Ano: 2023

PGR pede que Moro seja condenado à prisão por dizer que Gilmar Mendes vende habeas corpus

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por calúnia que ele teria cometido contra o ministro Gilmar Mendes, que integra a Corte, diz Mônica Bergamo, Folha.

Na última sexta (14), viralizou nas redes sociais um vídeo em que o ex-juiz aparece dizendo a interlocutores sobre “comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes”. A vice-procuradora Lindôra Maria Araújo pede que ele seja condenado e que, se a pena for superior a quatro anos de prisão, ele perca o mandato.

Na avaliação da PGR, Moro cometeu o crime de calúnia contra o ministro do STF ao sugerir que o magistrado pratica corrupção passiva. Além disso, na visão do órgão, o ex-juiz estava ciente da gravidade do que estava dizendo e o fez em público, na frente de muitas pessoas, e sabendo que estava sendo filmado. Ele também teria atuado com o objetivo claro de depreciar e descredibilizar a atuação de Gilmar Mendes na Corte.

Segundo a coluna apurou, a PGR pede também a preservação do vídeo que foi publicado no Instagram e que mostra o ex-juiz proferindo a frase. Solicita ainda que Moro seja notificado a apresentar uma resposta em um prazo de 15 dias.

Se for condenado à pena de prisão por tempo superior a quatro anos, a Procuradoria indica que Moro deve perder o mandato de senador, como previsto no Código Penal. Por fim, deve ser estabelecido também um valor de indenização.

Segundo a coluna apurou, a PGR pede também a preservação do vídeo que foi publicado no Instagram e que mostra o ex-juiz proferindo a frase. Solicita ainda que Moro seja notificado a apresentar uma resposta em um prazo de 15 dias.

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Lavrov, a pedido de Putin, convida Lula para visitar a Rússia

Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, transmitiu ao presidente Lula (PT) um convite do presidente russo, Vladimir Putin, para visitar a Rússia, explicou nesta segunda-feira (17) o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, diz o 247.

“Trabalharemos para identificar datas convenientes para ambos os lados”, disse o chanceler Mauro Vieira em um briefing após conversas com Lavrov.

Os dois ministros das Relações Exteriores também discutiram a situação na Ucrânia, revelou Vieira.

“Com relação à situação internacional, abordamos o conflito, os últimos desenvolvimentos na Ucrânia. Também reiterei que estamos prontos a nos engajar em uma solução pacífica para este conflito, lembrando as declarações do presidente Lula para que criássemos um grupo amigável às conversações entre a Rússia e a Ucrânia”, disse.

“Com relação à situação internacional, abordamos o conflito, os últimos desenvolvimentos na Ucrânia. Também reiterei que estamos prontos a nos engajar em uma solução pacífica para este conflito, lembrando as declarações do presidente Lula para que criássemos um grupo amigável às conversações entre a Rússia e a Ucrânia”, disse.

“Afirmo também nossa posição sobre um cessar-fogo o mais rápido possível, sobre o respeito ao direito humanitário e também sobre o estabelecimento de uma paz a longo prazo, que é importante para nós”, acrescentou o ministro.

Quanto a Lavrov, ele garantiu que a Rússia está interessada em resolver o conflito ucraniano o mais depressa que pode, e que Moscou já explicou seus objetivos inúmeras vezes.

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“Operação Eleições”: PRF selecionou mais agentes de folga para participar de blitze em lugares onde Lula teve mais votos

A Polícia Rodoviária Federal escalou mais agentes de folga para trabalhar nas blitze no segundo turno das eleições de 2022 em estados onde Lula (PT) havia ganhado de Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno.

Documento interno da corporação obtido pelo portal UOL aponta que o efetivo extra foi usado principalmente em regiões do Norte e Nordeste, em redutos eleitorais de Lula.

A PRF diz que os policiais foram empenhados com base em análise técnica, já que 65% dos crimes eleitorais no primeiro turno aconteceram nessas duas regiões. Os bloqueios, entretanto, foram contestados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) à época.

Os estados onde Lula havia ganhado no primeiro turno e onde houve reforço de efetivo com hora extra pago pela PRF foram: Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

A “Operação Eleições” fez uma série de blitzes em todos os estados do país em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno eleitoral. O STF (Supremo Tribunal Federal) havia proibido operações que afetassem o transporte de eleitores, gratuito naquele dia em várias cidades.

