Mês: abril 2023

Abandonado, Guaidó, o autodeclarado presidente, foge da Venezuela a pé

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que se proclamou “presidente interino” em uma tentativa de golpe em 2019 e desde então foi abandonado pela maioria de seus aliados, disse nesta segunda-feira (24) que deixou a Venezuela e cruzou para a Colômbia a pé, temendo “ameaças” das autoridades.

“Acabei de chegar à Colômbia, da mesma forma que milhões de venezuelanos fizeram antes de mim: a pé”, disse Guaidó em uma carta divulgada em seu Twitter.

Este parece ser o primeiro passo para Guaidó sair definitivamente da Venezuela e escapar de suas responsabilidades pelos roubos e danos causados ​​ao país e a todos os venezuelanos durante sua “gestão” como “interino”, apoiada pelos Estados Unidos.

Nas últimas semanas, Guaidó tem estado em alerta máximo em meio a relatos de que o governo venezuelano está se preparando para prendê-lo, informou o jornal espanhol El Mundo.

“Nos últimos dias, o regime aumentou suas ameaças contra mim com o único objetivo de me silenciar. Não darei essa chance [ao presidente venezuelano Nicolás] Maduro”, acrescentou Guaidó na carta.

Ele também disse que pretende se reunir com delegações internacionais que estão vindo para a Colômbia para participar de uma cúpula no final desta semana. Guaidó não especificou se voltaria à Venezuela. O jornal chamou sua visita de fuga.

Guaidó se proclamou “presidente interino” e liderou protestos apoiados pelos EUA na Venezuela no início de 2019. Isso se transformou em uma longa crise política na qual um grupo de países ocidentais liderados pelos Estados Unidos apoiou Guaidó e o reconheceu como presidente legítimo, enquanto Rússia, China, Turquia e várias outras nações continuaram a reconhecer a presidência de Maduro. Em dezembro de 2022 a oposição venezuelana votou para desmantelar o “governo interino” de Guaidó.

Em 25 de abril, a capital colombiana, Bogotá, sediará uma cúpula internacional para discutir a situação política na Venezuela, na qual se espera a presença de representantes da América Latina, Europa e Estados Unidos.

*Com 247

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Vídeo: Ronaldo é flagrado tirando homem do porta-malas antes de jogo

O ex-craque Ronaldo Fenômeno foi flagrado tirando uma pessoa de dentro do porta-malas de seu carro ao chegar para a partida do Cruzeiro.

Um vídeo gravado pelo jornalista Orlando Augusto começou a repercutir nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (24/4). Nas imagens é possível ver o ex-jogador Ronaldo Fenômeno tirando uma pessoa de dentro do porta-malas de seu carro.

No vídeo, Celina, esposa do Fenômeno, ainda tenta atrapalhar a imagem do repórter, que ainda sim conseguiu capturar o momento e se questionou o motivo da pessoa ir no porta-malas nas redes sociais.

“Pode não ter nada a ver com nada. Mas que é esquisito isso é. Eu gravei com exclusividade a chegada do R9 no sábado e ele tirou um cara do porta malas do carro dele que não estava lotado. A mulher dele Celina tentou impedir a gravação. Quem é o cara e porque chegar no porta malas?”, questionou o jornalista.

O flagra aconteceu antes da partida entre Cruzeiro e Grêmio, no estádio Independência, com vitória da Raposa, por 1 x 0.

*Com Metrópoles

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Vídeo: Fantástico, Globo, detona a mentira da CNN

A CNN já havia deixado claro que, hidratar a mentira que os fascistas tentaram emplacar sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro, foi um tiro de canhão no próprio pé.

Entregou a cabeça de Felipe Moura Brasil para ver se amenizava o estrago que a própria CNN produziu contra si.

Nada disso ajudou, até porque o olavista tardio não tem qualquer importância para o público brasileiro.

Para piorar para a CNN, Fantástico divulga novas imagens, disponibilizadas pelo STF, que desmoralizam de vez o jornalismo da emissora que havia cerrado fileira com os terroristas de 8 de janeiro.

Já a Globo, sabendo que não há como o bolsonarismo reverter a orquestrada invasão das sedes dos três poderes da República, oferece a cabeça dos três generais de Bolsonaro, Ramos, Braga Netto e, sobretudo, Augusto Heleno para que sejam punidos por essa traição à democracia e ao país.

