano na quarta-feira de cinzas

Rafaela ficou brava porque sua lanchonete não havia sido aberta por “irresponsabilidade” de funcionários, que não apareceram para trabalhar. “Hoje não é Carnaval e mesmo que fosse, foda-se, foi combinado”.

A fala de Rafaela virou meme. Após repercussão e enxurrada de comentários negativos no perfil da esfirraria.

Nesta quinta-feira (23), voltou a falar sobre o assunto, agradeceu por novos seguidores, exaltou várias vezes que estava famosa e disse que não está nem aí para a situação: “Eu tenho opiniões muito fortes e não me nego a expressá-las. Não me importa a quem vai doer, não me importa.”

Veja o vídeo abaixo:

*Com Forum

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STJ dá primeiro passo para Robinho cumprir pena por estupro coletivo no Brasil

Ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana e não pode ser extraditado.

Segundo a Folha, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou nesta quinta-feira (23) a citação do ex-jogador de futebol Robinho, 39, condenado em última instância por ter participado de um estupro coletivo na Itália. A citação faz parte do processo de homologação da sentença italiana que o condenou a nove anos de reclusão pelo crime.

Por meio do Ministério da Justiça brasileiro, a Itália entrou no STJ com o pedido de homologação da decisão que condenou o ex-jogador. O objetivo é que a pena seja cumprida no Brasil.

Também nesta quinta, o ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou a admissão administrativa do pedido italiano e a remessa do caso ao STJ. “A tramitação jurisdicional foi iniciada”, disse nas redes sociais.

A citação determinada pela presidente do STJ é a primeira fase do processo de homologação.

No pedido, há uma nota técnica em que o Ministério da Justiça informa que a Constituição Federal impede a extradição do ex-jogador por ele ser um brasileiro nato.

Em novembro do ano passado, o governo brasileiro, ainda com Jair Bolsonaro (PL) na presidência, negou a extradição solicitada pela Itália em outubro do mesmo ano.

Segundo nota divulgada pelo STJ, a solução apontada pelo Ministério da Justiça brasileiro é a transferência da execução da pena, conforme estabelece artigos da Lei de Migração e do Tratado Bilateral de Extradição entre Brasil e Itália.

Apesar do amparo legal, a ministra afirmou nesta quinta que o caso é complexo.

“O STJ ainda não se pronunciou, por meio de sua Corte Especial, acerca da possibilidade de homologação de sentença penal condenatória para o fim de transferência da execução da pena para o Brasil, notadamente nos casos que envolvem brasileiro nato, cuja extradição é expressamente vedada pela Constituição brasileira”, afirmou.

Caso a defesa de Robinho apresente contestação após a citação, o processo será distribuído para um relator da Corte Especial. No caso de não haver contestação, a atribuição de homologar sentença estrangeira é da presidência do tribunal.

Robinho foi condenado por ter participado de um estupro coletivo contra uma jovem albanesa em uma boate de Milão em 2013. O Superior Tribunal Italiano confirmou a condenação em janeiro de 2022 e não há mais possibilidade de apelação.

A presidente do STJ intimou a Procuradoria-Geral da República para que consulte os bancos de dados e indique um endereço para que o ex-jogador possa ser citado.

Durante o processo, a defesa disse que o ex-atleta é inocente. Os advogados de Robinho afirmaram que não há provas de que a relação com a vítima não foi consensual. Disseram ainda que o processo contém falhas e que Robinho foi “massacrado pela mídia”.

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A extrema-direita veio para ficar, talvez mais fraca. Já Bolsonaro…

Os órfãos batem em retirada.

Do seu refúgio em um condomínio de luxo em Orlando, na Flórida, o ex-presidente Jair Bolsonaro mandou dizer que não comentou com ninguém as declarações da deputada Carla Zambelli (PL-SP) a seu respeito, e que sequer as leu.

Pode não ter comentado, mas sem dúvida as leu. Um dos seus filhos (adivinha qual!) repassou a informação de que ele sabia que Zambelli fez um acordo com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para não ser presa.

