Esse é o estrambótico Javier Milei, o novo presidente da Argentina

Essa badalhoca, que mistura no mesmo personagem, Roberto Jeferson, Bolsonaro, Collor, Veio da Havan, Kim Kataguiri e Ciro Gomes, entre outras figuras do exotismo contemporâneo do Brasil, tem tudo para das M*, e se tem tudo para dar M*, vai dar.

Um país mergulhado no caos, em que Macri enfiou a Argentina, com o mesmo discurso e práticas que esse alucinado promete, é combustível para explodir os hermanos num ritual macabro onde o neoliberalismo sai da condição de festejo para uma prática em que o país se torna uma colônia do grande capital, e esse, que só tem compromisso com a acumulação, não tem como dar em outra coisa que não seja uma grande tragédia.

O figuraça, na primeira declaração pública, deixa claro que não governará a Argentina, entregará a alma dos argentinos, de bandeja, ao diabo chamado mercado, enquanto ele se lambuzará do diversionismo trumpista e bolsonarista reproduzindo, na prática, um ambiente econômico em que a palavra caos não dará conta de definir sua gestão.

A conferir.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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