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Política

PF encontra provas de que operações da PRF no segundo turno foram para prejudicar Lula

A Polícia Federal localizou provas de que as operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia do segundo turno da eleição presidencial de 2022 no Nordeste tiveram como objetivo atrapalhar os eleitores do presidente Lula (PT) e, portanto, prejudicar a votação do então candidato. Estas provas, segundo Valdo Cruz, do g1, basearam o pedido de prisão do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, o que ocorreu nesta quarta-feira (9).

“Os investigadores apreenderam imagens em celulares de policiais rodoviários com o mapeamento das cidades onde o então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, teve mais de 75% dos votos no primeiro turno no Nordeste. Em suas investigações, a PF também localizou conversas tratando de uma reunião da cúpula da PRF, na qual Silvinei Vasques teria determinado um ‘policiamento direcionado’ no dia do segundo turno nas cidades do Nordeste onde Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro turno”, conta o jornalista.

Durante seu testemunho perante a CPMI dos Atos Golpistas, Silvinei Vasques refutou a ideia de ter emitido qualquer instrução nesse sentido. Neste momento, a CPMI está considerando convocar Vasques para um novo depoimento.

Os investigadores também afirmam que a PF avançou nas investigações envolvendo o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que testemunhou na CPI dos Atos Golpistas na terça-feira (8). Em seu depoimento aos legisladores, Torres negou ter participado de qualquer encontro relacionado ao direcionamento das operações de fiscalização no Nordeste em áreas onde Lula era o candidato favorito nas eleições.

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Justiça

‘Vai ter operação Marielle’: Ronnie Lessa, Élcio e Suel foram avisados na véspera sobre ação policial em 2019

Alerta sobre operação foi vazado por PM, segundo investigação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Mesmo assim, Ronnie e Élcio foram presos naquele março de 2019.

Conversa na qual Maxwell é alertado de operação do caso Marielle no dia seguinte — Foto: Reprodução

Os envolvidos no atentado contra a vereadora Marielle Franco foram avisados por um policial militar sobre a operação que, em 2019, prendeu os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, conforme investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Ronnie foi apontado como autor dos disparos que vitimaram Marielle e o motorista Anderson Gomes. Já Élcio foi quem dirigiu o carro usado no ataque. Ambos foram presos em ação da Polícia Civil e do MPRJ em 12 de março de 2019 — praticamente um ano após o crime.

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No dia 11 de março de 2019, uma pessoa identificada como Jomar Duarte, o Jomarzinho, avisou ao PM Maurício Conceição, o Mauricinho, de que no dia seguinte haveria uma “operação Marielle” e que pessoas seriam presas.

Mauricinho, por sua vez, repassou a inform

ação a Maxwell Simões Corrêa, o Suel, ex-bombeiro também envolvido no caso. Mauricinho também procurou contato com Ronnie Lessa para avisá-lo da operação por meio do aplicativo de conversas secretas Confide.

Naquele mesmo dia, Suel avisou a Ronnie Lessa sobre a operação, que, por sua vez, alertou Élcio.

Na delação, Élcio disse ainda que o ex-bombeiro Suel fez campanas para vigiar a vereadora e participaria da emboscada, mas acabou trocado por ele. Na época, no entanto, o envolvimento de Suel ainda não era conhecido e ele não foi alvo da operação.

Já Ronnie, que era alvo, também tentou fugir. Élcio, mesmo avisado pelo colega, não considerava que seria visado na operação, conforme as investigações. Ambos foram presos em 12 de março de 2019. Eles serão julgados pelo Tribunal do Júri, mas a sessão ainda não foi marcada.

A delação de Élcio
Élcio Queiroz firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal e com o MPRJ. No depoimento, já homologado pela Justiça, ele confessou que dirigiu o carro Cobalt prata usado na noite do atentado contra Marielle. Élcio também afirmou que foi Ronnie quem fez os disparos com uma submetralhadora.

