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Caminhões de ajuda humanitária entram na Faixa de Gaza pelo Egito

Cerca de cem veículos com mantimentos aguardam na passagem de Rafah, mas apenas vinte cruzaram o corredor.

A entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza começou a ocorrer na manhã deste sábado, segundo autoridades palestinas. Cerca de cem veículos com mantimentos aguardam na passagem de Rafah, no Egito, mas apenas vinte cruzaram o corredor, que voltou a ser fechado, segundo a Veja.

De acordo com a embaixada norte-americana, a passagem de estrangeiros de Gaza para o Egito deve ser autorizada.

Nesta sexta, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enfatizou a necessidade de levar os suprimentos com urgência a Gaza. “Temos 2 milhões de pessoas sofrendo enormemente”, afirmou, acrescentando que a ajuda humanitária é “a diferença entre a vida e a morte” para a população.

Cerco a Gaza
O governo de Israel bloqueou o fornecimento de água, alimentos, eletricidade e combustível a Gaza dois dias depois do início da guerra. No último domingo, contudo, decidiu liberar o fornecimento de água. Nesta semana, Biden se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Tel Aviv e costurou a autorização para o envio de ajuda à região.

Em comunicado, o gabinete do premiê israelense disse que, desde que os fornecimentos não cheguem ao Hamas, “não impedirá” a entrada de alimentos, água e medicamentos. A mensagem não cita, no entanto, combustível, utilizado para abastecer os geradores de hospitais no local. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou para que o suprimento também entre em Gaza.

“O combustível também é necessário para geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização – e instamos Israel a adicionar combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaza”, afirmou em coletiva de imprensa.

Esta será a primeira vez que os habitantes da Faixa recebem auxílio internacional desde o início do conflito Israel-Hamas, em 7 de outubro. Na última segunda, a OMS informou que Gaza tinha apenas 24 horas restantes de provisão de água potável para a população, escalando o problema humanitário na região.

Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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