Ano: 2023

Hamas nega que perdeu controle em Gaza: ‘Batalha apenas começou’, diz liderança

Após o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, garantir que o Hamas perdeu o controle da região norte da Faixa de Gaza, o movimento rebateu as afirmações nesta terça-feira (14). Segundo o oficial do braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, Osama Hamdan, a situação no campo de batalha contra o Exército israelense está controlada.

“Garantimos ao nosso povo e a todas as pessoas livres que a resistência e as Brigadas Al-Qassam estão no controle da situação na Faixa de Gaza. A batalha apenas começou, haverá mais por vir”, declarou Hamdan durante entrevista coletiva em Beirute.

O grupo também divulgou que foram lançados diversos foguetes contra Tel Aviv em resposta ao massacre promovido por Israel contra a população palestina. A guerra já deixou mais de 11,5 mil palestinos mortos só na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais, além de quase 30 mil pessoas feridas.

Na segunda-feira (13), Gallant revelou que militantes do Hamas tentavam fugir para o sul de Gaza depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) conseguiram destruir a estrutura militar do grupo. O conflito se concentra na parte norte, que já teve mais de 1,6 milhão de palestinos forçados a deixarem suas casas.

“As forças terrestres das FDI estão lutando nas áreas onde estão localizados vários batalhões da organização terrorista. A capacidade de combate foi seriamente desestruturada, e de fato as estruturas militares do Hamas na parte norte da Faixa de Gaza deixaram de funcionar de forma organizada”, informou um comunicado na data.

Sob a justificativa de que as estruturas eram usadas para coordenar ataques e também como esconderijo, Israel não poupou sequer hospitais, o que levou todas as unidades a deixarem de funcionar no norte. Só o hospital Al-Shifa, o maior de Gaza, tem cerca de 7 mil pessoas abrigadas, além de 1,5 mil pacientes e extensa equipe médica, que atua em situação de total colapso.

Também nesta segunda, o governo israelense confirmou que o chefe da área de mísseis antitanque do Hamas foi morto pelas Forças Armadas durante um ataque. O lançamento de foguetes contra Israel no dia 7 de outubro pelo movimento, que conseguiram driblar o sistema de defesa, foi o responsável por Israel declarar guerra, além da incursão terrestre de militantes do grupo, que provocou cerca de 1,2 mil mortes.

 

Em Gaza, hospitais parecem “necrotérios”, diz imprensa francesa

Sem água ou energia, pacientes estão morrendo nos hospitais de Gaza pela impossibilidade de receberem cuidados médicos ou serem retirados.

“Um alvo impensável” é a manchete do jornal Libération que estampa sua capa com uma foto da fachada Al-Shifa, alvo de bombardeios israelenses nos últimos dias na Faixa de Gaza. A matéria explica que Tel Aviv alega que o hospital serve de base para o grupo Hamas, supostamente armazenando material bélico e servindo de abrigo a terroristas.

Ao mesmo tempo, além de doentes, o estabelecimento acolhe cerca de 8 mil pessoas que se refugiaram no local, no norte do enclave, além de 3 mil pacientes, funcionários e médicos.

“Hospitais da cidade de Gaza se transformam em necrotérios” é o título de uma reportagem do jornal Le Figaro. Segundo o Ministério da Saúde palestino, é insuportável o cheiro de putrefação no hospital Al-Shifa, onde centenas de corpos de vítimas estariam apodrecendo pela impossibilidade de serem sepultados.

O diário destaca que esse não é o único hospital a sofrer as consequências da guerra: o Al-Qods, da organização humanitária Crescente Vermelho palestino, parou de funcionar no último domingo (12/11).

Outros centros de saúde, como a Clínica Sueca, dentro do Centro de Refugiados de Al-Shati, e o hospital Al-Mahdi, foram bombardeados. Além do comprometimento de suas estruturas, médicos e enfermeiros também morreram nos ataques, reitera o texto.

“Em Gaza, o direito à vida foi extinto” é a manchete do jornal La Croix, que reproduz o testemunho do jornalista Mohamed Mhawish, correspondente do canal Al-Jazeera na capital do enclave.