Na delação, Élcio apontou o envolvimento do ex-bombeiro Suel, preso nesta segunda-feira (24) na primeira fase da Operação Élpis, a primeira desde o início de 2023, quando a PF assumiu a investigação dos homicídios.

 

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Política

Operação para resgatar joias milionárias começou com pedido de Bolsonaro, aponta depoimento de braço-direito de ex-presidente à PF

Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente, foi ouvido pela Polícia Federal em 5 de abril, em São Paulo.

A tentativa frustrada de recuperação, por parte do governo federal, de joias recebidas da Arábia Saudita que estavam retidas na alfândega no Aeroporto de Guarulhos (SP) começou com um pedido de Jair Bolsonaro (PL), de acordo com depoimento prestado à Polícia Federal (PF) por Mauro Cid, que era ajudante de ordens do ex-presidente à época.

Segundo alegou Cid à PF, Bolsonaro informou a ele em meados de dezembro de 2022 sobre a existência de um presente retido pela Receita Federal e pediu que ele checasse se era possível regularizar os itens. De acordo com Cid, não houve ordem de recuperação do presente por parte do ex-presidente, mas sim uma solicitação.

Segundo Cid, esta ocasião foi a primeira vez que a ajudância de ordens acionou a Receita Federal para pedir a incorporação de bens ao ex-presidente, mas que era comum que ele buscasse presentes para Bolsonaro em todo o país.

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Política

Dino critica a tentativa de politizar a operação da PF: ‘Foi em defesa da vida de um senador da oposição’

Parlamentares foram às redes para comentar a operação da Polícia Federal que prendeu nove pessoas.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, criticou tentativas de politização da operação da Polícia Federal para prender um grupo criminoso acusado de planejar a morte de autoridades brasileiras, entre elas, o senador Sergio Moro (União-PR). Dino cobrou seriedade de políticos que foram às redes após a ação que, até o momento, prendeu nove pessoas — outras duas seguem foragidas, segundo O Globo.

Após a ação da PF vir a público, políticos comentaram sobre o fato nas redes sociais. Entre eles o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-procurador da Lava-Jato e atual deputado federal, Deltan Dallagnol (PODE-PR), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Em seu Twitter, Dallagnol parabenizou as autoridades envolvidas na investigação e alfinetou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Não se pode pegar isoladamente uma declaração de ontem, literalmente, e vincular a uma investigação que tem meses e em que nosso governo e a PF atuando de modo técnico e independente cumpriu a lei e obteve êxito extraordinário, mostrando que não temos nenhum aparelhamento político do estado nem a favor e nem contra ninguém — disse.

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Yanomami: operação destrói aeronaves e apreende armas de garimpeiros

Agentes do Ibama e da Funai apreenderam barcos de estrutura logística ao garimpo e destruíram avião e helicóptero na Terra Indígena Yanomami.

A força-tarefa do governo federal responsável pela operação nas Terras Indígenas Yanomami destruiu um helicóptero, um avião, um trator de esteira e estruturas de apoio logístico ao garimpo ilegal até o início da noite de terça-feira (7/2). Além disso, foram apreendidas duas armas e três barcos com cerca de 5 mil litros de combustível.

A operação começou na segunda-feira (6/2), com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). No último sábado (4/2), o Ibama e a Polícia Federal (PF) destruíram máquinas de garimpo em Altamira, no Pará.

Roraima está em emergência de saúde pública, desde 20 de janeiro, para atender indígenas do povo Yanomami, vítimas da crise humanitária causada pelo garimpo ilegal na região. A comunidade local foi assolada por uma onda de desnutrição e malária. Centenas de pessoas morreram; outras dezenas foram hospitalizadas.

O Ibama e a Força Nacional instalaram uma base de controle no rio Uraricoera (RR) para impedir o fluxo de suprimentos para os garimpos. As entidades afirmam que todos os suprimentos, veículos e objetos apreendidos serão utilizados para “abastecer a base de controle”.

