Mês: abril 2023

Anderson Torres passa senhas falsas à Polícia Federal para atrapalhar as investigações do golpe de 8 de janeiro

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres forneceu senhas inválidas à Polícia Federal para acessar os dados em nuvem de seu celular, que ele diz ter perdido nos Estados Unidos.

De acordo com o G1, o fato irritou investigadores, porque os advogados de Torres disseram que ele havia passado a colaborar com a apuração, tendo fornecido inclusive as senhas para acesso aos dados. Na avaliação dos investigadores, isso mostra que o ex-ministro está contribuindo para ficar preso por mais tempo.

Anderson Torres está detido desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Agora, ele será questionado sobre as senhas inválidas que forneceu. A suspeita da PF é que o ex-ministro tenha fornecido senhas falsas ou irá alegar que acabou dando informações erradas.

Mesmo com as senhas erradas, segundo a colunista do g1 Andréia Sadi, a PF conseguiu acessar parte do material. No entanto, informações importantes ainda seguem bloqueadas.

A Polícia Federal busca acessar os dados do celular de Anderson Torres para checar trocas de mensagens dele com autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e com integrantes do então comitê de reeleição de Bolsonaro.

A meta é tentar encontrar mensagens relacionadas à minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro, além de informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para tentar dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais no segundo turno das eleições de 2022.

Os advogados de Anderson Torres têm solicitado a sua saída da prisão, alegando que sua saúde está fragilizada e que ele passou a colaborar com as investigações.

A Polícia Federal busca acessar os dados do celular de Anderson Torres para checar trocas de mensagens dele com autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e com integrantes do então comitê de reeleição de Bolsonaro.

A meta é tentar encontrar mensagens relacionadas à minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro, além de informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para tentar dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais no segundo turno das eleições de 2022.

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Depois de tentarem surrupiar 2,5 bi da Petrobras para criar fundação, Moro e Dallagnol tentam fundar seita com xepa do bolsonarismo

É comovente ver Josias de Souza entusiasmado com Cármen Lúcia, por ter passado uma carraspana em Nunes Marques, que classificou as mulheres como “coitadas”, por serem vítimas de trapaças políticas protagonizadas pelos velhos marmanjões do machismo nativo.

Assim, pode-se dizer que, no país, a hipocrisia tem graduações, no caso de Josias de Souza, assim como em quase toda a mídia industrial, hoje entusiasmada com a fala de Cármen Lúcia, a graduação é a de nível 3, a máxima.

Estamos falando das pessoas que fizeram a maior campanha de misoginia de que se tem notícia contra uma mulher, a primeira mulher presidenta da República.

A ministra Cármen Lúcia, por exemplo, na época em que assumiu a presidência do STF, numa crítica boboca a Dilma, disse que ela seria presidente e não presidenta do STF, para delírio dos Nunes Marques da vida, numa clara tentativa de dizer que o termo presidenta, usado por Dilma, não existe na língua portuguesa, contrariando nada mais, nada menos que Machado de Assis.

Mas não é exatamente sobre esse ponto da mídia que queremos destacar aqui neste texto, que envolve sim as questões de um país destruído pela Lava Jato e que, de lambuja, colocou um fascista miliciano, genocida, no poder pelas mãos de um juiz e de um procurador tidos como heróis nacionais pela grande mídia, ratificados pelo elitista sistema de justiça brasileiro.

Muito foi comentado nas redes e nas mídias a chinelada que o grande ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, deu em Girão e Damares, mas sobretudo em Girão por conta de seu marketing macabro de oferecer ao ministro uma réplica de um feto de 11 semanas. Logo o Girão que, na CPI do genocídio, defendeu com unhas e dentes o genocida, o mesmo sujeito que matou milhares de crianças de covid por uma série de crimes que envolvem a compra de vacinas e por usar as bigtecs para espalhar, através dos mágicos algoritmos, milhares de fake news que ajudaram e muito na disseminação da covid, ao vender remédios com ineficácia comprovada, ou seja, um festival de charlatanismo.

Pois bem, primeiro Dallagnol, depois Moro correram para seus twitter de olho na xepa do bolsonarismo para apoiarem Girão, aí não há nada de novo. Os dois, mesmo pateticamente, querem se apresentar aos bolsonaristas como alguém mais bolsonarista que o próprio Bolsonaro.

Essa tática é velha. Na verdade, foi isso que custou a cabeça de Moro no ministério da Justiça, quando alguém avisou a Bolsonaro que Moro estava preparando uma cama de gato para ele já na eleição de 2022.

O problema é que a mídia segue inacreditavelmente protegendo esses dois bandoleiros, quando quem protege sua cria, fazendo de conta que Moro e Dallagnol não são os bandidos que são e que foram vendidos por essa mesma mídia como os grandes paladinos da moral e da justiça.