Fez parte do acordo ela sair atirando em Bolsonaro. Devota do ex-presidente, sua fiel escudeira nos últimos 4 anos, Zambelli, só ontem, perdeu quase 10 mil seguidores no Instagram por ter dito que Bolsonaro abandonou sua tropa e que deveria estar aqui.

Foi além: criticou-o por não ter condenado os acampamentos de golpistas à porta de quartéis do Exército, e sugeriu que a direita procure um novo líder que reúna condições para vencer as eleições de 2026. Soou a rompimento de relações com Bolsonaro.

Zambelli é investigada pelo Supremo Tribunal Federal por ter postado nas redes sociais que duvidava da lisura do processo eleitoral do ano passado. Insinuou que houve fraude. Ela confessa que temeu ser presa e que por isso procurou Moraes.

O que retém Bolsonaro nos Estados Unidos é também o medo de ser preso. Sem mais direito a ser julgado exclusivamente pelo Supremo, muitos dos processos a que responde foram parar na primeira instância da Justiça. E aí mora o perigo para ele.

Uma vez de volta, poderá ser preso temporariamente por um juiz qualquer. Como foi Michel Temer quando saiu da presidência da República. Se Zambelli afirma que Bolsonaro deixou órfãos os que lhe foram leais, o inverso parece também estar em curso.

Uma fatia expressiva do Centrão, que apoiou Bolsonaro, negocia o apoio a Lula. Sob a desculpa de que os Estados não sobrevivem sem a União, governadores procuram Lula em busca de ajuda, e ele está sempre disposto a ajudá-los. Uma mão lava a outra.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, diz-se encantado por Lula que o socorreu na hora em que ele mais precisava, em meio à tragédia de São Sebastião. Ali, o número de mortos pelas chuvas fortes ultrapassará, hoje, a casa dos 50.

Ronaldo Caiado (União), governador de Góias, e Celina Leão (PP), governadora em exercício do Distrito Federal, estão com trânsito livre no Palácio do Planalto. Os dois batalharam pela reeleição de Bolsonaro, mais Celina do que Caiado. Não deu, não deu.

A extrema-direita jamais deixará de existir, embora mais fraca. Quanto a Bolsonaro…

*Noblat/Metrópoles

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Os dois principais cotados para suceder Augusto Aras no comando da PGR

Em conversas sobre o tema, Lula tem repetido que o PGR “deve ter responsabilidade” e não só poder.

Faltam seis meses para que o mandato de Augusto Aras como procurador-geral da República chegue ao fim, mas, hoje, dois nomes já despontam no entorno de Lula como os principais cotados para o posto. São os subprocuradores Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha, segundo Bela Megale, O Globo.

Integrantes do governo e aliados do presidente avaliam que ambos apresentam a característica que Lula busca em um PGR: não fazer espetacularização dos processos e nem de seu papel no comando do órgão. Em conversas sobre o tema, Lula tem repetido que o PGR “deve ter responsabilidade” e não só poder.

Gonet passou a ser visto como opção para comando do órgão por seu trabalho junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No posto de vice-procurador-geral eleitoral que exerce desde 2021, ele teve uma atuação considerada “cooperativa“ por ministros da corte e “equilibrada”, na visão de integrantes da equipe jurídica petista. Durante a campanha presidencial, Gonet chegou a pedir ao TSE a exclusão das publicações do vídeo em que o então presidente atacava as urnas em uma reunião com embaixadores e disse que as falas de Bolsonaro eram “falsas”.

Outro fator que pesa a favor de Gonet é sua relação com o ministro Gilmar Mendes, que se reaproximou do presidente Lula e integrantes de seu governo. Gonet foi sócio do magistrado no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e já escreveu um livro com Gilmar. De perfil conservador, ele chegou a ser levado para uma reunião com Bolsonaro em 2019 pela deputada federal governista Bia Kicis (PL-DF), em meio a disputas pelo comando da PGR. Na ocasião, o ex-presidente optou por Augusto Aras.

Outro subprocurador que também está no páreo é Antônio Carlos Bigonha. Ele é o nome apoiado por advogados com bom trânsito junto a Lula. Uma de suas principais credenciais é seu posicionamento crítico à Lava-Jato nos últimos anos.