Apesar disso, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e então comandada pelo diretor-geral Silvinei Vasques, seu apoiador, a PRF realizou centenas de bloqueios, com inspeção de vans e ônibus, principalmente no Nordeste.

Com os bloqueios, eleitores chegaram atrasados a seus locais de votação. O TSE chegou a ampliar o horário para as pessoas votarem, além de pedir explicações à PRF.

Vasques foi demitido em dezembro daquele ano. Atualmente, é réu por improbidade administrativa devido à operação.

A Corregedoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal) decidiu arquivar parte da investigação sobre as blitze em vans e ônibus, mas manteve apurações em Santa Catarina, Pará, Alagoas, Sergipe e Maranhão.

A corporação disse, em nota, que “segundo a Investigação Preliminar Sumária (IPS), algumas Superintendências apresentaram, em alguma medida, indicadores operacionais que merecem ser analisados detalhadamente”.

No mesmo dia da publicação da notícia, o governo Lula (PT), por meio da Casa Civil, dispensou Wendel Benevides Matos do cargo de corregedor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

*Com Uol

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Por que a família Bolsonaro teme a candidatura de Flávio a prefeito do Rio

Flávio Bolsonaro tem interesse de concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro em 2024; candidatura é alvo de certo temor da família.

Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro têm certo receio com a possível candidatura de Flávio Bolsonaro à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2024. Há o temor de que, se Flávio não for eleito, a família acumule mais uma derrota, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Ainda existe no grupo a esperança de que Jair Bolsonaro não será declarado inelegível e poderá concorrer à Presidência novamente em 2026. Uma possível derrota de Flávio, dois anos depois do pai ter perdido a reeleição para Lula, seria, na visão deles, ruim para esse plano, à medida que ela seria vista como uma nova vitória de Lula — o maior adversário de Flávio será o atual prefeito carioca, Eduardo Paes, que deverá ser apoiado pelo PT.

Flávio ainda não bateu o martelo sobre a candidatura, mas tem o apoio de Valdemar da Costa Neto. Bolsonaro ainda não falou publicamente sobre o tema.

Outros três nomes do PL também querem a prefeitura carioca: o ex-ministro da Saúde e deputado federal Eduardo Pazuello, o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o senador Carlos Portinho. A prioridade no partido, contudo, é de Flávio.

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Com a palavra, Carluxo, que explica por que abandou o barco

“informo que muito em breve chegará o fim deste ciclo de vida VOLUNTARIADO. Pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é exceção aqui. Pretendo entrar em novo ciclo de vida com foco pessoal. Difícil ficar sozinho anos e ser tratado de modo que nem um rato mereceria. Anos de muita satisfação pessoal e tenho certeza que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas.
Não sairei sem avisar. Até lá tentarei me manter como sempre, sozinho, mas com muita energia. Não acredito mais no que me trouxe até aqui, mas torço para que tudo dê certo para todos! Nada impulsivo, apenas justo e olhando pra frente em numa nova fase de vida!
Seguem os dias!” (Carlos Bolsonaro).

Carluxo disse que o trataram como rato? Pulou fora do barco porque sabe que o papi em meses valerá tanto quanto Aécio, Cunha e Temer

Bolsonaro não desistiu da Presidência em 2026, como foi noticiado, foi desistido porque hoje é somente um fantasma político.

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Luis Nassif: Como a praga dos jogos online dominou o país

Abertura de cassinos explica a aproximação da família Bolsonaro com a Arábia Saudita, de olho em Angra dos Reis dominada pelas milícias.

Um dos exemplos mais ostensivos da globalização da corrupção são os jogos de azar. Nos Estados Unidos, Espanha, Itália, foram dominados pelas máfias locais.

A máfia de Los Angeles entrou no país através da GETEC, contratada pela Caixa Econômica Federal para automatizar seus sorteios. Ao longo de mais de dez anos produziu uma relação enorme de crises políticas, de Waldomiro Diniz ao esquema de Antônio Palocci.

Depois, foi a vez do intocado Carlinhos Cachoeira se aliar à máfia espanhola e competir com os americanos.

No dia a dia, organizações ilegais brasileiras dominavam o comércio de caça-níqueis. Durante algum tempo conseguiram a legalização de cassinos.

