Ano: 2023

Moraes pede que DF avalie transferência de Anderson Torres para hospital penitenciário

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu, nesta sexta-feira (18), que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape-DF) informe, em até 48h, sobre o estado de saúde do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Mores pede que o secretário do Seape-DF, Wenderson Souza e Teles, conceda no prazo as seguintes informações:

  • Se o Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP-PMDF) possui as condições necessárias para garantir a saúde de Torres, especificando as providências que já foram e devem ser adotadas;
  • Se entende conveniente a transferência para hospital penitenciário.

Na decisão, Moraes cita argumento da defesa do ex-ministro de que ele estaria com o quadro cognitivo alterado.

Na segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) decidiu adiar o depoimento do ex-ministro. Torres tinha oitiva marcada como declarante no inquérito que investiga as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições, que prejudicou o fluxo de eleitores, sobretudo na região Nordeste.

A defesa apontou problemas de saúde para solicitar o adiamento, dizendo que ele sofreu uma “drástica piora” em seu quadro, que estaria prejudicando seu estado emocional e cognitivo. Por causa disso, Anderson Torres perdeu muito peso e está precisando tomar medicamentos.

Torres está preso preventivamente desde 14 de janeiro, suspeito de omissão e convivência com os ataques criminosos que destruíram prédios dos três Poderes em 8 de janeiro. Na data ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas estava em viagem com a família para os Estados Unidos. Ao ser preso no Brasil, ele alegou que perdeu o aparelho celular durante a viagem.

*Com o Tempo

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Polícia Federal recebe planilhas de votação que Torres usou para atuar contra a movimentação de eleitores no 2º turno

Responsável por fazer levantamento das votações de Lula e Bolsonaro no 1º turno decidiu colaborar com as investigações.

À PF, Marília disse que o levantamento foi encomendado pelo próprio Anderson Torres para, segundo ela, avaliar se havia indícios de compra de voto no pleito, e que considerou um “absurdo” e ficou “surpresa” com as informações de que a Polícia Rodoviária Federal estava parando eleitores no dia do segundo turno das eleições, segundo o blog de Andreia Sadi.

Planilhas mostram relações de cidades e as votações de Lula e Bolsonaro no 1º turno em 2022 — Foto: Reprodução

Autor deu acesso a celular e dados de e-mail

A PF ouviu Clebson Vieira em 12 de fevereiro. No dia seguinte, segundo documentos obtidos pelo blog, ele procurou a PF para informar que tinha encontrado outros documentos que poderiam ser de interesse da investigação, armazenados na nuvem.

Além desses dados, os investigadores tiveram acesso as mensagens de WhatsApp do celular do servidor.

Segundo o blog apurou, a PF quer ouvir os delegados da PF Alfredo Carrijo, Tomas Vianna e Fernando Oliveira.

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Defesa de Torres diz que ele pode ter dado senhas erradas à PF por ‘comprometimento cognitivo’

Advogados citaram remédios que tem sido utilizados pelo ex-ministro.

Os advogados do ex-ministro Anderson Torres afirmaram nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele pode ter fornecido senhas pessoais erradas à Polícia Federal (PF) devido ao seu “grau de comprometimento cognitivo”. A defesa cita que os remédios que estão sendo utilizando por Torres podem ter influenciado na decisão, segundo O Globo.

A manifestação foi apresentada após a PF informar que “nenhuma das senhas fornecidas estava correta, o que inviabilizou a extração dos dados armazenados” no serviço de nuvem utilizado por Torres. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deu 48h para a defesa do ex-ministro prestar esclarecimentos.

Os advogados ressaltaram que no dia 14 haviam apresentado um laudo psiquiátrico, elaborado por uma médica da rede pública do Distrito Federal, que dizia que o estado de saúde de Torres “estava se deteriorando gravemente”. Esse laudo é utilizado para falar sobre o possível “grau de comprometimento cognitivo”.

“À vista das informações prestadas pela psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que dão conta da gravidade do quadro psíquico do requerente, e dos medicamentos que lhe foram (e estão sendo) ministrados, é possível que as senhas tenham sido fornecidas equivocadamente, dado o seu grau de comprometimento cognitivo”, diz a petição.

Os advogados também afirmam que Torres tem “lapsos frequentes de memória”, e que por isso a confirmação das senhas é “dificultosa”.