Em 2019, Bigonha pediu a palavra no fim da sessão da Segunda Turma do STF para registrar um “pedido de desculpas” aos ministros. O subprocurador criticou a atitude dos colegas da Lava-Jato que haviam divulgado uma nota lamentando a decisão do colegiado de anular uma condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine proferida por Sergio Moro.

Como informou O GLOBO, no fim do ano passado, Bigonha publicou um vídeo no qual disse que o papel do MPF deveria ser menos punitivista. A ação foi vista como um aceno para o presidente eleito, preso durante a Operação Lava-Jato.

Aras também tenta se cacifar para uma recondução, mas as chances de isso acontecer são “praticamente nulas”, segundo interlocutores de Lula.

O presidente sinaliza abertamente a aliados que não está comprometido em seguir a lista tríplice apresentada pelo Ministério Público Federal e que levará em conta outros critérios para sua escolha.

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Tarcísio revela a aliados encantamento com Lula: ‘Um líder nato’

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse a aliados ter ficado encantado com o comportamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante encontro no litoral norte de São Paulo, atingido por enchentes no último final de semana. Pelo menos 49 pessoas morreram e cerca de quatro mil estão desalojadas (na casa de parentes ou amigos) e desabrigadas (que precisam da ajuda do Poder Público).

“Tarcísio disse que Lula se comportou como um líder nato e mostrou-se superior a qualquer rixa partidária”, afirmou um dos membros do governo estadual. Ele confessou ainda que havia preocupação de que durante o encontro Lula tentasse colocar o governador numa situação delicada por ter sido eleito no esteio de Jair Bolsonaro (PL), informa o IG.

Se chegou em dúvida sobre como Lula iria se comportar, Tarcísio saiu com ótima impressão. “O governador gostou muito da reunião e considera que o presidente fez o que dele se esperava. Ele chegou a cumprimentar o Lula por deixar divergências de lado”, confirmou outra fonte ouvida pela coluna.

O maior medo de Tarcísio era de ser taxado como um governador bolsonarista e que não demonstra empatia pelo povo paulista. Isso foi descartado em parte pelo comportamento dele, que correu para o litoral pouco depois da tragédia, e em parte porque Lula não alimentou animosidade.

Em conversas privadas pouco antes da reunião, Tarcísio já havia sido orientado a ir sem medo. “O Kassab tinha dito que o Lula jamais iria usar essa situação para humilha-lo”, disse um assessor.

Após o encontro, Tarcísio disse a aliados que é possível fazer um governo amistoso e sem a guerra que viveu enquanto ministro. “Pelo menos não vou morrer de úlcera”, brincou em conversa com seu núcleo duro.

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A assombrosa declaração do autor da chacina em Sinop

Edgar Ricardo de Oliveira, o empresário bolsonarista de 30 anos detentor de um registro de CAC (colecionador, atirador e caçador) que matou sete pessoas usando uma escopeta calibre 12, junto com um comparsa, num bar de Sinop (MT), na terça-feira (21), entre elas uma menina de 12 anos, só porque perdeu uma aposta num jogo de sinuca, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) e já deu algumas declarações sobre o macabro crime. Entre elas, uma em que se coloca como “misericordioso”, mesmo tendo protagonizado uma ação bárbara que revoltou o Brasil.

Nas imagens registradas no estabelecimento onde ocorreram os múltiplos homicídios, fica claro que das nove pessoas presentes no local, sem contar os dois atiradores, apenas duas se safam. Uma é um homem que consegue correr assim que os disparos se iniciam e em alta velocidade e a outra é a mãe de Larissa Frasão de Almeida e esposa de Getúlio Frasão Junior, que depois de ver a filha e o marido destroçados pelos tiros de escopeta fica jogada no chão, relativamente próxima aos assassinos, que não atiram nela.

De acordo com a versão apresentada pelo assassino no momento da prisão, que informalmente já admitiu a autoria de todas as mortes, embora tal iniciativa fosse desnecessária, visto as imagens que circularam o mundo mostrando seu protagonismo na chacina, ele não atirou na mulher caída no chão “para poupá-la” e que ainda determinou a Ezequiel Souza Ribeiro, o comparsa que estava com uma pistola, “que não atirasse nela”. Edgar disse ainda que “não era para ter acertado a pré-adolescente”.

