Ano: 2023

Gasto com cartão de Bolsonaro daria para pagar 15 mil refeições em lanchonete em SP

Prato do dia com refrigerante e café expresso sai por R$ 40 em estabelecimento que recebeu R$ 626 mil da Presidência de 2019 a 2022.

Segundo a Folha, o valor repassado por meio do cartão corporativo da Presidência da República à lanchonete Tony & Thais no governo de Jair Bolsonaro (PL) seria suficiente para pagar mais de 15 mil refeições completas caso fossem servidas atualmente nas mesas do estabelecimento localizado na zona sul de São Paulo.

O valor de um prato com acompanhamentos, mais refrigerante e café é de R$ 40, segundo o cardápio oferecido aos clientes nesta sexta-feira (13) na hora do almoço.

Os pratos do dia eram rabada, baião de dois, peixe e galinha caipira, a um custo de R$ 30. O valor do refrigerante era de R$ 5, e o do café expresso também era de R$ 5.

Na gestão de Bolsonaro, os gastos com o cartão no estabelecimento foram de R$ 626 mil.

Os valores debitados no cartão corporativo da Presidência incluem não só gastos diretos do presidente da República, mas da equipe que o acompanha de perto, entre outras despesas.

A Folha esteve na Tony & Thais na sexta-feira entre 12h30 e 13h30 e viu cinco pessoas trabalhando para atender os clientes nos dois pavimentos do estabelecimento.

Apesar de estar situada em um bairro de alta renda da capital, o Planalto Paulista, os pratos oferecidos pelo estabelecimento não são caros.

O comercial de bife, com arroz, feijão e batata frita, por exemplo, custa R$ 25.

Nas paredes não há fotos ou referências a visitas de presidentes da República à lanchonete.

Na hora do almoço, a clientela era formada principalmente por funcionários com crachás de empresas e trabalhadores da construção civil uniformizados, no intervalo da jornada nas vários obras de edifícios da região.

Nas caixas de som tocava sertanejo e pagode, mas era possível ouvir vários clientes brincando com os funcionários da lanchonete após os veículos de imprensa terem divulgado na véspera que a lanchonete já havia recebido R$ 1,5 milhão por meio do cartão corporativo da Presidência desde o ano de 2007.

“Estão famosos, hein?!”, disse um homem de meia idade a outro que parecia ser um dos gerentes do estabelecimento, no primeiro andar, que possui uma churrasqueira e onde é oferecida a opção de self-service por quilo.

“Nós trabalhamos e entregamos, só isso”, respondeu o possível gerente, que continuou a temperar espetos de frango que provavelmente seriam servidos no happy hour.

*Foto destaque: Lanchonete Tony & Thais, na zona sul de São Paulo, paga com cartão corporativo da Presidência da República – Gabriel Cabral/Folhapress

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Vídeo: E agora, o que fazer com a massa falida do bolsonarismo?

Sem os super poderes que imaginavam ter, youtubers,  blogueiros e congêneres bolsonaristas viraram pó.

Aqueles heróis, considerados acima do normal, pela capacidade de animar o gado no pasto, perderam seus super poderes depois da derrota de Bolsonaro.

Lógico que, ainda sob o efeito do anabolizante provido pela grana e pela própria imagem de Bolsonaro como presidente, muita gente que emergiu do bolsonarismo digital, acreditou que a festa seria para sempre, até que esses começaram a enfrentar o desconforto de se encontrar com a realidade. Muitos já se encontraram com ela, outros ainda procuram não se abater, buscando um esvaziado caminho, remexendo as redes, mas sendo emudecidos pelas plataformas ou estão se tornando figuras adormecidas na lembrança dos bolsonaristas.

O fato é que não há outra definição a ser dada, além de massa falida do bolsonarismo, a Augusto Nunes, Ana Paula do Vôlei, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Caio Coppola, Paulo Figueiredo, entre outros diabos menores que, nos últimos quatro anos, mamaram gostosamente no pescoço do Estado através da Secom.

