Ano: 2023

Quênia: Igreja que pregava jejum para “conhecer Jesus” deixa 47 mortos

Nas últimas semanas, um escândalo chocou o Quênia, país localizado no leste da África. As autoridades locais encontraram os corpos de 4 pessoas ligadas à Good News International Church (Igreja Internacional das Boas Notícias), liderada pelo pastor Mackenzie Nthenge. De acordo com a polícia, o líder incentivava os fieis a realizarem pesados jejuns com a finalidade de “conhecer Jesus”. Uma investigação foi iniciada e neste domingo (23) foi encontrada uma vala comum em área de mata, que foi atribuída à seita, segundo a Forum.

“Hoje exumamos 26 corpos, o que eleva o número total para 47”, declarou Charles Kamau à agência AFP. Ele é o chefe de investigações criminais de Malindi, no leste do Quênia, onde a ocorrência foi registrada.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa internacional, a polícia chegou ao local após receber uma denúncia. Paralelamente, seguidores vivos da seita se escondem em outro ponto da mesma área de mata.

Uma dessas pessoas, uma mulher, foi encontrada neste domingo pela polícia. Ela estaria com os olhos esbugalhados e se recusando a aceitar comida. Além dela, setes homens e quatro mulheres em idades que variam de 17 a 49 anos foram hospitalizados nos últimos dias.

Mackenzie Nthenge apresentou-se à polícia no último dia 15 de abril e acabou preso. Ele teria então inciado uma greve de fome e afirmado que está “orando e jejuando” enquanto não é solto. No último mês ele já tinha sido detido após duas crianças de sua igreja morrerem de fome. Mas após pagar uma fiança que equivale a aproximadamente R$ 4 mil, na moeda local, acabou liberado.

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Estadão usa informação falsa como manchete principal

Luis Nassif*

Uma medida técnica, visando aprimorar as privatizações, foi tirada do contexto, adulterada, para permitir ao jornal criticar o governo.

Jornalismo crítico a governos é essencial. Mas o que acontece quando a crítica é enviezada com falsas acusações, e falta de compreensão sobre o tema tratado?

A manchete principal do Estadão é: “Estados vão na contramão da União e planejam privatizações”.

O que se encontra no corpo da matéria:

“Ainda que avesso às privatizações, o governo federal também está de olho na iniciativa privada para alavancar os investimentos em infraestrutura. “Estamos estruturando concessões de rodovias e trabalhando para soltar quatro ou cinco já neste primeiro ano”, disse ao Estadão o ministro dos Transportes, Renan Filho. Serão dois lotes no Paraná, um em Minas Gerais (BR-381) e o trecho da BR-040 entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte”. Ou seja, sou contra as privatizações mas vou estimular as privatizações. Entenderam? Nem eu,

“Na busca pelo capital privado e num contexto antiprivatista, o discurso da equipe econômica também tem sido o de reforço ao uso das PPPs. Na semana passada, o Ministério da Fazenda apresentou uma série de medidas numa tentativa de melhorar o cenário de crédito do País e estimular o uso de parcerias com o setor privado”. Ou seja, a alma econômica do governo a favor das PPPs, apesar do governo ser contra privatização. Entenderam? Nem eu.

E continua:

“Com base na medida anunciada, as operações de PPPs realizadas por Estados e municípios terão garantias da União. O Tesouro Nacional será o garantidor das contrapartidas e, em caso de inadimplência, poderá acessar os recursos das transferências obrigatórias dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos municípios (FPM).

Segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, a medida tem potencial de alavancar R$ 100 bilhões em investimentos e destravar 150 projetos que hoje estão estruturados, mas não saíram do papel”. Ou seja, o papel do governo federal será central para viabilizar as PPPs de estados e municípios. Mas, como?, se a União está na contramão dos estados?

Parou por aí? Claro que não.

