Mês: junho 2023

Por que Dallagnol não ora e faz jejum para se livrar dos R$ 3 milhões que tem que devolver aos cofres públicos?

A principal característica da Lava Jato é a criação de uma realidade paralela. Isso deu certo enquanto a propaganda no Jornal Nacional era a alma do negócio da República de Curitiba.

A publicidade e a parceria entre Globo e lavajatistas forjaram notícias, passando a ser um dos principais programas de entretenimento no país sem que apresentasse qualquer resultado relevante para a melhora de vida dos brasileiros, ao contrário, nessa espécie de Vaza Jato 2 é nítido que o objetivo dessa escória curitibana, através de mensagens, era seguir, de forma irrestrita, as ordens que vinham dos EUA, como foi o caso da Odebrecht.

Nas mensagens, reveladas nos últimos dias pelo Conjur, integrantes do Ministério Público de Curitiba mostravam-se ansiosos para fechar a construtora Odebrecht e desempregar milhares de pais e mães de família. Até que, um personagem já bem conhecido da Lava Jato, Roberson Pozzobom, diz a outros procuradores que aguardariam a posição dos americanos.

Tudo isso foi feito de maneira clandestina, ou seja, um crime porque ocorria de forma escondida, sem que ninguém soubesse, assim como eram ocultas as reuniões dos filhos de Januário, nome dado à operação ilegal, em que tramavam ações ilícitas e outros negócios clandestinos.

Dallagnol que, na véspera do julgamentos do habeas corpus de Lula, foi postar que estava em jejum e oração para que Lula apodrecesse na cadeia, não deixa de ser algo extremamente emblemático.

Poderia ele, pois tinha liberdade para tanto, em nome de uma conduta ilibada, em honra do MPF, usar as redes sociais para tornar públicas as supostas provas de crimes cometidos por Lula, em consequência de uma campana de anos sobre a vida de Lula e de seus familiares.

Assim, acabaria com qualquer dúvida sobre a decisão de Sergio Moro de condenar e prender Lula. E por que não o fez? Porque nunca houve qualquer cisco de prova de crime de Lula.

Pois bem, o nobríssimo, hoje, ex-Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, praticamente confessa que jamais teve qualquer intenção que não fosse um plano para prender Lula sem provas.

O mesmo procurador, contratado clandestinamente pela XP Investimentos para palestrar para banqueiros e a eles garantir que Lula seguiria preso e fora da disputa de 2018, diz que está sendo perseguido pelo sistema, que se transformou na cereja do bolo dos poderosos e outras babas de quiabo nas suas lamentações feitas em vídeos em que diz a justiça brasileira acabou e que está sendo, junto com sua família, perseguido.

Esse mau-caráter, para dizer o mínimo, jamais se preocupou com os 33 milhões de brasileiros, que o governo Bolsonaro devolveu ao mapa da fome, governo este eleito pela Lava Jato, para que Moro desse início à carreira política, estreando como super ministro.

Dallagnol deveria erguer as mãos para o céu e agradecer por ainda estar gozando de liberdade, pois, em qualquer lugar do planeta, o cínico estaria atrás das grades.

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Vídeo: Mesmo chantageado por Lira e sabotado por Campos Neto, governo Lula começa a deslanchar na economia

 

Assista:

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Novas mensagens da Vaza Jato apontam que Dallagnol alertou Moro sobre amizade com Zucolotto

Por Florestan Fernandes Jr, 247 – Uma conversa informal entre dois bons e íntimos amigos num aplicativo de mensagens, em agosto de 2017, auge da operação Lava Jato:

“[Dallagnol para Moro]: Urgente. Acabei de ver agora no facebook que Vcs são amigos no face. O que mais me preocupa é que isso tem um potencial de um escândalo por causa dessa sunguinha “V” que está usando.

Moro: O Zucoloto é um bom amigo e Tacla mente.

Da sunga, era outra época. Conseguiu isso no Facebook de quem? Meu?

