Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente, foi ouvido pela Polícia Federal em 5 de abril, em São Paulo.
A tentativa frustrada de recuperação, por parte do governo federal, de joias recebidas da Arábia Saudita que estavam retidas na alfândega no Aeroporto de Guarulhos (SP) começou com um pedido de Jair Bolsonaro (PL), de acordo com depoimento prestado à Polícia Federal (PF) por Mauro Cid, que era ajudante de ordens do ex-presidente à época.
Segundo alegou Cid à PF, Bolsonaro informou a ele em meados de dezembro de 2022 sobre a existência de um presente retido pela Receita Federal e pediu que ele checasse se era possível regularizar os itens. De acordo com Cid, não houve ordem de recuperação do presente por parte do ex-presidente, mas sim uma solicitação.
Segundo Cid, esta ocasião foi a primeira vez que a ajudância de ordens acionou a Receita Federal para pedir a incorporação de bens ao ex-presidente, mas que era comum que ele buscasse presentes para Bolsonaro em todo o país.
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