Assista:

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Lula participa hoje em Lisboa de entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira (24), em Lisboa, da entrega do Prêmio Camões ao cantor, compositor e escritor Chico Buarque, um dos maiores artistas brasileiros e de toda a lusofonia. A cerimônia será em Lisboa, na sala do trono do Palácio de Queluz, diz o 247.

Instituído em 1988, o Prêmio Camões de Literatura tem o objetivo de reconhecer um autor de língua portuguesa que tenha “contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural” do idioma por meio do conjunto de sua obra.

Chico Buarque foi anunciado vencedor do prêmio em 2019, mas o então presidente Jair Bolsonaro se recusou a assinar o diploma.

A ministra brasileira da Cultura, Margareth Menezes, considerou que a entrega do prêmio simboliza o regresso aos valores democráticos no Brasil, lembrando que Chico Buarque é “um artista que sempre se envolveu e se colocou na luta a favor da democracia” e contra a ditadura, através das suas obras, informa a agência Lusa.

Também a editora Clara Capitão, do grupo Penguim Random House Portugal, que edita a obra de Chico Buarque, na chancela Companhia das Letras, destacou que a entrega do prémio ao escritor e músico brasileiro, “depois de anos de espera, significa que o Brasil voltou a viver um tempo de democracia e esperança”.

Lula chegou a Portugal na sexta-feira (21). No sábado (22), se encontrou com o presidente do país, Marcelo Rebelo, e depois com o primeiro-ministro, António Costa.

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Quênia: Igreja que pregava jejum para “conhecer Jesus” deixa 47 mortos

Nas últimas semanas, um escândalo chocou o Quênia, país localizado no leste da África. As autoridades locais encontraram os corpos de 4 pessoas ligadas à Good News International Church (Igreja Internacional das Boas Notícias), liderada pelo pastor Mackenzie Nthenge. De acordo com a polícia, o líder incentivava os fieis a realizarem pesados jejuns com a finalidade de “conhecer Jesus”. Uma investigação foi iniciada e neste domingo (23) foi encontrada uma vala comum em área de mata, que foi atribuída à seita, segundo a Forum.

“Hoje exumamos 26 corpos, o que eleva o número total para 47”, declarou Charles Kamau à agência AFP. Ele é o chefe de investigações criminais de Malindi, no leste do Quênia, onde a ocorrência foi registrada.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa internacional, a polícia chegou ao local após receber uma denúncia. Paralelamente, seguidores vivos da seita se escondem em outro ponto da mesma área de mata.

Uma dessas pessoas, uma mulher, foi encontrada neste domingo pela polícia. Ela estaria com os olhos esbugalhados e se recusando a aceitar comida. Além dela, setes homens e quatro mulheres em idades que variam de 17 a 49 anos foram hospitalizados nos últimos dias.

Mackenzie Nthenge apresentou-se à polícia no último dia 15 de abril e acabou preso. Ele teria então inciado uma greve de fome e afirmado que está “orando e jejuando” enquanto não é solto. No último mês ele já tinha sido detido após duas crianças de sua igreja morrerem de fome. Mas após pagar uma fiança que equivale a aproximadamente R$ 4 mil, na moeda local, acabou liberado.

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Estadão usa informação falsa como manchete principal

Luis Nassif*

Uma medida técnica, visando aprimorar as privatizações, foi tirada do contexto, adulterada, para permitir ao jornal criticar o governo.

Jornalismo crítico a governos é essencial. Mas o que acontece quando a crítica é enviezada com falsas acusações, e falta de compreensão sobre o tema tratado?

A manchete principal do Estadão é: “Estados vão na contramão da União e planejam privatizações”.

O que se encontra no corpo da matéria:

“Ainda que avesso às privatizações, o governo federal também está de olho na iniciativa privada para alavancar os investimentos em infraestrutura. “Estamos estruturando concessões de rodovias e trabalhando para soltar quatro ou cinco já neste primeiro ano”, disse ao Estadão o ministro dos Transportes, Renan Filho. Serão dois lotes no Paraná, um em Minas Gerais (BR-381) e o trecho da BR-040 entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte”. Ou seja, sou contra as privatizações mas vou estimular as privatizações. Entenderam? Nem eu,

“Na busca pelo capital privado e num contexto antiprivatista, o discurso da equipe econômica também tem sido o de reforço ao uso das PPPs. Na semana passada, o Ministério da Fazenda apresentou uma série de medidas numa tentativa de melhorar o cenário de crédito do País e estimular o uso de parcerias com o setor privado”. Ou seja, a alma econômica do governo a favor das PPPs, apesar do governo ser contra privatização. Entenderam? Nem eu.

