Mês: abril 2023

Lula pede ao Congresso para retirar projeto que isente militar de punição, dentre outros projetos de Bolsonaro

Mensagens publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (6/4) pedem que os quatro projetos sejam retirados de tramitação.

Em mensagens enviadas ao Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou que quatro projetos de lei remetidos durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), sejam retirados de tramitação. Os pedidos foram publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira (6/4), segundo o Metrópoles.

Conforme publicado, o governo federal requer a retirada de tramitação de matérias que visam:

isentar militares de punição em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO);
limitar remoção de conteúdos na internet;

  • desobrigar envio de recursos do pré-sal para o Fundo Social; e
    instituir a Política Nacional de Longo Prazo.
  • Militares
  • Redes sociais
  • Pré-sal
  • Longo prazo – O Projeto de Lei nº 1, de 2023, “institui a Política Nacional de Longo Prazo”.

O texto proposto traz fundamentos e objetivos nacionais para garantir soberania nacional, desenvolvimento, redução de desigualdades, entre outros.

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Ódio, a herança maldita de Bolsonaro

Quatro anos foram suficientes para adoecer larga parcela da sociedade brasileira.

Quatro anos de discurso de ódio contra as escolas, as universidades federais.

Quatro anos de descaso com o povo, principalmente com os mais pobres.

Quatro anos de massacre dos povos indígenas, das minorias de forma geral.

Três anos de pandemia, três anos de deboche, de incentivo descarado à contaminação pelo coronavírus, resultando em 700 mil mortes.

Não dá para listar as barbaridades cometidas por Bolsonaro contra o povo brasileiro. Hoje, vemos com certa frequência atos de extrema violência, de barbárie, resultantes da herança maldita deixada por Bolsonaro.

Ao governo Lula resta tomar todas as medidas possíveis para acabar com a escuridão que se abateu sobre o Brasil durante quatro anos, quatro longos e inesquecíveis anos de Bolsonaro.

Que vença o bem!

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Ministro de Minas e Energia anuncia que Petrobras acabará com preço internacional dos combustíveis; estatal responde

A Petrobras passará a adotar preços de combustíveis compatíveis com o mercado interno e não mais com os preços de importação e internacionais. Em comunicado, a estatal afirmou que não recebeu nenhuma proposta do governo.

O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em declaração à GloboNews, nesta quarta (05), no qual classificou a atual política, de adotar o Preço por Paridade de Importação (PPI), como “um verdadeiro absurdo”.

“O tal PPI é um verdadeiro absurdo. Nós temos que ter o que eu tenho chamado de PCI, Preço de Competitividade Interno”, afirmou.

Com a decisão, que segundo o ministro deve começar a valer a partir do final de abril, com a próxima Assembleia Geral da estatal, o diesel sofrerá a principal redução nos preços, com cálculos de R$ 0,22 a R$ 0,25 a menos no preço do litro.

Posicionamento da Petrobras

Em resposta, após a declaração do ministro, a Petrobras emitiu um comunicado informando que não recebeu nenhuma proposta de colocar fim ao PPI.

“(…) quaisquer propostas de alteração da Política de Preços recebidas do acionista controlador serão comunicadas oportunamente ao mercado, e conduzidas pelos mecanismos habituais de governança interna da companhia”, diz a Petrobras.

Aos acionistas, a Petrobras disse, também, que ajustes de preços de combustíveis “são realizados no curso normal de seus negócios, em razão do contínuo monitoramento dos mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais.”

Visão do governo

A mudança na política de preços da Petrobras seria uma das principais medidas do governo Lula para diminuir o impacto da inflação e crises internacionais de petróleo no preço nacional.

Desde que assumiu, o ministro de Minas e Energia defendeu o preço do mercado nacional atrelado à competição interna, mas protegendo o consumidor da volatilidade internacional.

De acordo com Silveira, por ser uma estatal, a Petrobras é obrigada a cumprir “o que está nas Leis das Estatais e na Constituição Federal”, com a função de “criar um colchão de amortecimento nessas crises internacionais de preço dos combustíveis”.