Deltan: do facebook dele, e isso que não sou nem amigo dele no face rs… tá lá aberto… o maior risco é a G Magazine descobrir rs”

Esses são apenas alguns dos trechos da conversa que o Brasil 247 teve acesso e que desnuda um diálogo nada republicano, entre o então juiz da 13.ª vara da Lava Jato, Sergio Moro e o seu fiel “escudeiro”, o procurador da República, Deltan Dallagnol.

Os dois comentam as denúncias feitas pelo advogado de Tacla Duran. A conversa revela que o alinhamento espúrio de condutas e estratégias não acontecia apenas nos autos dos processos, mas também nos discursos e respostas que dariam à imprensa.

A dupla combinava, na troca de mensagens, a resposta que daria à jornalista Mônica Bergamo, sobre a denúncia de Rodrigo Tacla Duran, de que o advogado Carlos Zucolotto atuava na melhoria das condições de acordos junto à Força Tarefa de Curitiba e que havia lhe cobrado valores por essa intermediação.

Carlos Zucolotto era sócio da “conje”, Rosangela Moro, em um escritório de advocacia, além de ser padrinho de casamento do casal Moro. Mas a relação próxima não era apenas com o então “juiz universal” da lavajato. Zucolotto foi também advogado do procurador Carlos Fernando dos Santos, este, coordenador da Lavajato em Curitiba. Ou seja, se tratava de um advogado com amplo e irrestrito acesso à “República de Curitiba” e, segundo Tacla Duran, vendia essas facilidades.

Logo depois das denúncias do Tacla Duran, Zucolotto renunciou ao mandato (procuração) no processo em que era advogado do procurador Carlos Fernando. Esse processo tramitava no STJ, onde o procurador da Lavajato buscava o ressarcimento de diárias.

Essas ligações entre Zucolotto e a Força tarefa de Curitiba são muito fortes. Relações de proximidade, sociedade e compadrio, hoje já conhecidas de todos nós. A tal “república de Curitiba”, que de republicana, nada tinha.

O que chama a atenção nessa conversa, agora revelada, é a referência da dupla Moro/Dallagnol a um fato da maior relevância e sobre o qual tentavam combinar uma resposta à imprensa: que a minuta do acordo que Tacla Duran faria com o MPF de Curitiba estava de acordo com as condições indicadas e “negociadas” com Zucolotto. Ou seja, todas as condições do acordo que Zucolotto expôs a Tacla Duran, inclusive a redução da multa, se repetiram na minuta enviada pelos procuradores Júlio Noronha e Roberto Pozzobon. E mais: na conversa, mencionam o fato de que Tacla Duran guardou cópia dos dois arquivos.

A conversa segue com referências à relação íntima entre Moro e Zucolotto, inclusive com fotografias de ambos juntos no Facebook, e à tentativa de desqualificar as denúncias de tráfico de influência e propina. Muito claro que os fatos incomodaram a dupla de juiz e procurador, que na época posavam de justiceiros, detentores exclusivos da verdade e da justiça.

As muitas ilegalidades e o efeito perverso do consórcio Moro/Dallagnol ainda darão muita notícia. Todos estamos ansiosos pelo desenrolar dessa história e, reconheço, com uma pitada de curiosidade sobre a tal foto falada na conversa, da sunga em “v”. Segue o trecho completo que o Brasil 247 teve acesso:

14:33:25 Deltan Caro, ninguém aqui conhece esse advogado. Pesquisamos na internet e apareceu o nome da Rosangela. Vamos fazer uma resposta para a Monica Bergamo, mas queremos saber que relações podem existir para não errar nas informações.