“O Secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, afirma que há hoje projetos no setor de carga que só poderão ser viabilizados por PPPs. “Há projetos que precisam de aportes públicos para se tornarem viáveis do ponto de vista econômico-financeiro”, disse. “Esse assunto vem sendo discutido pela Fazenda. É um tema importante para ferrovias, tendo em vista as características dos empreendimentos”. Mais um caso do Estado garantindo o capital privado.

Quando se analisa, é uma boa reportagem, com bom número de entrevistados e de ângulos. Mas a manchete precisa ser contra o Lula. E, para tanto, precisa adulterar os fatos.

Recentemente, houve um decreto presidencial dando um prazo para as empresas de saneamento estaduais conseguirem a universalização. Por tal, entenda-se, fechar contratos de concessão com todos os municípios do estado, já que as concessões são municipais. E não se pode privatizar estatais de saneamento, e exigir a universalização, se municípios ficarem de fora da abrangência da empresa.

Ou seja, uma medida técnica, visando aprimorar as privatizações, foi tirada do contexto, adulterada, para permitir ao jornal criticar o governo.

*GGN

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Saiba o que comissão de Bolsonaro propôs para pessoas com deficiência mental

Prática não tem qualquer fundamento científico para condições como o autismo e só é indicada para poucas situações, muito específicas, sob anestesia e com consentimento do paciente.

Na última terça-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava em reunião com os chefes dos três poderes, em Brasília, e quando surgiu na pauta a recente escalada de ataques a escolas que o país vem sofrendo, deu uma declaração infeliz, associando os autores dos violentos ataques a pessoas com deficiência mental e condições correlatas. Após uma enxurrada de críticas, Lula entendeu a razão pela qual a frase foi infeliz e, no último sábado (22), fez questão de se retratar publicamente.

“Gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada, durante reunião sobre violência nas escolas. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir. Quero me retratar com toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual, com pessoas com questões relacionadas à saúde mental e com todos que foram atingidos de alguma maneira por minha fala”, declarou o presidente por meio da sua conta no Twitter.

O episódio despertou o debate sobre como tratamos a saúde mental, tanto no âmbito privado e cotidiano, como em termos de políticas públicas. Após a fala infeliz e a retratação, Lula prometeu desenvolver políticas públicas que busquem incluir as pessoas com deficiência, seja física ou psicológica, fazendo com que tenham condições de viver e se desenvolver como qualquer outro cidadão, segundo a Forum.

A diferença para o último governo é gritante. Em dezembro de 2021, meses após escândalos referentes ao combate à pandemia virem à público, o então governo Bolsonaro atacou os autistas (Clique aqui e saiba mais sobre autismo). Uma comissão do governo defendeu o uso de eletrochoques em pessoas que convivem com tal condição. E assim como outros factoides bolsonaristas, a prática não tem qualquer fundamento científico para pessoas com autismo e só é indicada para poucas situações, muito específicas, sob anestesia e com consentimento do paciente.

Relembre a proposta ‘medieval’ do governo Bolsonaro

Na ocasião, um documento elaborado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, sugeriu o uso de eletroconvulsoterapia em pacientes com grau elevado de autismo, ou com comportamento violento em decorrência do transtorno, embora esse seja um procedimento psiquiátrico muito restrito e apenas possível em casos bem específicos, com anestesia e consentimento do paciente, sem qualquer indicação ou eficácia comprovada em casos de autismo.

A eletroconvulsoterapia, chamada nos meios técnicos também de ECT, assim como a estimulação magnética transcraniana, a EMT, são procedimentos em geral aplicados a pacientes com quadros gravíssimos de depressão e incontrolável ideação suicida, assim como para situações de catatonia, quando o paciente fica imóvel, sem esboçar movimento corporal algum.

A proposta constava no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que admitiu claramente não haver indicação desse tipo de tratamento em pacientes com autismo, reconhecendo que a alternativa sequer aparece nas diretrizes e orientações internacionais, uma vez que não há resultados que comprovem benefícios para esse público. Ainda assim, a normativa deixa a eletroconvulsoterapia como uma possibilidade, baseada numa chancela de uma inespecífica e genérica “equipe especializada”.