Ezequiel foi morto na quarta-feira (22), após se esconder numa área próxima ao aeroporto de Sinop e supostamente reagir a uma operação realizada pelo BOPE da Polícia Militar do Mato Grosso, que o atingiu com vários tiros. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas já chegou morto à emergência.

Se entregou para não morrer

O bolsonarista Edgard Ricardo de Oliveira, protagonista da chacina que deixou sete mortos em um bar de sinuca em Sinop, no chamado “nortão” do Estado, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) à polícia. Ele prestou depoimento na delegacia da cidade por várias horas.

Edgar foi acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que havia pedido a presença da mídia para que seu cliente pudesse se entregar de forma “pacífica”.

“Nós até queremos que tenha o acompanhamento da mídia. Uma das exigências da defesa é que possamos acompanhá-lo na viatura e no procedimento na Polícia Civil”, disse o advogado à página Sinop Urgente, no Facebook, nesta quarta-feira (22).

Na sequência, o assassino, que é CAC e apoiador ferrenho de Jair Bolsonaro (PL), aparece efetuando os disparos à queima roupa e matando as pessoas que estavam no local. Antes de sair, Edgar ainda recolhe, em cima da mesa de sinuca, o dinheiro que perdeu na aposta.

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Por que Carla Zambelli traiu Bolsonaro?

O que essa criatura chamada Carla Zambelli de fato quer com seu comunicado de que está abandonando Bolsonaro?

Sim, esse é o ponto que Carla Zambelli não esclarece em sua entrevista à Folha, o que acaba por produzir milhões de contos sobre essa aventureira que já se deslocou oficialmente para todo lado dentro da geografia política.

No final de sua entrevista, Zambelli embaraça suas intenções. Depois de colocar Bolsonaro na banca de promoção do sebo, a deputada propõe que algum membro do clã seja aproveitado potencialmente para substituir Jair Bolsonaro.

Ou seja, de cara, nesse vão especulativo, Zambelli aposentou Bolsonaro, justo o diretor-geral do departamento terrorista dos fascistas. Ela exigiu que virasse a página das urnas eletrônicas e orientou seus eleitores a reconhecerem a vitória  de Lula.

Claro, a camorra do Vivendas da Barra entendeu que ali não existia qualquer boa fé.

Mas é difícil extrair a verdade desse submundo. A primeira conclusão que se chega é a de que a carta revelação de Zambelli tinha partitura pronta, formato e destino. E não são os fregueses novos do bolsonarismo que ela pretende fomentar.

Na realidade, se tirar pela cartilha de Steve Bannon, seguida à risca pelo clã Bolsonaro, até um jogo casado entre Zambelli e Bolsonaro, entra na possível hipótese, seguindo a principal regra do bruxo político, Trump para se manter na mídia, mais que isso, pautando a mídia, mesmo que artificialmente produza falsos escândalos para não sumir das manchetes nacionais.

Por que Zambelli se resignaria com o resultado das urnas? O valor bruto dessa declaração está lhe custando uma sova digital que ela conhece bem, pois já emprestou seu talento para as maiores farsas, mentiras e futricas baratas criadas pelo gabinete do ódio.

O negócio era manter Bolsonaro em garrafais, ao estilo, fale bem ou fale mal, mas fale de mim.

Se levar ao pé da letra, não dá para eliminar a hipótese de isso não passar de uma tentativa de ressurreição política de Bolsonaro. Para tanto, basta uma cossegazinha para que a coisa ganhe uma coceira verde e amarela.

Na verdade, Carla não trouxe nenhum fato novo para quem já se declara presa preventivamente. Com certeza é uma declaração também ensaiada.

É difícil imaginar que tipo de raciocínio vai na cabeça de uma pessoa absolutamente sem escrúpulos, mas pode sim ter na intenção de Carla Zambelli a busca para aferir a temperatura da volta ou não de Bolsonaro. Isso cheira a um pedido de passaporte, sondando, através dos ataques que venha a receber, se Bolsonaro segue mito com capacidade de mobilizar ou não seu gado mais fiel.

