Mês: novembro 2023

De tanto mentir grandiloquência narcisista, Israel foi desmascarado e desmoralizado

De tanto mentir grandiloquência narcisista na mídia ocidental, Israel acabou trazendo pra si uma série de questionamentos que destronaram os mentirosos sionistas. Pior para eles, pois é uma espécie de anzol. Um caminho sem volta. É daí para a desmoralização mundial total.

De nada adiantou os sionistas mandarem os comparsas das big techs suspenderem a merreca de monetização de matérias  críticas ao Estado Terrorista de Israel nos blogs independentes, como foi o osso caso, que relatamos aqui. Não há como segurar os ventos contrários com as mãos.

A autodestruição já foi feita, e Israel recebeu a alcunha de, além de terrorista, um Estado mentiroso, em que sua palavra, não vale o que o gato enterra. Acabou aquele ingênuo no planeta que assinava papel em branco para Israel. Na verdade, ninguém mais avaliza nada dos sionistas.

A designação informal dada hoje a Israel, substitui o nome Estado por ajuntamento de assassinos mentirosos, trapaceiros, piratas, ladrões de casas e territórios palestinos. Ou seja, bandoleiros, fora da lei que se dedicam a atividades criminosas travestidas de falsos direitos.

De nada adiantou aquelas inúmeras entrevistas dadas pelos sionistas em TVs mundo afora. A carteirada midiática não funciona mais, ao contrário, os sionistas viraram especialistas em levar cornetada do mundo civilizado, o que não é o caso de Israel.

Palestinos em Gaza: “Nossos bairros foram varridos da face da terra”

Milhares de palestinos tentam voltar para casa na Faixa de Gaza durante trégua entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Mulheres e crianças, 39 no total, foram liberadas de prisão israelense nessa sexta-feira (24/11). Jornalistas da agência AFP viram ônibus saindo da prisão israelense de Ofer, na Cisjordânia ocupada, para onde os prisioneiros palestinos foram transferidos, com o objetivo de serem libertados.

Vinte e oito deles foram levados para a Cisjordânia, enquanto outros 11 foram levados para Jerusalém Oriental ocupada, disse a Prisoners’ Club, ONG que defende os prisioneiros palestinos, diz o Metrópoles.

O grupo incluía 15 menores e 24 mulheres, de acordo com a lista divulgada pela Comissão de Prisioneiros da Autoridade Palestina. As autoridades prisionais israelenses confirmaram a libertação de 39 palestinos de “três prisões”, duas na Cisjordânia ocupada, e uma em Israel.

“Quando voltamos, ficamos surpresos com a extensão dos danos em nosso bairro. Encontramos vários mísseis que não haviam explodido, o que representava um perigo real para nossas vidas. Você não pode imaginar o horror da destruição”, diz um dos jovens palestinos, entrevistados pela RFI no local.

Mais palestinos falam de destruição
Os testemunhos de terror continuam. “Nossos bairros foram varridos da face da terra – a destruição é imensa, mais de 90% das casas foram completamente destruídas”, conta um outro.

Meta paga multa de R$ 6 milhões por não fornecer à Justiça informações do Facebook sobre investigações do caso Marielle

A Meta – proprietária do Facebook – pagou R$ 6,1 milhões de multa imposta pela Justiça do Rio por descumprimento de decisões judiciais no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

As ordens judiciais datam de 2018, e obrigavam a Meta a fornecer aos investigadores do caso Marielle dados telemáticos de pessoas que visitaram, no Facebook, alguns perfis ou páginas relacionadas à vereadora.

Em 10 de dezembro de 2020, a empresa foi multada em R$ 5 milhões por não cumprir as determinações judiciais. O montante ainda não havia sido pago devido a uma série de recursos e tentativas de acordo.

Em setembro deste ano, a Força Tarefa Marielle Frando-Anderson Gomes, do Ministério Público do Rio, pediu à Justiça a cobrança da multa, sob pena de bloqueio do valor nas contas bancárias da empresa. Corrigido pela inflação desde dezembro de 2020, o valor chegou aos R$ 6.094.092,83 – que foi pago pela Meta, diz o g1.

Segundo o MP, a gigante da internet só respondeu a três ofícios em março 2021, com três anos de atraso e, mesmo assim, a resposta foi “impossibilidade técnica para fornecer os dados.”