14:33:25 Deltan 1. Rodrigo Duran Tacla diz que, entre março e abril de 2016, ele tratou dos problemas que tinha na Operação Lava Jato com o advogado Carlos Zucolotto Junior, que era seu correspondente em Curitiba. 2. Duran Tacla diz que, quando procurou Zucolotto, outros advogados que o representavam oficialmente já tratavam com os procuradores. E que o procurador Roberson Pozzobon tinha proposto como acordo, por meio desses profissionais, que ele pagasse uma multa de US$ 15 milhões, além de cumprir pena de prisão. 3. Zucolotto, segundo relato de Duran Tacla, disse que poderia fazer uma negociação “paralela” com a Lava Jato para melhorar a proposta do Ministério Público Federal. E que, para isso, teria que receber por fora para “cuidar das pessoas que ajudariam” na missão. 4. Sempre de acordo com o depoimento de Duran Tacla, Zucolotto disse ainda que seu “contato” no MPF poderia conseguir que “DD [Deltal Dallagnol] entre na negociação”. 5. Ainda conforme o depoimento, depois da oferta de Zucolotto, os procuradores Julio Noronha e Roberson Pozzobon enviaram a Duran Tacla, por correio eletrônico, um modelo de acordo com as condições alteradas, iguais àquelas indicadas por Zucolotto em mensagens enviadas a Duran Tacla. Ele diz ter cópia das mensagens de Zucolotto e dessa proposta. 5. Essas condições eram: prisão domiciliar e multa menor. Este é o relato. Eu gostaria de perguntar se: 1. O advogado Zucolotto em algum momento entrou em contato com procuradores da força-tarefa ou com algum interlocutor destes para interferir pelo investigado Rodrigo Duran Tacla. 2. O advogado Zucolotto ainda é advogado do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, como consta em ação trabalhista movida por este para receber diferenças de diárias correspondentes ao ano de 2005. E se Zucolotto o procurou ou o abordou em algum momento para falar sobre o caso de Duran Tacla.

14:33:29 Deltan URGENTE

14:37:14 Deltan Acabei de ver agora no facebook que Vcs são amigos no face

14:39:20 Deltan

15:19:21 Deltan O que mais me preocupa é que isso tem um potencial de um escândalo por causa dessa sunguinha “V” que está usando.

15:19:38 Deltan (tentando manter o bom humor)

15:35:30 Deltan achei o “rascunho cibernético” do livro do Tacla onde ele cita o Zucolotto: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:iscl2TFHvW0J:testimonioduran.es/wp-content/uploads/2016/05/rodrigo-duran-tacla-testimonios.pdf+&cd=14&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

18:05:28 OK. Já falei com Lima e Januário e respondi Bergamo.

18:05:57 O Zucoloto é um bom amigo e Tacla mente.

18:38:29 Da sunga, era outra época. Conseguiu isso no Facebook de quem? Meu?

21:01:14 Deltan

21:02:33 Deltan Tacla mente e muito. Meu receio é o potencial danoso da mentira. Se for contra Vc, é mais fraca (e por isso é esse advogado), mas se for contra mim, não tenho a mesma credibilidade pública que Vc tem, então tenho preocupações com o desgaste. Com outros ataques acostumei, mas esse é muito baixo

21:03:00 Deltan do facebook dele, e isso que não sou nem amigo dele no face rs… tá lá aberto… o maior risco é a G Magazine descobrir rs

21:19:15 Esse negócio do Zucoloto é uma completa mentira. Ele é um amigo próximo e só atua na área trabalhista. Se ele tiver documentos, é porque forjou mas duvido que tenha.

21:20:02 Da foto realmente, tem que tirar do Facebook… O peixe é bonito pelo menos

21:21:04 Deltan rs… acho conveniente, até pela sunguinha “v”

21:22:29 Deltan Eu acho que foi proposital. Queria ‘construir’ a história de modo a o reporter poder contribuir. Então me vinculou ao cara, como se ele me vendesse, apesar de eu não conhecer, e apontou um “amigo” comum, quando ele é amigo seu. Ele quer é nos afastar do caso dele. Até fez o paralelo com o caso do Gilmar.

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Em diálogos, procuradores da Lava Jato confessam que atuaram de forma clandestina e submissa aos EUA

O encontro mágico de personagens reais do Brasil e dos EUA veio a público através das mensagens trocadas por procuradores da Lava Jato.