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Tragédia em SP: Bolsonaro zerou verba para financiar habitação para famílias de baixa renda

Modalidade do Minha Casa Minha Vida para camadas mais pobres da sociedade, o que inclui moradores em regiões de encostas, foi praticamente extinta na gestão anterior.

Sob o pretexto de repaginar o Minha Casa Minha Vida (MCMV), marca dos governos petistas, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou os recursos do programa destinados à baixa renda, que poderiam atender agora boa parte dos desabrigados pelas chuvas no litoral de São Paulo.

Mesmo depois de reformulado e transformado em Casa Verde e Amarela, em 2020, o financiamento destinada a famílias com renda de até R$ 1.800 foi extinto. Nessa modalidade de empréstimo, o governo subsidiava 90% do valor do imóvel, cobrando o restante dos beneficiários sem juros.

Um relatório do então Ministério da Economia (hoje Fazenda) publicado em dezembro de 2020, quando o MCMV foi rebatizado como Casa Verde e Amarela, atribui o fim do segmento a “restrições orçamentárias” e a falhas no desenho do projeto.

Se estivesse em funcionamento, a chamada faixa 1 do programa habitacional poderia ter ajudado as vítimas da tragédia no litoral de São Paulo, provocada pela chuva mais volumosa já registrada no Brasil. A maior parte dos sobreviventes e dos 49 mortos na enxurrada é de baixa renda e vive em regiões de áreas com alto risco de deslizamento.

Em São Sebastião (SP), Lula criticou o fato de vítimas de tragédias similares à do estado na última década ainda não terem sido ajudadas a recompor suas vidas e prometeu resolver o problema assegurando aos desabrigados casas construídas em lugares seguros.

O atual governo recriou o Minha Casa Minha Vida há alguns dias, com a proposta de subsidiar imóveis para vítimas de emergências e calamidades públicas.

Dados históricos do programa mostram que as famílias mais pobres nunca receberam prioridade nos contratos para novos empreendimentos. De 2009, quando o MCMV foi criado, até setembro de 2020, foram 1.910.546 unidades habitacionais contratadas, das quais 1.493.180 entregues para a faixa 1 de renda.

No total, foram gastos R$ 97,4 bilhões – apenas um terço do valor aplicado pelo programa ao longo do tempo. A tendência de queda vem desde 2014 – no ano anterior, a faixa 1 atingiu seu ápice com um orçamento de R$ 30 bilhões.

Por outro lado, para a faixa 2, com renda familiar de até R$ 4 mil, foram 3.108.378 casas contratadas e entregues, ao custo de R$ 357,8 bilhões – mais da metade de todo o financiamento do MCMV no período.

Agora em seu terceiro mandato, Lula tenta cumprir a promessa eleitoral de retomar o programa. O texto da medida provisória enviada pelo presidente ao Congresso prevê que terão prioridade as famílias chefiadas por mulheres e de de baixa renda, mas também contemplará aqueles com renda de até R$ 8 mil. A faixa 1 passa a contemplar famílias que ganham até R$ 2.640.

*Com informações de O Globo

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Filho de Cafu sofre enfarte jogando futebol e morre aos 29 anos

Filho mais velho do pentacampeão mundial Cafu, Danilo Feliciano de Moraes, de 29 anos, morreu nesta quarta-feira vítima de enfarte. Ele teve um mal-estar enquanto jogava bola na casa da família, em Barueri (SP), durante as comemorações do aniversário da irmã e sofreu uma parada cardíaca enquanto era levado para a unidade de Alphaville do hospital Albert Einstein.

O corpo de Danilo foi enterrado às 13h30 desta quinta-feira no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.

Ao longo da madrugada, vários clubes e ex-companheiros de Cafu mandaram mensagens de solidariedade. “O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento de Danilo, filho do @officialcafu. O clube se solidariza e deseja muita força aos familiares e amigos do ídolo tricolor”, postou o São Paulo, clube onde o ex-lateral-direito ganhou os títulos da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes em 1992 e 1993.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento de Danilo, filho de @officialcafu, e manifesta as condolências ao pentacampeão mundial e sua família”, disse a mensagem do Palmeiras. No time alviverde, Cafu conquistou o Campeonato Paulista de 1996.