Os promotores dizem que ao receber um quarto ofício, inicialmente a Meta afirmou que não armazenava dados dos usuários. Depois, afirmou que só armazenava por 90 dias.

Na decisão que determinou o pagamento da multa em 48 horas, o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal da Justiça do Rio, ressaltou que “a insistência em não fornecer os dados ou demorar anos a fazê-lo prejudicou, ao ver do MP, a investigação de dois homicídios consumados, circunstância que era do conhecimento da empresa que, mesmo assim, não colaborou a contento”.

“A empresa detém informações sobre visualizações, consultas, anúncios clicados, dentre outros. Nesse contexto, não é crível que a empresa não tivesse como fornecer dados requisitados por autoridade judicial competente, a pedido do MP, para fins de persecução penal. As ordens têm por base regra constitucional expressa […]. E mais, nunca foram revogadas nem invalidadas, apesar das inúmeras impugnações processuais manejadas pela defesa de Facebook”, acrescentou.

Em nota, a Meta declarou que colabora com as autoridades e cumpre ordens judiciais em conformidade com as leis aplicáveis e capacidade técnica.

Coletivos e famosos da comunidade judaica condenam ações de Israel em Gaza

Entre as personalidades judias que defendem os direitos humanos dos palestinos estão rabinos e artistas, como a atriz Débora Bloch e o ator Matheus Solano.

São quase 15 mil mortos e pelo menos 35 mil feridos na Faixa de Gaza. A guerra entre o Estado de Israel e o povo palestino já chega a quase 50 dias. Iniciado em 7 de outubro, com a primeira ofensiva do Hamas contra o território israelense, o conflito tem se intensificado com um reforço das operações militares no território palestino. Os ataques comandados por Tel Aviv para “eliminar o Hamas” se desenvolveram por incursões terrestres, aéreas e marítimas ao longo dos dias, tomando maiores proporções e atentando contra a vida de milhares de civis.

Sem sinal algum de interesse por um cessar-fogo definitivo e o agravamento do cenário em níveis frenéticos, o mundo passou a lotar as ruas de bandeiras palestinas a favor dos direitos humanos e contra a conduta de Israel sobre a Faixa de Gaza. E, à medida que o número de vítimas cresce, a própria comunidade judaica se levanta para criticar “o sistema político de apartheid em Israel”:

“Uma estrutura que institucionalmente promove a privação sistemática e severa dos direitos humanos fundamentais dos palestinos com base em sua identidade”, definiu o grupo Vozes Judaicas para a Libertação a Opera Mundi, deixando claro que “as instituições e narrativas judaicas sionistas não falam em nome de todos os judeus”.

Em um mês, os registros de mortes em Gaza mostra que 75% das vítimas são crianças, mulheres e idosos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em três semanas, o número de crianças palestinas mortas já ultrapassou o anual de crianças mortas nas zonas de conflito do mundo desde 2019. A falta de recursos básicos, como água potável, alimento, eletricidade e combustível também tem prejudicado os civis que ali permanecem. Serviços essenciais como hospitais têm entrado em colapso por falta de energia e materiais para que as operações médicas possam prosseguir. Todos esses problemas são reconhecidos por grande parte da comunidade judia, que repudia essas situações produzidas pela ação do Estado de Israel .

Coletivos judaicos a favor do povo palestino
Casos de antissemitismo, assim como de islamofobia, têm crescido ao redor do mundo, devido ao recente conflito. Porém, alguns coletivos judaicos que se solidarizam com o povo palestino também têm sofrido ataques, sendo acusados de “traidores” pela própria comunidade, por se posicionarem publicamente contra a narrativa hegemônica. Essas ameaças desestimulam os judeus de se manifestarem de forma mais contundente, por medo de perseguição, rompimento de relações sociais e familiares.

No entanto, quem resiste ao silenciamento ressalta a importância de se posicionar para além da identidade: para defender os valores judaicos e entender que a sua presença incentiva mais judeus a lutarem “contra o genocídio que vem acontecendo nessas últimas semanas e a toda a violência imposta historicamente há tantas décadas”.