E continua:

“Com base na medida anunciada, as operações de PPPs realizadas por Estados e municípios terão garantias da União. O Tesouro Nacional será o garantidor das contrapartidas e, em caso de inadimplência, poderá acessar os recursos das transferências obrigatórias dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos municípios (FPM).

Segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, a medida tem potencial de alavancar R$ 100 bilhões em investimentos e destravar 150 projetos que hoje estão estruturados, mas não saíram do papel”. Ou seja, o papel do governo federal será central para viabilizar as PPPs de estados e municípios. Mas, como?, se a União está na contramão dos estados?

Parou por aí? Claro que não.

“O Secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, afirma que há hoje projetos no setor de carga que só poderão ser viabilizados por PPPs. “Há projetos que precisam de aportes públicos para se tornarem viáveis do ponto de vista econômico-financeiro”, disse. “Esse assunto vem sendo discutido pela Fazenda. É um tema importante para ferrovias, tendo em vista as características dos empreendimentos”. Mais um caso do Estado garantindo o capital privado.

Quando se analisa, é uma boa reportagem, com bom número de entrevistados e de ângulos. Mas a manchete precisa ser contra o Lula. E, para tanto, precisa adulterar os fatos.

Recentemente, houve um decreto presidencial dando um prazo para as empresas de saneamento estaduais conseguirem a universalização. Por tal, entenda-se, fechar contratos de concessão com todos os municípios do estado, já que as concessões são municipais. E não se pode privatizar estatais de saneamento, e exigir a universalização, se municípios ficarem de fora da abrangência da empresa.

Ou seja, uma medida técnica, visando aprimorar as privatizações, foi tirada do contexto, adulterada, para permitir ao jornal criticar o governo.

*GGN

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Saiba o que comissão de Bolsonaro propôs para pessoas com deficiência mental

Prática não tem qualquer fundamento científico para condições como o autismo e só é indicada para poucas situações, muito específicas, sob anestesia e com consentimento do paciente.

Na última terça-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava em reunião com os chefes dos três poderes, em Brasília, e quando surgiu na pauta a recente escalada de ataques a escolas que o país vem sofrendo, deu uma declaração infeliz, associando os autores dos violentos ataques a pessoas com deficiência mental e condições correlatas. Após uma enxurrada de críticas, Lula entendeu a razão pela qual a frase foi infeliz e, no último sábado (22), fez questão de se retratar publicamente.

“Gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada, durante reunião sobre violência nas escolas. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir. Quero me retratar com toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual, com pessoas com questões relacionadas à saúde mental e com todos que foram atingidos de alguma maneira por minha fala”, declarou o presidente por meio da sua conta no Twitter.

O episódio despertou o debate sobre como tratamos a saúde mental, tanto no âmbito privado e cotidiano, como em termos de políticas públicas. Após a fala infeliz e a retratação, Lula prometeu desenvolver políticas públicas que busquem incluir as pessoas com deficiência, seja física ou psicológica, fazendo com que tenham condições de viver e se desenvolver como qualquer outro cidadão, segundo a Forum.

A diferença para o último governo é gritante. Em dezembro de 2021, meses após escândalos referentes ao combate à pandemia virem à público, o então governo Bolsonaro atacou os autistas (Clique aqui e saiba mais sobre autismo). Uma comissão do governo defendeu o uso de eletrochoques em pessoas que convivem com tal condição. E assim como outros factoides bolsonaristas, a prática não tem qualquer fundamento científico para pessoas com autismo e só é indicada para poucas situações, muito específicas, sob anestesia e com consentimento do paciente.

Relembre a proposta ‘medieval’ do governo Bolsonaro

Na ocasião, um documento elaborado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, sugeriu o uso de eletroconvulsoterapia em pacientes com grau elevado de autismo, ou com comportamento violento em decorrência do transtorno, embora esse seja um procedimento psiquiátrico muito restrito e apenas possível em casos bem específicos, com anestesia e consentimento do paciente, sem qualquer indicação ou eficácia comprovada em casos de autismo.