Ou seja, o fascismo no Brasil tem questões que não são para amadores.

Obs. Moro foi extremamente saudado na mídia por esses que se dizem defensores das mulheres em seu aplauso a Cármen Lúcia, quando cometeu um crime duplo contra a presidência da República grampeando ilegalmente a presidenta e, em seguida, passando para a Globo, de forma criminosa, esse mesmo grampo para ajudar no golpe que se buscava naquele momento somar forças golpistas contra Dilma.

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Ao recusar feto de plástico, ministro expôs farsa e desmoralizou senador

Silvio Almeida rechaçou teatro de bolsonarista Eduardo Girão para chocar eleitor religioso.

A performance foi planejada para chocar. Num gesto teatral, o senador Eduardo Girão se levantou da cadeira e caminhou até o ministro Silvio Almeida. Queria presenteá-lo com um pequeno boneco de plástico, simbolizando um feto de 11 semanas.

De celular em punho, uma assessora filmava tudo para abastecer as redes do chefe. Não contava com a reação do ministro, que se recusou a participar da encenação. “Isso é uma exploração inaceitável de um problema sério”, reagiu Almeida. Sem alterar a voz, o professor expôs a farsa e desmoralizou o farsante.

Dublê de empresário e cartola de futebol, Girão se elegeu na onda bolsonarista de 2018. Em quatro anos de mandato, já está no terceiro partido. Debutou no Pros, passou pelo Podemos e hoje é filiado ao Novo, que um dia se vendeu como novidade na política.

Na CPI da Covid, defendeu tratamentos ineficazes e fez propaganda da cloroquina. Agora milita contra a regulação das plataformas digitais, que pode impor barreiras ao discurso de ódio e à desinformação.

Girão tem motivos para temer o projeto. Em novembro, convidou ativistas de extrema direita para uma audiência no Senado. A sessão foi marcada por mentiras sobre as urnas, ataques ao Judiciário e pedidos de golpe militar.

“Vamos parar esse país para que vocês entendam que nós não estamos brincando”, ameaçou um dos oradores, após chamar o ministro Alexandre de Moraes de “ditador de toga”. Os discursos ganharam as redes e ajudaram a fermentar o clima para os ataques de 8 de janeiro.

No início da semana, Girão compartilhou a mentira de que o PL das Fake News censuraria versículos da Bíblia. A performance com o feto de plástico faz parte da mesma tática para confundir e assustar o eleitorado religioso.

Além de desrespeitar o ministro dos Direitos Humanos, o senador criticou ontem o Ministério da Saúde por revogar uma portaria do governo Bolsonaro. O texto obrigava vítimas de estupro a passarem numa delegacia para terem direito à interrupção legal da gravidez.

A medida impunha mais um constrangimento a mulheres violentadas. Como Girão se apresenta como “cristão e pró-vida”, haverá quem acredite em suas boas intenções.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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“Pintou um clima”: MP quer que Bolsonaro pague R$ 30 milhões por violar direitos de crianças

O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) pediu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado a pagar multa de R$ 30 milhões por ter violado direito de crianças durante a campanha eleitoral de 2022. Um dos casos citados pela procuradoria é a entrevista em que ele falou que “pintou um clima” com adolescentes venezuelanas.

O pedido de condenação é da promotora Lúcia Helena Barbosa Brasileiro dos Passos, em ação distribuída para a 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal. A Justiça ainda não decidiu se rejeita a ação ou abre processo contra o ex-presidente por danos morais coletivos. A informação é da coluna de Daniel Haidar no Terra.

A promotoria diz que Bolsonaro usou imagens de crianças em peças de campanha sem autorização dos pais e que estimulou os menores de idade a fazerem o gesto da “arminha”. Sobre o episódio em que “pintou um clima” com adolescentes venezuelanas, o MP diz que ele as expôs “a situações vexatórias e/ou de risco, diante da insinuação de que estariam disponíveis para programas ou encontros com finalidade sexual”.

“A expressão ‘pintou um clima’, utilizada pelo Chefe de Estado, reforça o estigma da menina vulnerável disponível para serviços sexuais, o que deve ser rechaçado e extirpado do imaginário da sociedade brasileira, sobretudo de expressões empregadas por agentes e autoridades públicas”, argumenta a promotora.

O valor pedido pela procuradoria será revertido para o Fundo da Infância e da Adolescência do Distrito Federal ou para outro Fundo Nacional equivalente. A promotoria quer que a Justiça condene o ex-mandatário a se abster de utilizar indevidamente imagens de crianças e adolescentes em campanhas, além de proibi-lo de incitar menores a reproduzir gestos violentos e reproduzir violência de gênero em falas estigmatizantes.

O MP decidiu processar Bolsonaro após analisar duas denúncias de violações de direitos das crianças. Uma delas é do coletivo MP Transforma e a outra, do deputado estadual Fábio Felix (PSOL-DF).