É o que explica o Vozes Judaicas por Libertação, grupo que vem sendo construído há quase 10 anos desde o ato realizado em 2014, em frente ao consulado de Israel em São Paulo, como crítica ao ataque israelense na Faixa de Gaza. O coletivo independente trabalha junto com organizações de direitos humanos nos territórios palestinos ocupados e no envolvimento da FFIIPP-Brasil.

*Opera Mundi

Sem a informação manipulada de mão única da grande mídia, os sionistas enfrentam a maior onda anti-Israel no mundo

Tudo o que os arquitetos não queriam nessa vida é, primeiro, rediscutir a invasão colonial de Israel no território palestino em 1948. Hoje, isso é inevitável, porque as complicações que surgem diariamente contra a narrativa dos sionistas, que mantinham a verdade num exílio, não cumpre mais o ritual sem azedar ainda mais o humor do planeta com a assombrosa mistificação criada, de forma cinzenta, pelos terroristas de Israel.

Por isso, a manutenção da existência do Estado de Israel está indefinida, porque num outro elemento, a verdade é que a internet entrou em campo e tornou delicada a própria existência do Estado de Israel.

Sobre o exército de Israel e Hamas em que a mídia fecha o foco para dar sua narrativa a favor dos sionistas, poderíamos comparar as duas violências contra civis e observar que as duas são parte da mesma receita. Mas parece que a hipocrisia distingue, não quem as pratica, mas quem por elas é afetada. A violência do Hamas atinge israelenses, a do Estado de Israel, os palestinos.

A distinção entre a violência do Hamas e a de Israel, está na infinita diferença da força militar de um e de outro, mas, sobretudo o fosso que existe entre a quantidade de vítimas que essas duas forças produzem. Os números mostram que o exército de Israel mata 100 vezes mais.

Interesses energéticos e geopolíticos de Israel e do Ocidente estão em jogo no conflito em Gaza

Recursos naturais pertencentes aos palestinos e tentativa de fortalecer rota comercial alternativa ao projeto chinês de Nova Rota da Seda são alguns dos fatores que determinam as decisões dos atores globais envolvidos na disputa.

Cerca de um mês antes da atual ofensiva israelense a Gaza – mais precisamente nos dias 9 e 10 de setembro, durante a cúpula do G20, realizada em Nova Delhi, capital da Índia – o primeiro-ministro anfitrião, Narendra Modi, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente norte-americano Joe Biden anunciaram o lançamento do projeto de “Parceria para o Investimento em Infraestruturas Globais”, com o objetivo de acelerar o comércio entre a Índia e a Europa em 40%.

Este é apenas um dos elementos que chama a atenção no que diz respeito às coincidências entre as mudanças que o novo conflito no Oriente Médio tende a gerar, tendo em vista os avanços israelenses no território palestino, e os interesses geopolíticos de Tel Aviv e seus principais aliados, que buscam fortalecer uma iniciativa rival ao projeto chinês de Cinturão e Nova Rota da Seda, com o qual Pequim tenta ligar a Ásia Oriental ao Mar Mediterrâneo, através de portos no Irã, Iraque e Síria.

Deve-se levar em conta, porém, o interesse tanto de Israel quanto dos Estados Unidos em usar o projeto acima referido como oferta para negociar uma possível normalização das relações entre Israel e os Estados do Golfo, que é uma das condições essenciais para a sua realização. E também o antigo desejo do governo de Benjamin Netanyahu de apropriar dos recursos naturais existentes no território palestino.

As reservas de óleo e gás da Palestina, na bacia do Levante, são bem conhecidas e estimadas. Israel vem explorando essas reservas há algum tempo, aproveitando o bloqueio imposto a Gaza, e deve começar em breve a produzir – as reservas de óleo recuperáveis no mar territorial palestino podem chegar a mais de 500 mil milhões de dólares. Países como Israel parecem achar que é muito dinheiro nas mãos dos palestinos. As autoridades israelenses estão tão seguras de si, que vêm negociando esses acordos há anos.