Nos casos de pessoas diagnosticadas com o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA), os tratamentos indicados ficam restritos a medicamentos e acompanhamento e intervenção comportamental, jamais o uso da ECT, mesmo em casos de agressividade, autoagressividade ou perda e limitação de movimentos nesses pacientes, conforme assinalou, à época, o psiquiatra de crianças e adolescentes Ricardo Iugon Arantes, em entrevista ao portal Terra.

“Eles deram uma espécie de ‘salto duplo carpado’ para tentar justificar essa possibilidade

que nunca deveria constar num documento oficial. Não discordo que haja indicações precisas e técnicas para a ETC e EMT, mas autismo certamente não é o caso”, falou Arantes.

Também é época, a Fórum ouviu o então deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), médico e ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff. Padilha explicou que, quando a Conitec foi criada, a intenção era justamente permitir que um colegiado e representantes de vários setores ligados à Saúde discutissem as terapias aplicadas a pacientes, por meio de evidências científicas, não deixando o tema nas mãos do governo. Ele frisa que não há, de fato, evidência sobre a eficácia desse tipo de procedimento em pessoas com autismo.

“Mesmo sem evidências científicas, o Ministério da Saúde colocou para consulta pública uma atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Comportamento Agressivo no Transtorno do Espectro do Autismo. No documento, o MS propõe a ‘aplicação da eletroconvulsoterapia para controle de comportamento agressivo de autista’. Quando criamos a Conitec por lei, quando fui ministro, era exatamente para que a decisão sobre uma terapia no SUS fosse debatida e sustentada com evidências científicas, não ficasse na mão do governo de plantão. Por isto temos que nos posicionar tecnicamente sobre este tema enquanto estiver na fase de consulta pública. É preciso se mobilizar contra qualquer decisão de cuidado com a vida humana sem evidência científica. O histórico do uso da eletroconvulsoterapia nos transtornos mentais p’re SUS é um histórico de agressões aos direitos dos pacientes e suas famílias. Um governo que nega a ciência e ameaça técnicos da Anvisa favoráveis a vacina, não tem a menor condição de fiscalizar adequadamente o uso de terapias como essa. Já estou em contato com as entidades e associações da pauta de saúde mental e me somo à nota técnica que eles divulgaram. Como deputado federal, nosso mandato convocará Audiência Pública para debater esse tema tão logo a Câmara volte do recesso”, disse Padilha.

Entidades se manifestam

Uma nota de protesto à Consulta Pública do Conitec foi emitida dias depois do anúncio da proposta por um grupo de entidades contrárias ao uso da eletroconvulsoterapia. Nela, mais de 200 organizações da sociedade civil se manifestam contrariamente às orientações constantes no documento proposto pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

“Nesse sentido, é preocupante notar que as expressões “consentimento“, “autorização”, “licença” e “concordância” não aparecem no documento da Conitec, o que sinaliza o risco de naturalizar intervenções sobre o corpo de pessoas autistas sem que sequer se cogite o seu consentimento”, destaca um trecho da nota.

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A saúde de Anderson Torres vai mal: “Perda de peso e crises de choro”

Um profissional de saúde do governo do Distrito Federal, que vem atendendo Anderson Torres desde 17 de janeiro, divulgou neste domingo (23) o último laudo médico do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do DF, que está preso desde 14 de janeiro, diz a Forum.

Torres é acusado de ter sido conivente com os ataques de depredação perpetrados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) no último dia 8 de janeiro, em Brasília.

Semanas depois da prisão foi encontrada uma minuta golpista em sua residência que previa intervenção do Executivo no Tribunal Superior Eleitoral durante o período de transição, ou seja, entre o segundo turno, realizado em 30 de outubro, e a posse de Lula (PT) em primeiro de janeiro.

Desde a prisão, os relatos da rotina de Torres na carceragem do 4º Batalhão da Polícia Militar do DF dão conta de problemas de saúde física e mental. No último mês, Torres não estaria se alimentando corretamente e apresentaria sintomas de profunda depressão. Agora, o laudo revelado pela coluna da Bela Megale, em O Globo, mostra que houve uma “piora significativa no seu quadro psiquiátrico”.