A defesa ainda afirma que é “natural” que os usuários não se preocupem em decorar as senhas, já que muitas vezes elas ficam armazenadas. Por isso, solicitam a Moraes que oficie as empresas responsáveis pelo serviço de nuvem e e-mail utilizados por Torres para que elas apresentem as senhas.

Barroso mantém prisão

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje o novo pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro da Justiça. No habeas corpus apresentado à Corte, a defesa de Torres argumentou que houve piora do seu risco de saúde, em especial do quadro psíquico, com aumento do risco de suicídio.

Na segunda-feira, a Polícia Federal adiou o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do DF devido ao “agravamento do quadro de saúde psíquico” dele. Um laudo atestou que Torres sofreu uma piora no quadro depressivo após Alexandre de Moraes decidir mantê-lo preso, na semana passada.

Anderson Torres está preso desde que voltou dos Estados Unidos, após os atos golpistas de 8 de janeiro. Na época dos atentados contra a sede dos três poderes, Ele era responsável pela Segurança Pública do Distrito Federal e estava em viagem com a família nos Estados Unidos.

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Vídeo: A mídia continua sendo a central do fascismo tropical

O que o Brasil vive hoje é o resultado de um processo cirúrgico de manipulação da grande que levou um fascista ao poder.

Por isso, independente de Bolsonaro estar ou não na presidência da República, o fascismo segue firme na mídia brasileira e precisa ser frontalmente combatido.

Assista

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Petrobras reduz preço do diesel para distribuidoras

O valor passa de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, uma redução de R$ 0,38 ou 9,9%.

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (28) mais uma redução do preço do diesel para as distribuidoras. O valor passa de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, uma redução de R$ 0,38 ou 9,9%, segundo o G1.

A medida passa a valer a partir deste sábado (29) e os preços dos demais combustíveis não sofreram alteração. A última redução para o diesel anunciada pela Petrobras foi no dia 22 de março.

Veja a nota da empresa

A partir de amanhã, 29/04, o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, uma redução de R$ 0,38 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba.

Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margem de lucro do distribuidor.

A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino.

Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.

Transparência é fundamental

De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor.

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Caso de major travesti de SC é transfobia e perseguição, diz Del Monde

Isabela del Monde, do Uol, avalia como “transfobia e perseguição” o caso de Lumen Müller Lohn, major travesti que corre risco de ser expulsa da PM de Santa Catarina após o governador, Jorginho Mello, pedir para a corporação “avaliar a sua capacidade moral e profissional”.

Ela está diante de um fato de perseguição por ser travesti. A Polícia Militar é, historicamente, uma instituição heteronormativa em que há uma tremenda repressão a pessoas LGBTs. Estamos vendo um caso de transfobia, mas que obviamente jamais será admitido assim pela corporação. Isabela del Monde, colunista do UOL

Como o processo é mantido em sigilo pela PM e Lumen tem uma longa carreira na corporação sem qualquer histórico de transgressões. Del Monde vê indícios de discriminação. A colunista destacou que o pedido de apuração sobre a conduta da major veio pouco após ela fazer a transição de gênero.

Nesse momento, seria precipitado afirmar cometimento do crime, mas tudo indica que estamos diante de um processo iniciado por conta da transição de gênero da Mulen. Ela tem 25 anos de carreira e nada na sua história que a desabone como profissional. É óbvio que a corporação jamais admitirá que ela está sendo apurada por sua transição de gênero. Isabela del Monde, colunista do UOL

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Anderson Torres passa senhas falsas à Polícia Federal para atrapalhar as investigações do golpe de 8 de janeiro

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres forneceu senhas inválidas à Polícia Federal para acessar os dados em nuvem de seu celular, que ele diz ter perdido nos Estados Unidos.

De acordo com o G1, o fato irritou investigadores, porque os advogados de Torres disseram que ele havia passado a colaborar com a apuração, tendo fornecido inclusive as senhas para acesso aos dados. Na avaliação dos investigadores, isso mostra que o ex-ministro está contribuindo para ficar preso por mais tempo.

Anderson Torres está detido desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Agora, ele será questionado sobre as senhas inválidas que forneceu. A suspeita da PF é que o ex-ministro tenha fornecido senhas falsas ou irá alegar que acabou dando informações erradas.

Mesmo com as senhas erradas, segundo a colunista do g1 Andréia Sadi, a PF conseguiu acessar parte do material. No entanto, informações importantes ainda seguem bloqueadas.

A Polícia Federal busca acessar os dados do celular de Anderson Torres para checar trocas de mensagens dele com autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e com integrantes do então comitê de reeleição de Bolsonaro.