O pano de fundo de quase tudo o que se passa no Oriente Médio ainda se trata da energia. Em 29 de outubro deste ano, o Ministério de Energia de Israel disse que concedeu 12 licenças a seis empresas para explorar gás natural na costa mediterrânea do país, com o objetivo de criar mais concorrência e diversificar fornecedores. As concessões de licença, que ocorreram no momento em que o conflito Israel-Hamas entrava em sua quarta semana, incluíram um grupo liderado pela italiana Eni (ENI.MI), juntamente com a Dana Petroleum e a israelense Ratio Energies (RATIp.TA), que explorará uma área a oeste do enorme campo Leviatã, que fornece gás a Israel e também é usado para exportação. Em junho de 2019, parceiros no gigante campo de gás Leviatã, na costa de Israel, assinaram um acordo de fornecimento de gás de US$ 700 milhões com a Israel Electric.

Um estudo recente da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) aponta que as novas descobertas de gás natural na Bacia do Levante estão na faixa de 122 trilhões de metros cúbicos, enquanto o petróleo recuperável é estimado em 1,7 bilhões de barris. Essas reservas oferecem uma oportunidade de distribuir e compartilhar cerca de US$ 524 bilhões entre as diferentes partes da região.

A ocupação militar israelense dos territórios palestinos desde 1967 e o bloqueio da Faixa de Gaza desde 2007 impediram que o povo palestino exercesse qualquer controle sobre seus próprios recursos de combustíveis fósseis, negando-lhes as receitas fiscais e de exportação tão necessárias e deixando a economia palestina à beira do colapso.

Os custos econômicos infligidos ao povo palestino sob a ocupação estão bem documentados: restrições rígidas ao movimento de pessoas e mercadorias; confisco e destruição de propriedades e bens; perda de terra, água e outros recursos naturais; um mercado interno fragmentado e separação dos mercados vizinhos e internacionais; e a expansão dos assentamentos israelenses que são ilegais de acordo com a lei internacional.

O povo palestino também exerce apenas um controle limitado sobre seu espaço e política fiscal. De acordo com as estipulações do Protocolo de Paris sobre Relações Econômicas, Israel controla a política monetária, as fronteiras e o comércio da Palestina. Também cobra taxas alfandegárias, IVA e impostos sobre a renda dos palestinos empregados em Israel, que depois são repassados ao governo palestino.

A UNCTAD calcula que, sob a ocupação, o povo palestino perdeu US$ 47,7 bilhões em receitas fiscais no período de 2007 a 2017, incluindo as receitas vazadas para Israel e os juros acumulados. Em comparação, os gastos do governo palestino com desenvolvimento no mesmo período foram de aproximadamente US$ 4,5 bilhões.

O fechamento prolongado e as operações militares recorrentes em Gaza deixaram mais da metade da população do território vivendo abaixo da linha da pobreza e custam US$ 16,7 bilhões em PIB perdido anualmente. Esse número não leva em conta o enorme custo de oportunidade de impedir que o povo palestino use seu campo de gás natural na costa de Gaza.

Middle East Eye
Disputa pelos recursos naturais presentes no território palestino está em jogo em atual conflito no Oriente Médio
O Acordo Provisório Israelense-Palestino de 1995 sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, conhecido como Acordo de Oslo II, concedeu à Autoridade Nacional Palestina (ANP) jurisdição marítima sobre suas águas até 20 milhas náuticas da costa. A ANP assinou um contrato de 25 anos para exploração de gás com o British Gas Group em 1999, e um grande campo de gás, o Gaza Marine, foi descoberto entre 17 e 21 milhas náuticas da costa de Gaza no mesmo ano.

No entanto, apesar das discussões iniciais entre o governo israelense, a ANP e a British Gas sobre a venda de gás desse campo e o fornecimento da tão necessária receita para os territórios palestinos ocupados, os palestinos não obtiveram nenhum benefício.

Desde o bloqueio de Gaza em 2007, o governo israelense estabeleceu um controle de fato sobre as reservas de gás natural offshore de Gaza. Desde então, a empresa contratada, a British Gas, tem negociado com o governo israelense, ignorando efetivamente o governo palestino em relação aos direitos de exploração e desenvolvimento.

Israel também assumiu o controle do campo de petróleo e gás natural de Meged, localizado dentro da Cisjordânia ocupada. Israel afirma que o campo fica a oeste da linha de armistício de 1948, mas a maior parte do reservatório está situada sob o território palestino ocupado desde 1967. Mais recentemente, Israel começou a desenvolver novas descobertas de petróleo e gás no Mediterrâneo Oriental, exclusivamente para seu próprio benefício.