“Fizemos várias intervenções e ajustes de medicamentos com o intuito de reduzir consequências deletérias das crises, como risco de suicídio (…) Houve resposta insatisfatória terapêutica aquém do espero”, diz o laudo.

Entre as queixas de Torres relatadas no laudo estaria a “sensação de desconforto e angústia física, pressão na cabeça associada a sintomas psíquicos como nervosismo, pensamentos ruins e medo e insegurança em relação aos familiares”. Ainda de acordo com o laudo, entre as consequências desse quadro estariam muitas crises de choro e uma acentuada perda de peso.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão de Torres e contrariou o Ministério Público Federal que pediu sua soltura levando em consideração sobretudo os laudos médicos. Na próxima segunda-feira (24) Torres completa 100 dias preso.

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Petista que encontrou general Dias no Planalto dia 8/1: “Transtornado”

Wadih Damous esteve com o general, diz que Dias não foi conivente com os atos, mas “não esteve à altura dos acontecimentos”.

Um dos primeiros petistas a chegar no Palácio do Planalto após os atos de vandalismo do 8 de janeiro, o ex-deputado Wadih Damous, do PT, contou ao Blog do Noblat como foi o encontro com o general Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), naquele dia, na sua sala.

Damous estava acompanhado do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta e os dois chegaram a fazer vídeos da destruição de salas, móveis, objetos e instalações do Planalto (na foto acima). O secretário relatou que encontrou Dias “prostrado e absolutamente transtornado” e o isenta de envolvimento com os atos.

Trechos da entrevista:

Blog do Noblat – O sr. esteve no Planalto naquele dia logo após aqueles atos e como encontrou o general Dias?

Wadih Damous – O ministro Pimenta me chamou para ir lá no Planalto e percorremos as instalações do Planalto para constatar o grau do estrago. E passamos pelo andar da sala do general Dias. Ele estava sentado, sozinho, transtornado. O Pimenta o interpelou sobre o que aconteceu, se ele tinha feito alguma coisa. Ele repetia que vinha gente de todo o lado, gente de 360 graus.

Blog – O sr. acredita que ele teve alguma responsabilidade sobre alguma coisa?

Damous – Sinceramente…Ele é amigo do presidente Lula de longa data. Tenho certeza absoluta que não teve conivência dele nisso. Mas ficou demonstrado que ele não estava à altura dos acontecimentos, daquilo que se esperava de um general. A imagem que passa e o que se espera é altivez de comando. Não foi isso que vimos. O que vimos foi um senhor prostrado, sentado à mesa, sozinho e absolutamente transtornado.

Blog – O sr. entende que não havia condição mesmo de o general seguir no cargo?

Damous – A saída dele se impôs. Foi a gota d’água. Repito que, pelo que vi, não demonstra conivência. Aquela imagem dele que está circulando já foi depois do quebra-quebra. Aquele pessoal que ele está ali apontando já era de remanescentes. Foi uma ação orquestrada. Então, não acho que mostra conivência.

Blog – O sr. defende que o GSI siga sob comando de um militar ou passe para a direção de um civil?

Damous – É uma questão em debate. Particularmente, melhor que seja um civil. É minha opinião. Mas o debate está em aberto. Pelo menos, é preciso dar um novo desenho institucional.

*Blog do Noblat

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Vídeos: A indignação de Lula e ministros com a destruição dos três poderes por terroristas bolsonaristas

Imagens disponibilizadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da Repúblicam mostram o presidente Lula (PT) e ministros como Flávio ino (PSB), da Justiça e Segurança Pública, e Rui Costa (PT), da Casa Civil, reagindo com indignação à destruição do Palácio do Planalto por terroristas bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

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Em nome de Alá: Grupo islâmico doutrina e leva indígenas do Amazonas para a Turquia

Primeiro vieram os católicos, depois os evangélicos e, agora, o grupo Asham catequiza dezenas de crianças e adolescentes de São Gabriel da Cachoeira (AM) para convertê-los em mulçumanos.