Em qualquer país civilizado, proíbem-se cassinos e jogos de azar em áreas urbanas, devido a dois tipos de risco:

  • Caminho aberto para lavagem de dinheiro e de tráfico de drogas;
  • Questão de saúde pública, com viciados em jogo arruinando famílias.
  • Influência política, financiando campanhas de políticos e conseguindo
  • Influenciar na indicação de delegados em suas zonas de atuação.

Parte dessa herança veio do jogo de bicho. Michel Temer, aliás, é um dos políticos que nasceu financiado pelo bicho.

A Máfia de Los Angeles, liderada por Sheldon Adelson, foi um dos financiadores da campanha de Bolsonaro e de Trump. O primeiro pedido de Trump a Bolsonaro foi abrir cassinos resorts. Aliás, é isso que explica a aproximação de seus filhos com a Arábia Saudita, pretendendo montar uma Cancún em Angra dos Reis – dominada pelas milícias.

*Com GGN

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No Oriente, Lula “abalou Bangu”. Bolsonaro está em rota segura para ficar por lá

Luís Costa Pinto*

No Brasil, a esfuziante e pragmática agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China e aos Emirados Árabes só surpreendeu os recalcitrantes da oposição e da mídia conservadora (para não dizer “extremista de direita”) que insistem em fazer olhos cegos e ouvidos moucos à nada sutil mudança qualitativa operada na percepção da imagem e do papel do País nos diversos foros internacionais de decisão das políticas globais.

No exterior, sobretudo nos Estados Unidos, causou espécie a assertividade e a independência dos discursos do líder brasileiro sobre a necessidade de o mundo abandonar o padrão-dólar para as trocas comerciais internacionais entre blocos e Nações e adotar cestas de múltiplas moedas e acerca da urgência de união dos países e dos escassos estadistas vivos (ele mesmo e o Papa Francisco, por exemplo) em torno de um processo de construção da paz que ponha fim a conflitos como a guerra da Ucrânia.

Donald Trump, porta-voz e vanguarda da extrema-direita, e todos os veículos de mídia que ecoam as vozes imperiais do Mercado Financeiro Internacional como The Wall Street Journal, Washington Post e The Economist, tendo por aqui o jornal Folha de S Paulo como ventríloquo de suas teses pedestres e sabujas, ecoaram uma espécie de temor sem fundamentos de a viagem de Lula ter feito o “satélite” Brasil sair da órbita dos EUA para gravitar sob a atração imperialista da China. Tamanha bobagem desqualifica quem acredita nela. Porém, aqueles que a formulam sabem exatamente aonde querem chegar: na disseminação do medo interno, entre os brasileiros, de que estejamos nos desplugando do Ocidente velho conhecido para aderir ao Oriente que seria “incerto”.

O presidente Lula, em pouco mais de 100 dias de Governo, não só venceu um golpe de Estado (8/01) e restaurou o poder das instituições republicanas como retomou políticas públicas bem-sucedidas (Bolsa Família, Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida) e devolveu ao Brasil o papel e a dimensão de indutor de movimentos no tabuleiro estratégico internacional. Não é pouco: é demais, em pouquíssimo tempo. E isso, caríssim@s leitores, dir-se-ia se ainda vivêssemos sob o manto diáfano da Guerra Fria: abalou Bangu!

Em 2 de agosto de 1958, o arsenal do Exército localizado no bairro Deodoro, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi destruído por um incêndio. As munições ali guardadas explodiram. Registraram-se centenas de mortos e feridos. O impacto das explosões foi sentido a quilômetros de distância do paiol, no bairro de Bangu. A imprensa da época não se cansou de registrar que a explosão “abalou Bangu”. Em 1999, uma telenovela da Rede Globo restaurou e eternizou a expressão ao fazer uma personagem suburbana usá-la de forma irônica para dizer que algo fazia sucesso em toda a cidade e, consequentemente, no Brasil.

O sucesso do périplo oriental do presidente Lula abalou o “Bangu” que vive inerte e imóvel no recesso da alma da mídia tradicional brasileira e nos políticos locais que carecem de visão sofisticada e de olhar com um campo de visão de 360º sobre o mundo. Na turma de fora, sobretudo dos EUA, acendeu o sinal de alerta para a dimensão global e independente do espírito da liderança brasileira. De volta ao Brasil, o Lula 3.0 ligou o motor de suas obsessões planetárias. Construir uma cesta de moedas global para sustentar o comércio internacional e restaurar a paz no Leste europeu são o dínamo dessa engrenagem.