Apesar da dificuldade de contato com moradores do local, o diário conseguiu reunir relatos enviados por aplicativo de conversa WhatsApp que retratam o horror da guerra e a falta de perspectiva das pessoas.

O fotógrafo Motaz Azaiza diz ao La Croix ter visto corpos enrolados em cobertores e empilhados no hospital Al-Shifa, pela impossibilidade das famílias realizarem funerais. Uma família que partiu em direção ao sul do enclave preferiu levar consigo o cadáver do seu bebê que morreu no trajeto.

“A morte ronda e chega a cada instante”, diz o impresso, salientando o cálculo da médica palestina Samah Jaber, segundo o qual, uma pessoa morre a cada cinco minutos na Faixa de Gaza.

Lobista do novo cangaço sionista, André Lajst quebra o verniz de “cientista político” e ataca Lula

Para ser curto e grosso, em última análise, o que se passa em Gaza, é o que se passa nas cidades do interior de São Paulo quando tomadas por um bando de criminosos, assassinos, fortemente armados, que fazem dos moradores dessas cidades, reféns, para saquear tudo o que podem.

Isso é exatamente o que o exército de Israel faz na Faixa de Gaza há 75 anos, com o auxílio luxuoso dos EUA que, na verdade é quem detém a patente sionista de Israel.

Dito isso, não há ficção ridícula no lero lero do suposto cientista político que dê conta de fantasiar a limpeza étnica, certamente, a mais brutal que atualmente ocorre em Gaza contra a população civil, sobretudo crianças e mulheres.

Mas o lobista, André Lajst que, ao lado do professor Hoching, virou arroz de festa em tudo o que é birosca digital para vender uma enciclopédia de cascatas históricas, dando diploma de otários a todos os brasileiros.

Vendo que a embalagem sionista está espatifada no mundo todo, ele resolveu atacar Lula, junto com outros defensores do genocídio de Israel contra os palestinos, na tentativa inútil de catequizar os desavisados e fazer uma lavagem cerebral nos terraplanistas.

Na verdade, esses caras, com esse tipo de atitude, só confirmam que essa doutrina capitalista diabólica, chamada sionismo, está muito mais entremeada nas instituições brasileiras do que se imagina.

Possivelmente, gente como esse sujeito, vendo que perdeu o rebolado diante da reação do mundo contra Israel e, no Brasil, não é diferente, reciclará seus discursos, mas o objetivo de saquear a Palestina, não mudará uma única vírgula.

Estadão fabrica “conexão fantasiosa” entre Ministério da Justiça e facção criminosa

Estadão ataca entrada de mulher do Comando Vermelho no MJ e ignora sua passagem pelo governo do Amazonas e Congresso

O Estadão publicou nesta segunda-feira (13) uma matéria cuja manchete é “Ministério da Justiça recebeu mulher de líder do Comando Vermelho para duas reuniões”. Escrita em tom de alarde, a reportagem insinua que a inteligência do MJ não é capaz de barrar a entrada de uma “integrante do Comando Vermelho” em suas dependências, o que representa um risco à segurança dos servidores.

A matéria – cuja intenção parece ser a de balançar um pouco mais a cadeira do ministro Flávio Dino – tem repercutido por outros meios de comunicação e políticos alinhados à direita, que tratam de ampliar a fábula.

O texto destaca que as agendas no MJ foram divulgadas sem o nome da mulher ligada à facção criminosa – como se o propósito fosse esconder sua passagem pela Pasta.

Em vários parágrafos, Estadão narra atrocidades e crimes cometidos por Luciane Barbosa Farias (“conhecida como dama do tráfico amazonense”) e Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas, com quem a mulher é casada há 11 anos.

“Ela e o marido foram condenados em segunda instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Tio Patinhas cumpre 31 anos no presídio de Tefé (AM). Luciane foi sentenciada a dez anos e recorre em liberdade”, publicou o Estadão. “Sobre Luciane, o Ministério Público do Amazonas aponta que ela atuou como o braço financeiro da operação do marido”, acrescentou.

Na apuração do jornal, Luciane esteve em março numa agenda de advogadas com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos do MJ. Depois, em maio, as mulheres foram encaminhadas para uma agenda com Rafael Velasco, chefe da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Luciane também teria se encontrado em maio com Paula Godoy, da Ouvidora Nacional de Serviços Penais (Onasp), e Sandro Abel Barradas, diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen.