O corre-corre era intenso em uma das maiores escolas públicas de Manaus (AM). Diante do fim do ciclo escolar, uma professora decidiu chamar os formandos do ensino médio para uma roda de conversa. O objetivo era falar sobre os planos para o futuro e qual faculdade pretendiam fazer, mas o assunto ali discutido acabou culminando em uma operação de resgate da Polícia Federal.

Entre os estudantes, havia um grupo formado por indígenas, que tinha entrado recentemente na escola. Em resposta à pergunta sobre o futuro, e para a surpresa da professora, um deles disse: “O tio falou que ano que vem a gente já vai para a Turquia”.

O tio em questão era Abdulhakim Tokdemir, chefe de um grupo islâmico que, desde 2019, tem catequizado dezenas de crianças e adolescentes indígenas da Amazônia para seguir o islã. Não há registro de islamização de indígenas antes disso na história do Brasil.

Além da doutrinação em território brasileiro, esses adolescentes são levados de suas comunidades, em São Gabriel da Cachoeira (AM), cidade mais indígena do Brasil e que fica na divisa com a Colômbia e a Venezuela, e enviados para Manaus, com parada em São Paulo e destino final na Turquia, quando completam a maioridade.

O tio em questão era Abdulhakim Tokdemir, chefe de um grupo islâmico que, desde 2019, tem catequizado dezenas de crianças e adolescentes indígenas da Amazônia para seguir o islã. Não há registro de islamização de indígenas antes disso na história do Brasil.

Além da doutrinação em território brasileiro, esses adolescentes são levados de suas comunidades, em São Gabriel da Cachoeira (AM), cidade mais indígena do Brasil e que fica na divisa com a Colômbia e a Venezuela, e enviados para Manaus, com parada em São Paulo e destino final na Turquia, quando completam a maioridade.

Na capital amazonense, crianças e adolescentes vivem em um sobrado transformado em internato, onde ganham nomes em árabe. Lá, eles ficam diariamente em contato com o idioma turco e árabe. Os internos são ensinados ainda sobre o Alcorão e seguem uma rotina religiosa, que inclui cinco orações diárias e respeito ao jejum do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.

Alguns frequentam escolas de ensino regular, outros nem isso. Em São Paulo, ficam mais um tempo em outro tipo de internato, e os mais velhos são enviados para as cidades de Kütahya e Tarsus, interior da Turquia, onde são matriculados em escolas religiosas.

Pelo menos cinco indígenas já foram retirados do Brasil e levados para território turco de 2019 para cá. O grupo islâmico que comanda a doutrinação se autointitula Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham), e só se interessa por garotos indígenas. Nenhuma menina indígena foi levada pela organização.

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Imagem

Os pais dos alunos assinam uma autorização informal para a entrada dos filhos nesse grupo islâmico, com a promessa de fazer faculdade. Para famílias em situação de vulnerabilidade, em uma das cidades mais remotas do Brasil, a possibilidade de uma vida com mais oportunidades é um grande atrativo.

A autorização, no entanto, não vale nada na prática. A instituição islâmica não tem cadastro para funcionar como abrigo nem a guarda das crianças e dos adolescentes. De olho no grupo, a polícia desconfia das boas intenções pregadas.

A reportagem do Metrópoles foi até São Gabriel da Cachoeira, Manaus e São Paulo, conversou com 18 pessoas e andou mais de 6 mil quilômetros para entender melhor essa história e revelar, em primeira mão, o funcionamento dessa nova forma de catequização.

DA MATA PARA O ISLÃ

Mais jovem de 10 irmãos, Angelo (*nome fictício) nasceu e viveu até os 14 anos em Cucura Manaus, uma comunidade indígena no meio da Floresta Amazônica, perto da fronteira com a Colômbia. O local é tão remoto que nem está registrado no Google Maps, e só é possível chegar lá por embarcação ou avião particular.

