Mês: julho 2023

TCU conclui que não houve irregularidade em programa da UFSC apurado pela Lava Jato que levou à prisão e suicídio de reitor

Em comunicado encaminhado à reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou ser “improcedente” a representação contra o programa Universidade Aberta do Brasil (UBA), informa a colunista Dagmara Spautz do portal NSC Total.

As denúncias de superfaturamento no aluguel de veículos para a execução do programa levaram o reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo à prisão pela Polícia Federal em 2017, na Operação Ouvidos Moucos — um desdobramento da Lava Jato. Dezoito dias depois de ser detido, o reitor, abalado, cometeu suicídio. Agora, a conclusão das análises informa que não foram comprovadas quaisquer irregularidades e a representação foi arquivada, diz o 247.

O informe do TCU foi assinado por Leandro Santos de Brum, diretor da Unidade de Auditoria Especializada em Educação, Cultura, Esporte e Direitos Humanos.

Em janeiro deste ano, o presidente Lula (PT) homenageou Cancellier durante um encontro com reitores de universidades, afirmando que o caso envolvendo sua morte foi uma “aberração” e que apenas ocorreu “pela pressão de uma polícia de ignorantes, de um promotor ignorante, de pessoas insensatas que condenaram as pessoas antes de investigar e julgar”.

“Quero dizer para você, meu caro Luiz Carlos Cancellier, que pode ter morrido a sua carne, mas as suas ideias continuarão no meio de nós a cada momento que a gente pensar em educação, na formação profissional e intelectual do povo brasileiro. Esteja onde você estiver, pode ficar certo que aqui tem muita gente disposta a dar sequência ao trabalho que você fazia e às ideias que você acreditava. Você morreu, mas as suas ideias continuam vivas, e nós haveremos de recuperá-las e trabalhar para que a gente nunca mais permita que aconteça o que aconteceu com aquele reitor em Santa Catarina”, disse Lula na ocasião.

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Alinhado a Moro, Ministério Público Federal fez bullying judicial contra Eduardo Appio

MPF protocolou 28 pedidos de suspeição contra o juiz federal em um período de quatro meses, até o seu afastamento da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os pedidos de suspeição apresentados pelo MPF (Ministério Público Federal) do Paraná contra o juiz federal Eduardo Appio, afastado temporariamente da 13ª Vara de Curitiba no final de maio, ainda serão analisados pela 8ª Turma do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). A 13ª Vara Federal de Curitiba é a responsável pelos processos remanescentes da Operação Lava Jato.

O bullying judicial promovido contra Appio pelo órgão federal apresentava conteúdo semelhante em quase todos os pedidos de suspeição, apontando as críticas do juiz aos métodos da Lava Jato da época em que ela foi comandada por Moro e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, além do apoio de Appio nas redes sociais a publicações de políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) e doações a campanhas eleitorais petistas, diz o 247.

Os pedidos eram enviados ao próprio magistrado, quando estava no comando da 13ª Vara de Curitiba, sendo que ele chegou a julgar um deles em 20 de maio, período em que estava oficialmente de férias. Na ocasião, ele rejeitou a suspeição e não encaminhou a peça à segunda instância, mas os membros do MPF alegam que ele deveria ter encaminhado. Appio não analisou outros pedidos e seguiu movimentando os processos da Lava Jato, e, após isso, o TRF-4 entrou em cena e apresentou recurso contra o juiz.

Mesmo após Appio ter sido afastado do cargo pelo próprio TRF-4, a 8ª Turma do tribunal julgará os pedidos de suspeição. Ainda segundo a coluna Painel, o assunto deve ser colocado na pauta em breve. O juiz chegou a ser intimado pelo desembargador federal Loraci Flores de Lima, na última semana, para que se manifeste sobre os pedidos de suspeição.

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General Heleno mentiu ao Congresso sobre uso de aviões da FAB pelo clã Bolsonaro

Então ministro do GSI afirmou, em 2019, que família havia usado jatos oficiais apenas duas vezes. No período, porém, foram 8 viagens.

Um cálculo matemático básico e uma checagem simples em documentos oficiais dá o resultado: o general Augusto Heleno Ribeiro, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Jair Bolsonaro, mentiu ao Congresso Nacional ao afirmar que, até outubro de 2019, só tinham ocorrido “dois apoios de deslocamento” a familiares do então presidente da República.

