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Jovem Pan, defensora do Estado mínimo, dá faniquito por não receber verba do governo Lula

Aquela Jovem Pan, que vivia dentro de uma ilha bolsonarista, não existe mais. Aquilo serviu apenas para ajudar Bolsonaro a levar a óbito 700 mil brasileiros por covid, só serviu para passar informações criminosamente mentirosas.

Não resta dúvida, fez muita gente apressar a sua contaminação por orientação de quem contribuiu e muito com a explosão da covid e as consequentes mortes.

Como era muito bem paga, a Jovem Pan operou livremente a partir da indicação de Bolsonaro para seguir sendo um dos principais destinos da verba da Secom.

O quadro agora é outro. Graças à derrota de Bolsonaro e à vitória de Lula, a fonte secou e a Jovem Pan não recebe qualquer vintém de verba do governo federal e reclama aos quatro cantos que está sendo boicotada na hora do governo dividir o bolo publicitário.

Que coisa! A Jovem Pan, que sempre defendeu aferradamente o Estado mínimo, ou seja, o corte de gastos, a transformação do Estado brasileiro em Estadinho, agora se diz preterida pelo governo, como se o governo Lula tivesse a obrigação de manter a mesada dos fascistas que deram suporte à política genocida de Bolsonaro.

Pois bem, o conto do Estado mínimo caiu por terra, porque justamente quem hoje se julga perseguido por não receber mais aporte do governo federal, num passado recente, defendeu a redução drástica do tamanho do Estado.

Pimenta no dos outros, é refresco. O que a Jovem Pan quer, na verdade, é continuar sugando gostosamente o pescoço do Estado brasileiro e dele arrancar até a última gota de sangue, extraída dos impostos pagos pelos trabalhadores brasileiros.

https://twitter.com/_progressista13/status/1684404142054182912?s=20

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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