A meta é tentar encontrar mensagens relacionadas à minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro, além de informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para tentar dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais no segundo turno das eleições de 2022.

Os advogados de Anderson Torres têm solicitado a sua saída da prisão, alegando que sua saúde está fragilizada e que ele passou a colaborar com as investigações.

A Polícia Federal busca acessar os dados do celular de Anderson Torres para checar trocas de mensagens dele com autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e com integrantes do então comitê de reeleição de Bolsonaro.

A meta é tentar encontrar mensagens relacionadas à minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro, além de informações sobre ações da Polícia Rodoviária Federal para tentar dificultar a ida de eleitores petistas às seções eleitorais no segundo turno das eleições de 2022.

Os advogados de Anderson Torres têm solicitado a sua saída da prisão, alegando que sua saúde está fragilizada e que ele passou a colaborar com as investigações.

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Depois de tentarem surrupiar 2,5 bi da Petrobras para criar fundação, Moro e Dallagnol tentam fundar seita com xepa do bolsonarismo

É comovente ver Josias de Souza entusiasmado com Cármen Lúcia, por ter passado uma carraspana em Nunes Marques, que classificou as mulheres como “coitadas”, por serem vítimas de trapaças políticas protagonizadas pelos velhos marmanjões do machismo nativo.

Assim, pode-se dizer que, no país, a hipocrisia tem graduações, no caso de Josias de Souza, assim como em quase toda a mídia industrial, hoje entusiasmada com a fala de Cármen Lúcia, a graduação é a de nível 3, a máxima.

Estamos falando das pessoas que fizeram a maior campanha de misoginia de que se tem notícia contra uma mulher, a primeira mulher presidenta da República.

A ministra Cármen Lúcia, por exemplo, na época em que assumiu a presidência do STF, numa crítica boboca a Dilma, disse que ela seria presidente e não presidenta do STF, para delírio dos Nunes Marques da vida, numa clara tentativa de dizer que o termo presidenta, usado por Dilma, não existe na língua portuguesa, contrariando nada mais, nada menos que Machado de Assis.

Mas não é exatamente sobre esse ponto da mídia que queremos destacar aqui neste texto, que envolve sim as questões de um país destruído pela Lava Jato e que, de lambuja, colocou um fascista miliciano, genocida, no poder pelas mãos de um juiz e de um procurador tidos como heróis nacionais pela grande mídia, ratificados pelo elitista sistema de justiça brasileiro.

Muito foi comentado nas redes e nas mídias a chinelada que o grande ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, deu em Girão e Damares, mas sobretudo em Girão por conta de seu marketing macabro de oferecer ao ministro uma réplica de um feto de 11 semanas. Logo o Girão que, na CPI do genocídio, defendeu com unhas e dentes o genocida, o mesmo sujeito que matou milhares de crianças de covid por uma série de crimes que envolvem a compra de vacinas e por usar as bigtecs para espalhar, através dos mágicos algoritmos, milhares de fake news que ajudaram e muito na disseminação da covid, ao vender remédios com ineficácia comprovada, ou seja, um festival de charlatanismo.

Pois bem, primeiro Dallagnol, depois Moro correram para seus twitter de olho na xepa do bolsonarismo para apoiarem Girão, aí não há nada de novo. Os dois, mesmo pateticamente, querem se apresentar aos bolsonaristas como alguém mais bolsonarista que o próprio Bolsonaro.

Essa tática é velha. Na verdade, foi isso que custou a cabeça de Moro no ministério da Justiça, quando alguém avisou a Bolsonaro que Moro estava preparando uma cama de gato para ele já na eleição de 2022.

O problema é que a mídia segue inacreditavelmente protegendo esses dois bandoleiros, quando quem protege sua cria, fazendo de conta que Moro e Dallagnol não são os bandidos que são e que foram vendidos por essa mesma mídia como os grandes paladinos da moral e da justiça.

Ou seja, o fascismo no Brasil tem questões que não são para amadores.

Obs. Moro foi extremamente saudado na mídia por esses que se dizem defensores das mulheres em seu aplauso a Cármen Lúcia, quando cometeu um crime duplo contra a presidência da República grampeando ilegalmente a presidenta e, em seguida, passando para a Globo, de forma criminosa, esse mesmo grampo para ajudar no golpe que se buscava naquele momento somar forças golpistas contra Dilma.