A prova de que o ministro não disse tudo está em dados oficiais do próprio GSI aos quais o Metrópoles teve acesso. O número correto é o quádruplo do que ele informou: foram, na verdade, oito voos.

O Ofício 463/2019 foi enviado por Augusto Heleno no dia 4 de outubro de 2019 à Câmara, em resposta a um requerimento de informação feito pelo então deputado federal Marcelo Calero sobre o uso de dois helicópteros oficiais para levar parentes do então presidente ao casamento de seu filho 03, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro. A festa ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 25 de maio daquele ano.

Heleno respondeu aos questionamentos de Calero citando normas que permitiam que as aeronaves fossem empregadas. Ao final, afirmou que, “mesmo com essa prerrogativa, o transporte de membros da família do senhor presidente não tem sido rotineiro, tendo ocorrido, até a presente data, somente dois apoios de deslocamentos da primeira-dama em aeronave da FAB, no trecho Brasília-Rio de Janeiro-Brasília”.

As planilhas oficiais do GSI, porém, mostram que o número não estava correto (veja galeria abaixo). Até a data do documento assinado pelo general, Michelle Bolsonaro já havia feito ao menos sete voos classificados na categoria “DISP PR” – é quando as aeronaves estão à disposição para serviços de interesse da Presidência.

Planilha do GSI mostra voos de Michelle Bolsonaro em jatos da FABA primeira parte da planilha com os voos de Michelle no período: viagens ao Rio Reprodução

Planilha do GSI mostra voos de Michelle Bolsonaro em jatos da FAB

A segunda parte da planilha: ao lado, a lista de convidados nos voos da primeira-dama Reprodução

Na resposta ao Congresso, Heleno afirmou que Michelle havia usado aviões da FAB em apenas dois deslocamentos

Assinatura eletrônica do general Augusto Heleno Ribeiro em documento enviado à Câmara dos Deputados sobre voos da família Bolsonaro em aviões da FAB

A assinatura de Heleno no documento enviado à Câmara dos Deputados Reprodução

“Nada tenho a explicar”, diz general
Na resposta enviada ao Congresso, o general Heleno afirmou ainda que as viagens foram feitas “sem o dispêndio adicional de recursos públicos”, dando a entender que Michelle aproveitou aeronaves que já estariam, por razões oficiais, indo para o mesmo destino que ela. Os chamados voos “DISP PR”, no entanto, não estão nessa categoria.

O ofício enviado ao Congresso pelo general, apesar de mencionar textualmente “dois apoios de deslocamentos”, é impreciso ao não esclarecer se os dois apoios se referem a dois voos simplesmente ou a duas viagens de ida e volta entre o Rio e Brasília, o que significaria quatro voos. Ainda assim, mesmo que estivesse se referindo a dois deslocamentos completos, com as aeronaves indo ao Rio e voltando para Brasília, Heleno passou longe do número real.

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Simony vence luta contra o câncer

Após quase um ano tratando um câncer no intestino, cantora informou que a doença entrou em remissão.

Após quase um ano tratando um câncer no intestino, Simony contou na última sexta-feira (7) que a doença entrou em remissão. A cantora publicou a informação em suas redes sociais, destacando que deve terminar de fazer o tratamento com quimioterapia em mais três sessões, diz o G1.

“Eu estou muito grata. Hoje fui fazer o último exame e não tem nada. […] Não sei nem o que dizer para vocês. Só que eu estou muito feliz. Vou terminar o ciclo desse tratamento e não tem nada mais. Acabou”, disse Simony em um story — vídeo temporário que pode ser publicado no Instagram.

https://www.instagram.com/p/Cua4rBGussG/?utm_source=ig_embed&ig_rid=5ac5623d-cbf2-499f-aada-a23f77afd101

A cantora havia sido diagnosticada com o câncer em agosto de 2022, passando por sessões de quimioterapia e quimioradioterapia desde então.

Em outra publicação feita na mesma rede, Simony fez agradecimentos ao seu médico Fernando Maluf, e à sua família.

“Hoje, com o câncer em remissão , renasço com uma nova perspectiva de vida. Aprendi a valorizar cada momento, a aproveitar cada instante de forma intensa e agradecer por cada pequena vitória”, afirmou a cantora.

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Bruno Dantas reage e chama Lava Jato de “bando de pistoleiros de aluguel”

Luis Nassif*

Reação do ministro ocorre depois que GGN divulga diálogos mostrando a articulação dos procuradores.

