Preso em Penápolis, Fábio Alexandre de Oliveira foi gravado enquanto estava sentado na cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Já Kátia Graceli foi encontrada em uma casa de São José do Rio Preto (SP) após publicar vídeos nos atos golpistas.
O mecânico que sentou na cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi preso na manhã desta sexta-feira (17) durante a oitava fase da operação “Lesa Pátria”, que busca alvos dos atos golpistas que devastaram os prédios dos Três Poderes, em Brasilia, em 8 de janeiro. Além dele, uma empresária e um ex-servidor municipal também foram apreendidos na operação no noroeste paulista.
Ao todo, são cumpridos pelos policiais federais 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão em 10 estados.
Erlon Paliota Ferrite foi chefe do Serviço de Transporte de Ambulância de Penápolis e já foi candidato a vereador pelo Partido Verde (PV) em 2012 e 2016.
No dia 8 de janeiro, ele gravou um vídeo com Fábio. Nas imagens, o mecânico aparece sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes.
GOLPISTA PRESO 🚨 O homem que sentou na cadeira de Alexandre de Moraes e xingou o ministro durante a invasão golpista em Brasília foi preso nesta manhã. Fábio Oliveira é um dos alvos da operação da PF e foi encontrado em Penápolis, no interior paulista. pic.twitter.com/LG9eD0CpiI
— Pedro Bohnenberger (@pedrobohnenberg) March 17, 2023
No vídeo gravado, o mecânico aparece sentado e debochando da situação: “Cadeira do Xandão agora com irmão Fábio, já era”.
Erlon também divulgou vídeos nas redes sociais onde aparece participando das invasões aos prédios dos três Poderes e destruindo bustos de Victor Nunes Leal e Pedro Lessa. Ele foi exonerado do cargo que ocupava no dia 20 de janeiro.
Prisão em Rio Preto
Já a empresária Kátia Graceli foi encontrada dentro de casa, no bairro Jardim Maracanã, em São José do Rio Preto (SP). Um celular, um computador e diversos documentos também foram apreendidos.
Kátia tem um sítio em Tanabi (SP) e trabalha com o cultivo de pitaia junto com a família. Ela também é dona de uma empresa de produção artística.
Por meio das redes sociais, Kátia chegou a fazer postagens durante os atos, mas excluiu após o começo das investigações. Um vídeo da empresária um dia antes dos ataques repercutiu negativamente. Nele, ela agradece um grupo de pessoas por terem a ajudado na ida para Brasília (veja abaixo).
Essa é cagueta, entregou todo mundo.🤣🤣🤣 pic.twitter.com/g4nM76Er6M
— Lia De Sousa (@LiaDeSousa1) January 10, 2023
*Com G1
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