Tudo isso é passado. Todo esse castelo foi desfeito. Toda essa gente está abatida, emudecida, encolhida, esvaziada. O bolsonarismo simplesmente não rende mais nada, pior do que não dar mais lucro, ele fede como uma carniça a céu aberto, e não há desconto possível para esse efeito dominó que prostrou os bolsonaristas, tal o tamanho do desgosto da realidade que estão enfrentando.

A derrota de Bolsonaro está na fisionomia deles, uma fisionomia atrofiada, debilitada, com a cabeça derrubada, humilhada. Tem gente falando em cometer suicídio em frente ao STF.

Essa gente toda que amesquinhou a política e que jamais calçará a sandália da humildade, desaparecerá do mapa. Figuras como Monark tentam se debater no seco, fora d’água para buscar, de forma primária, ao menos uma temporada de aviso prévio, fazendo barulhos funestos para garantir um qualquer com uma audiência pífia, porque seus seguidores já abandonaram a seita e estão mais prostrados do que essa turma.

É esse o significado real da derrota de Bolsonaro na vida prática do bolsonarismo. Não há a menor chance de transferir para a realidade algum ganho, mesmo emprestado, de quem se encontra em menos de 15 dias na bancarrota digital diante de uma labirinto a partir de um deserto de ideias que sempre promoveu seus espaços e, logicamente, suas contas bancárias.

Para essa gente, a derrota de Bolsonaro foi o fim do caminho.

Fora animadores de terroristas! Muitos de vocês enfrentarão a cadeia pelos crimes que cometeram ao espalhar mentiras pagas por Bolsonaro.

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Alguém peidei

O autoexorcismo virou moda no Brasil a partir do dia 8 de janeiro. O bordão “assim, sim, mas assim também, não”, nunca esteve tão em uso nas bocas de bolsonaristas que se negam parecer com os terroristas que tocaram fogo nas sedes dos três poderes da República.

Como o espírito do tempo é um fenômeno coletivo, essa nação de covardes que, agora, diz-se racional e ciosa com os brasões da Republica, acabam por fazer coro com o chefe do conselho palaciano do governo Bolsonaro, mais conhecido como general  Augusto Heleno que, em surto de delírio histriônico, muitos atribuíram a ele a condição de substituto informal de Bolsonaro que impediria a subida da rampa do presidente eleito democraticamente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Dizem que bolsonaristas têm muita imaginação, eu tenho uma visão inversa. O golpistas, antes de qualquer coisa, são seres que se confessam fracassados para lidar com o Estado de Direito, com a democracia e, consequentemente, com o debate nacional.

O berreiro e os palavrões, insultos e pontapés são a única linguagem que conhecem, até que dão mal como aqueles mais de mil terroristas que foram preso.

Pois bem, Augusto Heleno, quando perguntado sobre a sua participação na minuta golpista, fez-se de morto, no famoso, nem ouvi falar.

Disse Heleno:

“Não tinha (ciência)”, disse o militar da reserva do Exército, um dos mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro em seu mandato, ao ser indagado pela coluna de Rodrigo Rangel no Metrópoles.

O general também não quis se prolongar sobre o teor do documento: “Não acho nada. Não estou no governo, não me cabe achar nada. (…) Não me interessa falar sobre isso”.

Ninguém com juízo no lugar, imaginou Heleno se penitenciando, mas o covarde parece não perder a arrogância fardada, passou do ponto na hora de torpedear os motivos de sua saída à francesa para, pelo menos, os bolsonaristas dizerem que o general é um sujeito homem.

Heleno preferiu esconder a mão amarela, mesmo exalando o cheiro do sebo bolsonarista que caracterizou sua passagem trágica no governo trágico do fascista Bolsonaro.