*A reportagem optou por colocar nome fictício para evitar a exposição do adolescente na comunidade.

Filho de mãe do povo Tukano e pai Desana, o garoto indígena cresceu sob os cuidados dos irmãos mais velhos. Culturalmente, os indígenas da região recebem a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos.

Em Cucura Manaus, a maior parte das moradias é de barro e de palha, interligadas por trilhas que cortam a mata. Os ribeirinhos, de diferentes etnias, vivem da roça e da pesca. Um estreito igarapé passa pela comunidade e deságua no rio Tiquié, que, por sua vez, segue ziguezagueando no sentido leste até os rios Uaupés e Negro.

Foi desse lugar que Angelo ficou sabendo de uma história vinda da cidade mais próxima, São Gabriel da Cachoeira (AM). “Minha tia disse que uma associação ajudava as pessoas carentes”, resumiu Irene, de 28 anos, uma das irmãs de Angelo, que mora no município.

Duas irmãs de Angelo já tinham deixado a comunidade para estudar e trabalhar na cidade, assim como tios e primos, mas o caçula da família saiu da aldeia por um motivo bastante atípico: ele foi enviado para ser educado por um grupo de turcos islâmicos.

Um familiar de Angelo negociou diretamente com Abdulhakim Tokdemir a ida do sobrinho para a Asham em Manaus (AM). O caminho é longo e feito pela água. Em linha reta, são mais de mil quilômetros.

O caçula da família foi acomodado na chamada voadeira (uma canoa de metal) com um pequeno motor atrás (a rabetinha). O trajeto de Gabriel da Cachoeira até o local de onde partem embarcações para Manaus dura cinco dias.

“A gente tem que levar mosquiteiros porque tem muito carapanã e pinhõ [tipos de mosquito]. Dá medo um pouco, por causa das cachoeiras. É muito cansativo”, lembra Irene, que só fez essa viagem duas vezes em toda sua vida.

Depois, são mais três dias de deslocamento até Manaus em um ferry boat (tipo de balsa) ou 24 horas em um barco menor chamado de “expresso”. A passagem custa cerca de R$ 500 por pessoa.

*Reportagem publicada originalmente no Metrópoles

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Luis Nassif: O subjornalismo e o caso da gravata de Lula

É humilhante para o jornalismo brasileiro a quantidade de irrelevâncias transformadas em pontos centrais de cobertura.

O padrão da imprensa ocidental é bem caracterizado. No topo, os jornais referenciais, que tratam apenas de temas relevantes e influenciam diretamente os centros de poder. Seu produto são as matérias de fundo. Em outros países, é um The New York Times, Financial Times.

Abaixo deles, vem os jornais populares, que tratam os temas de forma superficial e sensacionalista,

Finalmente, a imprensa regional, com os temas locais e baseando-se em agências e nos jornais do primeiro time para a convertida nacional.

No Brasil, durante algum tempo, teve-se a pretensão de que a mídia de opinião se desenvolveria de acordo com o modelo The New York Times, já que seria muito pedir que usassem como modelo o Financial Times.

Hoje em dia, o nível de superficialidade é de rede social. A mídia se transformou em um enorme caça-likes. É humilhante para o jornalismo brasileiro a quantidade de irrelevâncias transformadas em pontos centrais de cobertura, seja pela Folha (que extrapola), Globo e Estadão.

O exemplo recente foi a ida de Janja a uma loja de artigos masculinos para comprar uma gravata para Lula – que teria encontros com as mais altas autoridades de Portugal.

Nenhum leitor de jornal tem a menor ideia sobre as conversas, sobre acordos diplomáticos. A cobertura concentrou-se exclusivamente no fato da primeira dama brasileira ter comprado uma gravata de marca para o presidente brasileiro.

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CPMI e Anderson Torres aumentam chances de Bolsonaro parar na cadeia

Chico Alves*

Durante os quatro anos que passou na Presidência, Jair Bolsonaro cometeu uma extensa coleção de barbaridades que já o teria encaminhado para o xilindró, não fosse o Brasil um país tão afeito à conciliação.