Além disso, “nenhuma embarcação com carregamento de combustível e equipamentos será autorizada a seguir daquele ponto de bloqueio em direção aos garimpos”.

Toda ação aérea é realizada pelo Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama, responsável por monitorar as pistas de pouso clandestinas na região. “Sobrevoos para identificar e destruir a infraestrutura do garimpo, como aviões, helicópteros, motores e instalações, serão mantidos”, diz trecho da nota.

O Ibama também fiscaliza distribuidoras e revendedoras responsáveis pelo comércio irregular de combustível de aviação que abastece os garimpos. As ações foram acompanhadas pela Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente, da Advocacia-Geral da União (AGU).

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Matéria

Operação para expulsar garimpo da Terra Ianomâmi começa esta semana

Planejamento inclui envio de 500 homens de diversas forças e cerco logístico para impossibilitar permanência de garimpeiros na floresta.

Segundo O Globo, o governo Lula pretende começar nesta semana, de forma gradual, uma megaoperação para expulsar mais de 20 mil garimpeiros ilegais que permanecem como invasores na reserva indígena do povo Ianomâmi — a maior do país, com 96 mil quilômetros quadrados de extensão. Antes do efetivo sair em campo as autoridades vão tentar promover o chamado “estrangulamento logístico” da atividade irregular. Isto é, bloquear os acessos e desmontar os entrepostos que abastecem os garimpos com mão de obra, combustível e alimentos.

A ideia é que, sem os insumos, os criminosos se retirem do território sem precisar recorrer à força. Os primeiros garimpeiros saíram da região no fim de semana “espontaneamente”, divulgou o governo de Roraima. A ação de asfixia logística inclui, por exemplo, retenção de barcos que levam combustível para a região dos garimpos.

Múcio viaja na quarta

Diante do tamanho do território, que equivale a quase o estado inteiro de Pernambuco (98 mil km²), a ação deve contar com mais de 500 homens da Polícia Federal (PF), Exército, Marinha, Força Aérea Brasileira, Ibama, Funai e Força Nacional; e durar mais de dois meses. <SW>

O ministro da Defesa, José Múcio, viajará nessa quarta-feira, ao lado de comandantes militares, para marcar o início das ações.

A primeira parte deste plano já foi posta em ação na semana passada. A Força Aérea Brasileira (FAB) ativou a chamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) no espaço da região. Aplicado principalmente para capturar aviões do narcotráfico, o procedimento envolve interceptar voos suspeitos que atravessem a chamada “área vermelha”. Se o piloto não atender às ordens nem aos tiros de advertência dos jatos da FAB, a aeronave pode ser abatida no ar. Situada em uma área de difícil acesso e florestas intactas em Roraima e Amazonas, boa parte dos garimpos são mantidos por aviões e helicópteros.

A outra parte do plano consiste em montar blitz nos rios para restringir o tráfego fluvial de balsas que também transportam insumos aos garimpos. O problema é que, na atual época das chuvas, a bacia amazônica se multiplica em diversos rios, igarapés e igapós que são utilizados pelos criminosos para desviar das autoridades.

A operação de estrangulamento também envolve a atuação de três agências federais: de Petróleo (ANP), de Aviação Civil (Anac) e de Telecomunicações (Anatel). A ANP fiscaliza a comercialização de combustível para as aeronaves e motores de garimpo. A Anac rastreia as rotas aéreas e aeródromos suspeitos. E a Anatel consegue mapear por monitoramento de radiofrequência a concentração dos garimpeiros no meio da selva.

Agentes de inteligência da PF, Ibama e Funai têm passado os últimos dias levantando dados sobre a localização das áreas de garimpo na reserva indígena. Eles contam com um sistema de imagens por satélite que mostra em tempo real a presença de dragas nos rios e áreas devastadas.