Com passagens marcantes por Roma e Milan, Cafu venceu duas vezes a Copa do Mundo (1994 e 2002) com a seleção brasileira e detém vários recordes com a camisa verde e amarela, como o de mais partidas disputadas, com 142 jogos.

*Com Notícias ao Minuto

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Médico relata desespero de vítimas na Barra do Sahy: ‘Pediu pra morrer’

Foi ao acordar na manhã de domingo (19) e não encontrar alguns funcionários do hotel em que estava hospedado que o cirurgião pediátrico Fernando Piffer percebeu que havia algo de errado na Barra do Sahy, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, que teve 49 mortes devido às chuvas e deslizamentos, informa o Uol.

“A gente ia sair na noite anterior, mas como estava uma chuva muito intensa e constante, decidimos ficar no hotel. Quando acordamos, nossos celulares estavam sem sinal e demoramos algumas horas até sabermos o que havia acontecido”, conta o médico.

O hotel fica em uma área que não foi afetada pelo deslizamento e pela inundação, mas o grupo decidiu sair de carro para verificar a situação das ruas próximas. Ao se aproximarem das áreas mais afetadas, foram abordados por um policial que fechava a rua para que um helicóptero da polícia pousasse.

“Até então, não tínhamos dimensão do que estava acontecendo, as ruas estavam cheias de galhos, a praia bem suja, mas o cenário era muito pior do que podíamos imaginar”, lembra.

Foi então que a família de médicos e os amigos se colocaram à disposição dos policiais para colaborar no atendimento médico às vítimas e foram encaminhados para o Instituto Verdescola —para onde os feridos estavam sendo encaminhados.

Atendimento precário

Ao chegarem no posto de atendimento improvisado, viram um cenário precário e desesperador. Dezenas de pessoas feridas chegando, sendo colocadas no chão, moradores ajudando no atendimento e no transporte de vítimas, e não havia materiais médicos suficientes.

“Os órgãos oficiais como polícia e bombeiros ainda não estavam lá, tinha apenas dois médicos. Colocamos as luvas e já começamos a ajudar a atender quem chegava. Eu e a Karla, minha esposa, íamos fazendo as suturas, imobilização de membros com fraturas e nossa filha Ana Laura, que é estudante de medicina, ia nos ajudando buscando materiais. Enquanto isso, as pessoas da comunidade tentavam organizar uma triagem para as vítimas mais graves fossem atendidas com urgência”, recorda o cirurgião. transporte – Arquivo

transporte - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal

Ele diz que a maioria das vítimas chegava com traumatismo craniano, cortes profundos e fraturas.

As macas, imobilizadores e itens como linha para “dar ponto” nos cortes mais graves eram insuficientes. Entre os atendidos, havia crianças e idosos. A dor das vítimas, conta, não era apenas devido aos ferimentos: elas estavam muito abaladas emocionalmente pela perda de familiares e amigos nos desabamentos.

“Elas choravam e gritavam demais. Um paciente que atendi estava com uma fratura no quadril grave e, quando fomos atendê-lo, ele pediu para a gente o deixasse morrer, já que a família toda dele havia morrido soterrada”, conta o médico.

Cerca de uma ou duas horas depois, médicos, Exército e Corpo de Bombeiros chegaram. Helicópteros da polícia foram direcionados para a região e ajudaram no transporte dos pacientes mais graves.

“Não tenho noção de quantas pessoas atendemos naquelas horas que estivemos ali, mas foram dezenas”, diz.

No dia seguinte, o cenário era outro. “As vítimas que chegavam não tinham ferimentos, mas febre e pressão alta, geradas por uma situação de abalo emocional.”

O médico conta que as autoridades solicitaram que os turistas deixassem o município para não sobrecarregar o consumo de água e alimentos —o que poderia causar desabastecimento aos moradores. Foi quando o grupo deixou a cidade, na terça —o trajeto até São Paulo, que normalmente leva menos de três horas, durou mais de dez devido às interdições nas rodovias.

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