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Miguel Falabella fala do “lado monstruoso e desumano” de Cássia Kis

Miguel Falabella e Danielle Winits participaram de um programa na rádio portuguesa RFM e em certo momento, questionado sobre se teria recusado algum papel ou parceria ao longo da sua carreira, o dramaturgo respondeu que não teria contracenado ao lado de Cássia Kis. A atriz tem feito diversas declarações preconceituosas desde o ano passado, como a que casais homoafetivos destroem a família e vida humana.

“Hoje em dia, se eu olhasse para trás, eu teria recusado alguns trabalhos. Com Cássia Kis, por exemplo, com quem trabalhei, fiz até teatro. Porque, na verdade, o que nós vimos hoje em dia, a pessoa que ela se transformou, ela já era, mas nós éramos mais jovens e preferíamos não ver aquele lado monstruoso, desumano”, justificou.

“Eu me lembro que ela fez coisas muito desagradáveis em uma peça que fizemos juntos, e eu até, na época, falei: Não é assim que se trata as pessoas, ficou louca?. Mas a gente não tinha muito tempo para isso, era um elenco muito grande. E finalmente, hoje em dia, ela se mostrou exatamente como é”, afirmou Falabella, que esteve ao lado da atriz na peça de teatro Mephisto (1993).

Outros famosos tem se posicionado contra o comportamento da veterana, que está no ar na atual novela das 21h, da Rede Globo, Travessia, de Glória Perez. José de Abreu está sendo representado pela advogada Luanda Pires, especialista em Direito Antidiscriminatório e presidente da Associação Brasileira de Mulheres LBTIs, em três ações processuais contra Cássia Kis após as falas homofóbicas da famosa durante entrevista à jornalista Leda Nagle no final de outubro.

*Com Correio Braziliense

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Homicídio, ameaça e furto: veja antecedentes de extremistas presos

Levantamento realizado pelo Metrópoles encontrou dezenas de processos no TJDFT com alguns dos presos como réus.

Desde o último domingo (8/1), mais de 1,3 mil pessoas deram entrada no Sistema Penitenciário do Distrito Federal, presos pelos atos antidemocráticos realizados na Praça dos Três Poderes. Um balanço realizado pelo Metrópoles mostra que alguns dos novos custodiados somam diversas ações criminais anteriores aos atos de vandalismo.

Foram encontrados processos de ameaça, injúria, violência doméstica, descumprimento de medida protetiva e furto, entre outros. O balanço foi baseado na lista divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape) e atualizada na quinta-feira (12/1) – quando havia, no total, 1.167 presos.

Ao todo, 17 pessoas têm, além da ação pelo vandalismo em Brasília, processos em aberto no Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT).

Um dos presos por participação nos atos do dia 8, Antônio Geovane Sousa de Sousa, 24 anos, teve um mandato de prisão expedido no próprio domingo por ser suspeito de ter praticado um homicídio.

Uma das poucas mulheres presas e com antecedentes, Verona Dias Vilchez, 37, responde na Justiça por furto e injúria.

Entre os registros dos extremistas há, ainda, tráfico de drogas, receptação, uso de documento falso e perseguição. Uma outra mulher, Edna Borges Correa, 54, é ré em um processo que a acusa de cometer o crime de participar de organização criminosa.

Antiterrorismo

Os presos no dia 8 de janeiro podem ser enquadrados na Lei Antiterrorismo. Luiz Antônio Calháo, advogado criminalista, explica que, segundo a legislação vigente, o terrorismo é a prática de atos como ameaça, transporte, guarda ou porte de explosivos, venenos, conteúdos biológicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover a destruição em massa.

A tomada de controle de instalações públicas ou locais onde funcionem os serviços públicos também é ato de terrorismo e pode resultar em uma pena de até 30 anos.

“No entanto, o parágrafo segundo desse mesmo artigo de Lei prevê que ela não se aplica nos casos de conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) considera tais atos como terroristas já que alguns ‘radicais’ transportavam explosivos e conteúdos capazes de promover a destruição em massa”, elucida.

