Mês: abril 2023

Luiz Lima, o autor do massacre que causou a morte de no mínimo 4 crianças em creche de Blumenau

Luiz de Lima, de 25 anos, é o nome do assassino que cometeu um massacre dentro de uma creche de Blumenau, onde matou quatro crianças e feriu outras quatro pessoas.

Após a chacina, Luiz foi até o batalhão da PM para se entregar. Segundo informações preliminares, o assassino invadiu a creche com um machado.

Ele invadiu o local na manhã desta quarta-feira, 5. Outras pessoas foram encaminhadas para o hospital do município, mas não se tem o número exato de feridos. O Hospital Santo Antônio recebeu quatro crianças, duas meninas e um menino de 5 anos e um menino de 3.

*Com Agenda do Poder

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Sede da PF tem policiamento reforçado antes do depoimento de Bolsonaro

A sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, amanheceu com segurança reforçada nesta quarta-feira (5/4), data marcada para o depoimento de Jair Bolsonaro (PL) sobre o caso das joias sauditas. A oitiva está prevista para as 14h30, e o ex-presidente confirmou que comparecerá presencialmente.

Segundo o Metrópoles, policiais militares do Distrito Federal posicionaram veículos, grades e outros equipamentos de contenção para bloquear os acessos ao estacionamento em frente ao local.

No depoimento, Bolsonaro terá que justificar à polícia a entrada irregular de joias da Arábia Saudita no país, desde 2019. O ex-titular do Planalto também deverá responder a perguntas sobre o recebimento de armas, um fuzil e uma pistola, dos Emirados Árabes Unidos.

As investigações apuram a tentativa de uma comitiva presidencial entrar no Brasil com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, sem pagar impostos à Receita Federal e com a incorporação dos itens milionários diretamente ao patrimônio pessoal do ex-presidente.

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Urgente: Ataque a creche em Blumenau deixa quatro crianças mortas

Um suspeito foi capturado, informou polícia.

Uma creche foi alvo de um ataque na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. De acordo com a Polícia Militar, quatro crianças foram mortas.

O ataque aconteceu no início da manhã na creche Bom Pastor, que fica na R. dos Caçadores, no bairro Velha. Uma pessoa invadiu a creche e atacou crianças que estavam no local. A PM não informou a arma usada pelo homem.

Pais, viaturas policiais e ambulâncias estão no local. De acordo com informações preliminares, um suspeito foi capturado. A idade e a identidade dele não foi divulgada.

*Com G1

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Cenas fortes: Tiktoker Rafaeli Santana denuncia pai por violência doméstica contra ela e a mãe

Influenciadora expõe vídeos que mostram ela e a mãe sendo agredidas pelo homem com um facão e um espeto de churrasco e acusa delegacia de negligência.

A influenciadora digital Rafaeli Santana, de 25 anos, vem usando as redes sociais, desde a noite de segunda-feira (4), para denunciar o próprio pai por violência doméstica contra ela e sua mãe. O agressão ocorreu em São Paulo (SP) e foi registrada na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

“Esse monstro é quem eu chamava de pai! Preciso de socorro! Preciso da polícia e eles não vem!”, escreveu Rafaeli junto ao vídeo que mostra o homem desferindo golpes contra ela e a mãe com um facão e um espeto de churrasco.

Não está claro de que maneira as agressões tiveram início. Nas imagens divulgadas por Rafaeli, é possível ver que o pai está alterado. A tiktoker ainda publicou fotos e vídeos que mostram ela e a mãe feriadas e ensanguentadas.

A jovem contou que a polícia foi acionada e só chegou ao local cerca de duas horas depois. Ao chegar na delegacia para fazer boletim de ocorrência, a delegada de plantão e a escrivã, segundo a influenciadora, teriam sido negligentes.

“Ela [a delegada de plantão] estava revirando o olho, dormindo, enquanto eu dava meu depoimento, ela não quis olhar minha mão, ela não quis ver o vídeo, ela não estava nem aí (…) Ele falou que a gente tinha agredido ele, ele falou para o policial que a gente segurou ele e agrediu ele dentro de casa e a escrivã simplesmente disse que ele estava machucado demais (…) Ela falou que ele disse que fui eu que joguei a pedra nele e que, se eu fiz isso mesmo, eu vou responder criminalmente. E que ele ia voltar para casa porque as lesões dele foram maiores do que a nossa”, detalhou.