Os encontros foram tornados públicos pela própria Associação Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), da qual Luciane Farias. Nas redes sociais, ela postou fotos de encontros no MJ e em outras instituições e poderes da República – o que mostra que a implicância do Estadão era apenas com o Ministério da Justiça.

Colocando os pingos nos is, o MJ divulgou nota à imprensa informando que quem solicitou as agendas este ano foi uma advogada vinculada à ANACRIM.

Também em nota, nesta segunda (13), o núcleo federal da ANACRIM esclareceu que não é autora do pedido, mas sim a advogada Janira Rocha, que é vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da ANACRIM-RJ e integrante de diversos outros movimentos sociais. Foi o nome de Janira que apareceu na agenda pública do MJ.

Segundo o Estadão, Janira, que é ex-deputada pelo PSOL, teria participado do evento de fundação da Associação Instituto Liberdade do Amazonas. O jornal também dedicou linhas ácidas à descrição de Janira, frisando que ela é defensora da ex-deputada Flordelis e também que teria sido condenada em 2021 pela acusação de rachadinha na ALERJ. O GGN procurou a advogada, que preferiu se manifestar em nota que será divulgada à imprensa [LEIA A SEGUIR].

A presidência nacional da ANACRIM sublinhou que Janira Rocha “compareceu [à reunião no MJ] sem solicitar absolutamente nada em nome da ANACRIM, sendo certo que a mesma faz parte de diversos movimentos sociais e, neste sentido, por sua atuação pessoal e de outras entidades, levou ao Ministério da Justiça a legítima reivindicação de tratamento digno à família de presos, especialmente nos presídios federais, onde não há resquício de tratamento digno ou humano, pauta que somente a advocacia criminal conhece, mas que, infelizmente, não interessa à pequena parte conservadora dos veículos de comunicação.”

*GGN

Lula disse o que tinha que ser dito: Israel é um Estado terrorista

Confederação Israelista do Brasil diz que a fala de Lula sobre o terrorismo nazisionista é perigosa. Imagina então o perigo que é a ONU que deu direito aos sionistas de ter um Estado, acusar esse mesmo Estado de criminoso de guerra, inúmeras vezes?

O Estado terrorista de Israel matou muito mais de CINCO MIL CRIANÇAS no genocídio que provoca em Gaza, mas acha perigoso, Lula dizer a verdade sobre os monstros sionistas.

Na verdade, a grita do sionismo tropical contra Lula, é por Lula tratar crianças palestinas como crianças e não como o Zimbório nazisionista as trata, como alvo preferencial dos monstros do exército terrorista de Israel.

Confederação Israelista afirmou que a comparação sobre terrorismo feita pelo presidente Lula em relação a Israel e o Hamas é “equivocada e perigosa.

Verdade. Nem de longe o Hamas conseguiu chegar perto das atrocidades feitas pelos sionistas do Estado Terrorista de Israel.

A Conib, diz que Lula estimula seus seguidores uma visão distorcida e radicalizada do conflito.

Em 1º lugar, não é conflito, é genocídio promovido pelo Estado Terrorista de Israel contra civis palestinos Em 2º, Lula não está propondo visão. É a realidade nua e crua que grita.

O resto da nota da confederação Israelita é um rebotalho sionista já martelado e que não tem credibilidade nenhuma no planeta.

Para o Conib, a fala de Lula, “equivocada, injusta e perigosa”, é essa: a palavra paz. Tudo que os sionistas odeiam. Os nazisionistas de Israel têm tara por sangue de crianças e mulheres palestinas.

Por isso, eles estão há 75 anos massacrando a população civil palestina para roubar-lhes as terras, as casas e as riquezas. Esse povo sofrido.

Hamas negocia libertação de 70 reféns em troca de trégua de 5 dias

Um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo negocia a libertação de reféns em troca de uma trégua de cinco dias nos ataques contra a Faixa de Gaza. A informação, conforme o portal Sky News, foi divulgada pelas Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo extremista.