E Jair Bolsonaro, o homúnculo abjeto que esteve à frente do mais ruinoso governo (ou desgoverno) da História da República no quadriênio 2019-2022 onde entra nesse artigo? Aqui, no pé (porque artigo não tem rodapé). A semana que passou, durante a qual o Ministério Público Eleitoral confirmou a certeza já formada dentro do Tribunal Superior Eleitoral de que Bolsonaro deve ser punido com a inelegibilidade já na primeira das 12 ações movidas contra ele com esse mesmo propósito, foi dura para as viúvas e os órfãos do bolsonarismo. O ex-presidente também viu crescerem as evidências de cometimento de crime, por parte dele, na tentativa de se apropriar indevidamente de jóias enviadas de forma esquisita e inapropriada pelo regime tirânico da Arábia Saudita para o “casal Bolsonaro”. Novos capítulos dessa desairosa trama novelesca dos crimes do bolsonarismo estarão em tela ao longo da semana. O presidente Lula, que voltou do Oriente com a envergadura de um gigante, contempla lá de cima os esgares de um Jair Bolsonaro que se esquiva da Justiça como um rato.

*247

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Carlos Bolsonaro anuncia que deixará de comandar redes sociais do pai: ‘Tratado de modo que nem um rato mereceria’

Vereador disse que decisão foi tomada pensando numa nova fase da sua vida.

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) anunciou neste domingo que deixará de administrar as redes sociais do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele não disse quando irá deixar os perfis e afirmou que a decisão foi tomada pensando numa nova fase da sua vida, diz O Globo.

“Após mais de uma década à frente e ter criado as redes sociais de @jairbolsonaro, informo que muito em breve chegará o fim deste ciclo de vida VOLUNTARIADO. Pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é exceção (sic) aqui”, anunciou, nas redes.

Apontado pelo próprio ex-presidente como um dos principais responsáveis por sua chegada ao Palácio do Planalto, Carlos Bolsonaro reclamou de um suposto tratamento que recebia, sem entrar em detalhes. Afirmou “ser tratado de modo que nem um rato mereceria” e que não acredita “mais no que me trouxe até aqui”.

“Difícil ficar sozinho anos e ser tratado de modo que nem um rato mereceria. Anos de muita satisfação pessoal e tenho certeza que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas”, escreveu.

Antes das eleições de 2018, Carlos já detinha a senha do Twitter de Bolsonaro, rede social em que o presidente é mais ativo e por meio da qual propagou a maior parte da narrativa que ajudou a elegê-lo chefe do Executivo federal. Ele administrou essa conta e e outras plataformas do pai, como o Instagram e o Facebook, nos últimos anos.

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A esquerda tem que parar de dar palco para um nada político como Bolsonaro

Tempos atrás, falei aqui que o bolsonarismo era uma vertigem e que acabaria quando Bolsonaro fosse chutado nas urnas. Cadê os bolsonaristas?

Bolsonaro não é, nunca foi, e nunca será uma liderança política, que fará de massa.

Se Bolsonaro fosse 1% do que a mídia criou em torno de seu nome, não perderia as eleições, mesmo comprando 60% dos votos e usando a máquina pública.

O que levou Bolsonaro ao poder em 2018, foi uma conjunção de fatores que nunca mais se repetirá. Nem aqui, nem na Cochinchina nem em lugar nenhum do mundo.

Nos quatro anos de governo, tudo em Bolsonaro foi falso, mentiroso e pérfido. Por isso virou um saco vazio depois que perdeu o poder.

Aonde foram parar os bajuladores fardados depois da derrota vexatória de Bolsonaro?

É preciso falar do anonimato instantâneo. É gigantesca a quantidade de celebridade instantânea que voltou ao nada depois da derrota de Bolsonaro, por exemplo, Augusto Nunes, Zé Maria sei lá do quê, Ana Paula do Vôlei, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Lacombe, Caio Coppolla, Adriles Ninguém, JR Guzzo, e muitos outros famosos no mundo bolsonarista enquanto Bolsonaro mandava e desmandava nas instituições brasileiras, viraram pó de merda.