“Isso vai resolver o problema definitivo quando a gente tiver uma crise internacional? Não. Não vamos iludir ninguém. Nós vamos estar sempre suscetíveis às questões da volatilidade internacional. Mas a Petrobras tem, sim, muito a contribuir com a questão social brasileira”, concluiu.

*GGN

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‘A fome é resultado de decisões políticas irresponsáveis e criminosas’, afirma Lula em reunião com a Cúpula de Segurança Alimentar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quarta-feira (5/4) com a Cúpula de Segurança Alimentar e Nutricional para tratar dos desafios geopolíticos e ambientais no combate à fome. A pauta também contou com o debate sobre a dinamização do comércio regional latino-americano, informa o Agenda do Poder.

Segundo Lula, faz-se necessário a agregação de valor à produção regional de alimentos para a eliminação da mazela.

“A fome é o resultado perverso de decisões políticas irresponsáveis e criminosas. O Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014 graças a políticas implementadas desde 2003”, disse.

Além do presidente brasileiro, que participou por videoconferência, estiveram presentes os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador; da Argentina, Alberto Fernández; da Bolívia, Luis Arce; do Chile, Gabriel Boric; da Colômbia, Gustavo Petro; de Cuba, Miguel Díaz-Canel; de Honduras, Xiomara Castro; do primeiro-ministro de Belize, Johnny Briceño; da vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez; e do ministro de finanças de São Vicente e Granadinas, Camillo Gonsalves.

A Cúpula de Sistemas Alimentares, tem por objetivo enfrentar desafios globais, tais como fome, mudança climática, pobreza e desigualdade.

Em fevereiro deste ano, Lula recriou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Desativado há quatro anos pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), o conselho agora faz parte da estrutura da Secretaria-Geral da Presidência.

Composto por dois terços de representantes da sociedade civil e um terço de indicações governamentais, a entidade integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).

Também é responsável por propor à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) as diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, com base nas deliberações das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional.

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, o papel do órgão reativado é, principalmente, a participação e o controle social na formulação, no monitoramento e na avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.

O órgão foi criado originalmente em 1993 pelo presidente Itamar Franco. Em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o Consea foi desativado e substituído pelo programa Comunidade Solidária.

Ao assumir a presidência, em 2003, Lula reativou o conselho, o qual perdurou até o fim de seu mandato e nos mandatos seguintes dos presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. Foi em 2019, ao assumir o governo, que Jair Bolsonaro fez da desativação do Consea em um de seus primeiros atos oficiais.

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Sociedade reage a crime brutal em Blumenau e pede combate à cultura do ódio

Ataque a creche em Santa Catarina deixou quatro crianças mortas. ‘Diante da monstruosidade, é urgente investir em políticas de paz’, afirma Lula.

Personalidades de diferentes campos reagiram à brutalidade do ataque em uma creche em Blumenau (SC) nesta quarta-feira (5), quando um homem atacou crianças com uma machadinha. Quatro morreram e quatro estão internadas. De acordo com a Polícia Civil local, elas tinham entre 4 e 7 anos. Autoridades agora trabalham para identificar as razões do atentado, uma vez que o homem não tinha ligação com a escola ou com qualquer uma das vítimas.

Especialistas em comunicação pedem que não sejam divulgadas imagens ou maiores informações sobre o criminoso. A ideia é não dar visibilidade ao agressor, uma vez que isso pode ser considerado positivo em redes de ódio e possa estimular mais comportamentos violentos. “A literatura aponta o chamado ‘efeito contágio’ desse tipo de massacre. Noticiário sangrento tende a gerar mais ocorrências e a ‘santificação’ dos agressores”, como explica o jornalista e professor da Universidade de São Paulo (USP) Rodrigo Ratier, em sua coluna no Ecoa/UOL. Especialista em comunicação digital, Ratier pede “controle imediato das notícias e das armas”.