A proposta teria sido repassadas a mediadores do Catar. O grupo afirmou estar pronto para libertar 70 pessoas, entre mulheres e crianças. “A trégua deve incluir um completo cessar-fogo e permitir ajuda e alívio humanitário em qualquer lugar da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz Abu Ubaida.

Israel estimou que o Hamas capturou 242 reféns no ataque surpresa de 7 de outubro. A ação do grupo desencadeou uma escalada histórica no conflito entre Israel e o grupo extremista. Até o momento, a guerra contabiliza mais de 12 mil mortos, diz o Metrópoles.

A retaliação do governo de Israel aos extremistas tem ocorrido por meio de bombardeios e incursões terrestres à Faixa de Gaza. Diante do alto número de civis mortos e considerando a crise humanitária que atinge os palestinos, o governo de Israel passou a ser pressionado pela implementação de pausas no conflito.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou, na última sexta-feira (10/11), que “morreram palestinos demais” no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. “Muitos sofreram nas últimas semanas”, disse a jornalistas, na Índia.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

 

 

CNJ reafirma sumiço de bens e “gestão caótica” de Moro na 13ª Vara

CNJ tem dificuldade de identificar o paradeiros de recursos levantados pela Lava Jato a partir de acordos.

Enquanto Sergio Moro comandou a 13ª Vara Federal de Curitiba – palco principal da Operação Lava Jato – obras de artes, contas no exterior e outros recursos foram apreendidos, mas não há controle sobre eles até hoje. É o que reafirma a correição extraordinária que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza na vara desde o início do segundo semestre.

Segundo informações de Lauro Jardim em O Globo desta segunda (13), não há inventário das obras de artes, nem transparência sobre como foram manejados o dinheiro proveniente do exterior, entre outros bens e recursos.

O resultado parcial da correição, divulgado em setembro passado, já apontava para a “gestão caótica” no controle de valores levantados pela Lava Jato a partir de acordos de colaboração premiada e de leniência.

Participação da 12ª Vara
Antes de abandonar a magistratura para ser ministro de Jair Bolsonaro, Moro repassou o controle e fiscalização de acordos de delação e leniência para a 12ª Vara, onde atua a juíza substituta Carolina Lebbos. O GGN apurou que o juiz Eduardo Appio tentou investigar e atualizar uma planilha antiga que mostrava parcialmente o destino dos recursos de acordos de leniência, mas não houve colaboração da 12ª Vara.

Moro na mira do CNJ
Em setembro, Moro e a juíza Gabriela Hardt viraram alvos de um procedimento administrativo disciplinar (PAD) a mando do corregedor nacional de Justiça, o ministro Luis Felipe Salomão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Corregedoria do CNJ apontou que os juízes cometeram “violação reiterada dos deveres de transparência, de prudência, de imparcialidade e de diligência do cargo” ao repassar R$ 2 bilhões fruto de acordos de leniência para a Petrobras.

*GGN

 

Argentina: Candidato governista Sergio Massa se impõe sobre Javier Milei e domina debate presidencial na Argentina

Relações com Brasil e presidente Lula foram ponto de forte discordância entre os candidatos.

O candidato à Presidência e ministro da Economia, Sergio Massa, conseguiu uma vantagem sobre o ultraliberal Javier Milei no debate entre presidenciáveis neste domingo (12/11), a uma semana das eleições. Sergio Massa conseguiu envolver o oponente, determinar o foco dos assuntos e ditar o ritmo do debate. As relações com o Brasil em geral e com o presidente Lula em particular foram um ponto de forte discordância entre os candidatos. A dúvida é se a vantagem de Sergio Massa no debate será suficiente para se refletir nas urnas numa disputa tecnicamente empatada.

Javier Milei até começou bem, dizendo que, “como economista liberal, era um especialista em crescimento econômico, em criar empregos de qualidade e em exterminar a inflação”.

Mas logo no primeiro capítulo do debate, justamente sobre Economia, Sergio Massa usou o seu tempo para fazer perguntas enfáticas a Milei. Em vez de abordar a economia, exigiu respostas afirmativas ou negativas sobre declarações contraditórias de Milei. Com isso, desviou o foco da economia para outros assuntos.