Nesta quarta-feira (4), a influenciadora divulgou um novo vídeo em que afirma que teve que voltar várias vezes na delegacia para conseguir ajuda e impedir que o pai se aproximasse dela e da mãe.

Confira abaixo vídeos da agressão e os relatos de Rafaeli sobre o caso [ATENÇÃO, IMAGENS FORTES]

https://twitter.com/itsrafaeli/status/1643162421874311170?s=20

*Com Forum

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Trump e Bolsonaro podem ter mesmo fim de Al Capone

Ex-presidentes receberiam punição necessária, mas pelas razões erradas.

Al Capone foi um gângster. Envolveu-se em múltiplas atividades criminosas, inclusive assassinatos, mas foi preso por evasão fiscal. Foi só o que se conseguiu provar contra ele.

O caso de Al Capone tem algo de paradoxal. Prendê-lo era a coisa certa a fazer, mas ele foi encarcerado pelas razões erradas. A pena tem duas funções principais. A primeira é que ela tira o criminoso de circulação. Sob esse aspecto, o delito pelo qual o bandido é preso não faz tanta diferença. A sociedade fica mais segura com a sua reclusão.

Só que a pena também tem função dissuasiva. Quando ela é aplicada, a sociedade sinaliza a seus membros que eles não devem imitar os passos do criminoso. Aqui, as razões se tornam mais importantes, já que, para o efeito exemplo se materializar como deveria, é preciso que haja coerência máxima entre o comportamento que se deseja inibir e a sanção.

Num exemplo prático, que lição você daria a seu filho a partir do caso de Al Capone? Não assassine ninguém para não ser preso por evasão fiscal? Meio confuso, não? É claro que você poderia ser mais cínico e dizer a seu filho que ele deve se comportar, ou o Estado encontrará uma forma de colocá-lo na linha. A mensagem que sairia daí, porém, não seria exatamente pró-social. Teria até um tom de arbítrio.

Faço essas observações a respeito de Trump e Bolsonaro. O americano tornou-se réu num intricado caso de contabilidade de campanha, e o brasileiro poderá em breve ter seus direitos políticos cassados por crime eleitoral. Considerando que uma eventual volta ao poder dos dois seria muito ruim para a democracia, não critico essas ações judiciais. Mas não há como deixar de observar que, dado que eles cometeram crimes muito maiores, como tentativa de golpe, uma eventual condenação por esses delitos menores deixaria um gostinho de Al Capone no ar. Eles estariam recebendo uma punição necessária, mas pelas razões erradas.

*Hélio Schwartsman/Folha

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Caixa deve pagar R$ 3,5 milhões por assédio do ex-presidente bolsonarista Pedro Guimarães

Em evento institucional, Pedro Guimarães teria constrangido os trabalhadores da estatal a fazer flexões “ao estilo militar”.

Conjur – Justiça do Trabalho condenou, a título de danos morais e coletivos, a Caixa Econômica Federal a pagar R$ 3,5 milhões em indenização por conta de seu ex-presidente, Pedro Guimarães, ter humilhado e constrangido funcionários durante um evento institucional do banco público em 2021.

A decisão foi assinada pela juíza do Trabalho Viviany Aparecida Carreira Moreira Rodrigues. O processo corria sob segredo de Justiça, que acabou levantado na mesma sentença.

A ação foi ajuizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. No evento institucional chamado “Nação Caixa”, que ocorreu nos dias 14 e 15 de dezembro de 2021, Guimarães, então presidente, teria constrangido os trabalhadores da estatal a fazer flexões “ao estilo militar”.

A Caixa argumentou afirmando que o momento foi de “descontração”, como forma de “quebrar o gelo” durante a abertura do evento. Ainda disse que se tratou de uma “atividade desenvolvida num contexto de comemoração pelos excelentes resultados alcançados por esta Empresa Pública em 2021”.

A juíza, no entanto, não acatou os argumentos da estatal. “É incontroverso que o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Sr. Pedro Guimaraes, em evento institucional realizado na cidade de Atibaia, obrigou os participantes a realizarem flexões de braço em nítida alusão a treinamento físico militar. Ainda que alguns possam entender que isso se deu maneira ‘descontraída’ e como forma de ‘quebrar o gelo’, a conduta em si mesmo considerada se mostra reprovável, constrangedora e humilhante”, escreveu a juíza.