Em relação às demais repercussões na sociedade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou indignação e solidariedade com as famílias. “Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor”, disse . Seu partido, em nota, disse ser “urgente investir em políticas de paz e solidariedade”.

Reação urgente

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, disse, por sua vez, que realizará uma reunião com Lula sobre o caso. “Como pai, sinto a dor na alma, pois a conheço. Estarei com o presidente Lula daqui a pouco para o debate de medidas de apoio aos estados, municípios, escolas privadas e suas comunidades.”

Para o professor e pesquisador na Faculdade de Educação da USP Daniel Cara, o ataque era esperado. “A pergunta nunca foi se aconteceria um novo ataque com mortes. Mas quando. Essa chaga precisa ser enfrentada. Todo o Brasil precisa agir com urgência. O que estamos esperando?”, criticou.

Ele adiantou que conversou com integrantes do Ministério da Educação. “O MEC articula a formulação de um Decreto Interministerial para o estabelecimento de um grupo de trabalho que elabore uma política nacional de combate à violência às escolas. Autorizaram esse anúncio pelo fato de que nosso relatório, elaborado na transição governamental, terá consequências positivas. O Brasil vai reagir.”

Já o ministro da pasta, Camilo Santana, disse que está em contato também com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), sobre o caso. “Recebemos chocados a informação do ataque a uma creche em Santa Catarina, vitimando crianças indefesas e provocando uma dor imensurável às famílias e angústia à população. Minha solidariedade a todos diante dessa tragédia, que comove o país”, afirmou.

Cultura do ódio

Os desafios não são poucos. Além de implementar medidas urgentes para ampliar a segurança dos estudantes e professores nas escolas, a solução passa por questões como o combate à cultura do ódio. Nos últimos anos cresceu o discurso de ódio e a intolerância no Brasil e no mundo. Xenofobia, machismo, racismo e até nazismo ganharam espaço, em especial nos ambientes das redes sociais.

A filósofa e escritora Marcia Tiburi destaca o papel de políticos e mesmo da imprensa comercial. “A matança na creche em Blumenau é efeito da política do ódio implantado pelos extremistas de direita no Brasil há 10 anos. Governo e povo terão muito trabalho contra isso. A máquina de produzir fascistas precisa ser parada. Não é dando voz a Steve Bannon que isso vai acontecer”, disse. Bannon é um dos estrategistas de Donald Trump, nos EUA, e de Jair Bolsonaro no Brasil. Pesa sobre ele disseminação massiva de desinformação, além de propagação de discurso de ódio. Marcia faz referência a um artigo com falas do extremista contra Lula, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação

Social do governo, Paulo Pimenta, também destacou a necessidade de combate assertivo contra o discurso de ódio. “Triste a cultura da violência que se espalhou pelo Brasil. Desta vez, atinge a creche Bom Pastor, em Blumenau. Quatro crianças foram mortas e uma outra está e em estado grave. Nossa total solidariedade às famílias e ao povo de Blumenau frente a essa monstruosidade absurda”, declarou.

Culto à violência

O doutorando em Ciência Política e ex-deputado federal Jean Wyllys lembra de pontos que ligam a extrema direita à ascensão da violência nas escolas. “A veneração por armas, a ideologia supremacista branca, o anti-intelectualismo, o fanatismo evangélico neopentecostal, mas também e sobretudo forma espetaculosa de cometer, espalhar o terror.”

“Toda solidariedade aos pais das crianças mortas no massacre em Blumenau. Não consigo imaginar o tamanho dessa dor. Creio, contudo, que é importante entender esse novo massacre em escolas no Brasil como um grave sintoma da ascensão da extrema-direita. Depois de 4 anos de governo Bolsonaro, massacres em escolas, antes comuns só nos EUA, praticamente estão virando rotina no Brasil. Essa forma de terrorismo está associada ao medo, ansiedade e pânico que a extrema direita cria em homens limítrofes articulados em rede”, completa.