Em operações anteriores, a PF já mapeou mais de dez campos de garimpo espalhados pelos rios Homoxi, Uraricoera e Catrimani. Em uma das últimas incursões realizadas em 2021, os agentes se depararam com uma comunidade que mantinha mais de 2.000 pessoas, com uma infraestrutura de bares, lan house, oficina mecânica, prostíbulo, mercado e até um consultório odontológico, segundo relatório da Polícia Federal.

Um decreto do presidente Lula também permitiu “neutralizar”, ou seja, destruir o maquinário usado no garimpo, como retroescavadeiras.

As autoridades também devem tomar mais cautela em função da presença do crime organizado na região e possíveis reações por parte dos garimpeiros. Em maio de 2021, um bando munido de fuzis e balaclavas abriu fogo contra a comunidade ianomâmi de Palimiú. Desde aquela época, investigações policiais passaram detectar a iniciativa de membros de facções em se apropriar de campos de garimpo na terra ianomâmi, além de utilizarem o local para fugirem da polícia.

Fuga de garimpeiros

No fim de semana, o governo de Roraima informou que trabalhadores do garimpo ilegal começaram a deixar “espontaneamente” a terra indígena Ianomami, diante das notícias de que o governo federal deve retirar os garimpeiros da região.

Vídeos divulgados pelo governo estadual mostram trabalhadores do garimpo entrando em canoas para deixar o território, de acordo com o comunicado. Alguns, sem sucesso, ainda buscam voos clandestinos.

“São homens, mulheres e crianças que, tendo conhecimento das operações que deverão ocorrer nos próximos dias, resolveram se antecipar e evitar problemas com a Justiça”, diz o Estado.

No sábado, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou que o governo federal também acompanha a saída dos garimpeiros do local.

— Temos informações que garimpeiros já estão saindo. É bom que saiam, é bom que reduz nosso trabalho. São 20 mil garimpeiros para serem retirados — disse a ministra.

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Lula presidente

Lula ordena operação para tomar o verde e amarelo dos bolsonaristas

Há dois atos já programados.

O ato comandado pelo próprio Lula será realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do grupo de transição do novo governo. Às 16h, terá início o jogo de estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, contra a Sérvia.

Um dos auditórios do CCBB estará decorado com as cores da bandeira. E, ali, em um gigantesco telão, o jogo será assistido por Lula e toda a equipe de transição vestidos com a camisa amarela da Seleção. Haverá farta distribuição de pipoca e refrigerantes.

O vermelho é a cor preferida dos partidos de esquerda em toda parte do mundo. Em 1984, candidato da oposição à presidente, Tancredo Neves, que acabou eleito, mas não tomou posse porque morreu, adotou o verde e o amarelo como cores de sua campanha.

Foi difícil convencer os partidos de esquerda que o apoiavam a reduzir o número de bandeiras vermelhas que tremulavam nos comícios, mas Tancredo conseguiu. Lula não ousou pedir a mesma coisa ao PT. Mas, agora, uma vez eleito, ele não pede, ordena.

O próximo ato de resgate das cores nacionais será em 1º de janeiro, quando Lula tomará posse. O palco: a Esplanada dos Ministérios, por onde ele desfilará em carro aberto e confraternizará com a multidão esperada. É Janja, sua mulher, quem cuida da festa.

*Noblat/Metrópoles

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Operação de hoje da PRF foi traçada em reunião no Alvorada

A ação protagonizada hoje pela Polícia Rodoviária Federal que acontece nas estradas brasileiras com ações que dificultam o transporte de eleitores começou a ser articulada na noite do dia 19 de outubro. Naquela quarta-feira, o núcleo duro da campanha de Jair Bolsonaro se reuniu no Palácio da Alvorada e traçou as ações fundamentais que deveriam ser tomadas na reta final do segundo turno.

Segundo Lauro Jardim, O Globo, uma delas era justamente a operação que está sendo empreendida desde esta madrugada: os chefes dos órgãos que auxiliam a Justiça Eleitoral, como as Forças Armadas, PF e Polícia Rodoviária Federal, seriam instruídos para que os seus comandados ficassem atentos ao transporte irregular de eleitores, sobretudo no Nordeste.