Campanha contra a vacinação em plena pandemia de covid-19, abandono de indígenas a uma condição crítica de saúde, apoio a bandidos que desmatam a Amazônia, uso do cargo para tentar descredibilizar o processo eleitoral, além do incentivo e coordenação do golpismo são apenas alguns itens dessa antologia de crimes.

Terminado o mandato de Bolsonaro, a apuração de suas infâmias ficou a cargo do Supremo Tribunal Federal (STF) e da PolíciaFederal, que fazem um trabalho lento e discreto, que somente em momentos cruciais chega ao conhecimento da imprensa.

Beneficiado pelo passar do tempo, o ex-presidente e seus apoiadores consideravam cada vez mais remota a possibilidade de que ele fosse preso. Já contabilizavam como certa a pena de inelegibilidade e comemoravam. Afinal, não é nada desprezível a força de Bolsonaro para transferir votos ao candidato que escolher.

Até mesmo o governo Lula estava conformado com esse roteiro.

Após a depredação das sedes dos poderes da República, no dia 8 de janeiro, alguns aliados do petista sugeriram a criação de uma CPI para investigar quem organizou e financiou os golpistas. A ideia não prosperou. A ordem era tratar de política e realizações e deixar com o STF o teor criminal da gestão Bolsonaro.

Nos últimos dias, porém, a trama tomou outro rumo.

A ideia maluca da oposição bolsonarista de criar CPMI para investigar uma suposta omissão do governo nos ataques de 8 de janeiro — na verdade, uma tentativa de inverter a culpa, diante da péssima repercussão que a depredação golpista teve até entre os eleitores da direita —, recebeu o reforço do vídeo divulgado pela CNN Brasil, com imagens internas do Palácio do Planalto no dia da invasão.

As cenas em que o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, aparece perdido entre os golpistas e a estranha cordialidade com que seus funcionários trataram os invasores tiveram efeito explosivo. Com a repercussão, Dias pediu demissão e deixou aos bolsonaristas os argumentos que precisavam para criar uma crise com potencial de abalar o governo.

Porém, a reação dos governistas foi rápida — e acertada.

Passaram a apoiar a criação da CPMI e vão brigar para dominá-la. Se realmente conseguirem, planejam mudar radicalmente o foco imaginado pela oposição: pretendem detalhar todos os movimentos do ex-presidente e seus apoiadores que motivaram os golpistas a invadirem as sedes dos Três Poderes.

Nesse caso, o potencial de catalisar a opinião pública que é característico de uma CPMI como essa seria usado para explorar em detalhes as seguidas agressões de Bolsonaro e seu grupo à democracia, culminando no 8 de janeiro.

Uma conjunção astral fez com que um novo depoimento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e parceiro do ex-presidente em quase todos os seus gestos contra as instituições democráticas,fosse marcado para segunda-feira (24). Dessa vez, em condições bem mais desfavoráveis que os anteriores. Abatido, deprimido, cada vez mais inconformado com a prisão, Torres cedeu à PF a senha da nuvem do celular que providencialmente havia “perdido” nos Estados Unidos. A expectativa é de que informações comprometedoras para Bolsonaro venham à tona.

O conteúdo a ser revelado e o novo depoimento do ex-ministro bolsonarista poderão dar subsídios ainda mais contundentes à investigação policial. Se o governo conseguir o domínio da CPMI, terá uma rica matéria-prima para destrinchar no Congresso, sob a atenção de grande audiência.

Assim, a possibilidade de Bolsonaro parar na cadeia ficaria bem menos distante. A comoção criada por uma investigação parlamentar pode pavimentar o caminho do ex-presidente até à cela.

Os próximos dias serão decisivos para sabermos se as peças desse quebra-cabeças, que parecia tão favorável à oposição, formaram uma cena em que os bolsonaristas se arrependam profundamente de terem sugerido uma CPMI.

Se é que já não se arrependeram.