*Com RBA

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Vídeo: Jorge Hardt, pai da juíza Gabriela Hardt, é investigado em esquema de pirataria de documentos sigilosos na Petrobras

O engenheiro químico Jorge Hardt Filho e ex-colegas da Petrobras estão envolvidos em um esquema de pirataria de tecnologia exclusiva estatal, de acordo com uma investigação interna da organização. A denúncia é do jornalista Leandro Demori, em seu site “A Grande Guerra”.

Jorge Hardt é pai da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Sergio Moro (União Brasil-PR) na famigerada Operação Lava Jato. Acontece que, apesar de investigar casos interligados, o episódio envolvendo o familiar da juíza nunca foi apurado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, segundo Agenda do Poder.

Engenheiro químico, Jorge Hardt aposentou-se como funcionário da Petrobras. A partir daí, ele foi contratado para prestar consultoria a empresas privadas do setor de energia e petróleo, como a Tecnomon e a Engevix.

Em meados de 2007, a Tecnomon atuava em um projeto com objetivo de modernizar a Petrobras SIX, Unidade de Industrialização de Xisto da petroleira, situada em São Mateus do Sul, no Paraná.

Nessa época, Jorge Hartd era funcionário da Tecnomon e a Petrobras emitiu um documento de liberação de acesso incomum ao engenheiro, que a partir daí pôde entrar na fábrica com o seu computador pessoal.

Segundo Demori, Jorge Hardt conhecia cada palmo da planta da SIX, já que ele foi um dos primeiros a chegar no lugar no começo dos anos 1970, “quando a empresa estatal tentava criar uma tecnologia própria para a extração de óleo e de outros derivados das pedras que afloravam na região paranaense.

A técnica é “única no mundo, mais eficiente e ecológica que as demais operadas em outros países – foi patenteada sob o nome de Petrosix®”.

Em 2008, Jorge Hardt começou a prestar serviços para a Engevix, uma das empreiteiras alvo da Lava Jato. Foi durante esse trabalho, que pai da juíza Gabriela Hardt e três funcionários aposentados tiveram acesso a informações privilegiadas referentes à tecnologia Petrosix, por meio de “documentos classificados como corporativos, reservados e confidenciais” da Petrobrás.

O acesso a essas informações, segundo Demori, “descambaria em investigações sobre pirataria industrial, uso indevido de documentos secretos, armações contra a petroleira e uma tentativa de vender um processo de transformação do xisto que seria uma cópia da Petrosix”.

O contrato da Petrobras com a Engevix tinha o objetivo de lançar a Petrosix no mercado internacional, com foco no Marrocos, Estados Unidos e Jordânia. Contudo, apenas neste último negócio prosperou, com a autorização do governo jordaniano de estudos sobre xisto na região de Wadi Maghara, a segunda melhor do país.

À época, para dar andamento no negócio na Jordânia, a Petrobras buscou uma parceria para dividir os custos dos investimentos necessários e fechou acordo com banco canadense Forbes & Manhattan, que opera com mineradoras no mundo todo.

Em 2012, o gerente geral da SIX, Jose Alexandrino Machado, mostrou a executivos da Petrobras uma apresentação com slides de outra empresa, a Irati Energia, controlada pelo grupo Forbes & Manhattan.

Machado avisou que a Irati Energia – formada por ex-funcionários da SIX – “estava divulgando no mercado global ser detentora de uma tecnologia que, nas palavras dele, era uma ‘Petrosix melhorada’”, escreveu Demori.

O principal suspeito pelo repasse dos segredos industriais à concorrência é o grupo de Jorge Hardt. E, apesar de expirada como patente na época dos fatos, pelo menos seis componentes do processo tecnológico da Petrosix ainda estavam protegidos legalmente. Além disso, vale ressaltar, que contratos de ex-funcionários da petroleira prevê acordo de confidencialidade.

Em novembro de 2012, a Petrobras abriu uma investigação interna para apurar a pirataria industrial. “No relatório, a Petrobrás salientou ainda que os contratados da Engevix João Carlos Gobbo, Jorge Hardt Filho e João Carlos Winck foram as pessoas que tiveram acesso às informações usadas ilegalmente pela Forbes & Manhattan”.