Conjur – Conversas entre procuradores da extinta “lava jato” mostram que a operação desejava “ferrar” com o advogado Tacla Duran, pivô de acusações contra Deltan Dallagno e o ex-juiz Sergio Moro. Os integrantes do MPF de Curitiba também falam em fechar a construtora Odebrecht.

O diálogo é de 17 de junho de 2016 e faz parte do acervo apreendido pela Polícia Federal durante a operação “spoofing”. Nele, o procurador Orlando Martello sugere a leitura de um depoimento para quem quiser “ferrar Tacla Duran”, conseguir a prisão perpétua de Marcelo Odebrecht ou fechar a construtora.

“Pessoal, depoimento longo, mas sugiro a sua leitura para quem estiver negociando no caso da ODE, bem como para quem quiser ferrar TACLA DURAN, para quem quiser fechar a ODE, para quem quiser prisão perpétua para MO [Marcelo Odebrecht]”, disse.

O ex-procurador Diogo Castor, demitido em outubro de 2021 por encomendar um outdoor lavajatista instalado em Curitiba, comentou que queria “prender” o advogado. “Eu quero prender o tacla. recomendado tb [também]?”, afirmou.

Roberson Pozzobon disse para o colega se acalmar, porque o pedido de prisão de Tacla estava pronto, mas que a “lava jato” aguardaria a “posição dos americanos” antes de tomar os próximos passos contra o advogado. Durante a operação, procuradores atuaram de forma clandestina junto aos Estados Unidos.

“Te acalme Castor. Pedido tá pronto, mas vamos aguardar a posição dos americanos pos reunião da próxima segunda pra protocolar. Eu sei que a vontade, sua, minha, de todos nós é GRANDE”, disse Pozzobon.

Os procuradores Athayde Ribeiro Costa e Laura Tessler também se juntaram ao grupo. “Aquele BAFO DE ONÇA vai gerar rebeliao na carceragem. Ninguem aguenta”, disse Athayde sobre Tacla Duran. “Bom prender logo”, complementa Tessler.

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Revelações da Operação Spoofing apontam tentativa de chantagem da Lava Jato contra Dias Toffoli

No dia 20 de agosto de 2016, uma nota vazada para a coluna de Mônica Bérgamo dava conta de que “funcionário de confiança da corte pode ter caído na rede da Operação Lava Jato”. Na época, a revista Veja publicou uma capa com uma acusação irrelevante contra Dias Toffoli.

Agora, analisando trechos da Spoofing, fica-se sabendo que a Lava Jato ordenou ao representante da Secretaria da Receita uma devassa nas contas de Toffoli. Tratava-se do auditor Roberto Leonel, depois nomeado por Sérgio Moro para chefiar o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Novos diálogos da Operação Spoofing, do dia 21 de agosto de 2016, mostram a armação.

00:12:33 Deltan Caros quem está hoje conduzindo o acordo da OAS? Tem quase todos nós lá no grupo rs. Lembro que Robinho e Júlio passaram para outro grupo… Quem ficou? Jerusa?

00:14:39 Deltan CF, olha lá no grupo da OAS e da sua opinião por favor. Fique à vontade, apenas é importante ouvir Vc tb.

00:37:59 Diogo Jerusa e eu

07:39:21 Deltan. Acho que é caso de fechamento de negociação.

07:47:14 Deltan Agora? Vc não se preocupa com a msg que vai passar de que protegemos STF?

08:02:26 Deltan

08:04:55 Minha preocupação é com o STF.

08:05:13 Deltan Mas e a nota, nao resolve?

08:05:53 Não. Além disso, é preciso colocar um pouco de freio nesses vazamentos.

08:07:11 É preciso proteger o instituto e as instituições.

08:18:49 Neste caso, podemos estar diante de um turning point nas colaborações e leniências. É isso que está em jogo. Por exemplo, o Teori pode negar o acordo do Pedro correa e na decisão colocar impecilhos graves a todos os demais acordos. Os advogados já perceberam a possibilidade. Uma reação corporativa do STF deve ser evitada.