“As penas dos presos no ato do dia 8, se enquadrados na lei, podem variar de 12 a 30 anos, a depender do papel que comprovadamente tiveram. Uma pessoa que estava no meio da invasão terá pena distinta daquela que, comprovadamente, danificou bens públicos ou praticou atos de violência contra a polícia. Os manifestantes, a depender do que for comprovado pela investigação, podem ser, sim, enquadrados na Lei Antiterrorismo. O simples ato de ajudar na organização pode ser suficiente para tal enquadramento”, completa.

As audiências de custódia dos detidos pelos vandalismos na Praça dos Três Poderes são realizadas por meio de um mutirão entre o TJDFT e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Servidores

Também até quinta-feira, a Controladoria-Geral do DF (CGDF) identificou três servidores do GDF presos por participarem dos atos antidemocráticos. Todos são lotados na Secretaria de Saúde (SES-DF).

Desses três servidores, dois estão aposentados e apenas um tem vínculo ativo com o GDF. Um deles é o médico Frederico Rosário Fusco Pessoa de Oliveira, 60. Outros casos estão sob investigação da Controladoria do DF.

Procurada, a secretaria informou que os servidores civis, em exercício, que forem identificados como tendo participado ou contribuído nos atos de invasão e vandalismo registrados na Praça dos Três Poderes, serão “responsabilizados no rigor da lei.”

*Com Metrópoles

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Quem salva quem?

Na era da ficção lavajatista, um delator não precisava provar nada contra as vítimas de Moro, Dallagnol e cia. O ganso, munido apenas do roteiro escrito pela república de Curitiba e uma dose cavalar de cara de pau, conseguia se livrar da cadeia e ficar com a grana roubada.

Os olhos e ouvidos do Brasil estão todos focados na fala de Anderson Torres. Ele é o cara que pode fazer a tão sonhada justiça contra o genocida corrupto, responsável pela morte de 700 mil brasileiros na pandemia de Covid. Sem falar de todo o esquema imundo que fez a roda de sua fortuna girar.

A essa altura dos fatos, ninguém com juízo que sabe da importância desse caso envolvendo Anderson Torres e Bolsonaro, está interessado no que Glenn Greenwald falou pra Monark.Como todo o respeito que Glen merece, não tem a menor importância o que ele acha sobre assuntos miúdos nesse momento.

A gravidade desse embate entre Bolsonaro e Torres é gigantesca. Bolsonaro não pode abandonar Torres para não ser degolado por sua língua, mas não tem mais poder pra manipular pessoas e instituições que tinha até 15 dias atrás quando estava na cadeira de presidência.

Se Vera Magalhães gosta mesmo de enxadristas como Mequinho, o maior dos campeões brasileiros e não um mequetrefe como Moro, que sequer sabe jogar dominó para enfrentar um perna de pau do Largo no Machado, no Rio de Janeiro, é bom preparar a pipoca, porque agora o bicho vai pegar.

Detalhe, o cobertor é curto, alguém ficará com a bunda de fora.

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Apoiadores veem ‘mensagens cifradas’ em perfis oficiais de Bolsonaro

Apoiadores de Jair Bolsonaro têm o costume de interpretar postagens do ex-presidente nas redes sociais como “mensagens cifradas”.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, O Globo, bola da vez que se dissemina em grupos bolsonaristas se refere a dois posts feitos no perfil da Bolsonaro TV, a página oficial do aplicativo que reúne todas as redes do candidato à reeleição derrotado.

Sem legenda ou qualquer descrição, as publicações contam apenas com uma imagem toda em azul marinho e outra em branco — de fato, posts enigmáticos, bem ao gosto do ex-presidente. O que significam?

​​​​​​​Nos comentários, apoiadores de Bolsonaro entenderam ser uma alusão às cores da Marinha e da Aeronáutica. Alguns sugeriram que a próxima seria toda verde, em referência ao Exército. Uma minoria menos fanática contestou os supostos enigmas.