Depois de tomar conhecimento dos diálogos da Spoofing, divulgados pelo GGN, com a articulação dos procuradores para atacá-lo, o Ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, decidiu pedir ao STF cópias de todos os diálogos.

“Pedirei ao STF cópia de todos os diálogos para avaliar providências legais. Se forem verdadeiros, comprovam o incesto havido na Lava Jato e revelam um bando de pistoleiros de aluguel recebendo uma encomenda de assassinato de reputação”

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Áudio: Enfim, Tony Garcia disponibilizou uma série de áudios que complicam Moro

Desta vez, ao que parece, o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) terá dificuldades para provar que em seus anos de magistratura agia de maneira “normal”, dentro da lei e respeitando o que se espera de funcionários públicos que exercem tal função. Uma conversa pelo telefone divulgada pelo empresário paranaense Tony Garcia mostra o então “chefão” da Lava Jato conversando naturalmente com ele, então seu réu na 13ª Vara Federal de Curitiba, e tratando abertamente de “acordos”.

No diálogo, Moro parece arrogante e despreocupado, ante um Garcia implorando para que “o acordo seja cumprido” e pedindo para que o juiz não fique divulgando na mídia suas sentenças e condenações, porque isso estaria destruindo sua vida. O agora senador parece não ligar muito para as súplicas do empresário e diz que “precisa divulgar” porque se não o fizer “o pessoal vai ficar cobrando”, numa conversa absolutamente absurda e incompatível entre o homem que julgava processos da esfera federal e um de seus acusados que estava sob julgamento.

Leia uma parte da transcrição da conversa abaixo e ouça o telefonema a seguir.

Tony Garcia – “Agora, eu sei que o senhor comentou… Mas doutor Sergio, é o seguinte… Preciso só lhe fazer uma pergunta pra ver como vamos lidar com isso… Nós estamos chegando nos ‘finalmente’, e uma coisa só que me preocupa: quando for a sentença, seja qual for e tal, isso aí, o senhor vai dar publicidade nisso daí?”

Sergio Moro – “É, veja, eu sei que tu é uma pessoa publicamente exposta, né… Aí, assim, o que acontece? Se eu não divulgar, o pessoal vai ficar cobrando… Então eu prefiro divulgar, entendeu, informa de maneira…”

Tony Garcia – “Eu era, agora não sou mais, nem concorrendo eu tô nas eleições, nada, doutor Sergio… Doutor Sergio, veja, pra eu cumprir esse acordo, pra eu fazer tudo, eu vou depender muito do que estou reestabelecendo da minha vida… A perda que causa na vida da gente esse tipo de coisa, o senhor não pode imaginar… Agora, eu só quero fazer o seguinte: se tem uma maneira de nós sentarmos com o senhor, com Ministério Público, nós, a defesa e tudo, de a gente ver uma maneira, doutor Sergio, que não me deixe uma coisa, uma empresa ou alguma coisa assim… Eu não sei como que é feito isso, porque envolveu empresa como organização criminosa, como isso, como aquilo…”

Sergio Moro – “Não, o que importa é o senhor… “

Tony Garcia – “Isso, não, não… que envolvia empresa… Não, não… falaram, citaram nome, o Paulo Pimental citou o Baltimore, tudo”

Sergio Moro – “É, essa empresa (inaudível)…”

Tony Garcia – “Eu sei, mas nessa, quando dá…”

Sergio Moro – “Não vou tocar no nome da Baltimore…”

Tony Garcia – “Não vai ser tocado em nome de empresa, nada disso? Vai ser tocado no nome da minha pessoa?”

Sergio Moro – “Sim… Do que foi decidido do consórcio Garibaldi…”

Tony Garcia – “Uhum… No setor de comunicação, quando é meu nome, você sabe o que acontece, né… Primeira página”

Sergio Moro – “É… Eu vou divulgar, esse conteúdo eu vou divulgar porque na verdade é um processo que é uma grande publicidade aí por conta de sua exposição pública, né… E assim, acho que tá sendo divulgado porque…”

Tony Garcia – “Mas doutor, vou pedir pro senhor, encarecidamente, que seja de uma maneira que não me macule de tal maneira que eu não possa mais trabalhar para conseguir, inclusive, cumprir e deixar esse ônus da Baltimore, que eu não queria…”