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Ao recusar feto de plástico, ministro expôs farsa e desmoralizou senador

Silvio Almeida rechaçou teatro de bolsonarista Eduardo Girão para chocar eleitor religioso.

A performance foi planejada para chocar. Num gesto teatral, o senador Eduardo Girão se levantou da cadeira e caminhou até o ministro Silvio Almeida. Queria presenteá-lo com um pequeno boneco de plástico, simbolizando um feto de 11 semanas.

De celular em punho, uma assessora filmava tudo para abastecer as redes do chefe. Não contava com a reação do ministro, que se recusou a participar da encenação. “Isso é uma exploração inaceitável de um problema sério”, reagiu Almeida. Sem alterar a voz, o professor expôs a farsa e desmoralizou o farsante.

Dublê de empresário e cartola de futebol, Girão se elegeu na onda bolsonarista de 2018. Em quatro anos de mandato, já está no terceiro partido. Debutou no Pros, passou pelo Podemos e hoje é filiado ao Novo, que um dia se vendeu como novidade na política.

Na CPI da Covid, defendeu tratamentos ineficazes e fez propaganda da cloroquina. Agora milita contra a regulação das plataformas digitais, que pode impor barreiras ao discurso de ódio e à desinformação.

Girão tem motivos para temer o projeto. Em novembro, convidou ativistas de extrema direita para uma audiência no Senado. A sessão foi marcada por mentiras sobre as urnas, ataques ao Judiciário e pedidos de golpe militar.

“Vamos parar esse país para que vocês entendam que nós não estamos brincando”, ameaçou um dos oradores, após chamar o ministro Alexandre de Moraes de “ditador de toga”. Os discursos ganharam as redes e ajudaram a fermentar o clima para os ataques de 8 de janeiro.

No início da semana, Girão compartilhou a mentira de que o PL das Fake News censuraria versículos da Bíblia. A performance com o feto de plástico faz parte da mesma tática para confundir e assustar o eleitorado religioso.

Além de desrespeitar o ministro dos Direitos Humanos, o senador criticou ontem o Ministério da Saúde por revogar uma portaria do governo Bolsonaro. O texto obrigava vítimas de estupro a passarem numa delegacia para terem direito à interrupção legal da gravidez.

A medida impunha mais um constrangimento a mulheres violentadas. Como Girão se apresenta como “cristão e pró-vida”, haverá quem acredite em suas boas intenções.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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“Pintou um clima”: MP quer que Bolsonaro pague R$ 30 milhões por violar direitos de crianças

O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) pediu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado a pagar multa de R$ 30 milhões por ter violado direito de crianças durante a campanha eleitoral de 2022. Um dos casos citados pela procuradoria é a entrevista em que ele falou que “pintou um clima” com adolescentes venezuelanas.

O pedido de condenação é da promotora Lúcia Helena Barbosa Brasileiro dos Passos, em ação distribuída para a 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal. A Justiça ainda não decidiu se rejeita a ação ou abre processo contra o ex-presidente por danos morais coletivos. A informação é da coluna de Daniel Haidar no Terra.

A promotoria diz que Bolsonaro usou imagens de crianças em peças de campanha sem autorização dos pais e que estimulou os menores de idade a fazerem o gesto da “arminha”. Sobre o episódio em que “pintou um clima” com adolescentes venezuelanas, o MP diz que ele as expôs “a situações vexatórias e/ou de risco, diante da insinuação de que estariam disponíveis para programas ou encontros com finalidade sexual”.

“A expressão ‘pintou um clima’, utilizada pelo Chefe de Estado, reforça o estigma da menina vulnerável disponível para serviços sexuais, o que deve ser rechaçado e extirpado do imaginário da sociedade brasileira, sobretudo de expressões empregadas por agentes e autoridades públicas”, argumenta a promotora.

O valor pedido pela procuradoria será revertido para o Fundo da Infância e da Adolescência do Distrito Federal ou para outro Fundo Nacional equivalente. A promotoria quer que a Justiça condene o ex-mandatário a se abster de utilizar indevidamente imagens de crianças e adolescentes em campanhas, além de proibi-lo de incitar menores a reproduzir gestos violentos e reproduzir violência de gênero em falas estigmatizantes.

O MP decidiu processar Bolsonaro após analisar duas denúncias de violações de direitos das crianças. Uma delas é do coletivo MP Transforma e a outra, do deputado estadual Fábio Felix (PSOL-DF).

*Com DCM

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