Ao se apoderar e explorar os recursos palestinos de petróleo e gás, Israel está agindo em violação à lei e ao princípio das Regulamentações de Haia, da Quarta Convenção de Genebra e de um conjunto de leis internacionais humanitárias e de direitos humanos que tratam da exploração de recursos comuns por uma potência ocupante, sem levar em conta os interesses, os direitos e as ações da população ocupada. Uma participação justa nas receitas de petróleo e gás poderia proporcionar aos palestinos um financiamento sustentável para investir em reconstrução, reabilitação e recuperação econômica de longo prazo. A alternativa é que esses recursos comuns sejam explorados individual e exclusivamente por Israel e se tornem mais um motivo para o conflito.

Por ora, a motivação imediata por parte de Israel parece estar no cumprimento do que foi iniciado no século passado. A bacia está dividida entre o Egito e Israel, e isto implica no simples fato de que o Egito pode estar “costurando por fora” um acordo com Israel também, não é difícil pensar nisso quando há na mesa uma quantidade exorbitante de dinheiro e não há indiferença. Gaza é uma faixa litorânea com 80 km de comprimento, diante do exposto, não é distante a possibilidade de surgirem geógrafos para argumentar linhas que evidenciem que a bacia não é de território palestino e com isso justificar mais incursões militares. Geólogos e economistas de recursos naturais confirmaram que o Território Palestino Ocupado encontra-se sobre grandes reservatórios de petróleo e gás natural, na Área C da Cisjordânia ocupada e na costa mediterrânea da Faixa de Gaza. No entanto, este problema envolve também o Líbano, ainda que supostamente a disputa tenha sido “resolvida” na Organização das Nações Unidas (ONU), mas não antes de Israel ameaçar ir à guerra por “suas reservas”. O campo de gás natural Leviatã está localizado na Bacia do Levante, no Mar Mediterrâneo.

O campo é de propriedade conjunta da Ratio Energies, da Chevron Mediterranean e da NewMed Energy, com participações de 15%, 39,66% e 45,34%, respectivamente. A Chevron se tornou a operadora do campo com a aquisição da Noble Energy, a operadora anterior do campo, em junho de 2020.

A Noble Energy obteve aprovação para o plano de desenvolvimento do campo do Ministério de Infraestrutura Nacional, Energia e Recursos Hídricos de Israel em junho de 2016. A decisão final de investimento no desenvolvimento da Fase 1A do campo, no valor de US$ 3,75 bilhões, foi tomada em fevereiro de 2017. A primeira produção da Fase 1A começou em dezembro de 2019. A Fase 1B do campo Leviatã aumentará a capacidade de produção de gás do campo de 12 bcm por ano para 21 bcm por ano. Os parceiros atribuíram ao projeto um orçamento de US$ 96,4 milhões para a execução da engenharia e do projeto preliminar de front-end (pré-FEED) em fevereiro de 2023. O desenvolvimento do campo Leviatã está alinhado com a visão do Ministério de Energia de Israel de substituir o carvão como combustível de geração de eletricidade até 2025.

Localização
O campo de gás Leviatã fica a 1.645 m de água na Bacia do Levante, a aproximadamente 130 km a oeste de Haifa, Palestina. Ele faz parte das licitações de Rachel e Amit e cobre uma área de 330 km². Na época da descoberta, o campo de gás Leviatã era o campo mais proeminente já encontrado na área subexplorada da Bacia do Levante, que abrange cerca de 83.000 km² da região leste do Mediterrâneo. Em relação às questões de fronteira marítima entre o Líbano e Israel sobre o campo de gás, o Líbano considerou que os campos de gás Leviatã e Tamar se estendiam ao território libanês e alegou que Israel estava ignorando esse fato. Israel retaliou ameaçando usar a força para proteger suas descobertas de gás.

Contudo, Tel Aviv continua impedindo que os palestinos desenvolvam seus campos de energia para explorar e se beneficiar de tais ativos. Dessa forma, foram negados ao povo palestino os benefícios do uso desse recurso natural para financiar o desenvolvimento socioeconômico e atender à sua necessidade de energia. As perdas acumuladas são estimadas em bilhões de dólares. Quanto mais tempo Israel impedir os palestinos de explorar suas próprias reservas de petróleo e gás natural, maiores serão os custos de oportunidade e os custos totais da ocupação suportados pelos palestinos.