Sergio Moro – “Eu vou provavelmente divulgar uma informação sucinta… Que foi condenado… E também devo divulgar no caso das condenações, termos… E provavelmente ter que deixar meio público aí, e falar alguma coisa… Falar alguma coisa que a pena foi ‘x’… Eu vou tratar como dano, por exemplo…”

Tony Garcia – “É… É alguma coisa que não acabe comigo comercialmente, né… Pra eu poder continuar a trabalhar, é só isso que eu vou pedir ao senhor

Ouça a conversa gravada:

*Com Forum

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Reportagem levanta dúvidas sobre a causa da morte de Gal Costa e amiga pede exumação do corpo

Reportagem da revista Piauí aponta inconsistências a respeito da causa da morte de Gal Costa. Jornalista e amiga da cantora, Hildegard Angel cobra esclarecimentos: “Já que há desconfianças sobre as pessoas que cercam Gal, acho que é adequado que seja realizada uma autópsia. Ela é uma personalidade internacional […]”

Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, está sendo acusada de assédio moral contra ex-funcionários, ameaças e golpes financeiros, além de ser apontada por levar a cantora — uma das maiores e bem-sucedida artistas da MPB — à falência.

Reportagem de Thallys Braga, na edição de julho da revista Piauí, expõe os detalhes do caso a partir de entrevistas com 13 pessoas: seis ex-funcionários de Gal, seis amigos e o irmão.

Um dos dois funcionários conta que chegou a testemunhar uma discussão das duas. “O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?”, questionou Gal. “Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar”, replicou Wilma.

O funcionário disse que o atrito, inclusive, teria chegado a ser físico. Sonia Braga também teria se afastado de Wilma depois de também ter sido vítima de um suposto golpe.

Já o produtor Rodrigo Bruggermann, responsável pela organização dos shows de Recanto nas cidades do sul do Brasil, categoriza Wilma como ‘a pior pessoa com quem lidei nesse meio’. “Além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa”. disse. Ele também contou que a cantora não podia fazer participações especiais nos shows de outros artistas porque Wilma não deixava. “Provavelmente nem deixava os convites chegarem até ela”, revelou.

O produtor Ricardo Frugoli também deu seu depoimento e disse que Gal Costa teria perdido oportunidades de shows no Brasil e na Europa por conta do comportamento de sua companheira. Wilma teria feito acusações infundadas de roubo e furto contra funcionários, causado intrigas e algumas pessoas da equipe teriam ficado depressivas por conta das humilhações sofridas nos bastidores.

A empresária teria, inclusive, barrado um show de Gal no Carnegie Hall, em Nova York. “Na próxima vez que ligarem, diga que a Gal não gosta de se apresentar nos Estados Unidos”, teria dito a um funcionário. Ao repassar para Gal a proposta e a resposta de Wilma, a artista negou. “Isso é mentira”, teria alegado.

O médium Halu Gamashi, amigo próximo de Gal, lembra que, por causa do ciúmes de Wilma, passou a se encontrar com a cantora em sigilo. O homem conta que ouviu a empresária perguntar se Gal não sentia vergonha por estar tão gorda. “Você está pensando que é quem? Nana Caymmi?”. Inclusive, ele conta que estranhava o silêncio da cantora diante dessas situações.

Guto Burgos, irmão de Gal Costa, disse que Wilma Petrillo o afastou da irmã em 1997 e que não participou da vida da cantora nos últimos anos.

Ao morrer, Gal Costa deixou para o filho, Gabriel, um apartamento no bairro dos Jardins, em São Paulo. O imóvel foi comprado em 2020 pelo valor de R$ 5 milhões. Um ex-funcionário que trabalhou com Gal disse à publicação que sua conta bancária era “um buraco negro”.

Todos os entrevistados concordaram que a situação financeira de Gal Costa foi minada no período de tempo em que a cantora esteve com Wilma Petrillo. Existiam dívidas altas de restaurantes e até com a Receita Federal dos Estados Unidos.

A amigos, Gal Costa disse que tinha medo de retornar aos Estados Unidos e ser presa, já que Wilma tinha vendido um apartamento da cantora no país e não tinha pagado os devidos impostos.