A eletroconvulsoterapia, chamada nos meios técnicos também de ECT, assim como a estimulação magnética transcraniana, a EMT, são procedimentos em geral aplicados a pacientes com quadros gravíssimos de depressão e incontrolável ideação suicida, assim como para situações de catatonia, quando o paciente fica imóvel, sem esboçar movimento corporal algum.

A proposta constava no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que admitiu claramente não haver indicação desse tipo de tratamento em pacientes com autismo, reconhecendo que a alternativa sequer aparece nas diretrizes e orientações internacionais, uma vez que não há resultados que comprovem benefícios para esse público. Ainda assim, a normativa deixa a eletroconvulsoterapia como uma possibilidade, baseada numa chancela de uma inespecífica e genérica “equipe especializada”.

Nos casos de pessoas diagnosticadas com o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA), os tratamentos indicados ficam restritos a medicamentos e acompanhamento e intervenção comportamental, jamais o uso da ECT, mesmo em casos de agressividade, autoagressividade ou perda e limitação de movimentos nesses pacientes, conforme assinalou, à época, o psiquiatra de crianças e adolescentes Ricardo Iugon Arantes, em entrevista ao portal Terra.

“Eles deram uma espécie de ‘salto duplo carpado’ para tentar justificar essa possibilidade

que nunca deveria constar num documento oficial. Não discordo que haja indicações precisas e técnicas para a ETC e EMT, mas autismo certamente não é o caso”, falou Arantes.

Também é época, a Fórum ouviu o então deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), médico e ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff. Padilha explicou que, quando a Conitec foi criada, a intenção era justamente permitir que um colegiado e representantes de vários setores ligados à Saúde discutissem as terapias aplicadas a pacientes, por meio de evidências científicas, não deixando o tema nas mãos do governo. Ele frisa que não há, de fato, evidência sobre a eficácia desse tipo de procedimento em pessoas com autismo.

“Mesmo sem evidências científicas, o Ministério da Saúde colocou para consulta pública uma atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Comportamento Agressivo no Transtorno do Espectro do Autismo. No documento, o MS propõe a ‘aplicação da eletroconvulsoterapia para controle de comportamento agressivo de autista’. Quando criamos a Conitec por lei, quando fui ministro, era exatamente para que a decisão sobre uma terapia no SUS fosse debatida e sustentada com evidências científicas, não ficasse na mão do governo de plantão. Por isto temos que nos posicionar tecnicamente sobre este tema enquanto estiver na fase de consulta pública. É preciso se mobilizar contra qualquer decisão de cuidado com a vida humana sem evidência científica. O histórico do uso da eletroconvulsoterapia nos transtornos mentais p’re SUS é um histórico de agressões aos direitos dos pacientes e suas famílias. Um governo que nega a ciência e ameaça técnicos da Anvisa favoráveis a vacina, não tem a menor condição de fiscalizar adequadamente o uso de terapias como essa. Já estou em contato com as entidades e associações da pauta de saúde mental e me somo à nota técnica que eles divulgaram. Como deputado federal, nosso mandato convocará Audiência Pública para debater esse tema tão logo a Câmara volte do recesso”, disse Padilha.

Entidades se manifestam

Uma nota de protesto à Consulta Pública do Conitec foi emitida dias depois do anúncio da proposta por um grupo de entidades contrárias ao uso da eletroconvulsoterapia. Nela, mais de 200 organizações da sociedade civil se manifestam contrariamente às orientações constantes no documento proposto pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

“Nesse sentido, é preocupante notar que as expressões “consentimento“, “autorização”, “licença” e “concordância” não aparecem no documento da Conitec, o que sinaliza o risco de naturalizar intervenções sobre o corpo de pessoas autistas sem que sequer se cogite o seu consentimento”, destaca um trecho da nota.

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A saúde de Anderson Torres vai mal: “Perda de peso e crises de choro”

Um profissional de saúde do governo do Distrito Federal, que vem atendendo Anderson Torres desde 17 de janeiro, divulgou neste domingo (23) o último laudo médico do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do DF, que está preso desde 14 de janeiro, diz a Forum.

Torres é acusado de ter sido conivente com os ataques de depredação perpetrados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) no último dia 8 de janeiro, em Brasília.