“Os vídeos juntados em plataforma eletrônica própria demonstram que o ex-gestor abusou de seu poder hierárquico e submeteu os participantes do evento a constrangimento e exposição desnecessários, com utilização de ‘brincadeira’ de mau gosto, incompatível com a finalidade do evento”, afirmou Rodrigues.

Na decisão, a magistrada afirma que o valor de R$ 3,5 milhões deve ser revertido à Fundação Projeto Travessia, conforme pleiteado pelo próprio Sindicato na ação.

No pedido, o sindicato também citava questões como a não adoção, por parte do banco público, de medidas restritivas para combater a Covid-19 durante a pandemia, além de fechamento de postos de trabalho que teriam prejudicado o funcionamento e a qualidade laboral do banco. O objeto de análise da juíza, no entanto, se restringiu ao evento institucional.

Para o advogado Eduardo Antonio Bossolan, integrante da área jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo e sócio de Crivelli Advogados, o processo tramitava sob segredo de justiça a pedido da Caixa Econômica Federal para não contaminar a campanha de Bolsonaro à reeleição.

“Contudo, o sigilo foi levantado pela Justiça do Trabalho por entender que os fatos apreciados são públicos, pois divulgados por vários meios de comunicação”, explica.

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Janja aceitou escolta pedida por Lula após arma apontada por bêbado em bar, revela livro

Janja resistia aos pedidos de Lula para que andasse escoltada quando o petista estava preso. Do cárcere, temendo um possível atentado, o hoje presidente orientava seus seguranças a acompanhá-la aonde fosse. Mas ela os driblava ao sair com amigos.

Segundo Lauro Jardim, O Globo, até que certa vez, num bar de Curitiba, foi surpreendida por um bêbado empunhando uma arma. O homem apontou para o então advogado de Lula, Manoel Caetano, que escondeu Janja com seu corpo. A situação foi controlada, e a partir daí que a primeira-dama acatou a escolta.

O episódio é narrado em “Janja – a militante que se tornou primeira-dama” (Editora Máquina de Livros) pelos jornalistas Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo. Também é de autoria da dupla “Todas as mulheres dos presidentes”, que conta a história de 34 primeiras-damas brasileiras.

O lançamento será em maio, criteriosamente numa noite de lua cheia — uma das fixações de Janja.

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Vídeo: Secretário de segurança de Buenos Aires é agredido a socos e pedradas durante protesto

O secretário de Segurança da província de Buenos Aires, onde fica a Capital da Argentina, foi agredido a socos e pedradas durante um protesto de motoristas de ônibus. A manifestação foi motivada pelo assassinato de um condutor num assalto durante a madrugada.

Sergio Berni chegou ao local de helicóptero por volta das 11h40 e caminhou até o grupo para conversar, mas logo foi atacado, de acordo com a imprensa local. Ele estava acompanhado do secretário de Transporte, Jorge D’Onofrio, e de uma pequena equipe de policiais.

Os agentes não conseguiram conter os manifestantes, que cercaram o secretário. Os xingamentos escalaram até que eles o encurralaram em um muro, desferindo golpes e jogando objetos, segundo as imagens divulgadas por diferentes emissoras que cobriam a greve.

Em certo momento, já com o nariz inchado e coberto de sangue, ele coloca as mãos no rosto e parece quase desmaiar, mostra o vídeo. A agressão durou cerca de 30 minutos e só se interrompeu porque uma equipe da polícia usou bombas de efeito moral para retirá-lo dali.

Berni foi levado ao Hospital Churruca, da Polícia Federal Argentina. Mais tarde, ele afirmou a jornalistas na porta da unidade que sofreu uma fratura no osso malar (da bochecha) e que os médicos vão avaliar a necessidade de operação, mas minimizou os ferimentos.

Assista ao vídeo:

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PF mira papel de Bolsonaro em ação para dificultar locomoção de eleitores que investiga Anderson Torres

Jair Bolsonaro tem mais uma investigação da Polícia Federal em seu encalço. O inquérito que mira a atuação do ex-ministro Anderson Torres na operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que bloqueou vias do Nordeste no segundo turno apura se o ex-presidente teve participação na medida.

Segundo Bela Megale, O Globo, o foco da PF é apurar se, na cadeira de ministro, Anderson Torres agiu por iniciativa própria ou por determinação do então presidente para atuar nessa frente. Para os investigadores está “evidente” a participação de Torres na ação, em especial após sua viagem à Bahia para pedir apoio da própria PF à PRF para interferir na locomoção de eleitores, como informou a colunista Malu Gaspar.