Quando Gal Costa morreu, Guto mandou um recado para Wilma alertando de que a cantora tinha o desejo de ser enterrada no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, ao lado da mãe, onde a artista tinha um jazigo perpétuo. Ainda assim, a empresária decidiu que Gal seria sepultada no Cemitério da Consolação, no mausoléu da família dela.

CAUSA DA MORTE
Após a publicação da reportagem da Revista Piauí, a jornalista Hildegard Angel iniciou um movimento para cobrar a realização de uma autópsia no corpo de Gal Costa. De acordo com ela, é preciso verificar a causa da morte após as revelações sobre os golpes aplicados pela viúva da artista.

“Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence”, publicou a jornalista.

“Já que há desconfianças sobre as pessoas que cercam Gal Costa, acho que é adequado que seja realizada uma autópsia para saber a causa da morte. Ela é uma personalidade nacional e internacional, e não há nenhuma afirmação assertiva sobre o que causou a sua morte. É uma obrigação não só cultural, mas histórica nos dizer efetivamente do que ela morreu”, disse.

Para a jornalista, foi um “relaxamento, um desleixo” que a autópsia não tenha sido feita. “Os grandes lutos da história, passam-se séculos e a ciência vai atrás de conseguir um DNA, de descobrir a causa mortis. Por que não a Gal Costa? Por que o nosso Ministério Público não se preocupa com isso?”, completou.

O atestado de óbito de Gal Costa apresentou duas causas presumidas: infarto agudo no miocárdio e tumor maligno no crânio e pescoço. As informações são inconclusivas e uma autópsia não foi realizada.

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O fim do rebotalho fascista de 2013

O que se pode concluir do dia de ontem, com a aprovação da reforma tributária e a consequente derrota de Bolsonaro, é que aquela expressão fascista, que tomou as ruas do país em 2013, fez o enterro de seus ossos.

Isso não é pouca coisa, porque a direita brasileira, que fez emergir o monstro da lagoa, trabalhou na produção e competição do fascismo tropical na base da maior tradição e tradução brasileiras da oligarquia cordial.

Aquele bordão, exaustivamente martelado pela GloboNews, de que as instituições brasileiras estavam funcionando, já na farsa do mensalão, com as condenações e prisões de petistas, sobretudo, de José Genoíno e Zé Dirceu, não deixa dúvida, as instituições já estavam com nível tóxico de contaminação em último grau. Ou seja, já haviam sido capturadas pelos que “mandam”.

Logo em seguida, teve início a Lava Jata e, com a cama feita pela farsa do mensalão, a farsa da Lava Jato poderia deitar e rolar nas ilegalidades com que a Globo e congêneres garantiam o sensacionalismo nas imagens e narrativas que ninguém teria peito para impor de verdade as leis contidas na constituição.

Ocorre que muita coisa deu errado, sobretudo a total desmoralização de Aécio Neves, timoneiro do golpe depois de sua derrota para Dilma Rousseff, o que deixou a direita em frangalhos, fazendo surgir o rebotalho da ditadura militar e das duas farsas, mensalão e Lava Jato que, aos trancos e barrancos, manteriam a direita no poder, tendo Sergio Moro sequestrado e encarcerado Lula em Curitiba e, portanto, garantindo a volta ou a manutenção da direita no poder após o golpe em Dilma, substituída pelo sabotador Temer.

Só que deu tudo errado com o governo Bolsonaro, além de uma grande reação internacional com a prisão, sem crime, de Lula. Bolsonaro, internamente, transformou-se num genocida que utilizou a pandemia da covid como parceira do seu projeto de extermínio em massa em nome de uma suposta “imunidade de rebanho”.

No exterior, Bolsonaro detonou sua própria imagem e, junto, a do Brasil, quando passou a tratar a Amazônia como uma grande fogueira planetária com o dia do fogo.

O resto, todos sabem. Na economia fez banqueiros baterem recorde de lucros, enquanto o Brasil voltava ao mapa da fome.

Desde então, Bolsonaro só coleciona derrotas com gravidade e intensidade maiores. E nesta quinta-feira, a Câmara confirmou a sua finada liderança da oposição, mostrando que a direita não tem nem um titica para colocar no lugar do titica.