14:44:00 Orlando SP A respeito do Toffoli, peçam pesquisa para a Spea de pagamentos da OAS para o escritório da esposa do rapaz q terão mais alguns assuntos para a veja

14:44:36 Orlando SP Não é nada relevante, mas acho q da uns 500 mil

15:58:35 Deltan A RF tá olhando… Mas isso eu não sabia

*Publicado originalmente no GGN

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Lula não quer dar Saúde nem controle de emendas para Arthur Lira

Governo Lula está ciente de que Arthur Lira tem interesse em assumir o controle do Ministério da Saúde e da distribuição de emendas.

A decisão até pode mudar, mas, hoje, Lula não está disposto a dar a Arthur Lira nenhuma das duas principais reivindicações do presidente da Câmara: o Ministério da Saúde e o controle da distribuição das emendas, como ele tinha no governo Bolsonaro, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Nenhum dos dois pedidos foi feito por Lira diretamente a Lula. São os interlocutores de Lira, muitos do próprio PT, que levam a Alexandre Padilha e a Lula os recados.

Lula tem dito que o governo deve insistir em retomar a relação com o Congresso como era no passado, ou seja, nutrida à base de cargos e emendas, mas sem o Executivo perder o papel que constitucionalmente lhe cabe.

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CNJ pede provas da Vaza Jato ao STF para inspecionar responsáveis pelos processos da Lava Jato

O corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento das provas da Vaza Jato para utilizar o material na inspeção que a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) realiza na 13ª Vara Federal de Curitiba e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Ambos eram os responsáveis por processos da Lava-Jato. O TRF-4 ficou conhecido por referendar praticamente todas as decisões de Curitiba. As informações são da colunista Bela Megale, do GLOBO,

O material da Vaza Jato inclui as mensagens obtidas por hackers trocadas entre procuradores da operação e também Sergio Moro, quando foi juiz. Salomão solicitou, ainda, acesso a uma reclamação relacionada ao operador financeiro Tacla Duran.

O próprio corregedor nacional irá pessoalmente para Curitiba, na próxima sexta-feira, para colher depoimentos. Toda documentação será usada na correição que fiscaliza a 13a Vara e o TRF-4.

Em março, ao prestar depoimento ao juiz Eduardo Appio, hoje afastado da 13ª Vara Federal de Curitiba, Tacla Duran afirmou ter sido vítima de um suposto esquema de extorsão envolvendo Moro e mencionou o ex-procurador Deltan Dallagnol.

Em abril, uma decisão do desembargador Marcelo Malucelli acabou por restabelecer uma ordem de prisão preventiva contra Tacla Duran. A medida foi suspensa pelo STF. Malucelli é pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato no escritório Wolff & Moro Sociedade de Advogados. Posteriormente, o desembargador pediu afastamento de ações ligadas a Tacla Duran.

Malucelli faz parte da Oitava Turma do TRF-4, alvo da inspeção. O colegiado é composto por magistrados que condenaram Lula e envolvidos da Lava Jato. Além de Malucelli, a turma é formada por Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima.

Na semana passada, envolvidos na correição estiveram na sede da 13a Vara de Curitiba, quanto no TRF-4, em Porto Alegre, onde ouviram três desembargadores. Também foram acessados sistemas e movimentações relativas a fases de processos da Lava-Jato.

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Tony Garcia explica por que implodiu Moro e a máfia de Curitiba

Empresário diz ter sido traído por Deltan Dallagnol, que queria romper seu acordo.

O empresário Tony Garcia publicou um fio no Twitter para explicar por que decidiu denunciar os crimes do ex-juiz suspeito Sergio Moro e da chamada “máfia de Curitiba”. Segundo ele, o procurador Deltan Dallagnol ameaçava romper o acordo de delação que o mantinha em liberdade. “Pergunta recorrente. Por que você trouxe as denúncias somente agora? Vou tentar ser o mais didático possível ao responder. Toda ação, enseja reação, e foi isso que se deu comigo. Tudo começou em 2018 quando a Força Tarefa da Lava Jato queria a todo custo uma gravação de um empresário”, escreveu.