Milei caiu na armadilha e, quando se esperava um ataque à má gestão de Massa como ministro de uma economia em agonia, gastou o tempo tentando explicar sobre declarações polêmicas. Em vez de ganhar por nocaute, Milei passou à defensiva.

Na primeira metade do debate, Javier Milei, claramente, foi dominado. A segunda metade foi mais equilibrada, mas a sensação geral é de que Massa colocou Milei contra as cordas, tentou mostrar que Milei não está preparado para ser presidente e aproveitou a inexperiência do ‘outsider’.

Contradições expostas
Massa confrontou Milei sobre declarações em entrevistas nas quais o libertário disse que eliminaria subsídios às tarifas públicas, que acabaria com a gratuidade na educação e na saúde, que privatizaria a Previdência, que eliminaria o Banco Central, que adotaria o dólar como moeda, em substituição ao peso argentino, e até que privatizaria rios e mares.

Milei confirmou que vai eliminar o Banco Central e ‘dolarizar’ a economia, mas negou o resto da lista, surpreendendo-se com a privatização de rios e mares.

Sobre o aumento de tarifas, disse que primeiro recuperaria a economia. E sobre cobrar pelo ensino universitário, hoje totalmente gratuito, respondeu que “no curto prazo, não cobraria”, dando a entender que depois sim.

“No curto prazo, não vou cobrar. Depois, darei os recursos às pessoas para que decidam a quais universidades querem ir”, explicou.

Javier Milei tinha um “banquete” servido e Sergio Massa era o prato principal. Não apenas pela má administração da economia, mas também por recentes escândalos de corrupção e de espionagem ilegal que envolvem aliados de Massa. Mas Milei manteve um curioso silêncio.

Na única vez em que Milei acusou Massa de fazer negócios com empresários amigos, o candidato governista o convidou a irem os dois juntos a fazerem uma denúncia na Justiça.

“Ou você faz uma denúncia ou você se retrata”, desafiou Massa. Milei calou-se.

Provocar um ataque
Sergio Massa procurou o tempo todo desestabilizar emocionalmente Javier Milei, conhecido por furiosas reações em entrevista nas quais é questionado.

Logo no começo, Milei começou a elevar a voz e a chamar Massa de mentiroso. Quando Massa ironizou, pedindo que Milei ficasse agressivo porque o debate estava apenas começando, o libertário passou a controlar a habitual veemência.

“Não te agredi. Somente expresso com paixão a indignação que o teu governo gera”, defendeu-se.

Massa trouxe à tona uma informação desconhecida: a de que Javier Milei, quando jovem estudante, foi reprovado para renovar um estágio no Banco Central, dando a entender que o motivo da reprovação foi o exame psicotécnico.

“Os argentinos têm de eleger quem tem a sobriedade, o equilíbrio mental e o contato com a realidade para poder conduzir a Argentina”, advertiu Massa.

Sem reuniões pessoais com Lula
Um dos pontos fortes da noite foram as relações com a China, mas sobretudo com o Brasil, principal sócio político e comercial da Argentina.

Ao longo da campanha, Javier Milei disse que não teria relações políticas com líderes comunistas e corruptos. Nessa lista, incluiu o presidente Lula, com quem não pretende reunir-se se eleito.

“Não vamos ter relações com aqueles que não respeitam a liberdade individual e a paz. Os meus aliados serão Estados Unidos, Israel e o mundo livre”, diferenciou o libertário.

Massa alertou que romper relações com o Brasil e com a China implica à Argentina perder dois milhões de empregos. Milei, então, contra-argumentou dizendo que vai permitir que os privados tenham comércio com quem quiserem, mas que ele não terá relações políticas nem pessoais com Lula.

Também disse que, se os exportadores perderem esses mercados, poderão substituí-los por outros.

Milei lembrou a Massa que o atual presidente Alberto Fernández não falava com o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Qual é o problema se eu não falar com Lula?”, questionou Milei.

Desempate
No final do debate, Sergio Massa disse que queria ser presidente “para acabar definitivamente com a polarização política” no país, “para que os jovens continuem com universidades públicas” e para que “as mulheres possam entrar no mercado de trabalho sem medo nem discriminação”, em contraposição implícita a Milei.