Essa gente toda fez mais uso de Bolsonaro que Bolsonaro dela. Oportunistas baratos que ganharam muita grana pública via Secom. Lógico que a queda brutal da Jovem Pan merece nota, mas isso será feito numa outra oportunidade.

Mas, cá pra nós, ver essa gente podre sumir do mapa com a derrocada do bolsonarismo artificial, não tem preço.

Se a direita vai tentar outro golpe?

Claro que vai. Como Temer e Bolsonaro chegariam ao poder sem golpe?

Daí achar que essas duas assombrações, que chegaram ao poder da forma mais suja, podem retornar, é delírio e até imprudência.

O Brasil tem um grande inimigo para enfrentar, um sabotador profissional bancado pela Faria Lima, chamado Campos Neto.

A esquerda tem que bater sem parar em Campos Neto por sequestrar nosso desenvolvimento com a agiotagem oficial do Banco Central.

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Appio reduz sigilo de inquérito sobre suposta agente infiltrada da PF

Conjur – O juiz Eduardo Appio, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, reduziu o sigilo de um inquérito da Polícia Federal que apurava se a contadora Meire Bomfim da Silva Poza atuava como “agente infiltrada” a serviço de investigadores da operação “lava jato” na capital paranaense.

Ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da “lava jato”, Poza teria atuado como “infiltrada” para a Polícia Federal, conforme reportagem publicada pela revista CartaCapital em julho de 2018.

De acordo com a publicação, Poza mantinha contato direto com agentes da Polícia Federal em São Paulo. O objetivo seria esquematizar ações de busca e apreensão da operação, que teve início em março de 2014.

A decisão de Appio é da última quinta-feira (15/4). Nela, o juiz federal afirma que o inquérito foi arquivado há mais de um ano e que, por isso, não existe motivo para a manutenção do sigilo.

“Ante tais considerações, reduzo o nível de sigilo imposto ao presente inquérito na medida em que, já tendo sido devidamente arquivado (…), não se vislumbra qualquer providência adicional de investigação no presente momento”, disse o juiz, atual responsável pelos processos da “lava jato”.

“O Judiciário não pode se converter em um leal guardião dos segredos da República, especialmente quando envolvem potenciais e supostamente graves ilegalidades (segundo a portaria que início à investigação da PF)”, completou o juiz.

A investigação à qual Appio se refere foi aberta pela Polícia Federal para apurar a relação entre a contadora e o delegado da PF Marcio Anselmo. Na reportagem de 2018, a CartaCapital relatava que Poza e o delegado escolhiam quem seria alvo da operação e para qual jornal ou revista os vazamentos de detalhes da “lava jato” seriam encaminhados.

Os autos do inquérito policial registram, entre

outros pontos, que Meire Poza procurou a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da PF em São Paulo para mostrar documentos referentes a movimentações “estranhas” de uma das empresas do doleiro Youssef.

O inquérito descreve também que o delegado de São Paulo informou à contadora que iria passar o telefone dela ao responsável pela “lava jato”; e que, em 25 de abril de 2014, ela foi procurada pelo delegado Anselmo e que os dois passaram a ter contato frequente e a colaborar na operação.

O inquérito foi arquivado após manifestação do Ministério Público Federal em 2 de março de 2017, em documento assinado pelo procurador regional da República Januário Paludo. Na peça, o MPF alega “atipicidade dos fatos noticiados” e diz que “o máximo que pode ter ocorrido é excesso de confiança ou ingenuidade dos agentes policias no trato com Meire Poza”.

“Dos elementos coligidos ao presente inquérito policial, verifico que Meire Poza não foi utilizada como ‘agente infiltrada’. As conversas mantidas entre Meire e os agentes policiais inserem-se entre as medidas investigativas empregadas para viabilizar o resultado útil de eventual busca e apreensão, tendo sido restritas ao objeto investigado”, diz o documento.

Um dos mais influentes membros da “lava jato”, Paludo atuou na operação desde seu início. O grupo “Filhos de Januário”, que ficou famoso após a divulgação das conversas entre membros da força tarefa e o ex-juiz Sergio Moro, no episódio conhecido como “vaza jato”, faz referência a Paludo.

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