“Esse empresário era presidente de uma empreiteira que foi chantageada pelo chefe de gabinete do então governador Beto Richa, Deonilson Roldo, no gabinete do mesmo ao lado do gabinete do governador no Palácio Iguaçu. Essa gravação foi feita com um celular IPhone 4 de minha propriedade que emprestei ao empresário. Somente eu tinha a gravação onde a higidez da prova era incontestável. Nem mesmo o empresário tinha uma cópia. Em 2013 fui ao MPF onde ficava a Força Tarefa da Lava Jato”, prosseguiu.

“Falei com o Carlos Fernando e Januário Paludo sobre a gravação. Disseram não poderem atuar, visto ser o caso de alçada estadual e não federal. Ao saberem do conteúdo me alertaram que ali teria uma linha muito tênue entre o legal e o ilegal sobre minha atuação no caso concreto. Cinco anos após esse encontro, duas operações da Lava Jato em que estava envolvida a Odebrecht, a gravação passou a ser a cereja do bolo para chegarem ao Beto Richa. Deltan, sabendo o conteúdo bombástico da gravação, delegou ao Diogo Castor a missão de “caça ao Tony.” Eles tinham conhecimento de que eu havia procurado o Gaeco estadual espontaneamente onde fiz uma denúncia. Essa denúncia gerou um acordo, e o Deltan queria porque queria que eu entregasse a gravação ao Gaeco onde teriam prova “emprestada.” Neguei, visto não confiar no Deltan”, acrescentou.

“Irado, Deltan iniciou a retaliação determinando ao condomínio do prédio onde fica meu escritório, a lista de todas as pessoas que acessaram meu andar e imagens de câmaras do mesmo. Ele achou que isso me intimidava, mas como nada tinha a me preocupar, ignorei. Impus uma condição para entregar a gravação ao MPF. Teriam que anuir em meu acordo com o Gaeco. Desesperado para ser protagonista na prisão na prisão do Beto e dos dois maiores empresários do Paraná, Deltan concordou e meu advogado foi ao MPF entregar a gravação mediante anuírem. Foi recebido por Deltan, Carlos Fernando, Januário Paludo e Diogo Castor. Deltan se dirigiu ao meu advogado dizendo que ele poderia “confiscar” o pendrive e não assinar nada. Foi contido pelo Carlos Fernando por se tratar de um incidente grave que poderia anular a prova. Deltan, após prender o Beto, determinou que outro procurador pedisse a quebra de meu acordo já transitado em julgado em 2008 como forma de retaliação por tê-lo enfrentado. A soberba e a vaidade fizeram com que cometesse esse ato de deslealdade me proporcionando a reação”, prosseguiu.

“Se não estivesse tão embriagado pela notoriedade repentina e soberba desmedida, não teria comprometido tanta gente como a Gabriela Hardt, Moro e desembargadores do TRF4 nessa empreitada tresloucada por vingança pessoal. Pode com isso ter prejudicado a carreira de muitos. Espero ter atendido aos pedidos para detalhar minha conduta. Nada fiz senão me defender dos métodos da Guantánamo da República de Curitiba, e da Câmara de gás do TRF4 lavajatista. Agora, em foro isento e apropriado, estou liberto para trazer luz onde só há escuridão. Tic tac tic tac”, finalizou.

*247

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Por trás da força-tarefa se escondia uma gangue judicial

Feferson Miola*

Por trás da formalidade da força-tarefa da Lava Jato se escondia uma verdadeira gangue judicial. Uma gangue que se organizava e atuava em moldes mafiosos.

Uma sociedade secreta, integrada por elementos da elite que tinham identidades intestinas entre si.

Ali coexistiam laços familiares, societários, de consogros, de amizade e, sobretudo, de compartilhamento de uma cosmovisão fascista, ultradireitista e antipetista de mundo.

Nada a ver com um estamento jurídico estatal.