As disputas e tensões envolvendo petróleo e gás natural não podem ser separadas do contexto político que as envolve e do fato de que o período em que as descobertas de gás natural foram feitas coincidiu com vários acontecimentos políticos importantes na região. O contexto político se cruza em muitos pontos cruciais com os desenvolvimentos dos recursos de petróleo e gás natural e, portanto, complica uma situação política já complexa. Ignorar essas complexidades só pode prejudicar a análise de muitos determinantes cruciais.

*Opera Mundi

Sem poder sequestrar a verdade, mais uma vez Israel perde a principal batalha, a da mentira

Não tem como Israel suprir a lacuna de uma narrativa derrotada, que sempre foi sua principal arma na manipulação e apoio mundial. Mais que isso, o limbo é um lugar quentinho para o mentiroso desmascarado viver o resto da vida.

Ou seja, acabou o amor, e a carência dolorosa de apoio de populações inteiras tem produzido uma solidão gélida, bastante numerosa contra o massacre em Gaza, um genocídio perpetrado pelo exército terrorista de Israel.

Não há apelo, não há arrego capaz de enfrentar a verdade por sua própria personalidade. Nem o dengo institucional que os sionistas sempre gozaram no mundo conseguiu reverter a transformada e transfigurada imagem que o mundo tem de Israel. Mais que isso, não existem freios sociais, políticos, religiosos que mudem o espírito público no mundo, hoje, abertamente avesso aos sionistas, considerados unanimamente como devoradores da vida de crianças.

Na verdade, Israel enfrenta um vulcão de desinibição crítica, recebendo um tratamento dos piores do mundo pelo sofrimento de civis, sobretudo mulheres, crianças, bebês e idosos.

Hoje, o Estado de Israel se transformou em terrorismo, berrado nos quatro cantos do planeta. Essa conclusão está penetrada na alma dos povos.

Assim, sobrou uma tentativa tola de censurar, através de uma ficção funesta, qualquer artigo que desagrade os sionistas, o que dá uma imagem ainda mais sarcástica a quem se achava absolutamente intocável, porque mantinha na gaveta a verdade concreta dos fatos, que é uma tara compulsiva pelo assassinato e roubo das casas e das terras do povo palestino.

É um desperdício total especular sobre o que acontece hoje em Gaza, porque as linhas críticas, traçadas de forma aguda mundo afora, consolidam-se ainda mais, deixando claro que o planeta perdeu a paciência com os interesses por trás das fronteiras que se manifestam a partir da brutalidade neofascista de conteúdo absolutamente tirano do Estado de Israel.

Concluindo, nunca mais o conto dos sionistas se estabelecerá no mundo, e isso já foi entendido por eles e, por isso, estão em pânico piorando ainda mais a explosão de críticas que vêm sofrendo na relação francamente oposta ao resto do mundo.

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No primeiro acordo da trégua no Oriente Médio, 63 pessoas são libertadas entre reféns do Hamas e palestinos presos em Israel

Após um mês de tensas negociações, o acordo feito entre Hamas e Israel levou à libertação nesta sexta-feira (24) de 63 pessoas, entre israelenses e palestinos. A trégua tem duração prevista quatro dias.

O Hamas libertou nesta sexta-feira (24) o primeiro grupo de reféns. No total, 24 pessoas foram libertadas – 13 mulheres e crianças israelenses, como previsto pelo acordo, além de 10 cidadãos tailandeses e 1 filipino, soltos após negociações paralelas com os governos desses países.

Em troca, Israel colocou em vigor a trégua de quatro dias nos bombardeios e libertou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra. O Ministério de Relações Exteriores do Catar, que fez a intermediação do acordo, confirmou todas as libertações.

A negociação foi feita de forma secreta durante mais de um mês e intermediada pelo Catar e pelos Estados Unidos.

Os reféns libertados pelo Hamas foram entregues por membros do Hamas a agentes da ONG Cruz Vermelha, que coordenou a operação.

O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.

Por volta do meio-dia no horário de Brasília, os cidadãos entregues pelo Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e o Egito pela cidade de Rafah, a mesma por onde brasileiros que estavam no território palestino cruzaram há pouco mais de dez dias.