Em grupos bolsonaristas, a interpretação de que eles contam com o apoio das Forças Armadas se espalhou. Somado a isso, apontaram que haveria outros sinais em posts do ex-presidente. Um deles é a menção a “fecha tudo”, ao elencar medidas de seu governo.

Fato é que parte da turma ainda acredita em levar adiante os rompantes golpistas. E publicações sem nexo em perfis de Bolsonaro têm fomentado esse ímpeto antidemocrático.

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O bode expiatório

Até aqui, só os bodes expiatórios estão pagando o pato. Todos sabem que, em termos conspiratórios, Carlos Bolsonaro é infinitamente mais perigoso e ativo do que Anderson Torres. Mas, enquanto Torres, preso, é alvo dos holofotes do mundo, Carluxo segue em seu autoexílio no deserto.

Do condomínio Vivendas da Barra, só quem serviu de Bode expiatório pelo assassinato cruel de Marielle, foi o vizinho. Carluxo e seu Jair, da casa 58, seguem incólumes. Nada foi alterado, e só o bode expiatório, Ronnie Lessa segue preso. Papai e filhinho milicianos, inatingidos.

Ora, se as ordens de Anderson Torres, foram a senha para a PRF apreender uma infinidade de ônibus com eleitores de Lula durante a eleição, só um idiota imagina que isso saiu da caixola miúda de Torres. Ele era ministro do candidato Jair Bolsonaro, o adversário de Lula.

A notícia que se espalha em redes de pessoas de esquerda, é que Bárbara do “te atualizei”,  Nikolas Ferreira, deputado bolsoterrorista, e outros fascistas brejeiros foram bloqueados pelo Instagram. Nenhum deles pertence ao Clã Bolsonaro. São todos bucha de canhão do gabinete do ódio.

As contas em todas as redes sociais de Flavio, Carluxo, Eduardo e do próprio Bolsonaro, seguem rigorosamente intactas, ilesas, invulneráveis. Só os caraminguás estão subindo no cadafalso. O clã divino segue livre de dano ou perigo de qualquer expiação digital.

Você pode trocar o nome a modo e gosto que dará no mesmo. Pode chamar o sujeito de Anderson Nunes ou de Augusto Torres. Não importa, tanto Augusto Nunes quanto Anderson Torres, são meros paus mandados e foram ricamente pagos com grana pública pelo patrãozão, Bolsonaro.

Pazuello não existe! O que existe é Bolsonaro. Aquele que de fato mandava e desmandava no Ministério da Saúde que matou mais de 700 mil brasileiros vítimas de sua tara pela morte.

O papo de que os militares querem manter sigilo sobre os crimes praticados pela gestão Pazuello, não passa de cortina de fumaça para manter o sigilo de 100 anos. Tudo para Bolsonaro não pagar pelo crime de genocídio que produziu com seu dedo podre quando este apontou para a saúde.

Dallagnol, o Carluxo da Lava Jato, escreveu em seu twitter o seguinte: “A invasão dos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro foi um erro crasso – fortaleceu o governo que pretendia enfraquecer.”  As palavras, golpe e crime, não estão no vocábulo do cabuloso lavajatista.

O que isso quer dizer? Que a impunidade de Dallagnol, lhe premiou com um mandato de deputado que ele já esculacha, não dando a mínima para o terrorismo que a casa e a cadeira que irá ocupar no parlamento sofreram, mostrando que um crime lesa pátria, impune, gera outros.

Isso significa que, se nada de concreto acontecer com o clã Bolsonaro, o Brasil viverá dias piores com tentativas de golpes cada vez mais violentos e letais para a nação.

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Superlotada, Papuda abre blocos e chama policial para receber bolsonaristas

governo do Distrito Federal abriu dois blocos no CDP (Centro de Detenção Provisória) 2, localizado no complexo da Papuda, para receber 904 bolsonaristas presos pelos atos golpistas do último domingo (8). A área foi inaugurada em 2021, mas ainda não tinha sido usada.