*Com DCM

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Vídeo: Damares fala o que quer a Silvio Almeida e ouve o que não quer

Silvio para Damares: ‘Quero ter compaixão pela senhora’

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, rebateu a senadora e ex-ministra Damares Alves após uma fala sobre “compaixão” durante audiência pública no Senado nesta quinta-feira (27/4).

Assista:

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Em ação sobre cota para mulheres, Cármem Lúcia rebate Nunes Marques: “Não somos coitadas”

Cármen Lúcia rebateu argumentos do ministro que alegou a necessidade de haver mais “empatia” nos julgamentos de cotas para mulheres

A ministra Cármém Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu, nesta quinta-feira (27/4), argumentos do ministro Nunes Marques em ação sobre fraude de cotas de gênero no município de Iatiçaba, Ceará.

Ao analisar o caso de uma candidata que recebeu nove votos nas eleições de 2020 e alegou ter sido abandonada pelo partido, Nunes Marques proferiu o voto no sentido de expor a dificuldade que as mulheres sem afinidade com a política sofrem para conseguir votos. Ele considerou que não teria havido fraude, nesse caso, e que os argumentos da concorrente eram reais pelo fato do abandono.

“Há uma tentativa republicana de cumprimento da norma eleitoral (da cota de gênero), na busca de pessoas do gênero feminino que se disponham a se candidatar. No entanto, a partir do momento que ela se filia e há um completo abandono, a gente precisa ter um pouco de empatia com essas muheres. Elas nunca participaram de nada, de campanha, não sabem como percorrer esse caminho durante o pleito. Devemos ter empatia porque não é fácil para uma mulher do povo, simples, se candidatar e ter 9 votos numa cidade dessa”, analisou o ministro Nunes Marques.

Logo após o voto dele, Cármen Lúcia pediu a palavra. A ministra explicou que gostaria apenas, dentro de um espaço de discussão saudável do TSE, expor seu posicionamento. Cármen lembrou que também veio de um estado pobre e que as mulheres precisam se empoderar, se capacitar e que a lei de cotas precisa ser respeitada para que haja uma condição mínima ou que chegue perto da igualdade de oportunidades.

“Não somos coitadas. Não precisamos de empatia, precisamos de respeito”, frisou a ministra. “A Justiça Eleitoral tem a tradição de reconhecer como pessoa dotada de autonomia, e não precisar de amparo. Isso é o que nós não queremos, ministro. E eu entendo quando o senhor afirma, de uma forma que soa paternal, dizendo que haja empatia. É preciso, na verdade, que haja educação cívica”, alegou.

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Faxina no GSI continua e mais 58 servidores são exonerados em segunda leva

Depois de exonerar 29 quadros do GSI ontem, entre militares e policiais, Ricardo Cappelli, ministro interino da pasta, vai retirar mais 58 servidores do órgão hoje. Os nomes serão publicados na edição do Diário Oficial da União de sexta-feira, segundo Lauro Jardim, O Globo.

Até aqui, a limpa ordenada por Lula tem atingido não só nomeados em gestões anteriores (com destaque para a de Jair Bolsonaro, quando o general Augusto Heleno chefiava o GSI), como também indicados na recente administração do general Gonçalves Dias.

O militar foi demitido na semana passada, após a divulgação de imagens em que aparecia no Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele afirma que estava tentando retirar os radicais do local.

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Luis Nassif: Qual seria o golpe aplicado no governo de SP no caso Antonov?

Caso reportado pela CNN poderia se resumir a uma “barriga” jornalística, não fosse a notícia oficialmente divulgada pelo governo de SP.

Em um primeiro momento, parecia apenas uma fake news com propósitos políticos. O fabricante da Antonov – maior navio cargueiro do mundo -, que pertence a uma estatal ucraniana, teria decidido investir US$ 50 bilhões em São Paulo, mas desistiu por causa de uma frase do presidente Lula sobre a guerra.

A notícia era inverossímil por dois motivos:

  1. O valor corresponde a um terço do PIB ucraniano de 2021. E o País, hoje em dia, está menor ainda.
  2. O investimento seria em 5 anos, o que corresponderia a 3% do PIB da Ucrânia por ano. Para efeito de comparação, todo investimento público brasileiro não chega a 1% do PIB.
  3. Nenhuma empresa séria suspende investimento dessa ordem devido a uma declaração de um presidente da República, que nem foi contra o País.

Logo depois, veio uma nota oficial do governo ucraniano negando a existência de qualquer representante no país ou de qualquer negociação.

Tudo poderia se resumir a uma “barriga” jornalística, soprada por alguma fonte não confiável, não fosse o fato de que a notícia foi oficialmente divulgada pelo governo de São Paulo.