Na fronteira, ainda na parte de Gaza, palestinos aplaudiram e sorriram quando o grupo passou, diante da perspectiva de que a devolução dos reféns signifique também que a trégua, para o lado deles, estava mesmo em vigor.

Já no Egito, em um local não divulgado, helicópteros do exército Israel receberam o grupo, que foi atendido por médicos e especialistas em comunicação com reféns. Eles então foram levados de volta ao território israelense. Eles vão ficar 48 horas em hospitais em Israel. Os reféns da Tailândia e das Filipinas que foram libertados também seriam conduzidos a Israel para atendimento em hospitais e, de lá, de volta a seus países.

Em Tel Aviv, centenas de pessoas aguardava para recepcionar os reféns israelenses. Na Cisjordânia, uma multidão também aguardava na frente de um presídio em Ramala pela libertação dos 39 palestinos presos.

Nos próximos dias, mais reféns serão libertados. O acordo prevê que o Hamas solte mais de 50 reféns, em troca da trégua temporária nos ataques, que começou na madrugada desta sexta, e da soltura de prisioneiros palestinos, que já estavam detidos antes de a guerra começar.

Palestinos que estavam presos

O primeiro grupo de 39 palestinos presos, entre eles adolescentes, foi solto nesta sexta. Eles foram transferidos de diferentes presídios onde estavam, todos na Cisjordânia, e levados a um centro penitenciário da cidade de Ramala para, de lá, serem libertados.

O porta-voz do ministério catari, Majed Al-Ansari, confirmou que os palestinos foram libertados.

Catar e Egito monitoram cumprimento a acordo

O acordo começou a vigorar às 7h no horário local (2h em Brasília). O cessar-fogo vale no norte e no sul de Gaza, informou o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que mediou o acordo. O Hamas confirmou em seu canal no Telegram que todas as hostilidades de suas forças vão cessar.

O Catar disse que uma sala de operações em Doha vai monitorar a trégua e a libertação dos reféns, e que mantém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

O Egito, que também está envolvido na mediação, recebeu listas de reféns e prisioneiros que devem ser libertados e pediu a ambos os lados que respeitem o acordo, disse Diaa Rashwan, chefe do serviço

Relembre o que aconteceu

Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses.

Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas (esses números não foram checados por alguma entidade independente).

Os serviços de saúde palestinos disseram que tem sido cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem sido prejudicado pelos bombardeios israelenses.

 

Primeiro grupo de reféns israelenses foi entregue à Cruz Vermelha pelo Hamas

RFI – Paris (França) – Liberação dos prisioneiros palestinos em Israel ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha estava prevista para às 16h local, mas ainda não ocorreu.

Um porta-voz da Cruz Vermelha declarou ao canal de tevê francês Franceinfo que 13 reféns israelenses foram entregues à ONG, na sexta-feira (24/11) e que estavam a caminho da fronteira egípcia. Fontes oficiais egípcias confirmaram a informação. Doze tailandeses já haviam sido libertados mais cedo.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) deve entregá-los às forças israelenses no ponto de passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito.

Segundo uma fonte próxima dos serviços de segurança egípcios, logo após eles pegarão um avião para o aeroporto de Al-Arich, no Sinai do Norte, para serem repatriados para Israel, o que as autoridades israelenses não confirmaram.

Os reféns devem então se reunir com suas famílias em um hospital israelense, segundo Ziv Agmon, conselheiro encarregado do processo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Fontes próximas ao Hamas confirmaram que os reféns foram entregues à Cruz Vermelha para retornarem a Israel.

Tailandeses libertados
O governo da Tailândia informou que 12 tailandeses mantidos como reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza foram libertados nesta sexta-feira pelo movimento islâmico palestino, poucas horas depois do início da trégua concluída com Israel.

“Os serviços de segurança e o Ministério das Relações Exteriores confirmaram que 12 reféns tailandeses já foram libertados”, disse o primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, no X (antigo Twitter).

De seu lado, Israel prometeu libertar em troca, 24 mulheres e 15 adolescentes, de acordo com um comunicado feito nesta sexta-feira por Qadura Fares, comissário dos prisioneiros palestinos, à agência Reuters.

A entrega dos detidos, todos provenientes da Cisjordânia ocupada ou de Jerusalém, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha na prisão militar israelita de Ofer estava prevista para as 16h (horário local), anunciou o Qatar.