Semanas depois da prisão foi encontrada uma minuta golpista em sua residência que previa intervenção do Executivo no Tribunal Superior Eleitoral durante o período de transição, ou seja, entre o segundo turno, realizado em 30 de outubro, e a posse de Lula (PT) em primeiro de janeiro.

Desde a prisão, os relatos da rotina de Torres na carceragem do 4º Batalhão da Polícia Militar do DF dão conta de problemas de saúde física e mental. No último mês, Torres não estaria se alimentando corretamente e apresentaria sintomas de profunda depressão. Agora, o laudo revelado pela coluna da Bela Megale, em O Globo, mostra que houve uma “piora significativa no seu quadro psiquiátrico”.

“Fizemos várias intervenções e ajustes de medicamentos com o intuito de reduzir consequências deletérias das crises, como risco de suicídio (…) Houve resposta insatisfatória terapêutica aquém do espero”, diz o laudo.

Entre as queixas de Torres relatadas no laudo estaria a “sensação de desconforto e angústia física, pressão na cabeça associada a sintomas psíquicos como nervosismo, pensamentos ruins e medo e insegurança em relação aos familiares”. Ainda de acordo com o laudo, entre as consequências desse quadro estariam muitas crises de choro e uma acentuada perda de peso.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão de Torres e contrariou o Ministério Público Federal que pediu sua soltura levando em consideração sobretudo os laudos médicos. Na próxima segunda-feira (24) Torres completa 100 dias preso.

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Petista que encontrou general Dias no Planalto dia 8/1: “Transtornado”

Wadih Damous esteve com o general, diz que Dias não foi conivente com os atos, mas “não esteve à altura dos acontecimentos”.

Um dos primeiros petistas a chegar no Palácio do Planalto após os atos de vandalismo do 8 de janeiro, o ex-deputado Wadih Damous, do PT, contou ao Blog do Noblat como foi o encontro com o general Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), naquele dia, na sua sala.

Damous estava acompanhado do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta e os dois chegaram a fazer vídeos da destruição de salas, móveis, objetos e instalações do Planalto (na foto acima). O secretário relatou que encontrou Dias “prostrado e absolutamente transtornado” e o isenta de envolvimento com os atos.

Trechos da entrevista:

Blog do Noblat – O sr. esteve no Planalto naquele dia logo após aqueles atos e como encontrou o general Dias?

Wadih Damous – O ministro Pimenta me chamou para ir lá no Planalto e percorremos as instalações do Planalto para constatar o grau do estrago. E passamos pelo andar da sala do general Dias. Ele estava sentado, sozinho, transtornado. O Pimenta o interpelou sobre o que aconteceu, se ele tinha feito alguma coisa. Ele repetia que vinha gente de todo o lado, gente de 360 graus.

Blog – O sr. acredita que ele teve alguma responsabilidade sobre alguma coisa?

Damous – Sinceramente…Ele é amigo do presidente Lula de longa data. Tenho certeza absoluta que não teve conivência dele nisso. Mas ficou demonstrado que ele não estava à altura dos acontecimentos, daquilo que se esperava de um general. A imagem que passa e o que se espera é altivez de comando. Não foi isso que vimos. O que vimos foi um senhor prostrado, sentado à mesa, sozinho e absolutamente transtornado.

Blog – O sr. entende que não havia condição mesmo de o general seguir no cargo?

Damous – A saída dele se impôs. Foi a gota d’água. Repito que, pelo que vi, não demonstra conivência. Aquela imagem dele que está circulando já foi depois do quebra-quebra. Aquele pessoal que ele está ali apontando já era de remanescentes. Foi uma ação orquestrada. Então, não acho que mostra conivência.

Blog – O sr. defende que o GSI siga sob comando de um militar ou passe para a direção de um civil?

Damous – É uma questão em debate. Particularmente, melhor que seja um civil. É minha opinião. Mas o debate está em aberto. Pelo menos, é preciso dar um novo desenho institucional.

*Blog do Noblat

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Vídeos: A indignação de Lula e ministros com a destruição dos três poderes por terroristas bolsonaristas

Imagens disponibilizadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da Repúblicam mostram o presidente Lula (PT) e ministros como Flávio ino (PSB), da Justiça e Segurança Pública, e Rui Costa (PT), da Casa Civil, reagindo com indignação à destruição do Palácio do Planalto por terroristas bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

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