Obviamente, nunca se tratou de uma preocupação com a marca da imparcialidade.

Desde sempre, a expectativa do comando bolsonarista é que fossem barradas, impedidas ou dificultadas apenas eventuais locomoções irregulares de eleitores de Lula.

Diz um integrante da campanha:

— Nem seria preciso dar uma ordem explícita para nada. Como o efetivo dessas forças policiais é basicamente composto de simpatizantes do presidente, a consequência de uma operação como essa é óbvia.

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Cotidiano

Ronnie Lessa, assassino de Marielle, é alvo de operação contra tráfico internacional de armas

A PF (Polícia Federal) deflagrou hoje (15) a operação Florida Heat para desarticular um grupo criminoso responsável por tráfico internacional de armas com envio dos itens dos Estados Unidos para o Brasil. Segundo o jornal O Globo, entre os alvos de mandados da operação está o PM reformado Ronnie Lessa preso sob acusação de ter matado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Lessa está preso na Penitenciária de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A defesa de Lessa declarou na manhã de hoje que ainda “não teve ao conteúdo desse mandado de prisão”.

A ação da PF é realizada em conjunto com o MPF (Ministério Público Federal), Ministério Público Estadual, Gaeco/RJ e apoio da Unidade de Polícia Pacificadora – UPP Macacos e ocorre simultaneamente no Brasil e no estado da Flórida, nos EUA. O órgão afirmou que ao chegar no Brasil, os armamentos eram posteriormente distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

Segundo o órgão, aproximadamente 50 policiais, membros do GAECO/MPF e agentes norte-americanos, cumprem sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão na operação Florida Heat — nomeada em referência ao estado onde “as armas eram enviadas ao Brasil pelo grupo criminoso”.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e são cumpridos pelos agentes no Rio de Janeiro, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde Lessa está preso, e em Miami, nos Estados Unidos, com cooperação da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos.

“As investigações, que já duram cerca de dois anos, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de armas de fogo, peças, acessórios e munições nos EUA e, posterior, envio ao Brasil”, esclareceu a PF.

O UOL tenta contato com a PF, MPF e Ministério Público do Rio de Janeiro. Em caso de respostas, a nota será atualizada com os posicionamentos.
Chegada dos armamentos ao Brasil

A entrada dos armamentos em território brasileiro ocorria, segundo o órgão, através de rotas marítimas (com contêineres) e aéreas (por encomendas postais), e passava pelos estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina, com o objetivo de chegar a uma casa no bairro de Vila Isabel, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

“Na maioria das vezes, o material era acondicionado dentro de equipamentos como máquinas de soldas e impressoras, despachados juntamente a outros itens como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados.”

A PF ainda afirmou que quando o armamento chegava ao destino, em Vila Isabel, os itens eram “retirados pelos integrantes da célula no Rio de Janeiro — responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D (Ghost Gunner) —, que eram posteriormente distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel”.

O envio do dinheiro para a compra dos armamentos era realizado do Brasil para os EUA por meio de doleiros.

Durante as investigações foi apurado que um brasileiro, dono de churrascarias na cidade norte-americana de Boston, em Massachusetts, recebia uma parcela do dinheiro enviado do Brasil e repassava aos compradores dos armamentos que viviam nos EUA.

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. Além das medidas judiciais já citadas, foi decretado o sequestro de bens, avaliados em cerca de R$ 10 milhões. Ao longo da investigação, foram apreendidos milhares de armas, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil, quanto nos EUA. Polícia Federal

O órgão comentou a colaboração entre autoridades brasileiras e norte-americanas e classificou a cooperação como responsável por “otimizar os resultados alcançados contra o grupo criminoso”.

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa e lavagem de capitais.

*Com Uol

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