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Roberto Jefferson apresenta problemas físicos e mentais, revela laudo médico

O bolsonarista preso Roberto Jefferson apresenta problemas mentais e está internado. “Jefferson não levanta mais da cama, chora a todo instante e tem alucinações”, dizem trabalhadores do hospital

O ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson (PTB) apresenta problemas físicos e mentais. É o que afirma reportagem divulgada pela revista Veja, que teve acesso a laudo médico do radical. Jefferson está em regime de prisão fechado por uma série de crimes. Inclusive, em outubro do ano passado, ele recebeu agentes da Polícia Federal (PF) com 50 tiros de fuzil e granadas em uma tentativa de resistir à detenção.

O bolsonarista não está na cela em razão de seu quadro médico. Atualmente, ele está internado no Rio de Janeiro. De acordo com os laudos obtidos pela revista, o quadro é delicado. “Jefferson não levanta mais da cama, chora a todo instante e tem alucinações”, afirmam trabalhadores do hospital. Os relatos ainda dão conta de que ele perdeu muito peso e está “profundamente deprimido”.

Comportamento agressivo
Após sua prisão, no fim do ano passado, ele caiu na cela. A queda teria resultado em um quadro de traumatismo craniano. Mesmo antes disso, durante sua campanha fervorosa em apoio ao ex-presidente agora inelegível, Jefferson já apresentava comportamento singular e agressivo. Contudo, como este é um padrão dos apoiadores mais radicais de Bolsonaro, não haviam maiores suspeitas sobre sua situação mental.

Agora, segundo o relato, Roberto Jefferson “está confuso, ouve vozes e desmaia”. Então, a defesa pretende utilizar o argumento de seu quadro clínico para converter sua prisão em domiciliar. Entre os crimes que pesam sobre Jefferson está: tentativa de homicídio, divulgação de fake news, crimes contra a honra, racismo, homofobia e posse de armas de uso restrito.

Inicialmente, ele cumpria prisão cautelar domiciliar. Contudo, ele desrespeitou em diferentes ocasiões, durante a campanha bolsonarista, as medidas impostas pela Justiça. Por fim, as características que completam seu quadro são apatia, insônia e inapetência. Ele está sob custódia no Hospital Samaritano Botafogo, na zona sul carioca.

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Spoofing: Deltan Dallagnol tenta atingir Toffoli através do irmão

Luis Nassif*

Conversa de Deltan com Pelella – chefe de gabinete do PGR Janot – revela uma trama para atingir Toffoli através de seu irmão José Ticiano.

No dia 7 de julho de 2016, uma conversa entre o procurador Deltan Dallagnol e o procurador Eduardo Pelella – chefe de gabinete do então Procurador Geral da República Rodrigo Janot – revela uma trama para tentar atingir o Ministro Dias Toffoli através de seu irmão José Ticiano Dias Toffoli.

19:03:39 Deltan
19:03:39 Deltan 333112.pdf
19:04:39 Kralho
19:11:02 Deltan pesquisa por temer no arquivo
19:12:19 Já vi
19:33:12 Isso tá em sigilo né?
19:54:44 Deltan Sim
19:56:51 Ótimo
22:32:28 Deltan 333303.pdf
22:32:28 Deltan 333304.pdf
22:32:28 Deltan Veja a f. 19 do inquérito
22:37:42 Deltan Vamos aumentar a pressão na empresa como estratégia
22:37:51 Deltan Acabou de se tornar alvo prioritário
22:42:19 Eita
23:04:34 È o irmão
23:04:40 Ticiano
23:06:48 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/José_Ticiano_Dias_Tóffoli
23:08:51 Deltan Vamos ter que manter a linha de ação para descobrir se é mesmo rs

14 Jul 16

01:10:14 Deltan Olha as observações do Julio sobre isso:
01:10:14 Deltan Vimos… Mas, a eleição dele foi em 2008: eleição para prefeito em 2008, para assumir em 2009 e ficar até 2013, sendo que ele era candidato a vice… Não parece ter gabarito para receber doação, sobretudo para figurar em lista em que só estão figurões como Ela, e o G de SP. Acho Q vale apurar mais mesmo

24 Jul 16

13:35:07 Deltan Pelella, conseguiu falar com Henrique?
13:36:12 Deltan Vc tem considerado outra solução? Pergunto pq nada impede mais de uma… essa pode estar fácil aí (se ele aceitar)… às vezes o ótimo é inimigo do bom

27 Jul 16

22:16:07 Deltan Pelella, segundo informações, Toffoli é sócio oculto do primo, Beto, no Tayaya Aqua Park Resort. Este Resort situa.se em Ribeirão Claro.

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