Segundo o Uol, o complexo já sofria com superlotação antes de receber os novos detentos, segundo fontes ouvidas pela reportagem. Ao UOL, a Seape (Secretaria de Administração Penitenciária) afirmou que o CDP 2 tem 1.176 vagas, mas abriga agora 2.139 pessoas. No total, a Papuda contabiliza 5,8 mil vagas e mais de 14 mil presos.

Os bolsonaristas radicais —que invadiram os prédios dos Poderes no domingo passado e estavam no acampamento em frente do QG do Exército na capital federal— estão em blocos diferentes dos demais presos.

A superlotação é um problema, impacta tudo. Impacta na saúde, na assistência social. Para tudo isso, precisa de servidores.”Carolina Barreto Lemos, perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

Lemos e Erin Fernandes, antropólogo e membro da Frente Distrital pelo Desencarceramento, afirmam que os blocos ocupados nesta semana já poderiam ter sido utilizados para amenizar a superlotação. A secretaria não explicou por que os blocos foram abertos agora.

Desde o começo da semana, há divergências entre os números de bolsonaristas detidos divulgado pela Polícia Federal, pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e pela Seape.

Sem efetivo policial e com pedido de doação. Com o dobro de presos no CDP 2, o complexo precisou deslocar policiais penais e outros funcionários para ajudar em tarefas como receber os presos e vigiar os blocos.

“Eventualmente esses funcionários têm que voltar para suas unidades de rotina e vai sobrecarregar [o sistema]”, afirmou Lemos. Ela visitou a Papuda na terça-feira (10), quando os bolsonaristas começaram a chegar ao local.

Fernandes, que também acompanha o dia a dia na Papuda e na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia, criticou supostos benefícios oferecidos aos detidos no ato golpista e no acampamento. De acordo com ele, há pedidos de doações de itens de higiene pessoal para os bolsonaristas.

Temos uma preocupação com a falta de recursos e já sabemos que agora o presídio está recebendo doações de toalha e itens de higiene –o que sempre foi dificultado para as famílias dos presos. Já tivemos que entrar na Justiça para conseguir levar uma escova de dente.”Erin Fernandes, antropólogo e membro Frente Distrital pelo Desencarceramento

A Secretaria da Administração Penitenciária afirmou que todos os presos receberam “kits de higiene, colchões e cobertas”. Além disso, o grupo passou por avaliação médica e fez testes de controle de pressão, diabetes e covid-19 e exames de sangue para identificar doenças como tuberculose, HIV, sífilis e outros.

Vacinas contra o coronavírus e outras doenças foram oferecidas. A pasta diz que a aplicação era “facultativa” —a reportagem apurou, no entanto, que a direção do presídio determinou a imunização.

Presídio feminino Colmeia também registra superlotação. A Seape informa que a penitenciária tem 1.028 vagas e, atualmente, abriga 1.148 mulheres. Ao todo, 494 foram detidas na invasão aos Três Poderes e no acampamento no Exército.

Para aliviar a superlotação, as defensorias públicas da União e do DF pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que liberasse bolsonaristas hipervulneráveis (idosos, gestantes e com deficiência, por exemplo) que estavam na Academia da PF —o que foi atendido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Também foi solicitada a liberação de mulheres presas na Colmeia que já estão no regime semiaberto —e têm o direito de sair para trabalhar durante o dia. Ainda não há definição sobre isso.

Mutirão de audiências de custódia

Por causa do grande número de bolsonaristas presos, as audiências de custódia são realizadas em mutirão. Segundo levantamento do MPF (Ministério Público Federal), foram realizadas 322 na quinta-feira (12). Além dessas, outras 73 previstas foram canceladas ou adiadas por razões como falta de advogados ou documentação.

O Judiciário converteu 235 flagrantes em prisões preventivas, mantendo as pessoas nos presídios do Distrito Federal. Ontem, a previsão era de que mais 325 audiências ainda fossem realizadas.

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