Por sua vez, Milei disse que “os argentinos devem perguntar-se se querem continuar neste caminho decadente que só aumenta a quantidade de pobres, condenando o país à miséria e os jovens a irem embora do país” por culpa de “uma casta política corrupta, parasita e inútil”, em alusão ao “modelo empobrecedor de Massa”.

Milei pediu ainda que “os eleitores votem sem medo porque o medo beneficia o status quo”.

No meio desta semana, devem sair novas pesquisas de intenção de voto já com o impacto deste debate. Os números podem confirmar se o domínio de Sergio Massa no debate tende a se traduzir em votos.

Por outro lado, nesta segunda-feira sairá o índice de inflação de outubro que deve rondar os 10%, elevando a inflação a mais de 150% nos últimos 12 meses.

Até agora, a disputa está tecnicamente empatada, a seis dias da eleição do próximo domingo.

*Opera Mundi

O Globo dá uma aula de manipulação em favor do Estado terrorista de Israel

Todos sabem que a Globo sempre teve lado, o lado do dinheiro grosso, dos milionários, dos “fortes” contra os fracos; dos brancos contra os negros; dos barões do agro contra os índios.

Ou seja, para a Globo, dinheiro sempre foi melodia. Por isso sua indiferença com o holocausto palestino promovido pelos sionistas e a história inventada de Israel, que nada mais é do que uma filial do exército norte-americano para produzir a mais dramática e sanguinária ação contra um povo desarmado, mas principalmente crianças e mulheres, a quem os terroristas de Israel têm, como mostram as estatísticas, como alvo principal.

Diante de países europeus, moralmente falidos que somam vozes com esse fenômeno de irracionalidade humana.

Para ilustrar uma suposta superioridade intelectual e, consequentemente, tecnológica, O Globo faz uma matéria cretina diante de uma catástrofe humana produzida por Israel, engrandecendo um Estado assassino ao mais alto grau de modernidade, enquanto os jovens soldados de Israel são transformados em zumbis e, em seguida, em monstros, esmagam ou explodem crianças, muitas ainda bebês.

Em apenas um dia, os monstros de Israel, como Estado sionista que é, atacou oito hospitais em Gaza, numa eugenia incomparável a qualquer tragédia da história da humanidade.

Mas o jornal O Globo, pronto a servir que lhe paga bem, dando aos sionistas nativos lugar de destaque no próprio império dos Marinho para agradar os donos do dinheiro grosso, não se limita apenas a esconder o genocídio que Israel produz em Gaza, mas em função de seus interesses de camaradagem, botam o bloco na rua para enumerar, através de um enredo falso, o esforço “admirável” de Israel para fundamentar um falso mérito de que eles merecem tomar de assalto as terras dos palestinos.

Essa turma da Globo é cretina, mais que demais. a As palavras, ética, moral, são trocadas por uma mal disfarçadas por uma cretina linha editorial, que tenta cultivar a ideia de que Israel é o iluminismo e a Palestina, as trevas, como se manifestou o próprio Netanyahu. E que a solução definitiva para os “conflitos com Gaza” é o aniquilamento total do povo palestino que insiste bravamente para enfrentar os diabólicos sionistas e recebe cada vez mais solidariedade dos cidadãos mundo afora.

“Israel joga bombas onde tem crianças e mata inocentes sem nenhum critério”, diz Lula

Presidente declarou que reação do governo israelense é tão grave quanto os ataques de 7 de outubro do Hamas, que ele classificou como atos terroristas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (13) que Israel bombardeia locais onde há crianças e mata inocentes sem critério algum.

“Eles estão matando inocentes sem critério nenhum. [Israel] joga bomba onde tem criança, onde tem hospital, a pretexto que um terrorista está lá. Não tem explicação”, declarou Lula durante evento em Brasília.

“A quantidade de mulheres e crianças que já morreram e a quantidade de crianças desaparecidas, a gente não tem conhecimento em outra guerra. Nessa guerra, depois do ato provocado, e eu digo ato de terrorismo do Hamas, as consequências, as soluções de Israel, é tão grave quanto foi a do Hamas.”

A CNN procurou a Embaixada de Israel para comentar as declarações do presidente Lula e aguarda retorno.