Assim como na época do embolorado anticomunismo da Guerra Fria, a retórica falsa-moralista de combate à corrupção escamoteava, para os desavisados, os reais propósitos político-ideológicos e de benefícios materiais da “Operação”.

A força-tarefa – ou organização criminosa, como Gilmar Mendes batizou a Lava Jato – tinha sede na “República de Curitiba”.

E de lá fazia um grande marketing nacional.

E, também, um marketing internacional. Tanto que, ironicamente, acabou sendo mundialmente considerada como o maior escândalo de corrupção judicial da história.

Um outdoor ufanista instalado por um colega/comparsa de Deltan Dallagnol recepcionava os incautos que desembarcavam no aeroporto da capital paranaense com uma mensagem alvissareira dos embusteiros: “Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre”.

Em Porto Alegre, no TRF4, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, operava a sucursal da gangue, onde desembargadores amigos e compadres agiam em conluio e em azeitada sincronicidade com a matriz na condenação ilegal e criminosa do Lula.

A gangue tinha, ainda, ramificações orgânicas em tribunais superiores e nas altas esferas do Ministério Público e da Polícia Federal.

Claro que esta engrenagem criminosa só pôde funcionar como funcionou e só conseguiu produzir o desastre e a barbárie que produziu porque teve apoio material, econômico e propagandístico das classes dominantes, da mídia hegemônica, empresários, militares, políticos e etc – o que inclui os Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA.

Está claríssimo, portanto, que a gangue não agiu sozinha e não foi tão longe só com pernas próprias.

Por isso o julgamento da gangue da Lava Jato deverá ser, também, o julgamento dos cúmplices dessa farsa terrível que jogou o Brasil no precipício.

Os meios de comunicação, por exemplo, poderão pagar sua dívida pelo crime cometido contra a democracia fazendo uma sincera autocrítica.

Essa autocrítica midiática, para ser sincera, deverá se materializar na forma de um compromisso com a reconstrução da verdade factual com as idênticas carga e intensidade simbólica dedicadas ao bombardeio fracassado, feito para causar a derrota semiótica do Lula, do PT e da esquerda.

No banco dos réus, portanto, deverá haver espaço de tamanho suficiente o bastante para acomodar, lado a lado, as empresas de comunicação, políticos, empresários e militares com os notáveis da gangue – Moro, Dallagnol, Gabriela Hardt, Malucelli, Delegada Érika, Carlos Fernando, Zucolotto, Pozzobon, Januário e quejandos.

*Blog do Jeferson Miola. 

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Uni, duni, tê: quem será o próximo a cair, Moro ou Lira?

Dallagnol foi filmado falando sozinho na Câmara dos Deputados após sua cassação, para a casa completamente vazia.

Ou seja, o herói número dois da Lava Jato virou um zumbi, um fantasma da ópera.

A pergunta que se faz agora é, quem será o próximo a cair? Dizem as más línguas que o assunto virou um bolão em Brasília, e as apostas estão cabeça a cabeça para saber quem vai primeiro para a guilhotina.

A resposta pode ser os dois, pois tudo indica que os escândalos que ainda virão contra eles colocará muito mais fermento nas manchetes a serem feitas na mídia e nas redes sobre o lado oculto dos dois.

O ex-todo poderoso juiz e super ministro de Bolsonaro, nesse momento anda mais cotado, sobretudo depois que Luis Nassif trouxe revelações bombásticas sobre a promiscuidade jurídica na república de Curitiba e arredores, sem falar das delações de Tacla Durán e Tony Garcia, que prometem jogar pelos ares não só a liberdade física de Moro, mas qualquer coisa que ele faça na vida sem ser apontado como alguém pior que Roberto Jeferson e Eduardo Cunha juntos.

Já Arthur Lira, o rei da Câmara, ainda está na fase de uma coisa puxa a outra. O problema é que o que já foi puxado nessa fieira, é algo da grossura e do apetite de uma sucuri que já engole Lira com casca e tudo.

Moro e Lira, cada um a seu modo, têm que andar no sapatinho, no miudinho, pois caminham em campo totalmente minado que pipoca explosões todos os dias.

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