As suspeitas ainda reforçaram-se quando o trio assinou requerimento de patentes de um produto chamado “Prix”, o qual afirmavam ter mais de 30 anos de aprovação no mercado. O produto nunca existiu e era evidente que referiam-se ao Petrosix.

Engevix x Lava Jato

Demori ressaltou na reportagem que a “Engevix, para a qual Jorge Hardt trabalhou, teve seus negócios revirados pelos investigadores da Lava Jato. Foi Gabriela Hardt quem determinou, por exemplo, a prisão de José Dirceu por acusação de ter recebido propinas da própria Engevix que empregou seu pai. O caso da Petrosix, no entanto, passou em branco pelos olhos sempre atentos de Curitiba”.

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Gilmar Mendes diz que maior contribuição de Bolsonaro foi ‘devolver Moro ao nada’; ex-juiz rebate

Sputnik – O ministro do Supremo, Gilmar Mendes, disse que a melhor ação do governo Bolsonaro foi ter tirado Sergio Moro da Vara Federal de Curitiba. Gilmar avalia que este foi o marco fundamental para que o ex-juiz e agora senador fosse devidamente devolvido “para o nada”.

Em entrevista à revista veja ontem (4), o ministro relembrou um diálogo que teve com o então ministro da Economia, Paulo Guedes, quando o mesmo celebrava a entrada de Moro para o governo.

Gilmar então falou ressaltou que “ainda era cedo” para celebrar, mas que ter “tirado Moro de Curitiba” foi a melhor contribuição da gestão Bolsonaro.

“[…] Ninguém sabe se os senhores vão sobreviver ou não, se o governo dos senhores vai avante ou não. Coloque isso na sua biografia. Ter tirado Moro de Curitiba talvez tenha sido sua maior contribuição para o Brasil”, afirmou.

Em uma outra conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro, Gilmar diz que agradeceu ao ex-mandatário ter levado “Moro para o nada”.

“Posteriormente, um dia escutei do próprio Bolsonaro: ‘Ministro, a gente demorou muito para aprender a governar, etc. Por exemplo, se já tivesse passado um ano, eu não teria trazido Sergio Moro para o governo’. Eu disse, não! Foi uma boa contribuição, uma boa contribuição do governo, talvez uma das suas grandes obras tê-lo trazido para o governo e depois tê-lo devolvido para o nada”, contou o Gilmar, acrescentando que “a mim, me parece que ele [Moro] é um sujeito inadequado, já como juiz”.

Nesta quarta-feira (5), Moro respondeu ao magistrado dizendo que Gilmar volta a desferir “mentiras e ofensas” a seu respeito.

“Lamento nova quebra de decoro judicial, que não reflete a tradição do Supremo Tribunal Federal. Definitivamente, não tenho a mesma obsessão pelo ministro Mendes”, afirmou o senador.

Ainda na entrevista concedida ontem (4), Gilmar reforçou a afirmação feita anteriormente, de que Moro e outros agentes da Lava Jato “gostam muito de dinheiro”, e que mesmo estando fora da área jurídica, o ex-juiz produziu “filhotes”, como Deltan Dallagnol, Marcello Miller, Marcelo Bretas e Selma Arruda.

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Bolsonaro treina com advogados para depoimento sobre joias sauditas; mas, e a verdade?

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou a última terça-feira (4) reunido com um time de advogados a portas fechadas no escritório do PL, em Brasília, para se preparar para o depoimento que vai prestar hoje à Polícia Federal para tratar do caso das milionárias joias sauditas, diz Malu Gaspar, O Globo.

Segundo relatos obtidos pela equipe da coluna, o treinamento de Bolsonaro durou a manhã e a tarde com um grupo de cinco advogados, capitaneado por Paulo Amador. O ex-presidente não saiu do escritório, localizado no centro da capital federal, nem para almoçar.

O ex-secretário de Comunicação do Planalto e atual assessor de imprensa do ex- presidente, Fabio Wajngarten, também esteve no PL ao longo do dia.