O inquérito policial sobre esse caso aponta que, sob o comando de Torres, a área de inteligência do Ministério da Justiça fez um levantamento entre o primeiro e o segundo turno de 2022 que detalhou os locais onde Lula foi mais votado. A informação foi revelada pelo colunista Lauro Jardim.

A investigação da PF destaca que esse levantamento feito pela pasta de Anderson Torres teria subsidiado o planejamento operacional das ações da PRF, que fechou estradas no Nordeste, região onde Lula tinha mais votos do que Bolsonaro, no dia de votação do segundo turno.

A avaliação dos policiais é que, para o inquérito avançar sobre a possível participação de Bolsonaro, é preciso de algum grau de colaboração do ex-ministro da Justiça, o que ainda não aconteceu.

Anderson Torres está preso desde janeiro e, na semana passada, mudou de advogado porque buscava alguém mais distante do universo bolsonarista do que o defensor que o representava. A mudança passou a ser interpretada como o primeiro sinal da uma nova postura de Torres.

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Em Nova York, Trump se prepara para ‘rendição’ à Justiça: entenda os próximos passos

Ex-presidente é o primeiro antigo ocupante da Casa Branca a ser denunciado criminalmente desde que a república americana foi fundada, em 1776.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se apresentará nesta terça-feira à Justiça de Nova York para tomar conhecimento formal das acusações que o transformaram, na quinta-feira, no primeiro antigo ocupante da Casa Branca a ser denunciado criminalmente desde que a república americana foi fundada, em 1776. A segurança na ilha de Manhattan foi reforçada para a audiência, que o republicano sinaliza ter planos de transformar em circo midiático para impulsionar seus planos de voltar à Casa Branca em 2024, informa O Globo.

Processo:

  • Pelo que Trump é acusado? O ex-presidente foi indiciado pelo suposto pagamento US$ 130 mil (R$ 667 mil) em propina à atriz pornô Stormy Daniels em 2016, com quem teria tido um caso extraconjugal em 2006, para abafar um possível prejuízo à sua imagem nas eleições daquele ano com a divulgação do escândalo.
  • O que está em jogo? Com decisão de quinta-feira, o ex-presidente se tornou oficialmente réu no processo criminal e se apresentará à Justiça nesta terça. Uma audiência de acusação será feita, onde ele será fotografado, terá as digitais colhidas e deverá declarar-se culpado ou inocente.
  • Trump usará algemas e ficará em cela? É habitual que os acusados que se apresentam sejam algemados, mas um dos advogados do ex-presidente disse que ele será poupado dessa etapa. Outro privilégio deve ser aguardar em uma sala de interrogatório em vez de uma cela tradicional.
  • Trump poderá ser preso? Como o crime do qual o ex-presidente é acusado não é de natureza violenta, Trump provavelmente não ficará preso e poderá ser solto sem pagamento de fiança. A exceção acontece caso o tribunal entenda que há risco de fuga, o que parece improvável considerando que ele tem escolta permanente do Serviço Secreto americano.
  • Trump poderá continuar na corrida eleitoral mesmo sendo réu? Sim, ao contrário do Brasil, a legislação americana permite que réus em ações criminais concorram a cargos eletivos.
  • Pré-candidato à Presidência dos EUA nas eleições de 2024, Trump foi denunciado na quinta-feira por supostamente ter pagado US$ 130 mil (R$ 667 mil) pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels. O republicano nega as acusações. Uma das testemunhas-chave do processo é seu ex-advogado, Michael Cohen, que prestou depoimento ao Grande Júri, formado por cidadãos aleatórios, para decidir se há elementos suficientes para a abertura de uma ação criminal. Cohen trabalhava para o republicano e disse ter feito o pagamento a Daniels em nome do mandatário, sendo reembolsado posteriormente.

    No mesmo dia em que a denúncia foi formalizada, a Promotoria de Manhattan contatou o advogado de Trump para organizar sua “rendição”, que acabou sendo negociada para esta terça-feira. O ex-presidente viajou de Palm Beach, cidade onde mora desde que deixou a Casa Branca em janeiro de 2021, para Nova York na segunda-feira a tarde, num avião com seu nome estampado e as cores da bandeira americana. Ele foi direto para Trump Tower, seu prédio em Manhattan, onde pernoitou e teve reuniões com advogados.

     

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