Pontos de análise

  1. O governo de São Paulo admitiu, oficialmente, as supostas tratativas.

“A Secretaria de Negócios Internacionais do Estado de São Paulo informa que, no dia 11 de abril, recebeu representantes de Oleksandr Nykonenko e Victor Avdeyev, conselheiro e vice-presidente da Antonov Company, para audiência a respeito do interesse da estatal ucraniana Antonov desenvolver atividades no Brasil, em especial no Estado de São Paulo”, diz o governo de SP em nota.

A empresa, por sua vez, é uma fabricante de ventiladores de alto desempenho, para refrigeração, máquinas e processos industriais, entre outros.

Na Internet, há um currículo dele apresentando-o como embaixador da Ucrânia em Portugal e também ex-diretor de assuntos militares no Ministério de Assuntos Internacionais na Ucrânia, mas no período 2008-2010, antes da era Zelensky. Também foi embaixador da Ucrânia em Brasília, entre 1995-2000. Mas não se encontra menção no portal da Antonov.

Já na busca pelo nome Victor Avdeyev, que seria o vice-presidente da Antonov, desautorizado pela própria empresa, aparece um perfil no Facebook de alguém ligado à Cúpula Missionária Internacional. Podem ser apenas homônimo. No LinkedIn, há outro Viktor Avdeev apresentado como profissional de vendas especializado em marketing digital.

2. O Secretário de Negócios Internacionais do governo de São Paulo é Lucas Ferraz, que tem passagem pelo banco dos BRICS, BID, entre outros bancos internacionais, além de ter sido secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

3. A Beuno Maia Consultoria aparece na web apenas como “consultoria de inteligência financeira”, sem mais detalhes.
Hipótese mais provável

Tentaram dar um golpe no governo de São Paulo, com essa história inverossímil. Em algum momento, o governo fez alguma exigência que não poderia ter sido atendida pelos grupo. Criou-se então essa versão extravagante para o negócio ter falhado.

GGN

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A que ponto chegou o bolsonarismo – vídeo: Silvio Almeida escracha tentativa de Damares Alves e Girão de lacração com feto em Comissão do Senado

Silvio Almeida foi aplaudido de pé.

O ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, detonou a tentativa de lacração dos bolsonaristas Damares Alves (Republicanos-DF), ex-titular da pasta, e de Eduardo Girão (Novo-CE), que levaram um feto de 12 semanas durante audiência realizada na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Em sua fala, Damares afirmou que ela e Girão levaram um “presentinho”. “A gente vai entregar para o senhor, com muito carinho, porque as pessoas não entendem o que a gente está fazendo e a gente quer apenas que a criança viva e tenha direitos garantidos. Eu vou deixar com o senhor um bebêzinho de 12 semanas, se você puder levar com carinho, ministro, e a gente entender que é isso que a gente queria fazer”.

Silvio Almeida rejeitou o “presentinho” e denunciou o que classificou como “performance” dos bolsonaristas

“Senador Girão, eu não quero receber isso por um motivo muito simples: eu vou ser pai agora. E sei muito bem o que significa isso. Isso é uma performance que eu repudio profundamente. Com todo respeito, isso é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que temos no país”, disse Almeida.

“Em nome da minha filha que vai nascer, eu me recuso a receber isso ai”, emendou Almeida. “Isso é um escárnio”.

*Com Forum

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Família aflita: PF prepara suspensão do salário de Anderson Torres

Polícia Federal (PF) prepara suspensão do salário de Anderson Torres, e família do ex-ministro de Bolsonaro se aflige com a possibilidade, segundo o Metrópoles.

Há na Polícia Federal um processo administrativo que, ao que tudo indica, levará à suspensão do salário de Anderson Torres. A tramitação está avançada. E os pagamentos a Torres, delegado da PF, deverão ser interrompidos em questão de semanas.

Fontes da PF informaram à coluna que já foram mapeados precedentes similares. Casos de policiais federais que, investigados, tiveram salários suspensos antes mesmo de condenações pela Justiça. Não há nada “fora da curva”, ponderam, na interrupção dos salários de Anderson Torres. Há respaldo jurídico e administrativo para tal.

A proximidade da suspensão do salário tem causado aflição a familiares de Torres. Mulher do ex-ministro, Flávia Torres foi exonerada em janeiro do cargo comissionado que exercia na Câmara Legislativa do DF. E atualmente, no Banco do Brasil, recebe menos que os R$ 10 mil do emprego anterior. O casal tem três filhas. De 9, 11 e 13 anos.

Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro por determinação de Alexandre de Moraes, do STF. A suspeita é que o ex-ministro de Bolsonaro tenha sido omisso e facilitado as invasões dos Três Poderes. Na ocasião, ele atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

No dia das depredações, estava de folga nos Estados Unidos. Em sua casa, foi encontrada uma suposta minuta de teor golpista cuja procedência é investigada.

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