*Uol

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Validação de grau escolar, habilitação e mais: veja os 13 acordos assinados por Lula em Portugal

Com as mudanças no ramo da educação, ficará menos burocrático o processo de reconhecimento de diplomas de brasileiros que vão estudar ou trabalhar no país europeu, segundo O Globo.

Durante a reunião de Cúpula Luso-Brasileira, em Lisboa, neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou 13 acordos de cooperação entre Brasil e Portugal, nas áreas de educação, produção audiovisual, turismo, comunicações e saúde. Destaca-se, entre os acordos, o que permite a validação dos diplomas das etapas educacionais que levam ao ensino superior (no Brasil, os ensinos médio e fundamental e, em Portugal, os ensinos básico e secundário). A equivalência de estudos vai tornar menos burocrático o processo de reconhecimento de diplomas de brasileiros que vão estudar ou trabalhar em Portugal.

Segundo um assessor que acompanha a visita do presidente ao país europeu, o acordo garante que o grau escolar obtido no Brasil tenha validade em Portugal, ou o contrário. Um aluno que terminar a sétima série no país de origem, por exemplo, poderia continuar a oitava série (ou o equivalente) no segundo país. A forte migração, sobretudo de brasileiros a Portugal, motivou a assinatura do acordo. Segundo este mesmo assessor, entretanto, ainda não há data definida para implementação da medida.

Outra negociação que pode facilitar a vida de quem sai do Brasil para o território português é o memorando de entendimento para promover o reconhecimento mútuo de carteiras de habilitação. A regra para imigrantes, que já está em vigor, evita a necessidade do condutor de fazer novos exames para dirigir no país.

No discurso ao fim do encontro com o primeiro-ministro português, António Costa, o presidente Lula também destacou a importância de firmar acordos em torno da promoção de boas práticas na defesa dos direitos de pessoas com deficiência. Outros temas contemplados incluem o incentivo à coprodução cinematográfica e a criação da Escola Portuguesa de São Paulo.

Veja abaixo a íntegra da lista dos atos assinados pelos dois países:

  1. Acordo Complementar ao Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro, em 22 de abril de 2000, sobre a concessão de equivalência de estudos no Brasil (ensino fundamental e médio) e em Portugal (ensino básico e secundário);
  2. Acordo em Matéria de Proteção de Testemunhas;
  3. Acordo sobre a criação da Escola Portuguesa de São Paulo;
  4. Memorando de Entendimento para a criação de mecanismos de cooperação bilateral para o intercâmbio de boas práticas na promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência;
  5. Memorando de Entendimento no domínio da Energia;
  6. Memorando de Entendimento no domínio da Geologia e Minas;
  7. Memorando de Entendimento para promover o Reconhecimento Mútuo de Títulos de Condução;
  8. Memorando de Entendimento para Cooperação Internacional entre o Ministério da Saúde, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Ministério da Economia e do Mar e a Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz;
  9. Protocolo de Cooperação entre o Instituto do Cinema e do Audiovisual, de Portugal, e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), do Brasil, para o fomento à coprodução cinematográfica;
  10. Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa, a Agência Espacial Portuguesa (Portugal Space), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e a Agência Espacial Brasileira, para Cooperação de Uso Pacífico do Espaço, Ciências Espaciais, Tecnologias e Aplicações;
  11. Declaração de intenções na área de saúde — “Carta de Lisboa”;
  12. Memorando de Entendimento entre a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e o Turismo de Portugal (I.P.);
  13. Protocolo de cooperação entre a Lusa e a Empresa Brasileira de Comunicações.
    Lula terá compromissos em Portugal até o dia 25, próxima terça-feira. Na sequência, irá a Madri, onde tem agenda nos dias 25 e 26 e conversará com o premier da Espanha, Pedro Sánchez.

Lula terá compromissos em Portugal até o dia 25, próxima terça-feira. Na sequência, irá a Madri, onde tem agenda nos dias 25 e 26 e conversará com o premier da Espanha, Pedro Sánchez.

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