Conforme informou a coluna, a Polícia Federal pretende concentrar o depoimento em duas perguntas principais: se foi Bolsonaro quem deu a ordem para que funcionários ligados à Presidência da República tentassem desembaraçar as joias sauditas trazidas escondidas ao Brasil, na alfândega de Guarulhos; e que destino ele pretendia dar às peças.

É a primeira vez que o advogado Paulo Amador trabalha na defesa de Bolsonaro, que enfrenta ainda 16 ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vários outros inquéritos e procedimentos no Supremo e na Justiça Comum.

Até o início do escândalo das joias, Amador era desconhecido até mesmo da equipe jurídica do PL, que já toca dezenas de outros casos relacionados ao ex-presidente da República.

Depois, o advogado Frederico Wassef soltou uma nota pública em defesa do ex-presidente, se colocando como titular e defendendo a posição de que as joias era um “item personalíssimo” – uma tese desmontada em menos de 24 horas, assim que a coluna revelou que o Tribunal de Contas da União (TCU) já decidiu que essas peças não podem ser enquadradas nessa definição.

Pelo entendimento do TCU, os itens personalíssimos são bens de caráter pessoal como medalhas concedidas por outros governos, e aqueles de uso pessoal, como gravatas, camisetas e bonés. Ou seja, nada próximo do valor das joias de R$ 16,5 milhões.

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Áudio: Do Val revela aval de Bolsonaro para armar contra Moraes

Em áudio enviado a grupo no WhatsApp, o senador Marcos do Val disse que Bolsonaro deu o “ok” para armação contra Alexandre de Moraes

O senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, enviou um áudio a um grupo no WhatsApp em que afirma que Jair Bolsonaro deu o “ok” para ele tramar contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. Do Val também alega que os filhos do ex-presidente tinha conhecimento sobre a armação.

“Para esclarecer, porque tem algumas pessoas que não entenderam aquele movimento que fiz em fevereiro, eu fiz um contato com o ex-presidente, o nosso presidente Bolsonaro, dizendo que eu precisava blindá-lo, por conta do desejo do ministro do STF em prendê-lo assim que ele retornasse dos EUA. Eu disse que usaria aquela reunião que tivemos, que não configura crime nenhum. Não tem nada que configurasse crime ali. Ele, então, deu o “ok”, e eu segui fazendo a estratégia de manter a imprensa colada. Toda hora eu estava falando uma coisa diferente da outra”, disse Do Val.

O áudio foi enviado em um grupo de WhatsApp que conta com parlamentares e apoiadores. Do Val inicia a gravação dizendo que estava enviando a mensagem na terça-feira (4/4).

Segundo o senador, os filhos do ex-presidente sabiam sobre a armação. “Muita gente não percebeu, mas em nenhum momento vocês viram os Bolsonaro, tanto o pai quanto os filhos, entrarem em confronto comigo. Só nisso já dá para perceber que eles tinham conhecimento do que eu ia fazer e mergulharam. Vocês não viram nenhum deles me atacando, ninguém percebeu isso. Também fiz questão de não falar na hora, durante esses dois dias, porque poderia dar errado a estratégia que eu estava usando”, afirmou.

O que Alexandre de Moraes pensa sobre punir Marcos do Val no STF
Do Val afirmou que Bolsonaro “abriu um sorrisão e agradeceu” ao encontrá-lo na sede nacional do PL, em Brasília, na semana passada.

O senador também celebrou o fato de sua trama contra Moraes ter deixado “todo mundo mais motivado com a assinatura da CPMI [do dia 8 de janeiro], que estava quase morrendo”. “Todos os objetivos foram alcançados”, disse.

Na semana passada, o repórter Gustavo Zucchi flagrou Do Val dizendo a apoiadores de Bolsonaro que tramou contra Moraes para tirá-lo da relatoria do Inquérito dos Atos Antidemocráticos, que tem o ex-presidente entre os alvos.

*Com Metrópoles

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