Ano: 2023

CPI 8 de Janeiro: relatório final aponta minuta do golpe, acampamentos e lives como provas contra Bolsonaro e demais alvos

Veja elementos apresentados em documento entregue para a comissão que investigou os atos golpistas.

O relatório da CPI do 8 de Janeiro, apresentado nesta terça-feira, elenca uma série de eventos como provas para sustentar o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro como autor intelectual e moral dos atos golpistas. O documento, produzido pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA), aponta que o antigo mandatário “instrumentalizou não somente órgãos, instituições e agentes públicos, mas também explorou a vulnerabilidade e a esperança de milhares de pessoas”.

Em mais de 1100 páginas, diversos episódios relatados aos deputados e senadores da comissão aparecem para formar a teia que, segundo a relatora, justificam a responsabilidade de Bolsonaro e de outros integrantes do último governo.

Confira quais são as provas:

Encontro com hacker

Relatório incluiu print de publicação de Carla Zambelli com Delgatti — Foto: Reprodução

Reunião com embaixadores e militares
Outra evidência apresentada pela relatora é a reunião entre Bolsonaro e embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto. Neste encontro, mais uma vez, o então presidente tentou descredibilizar as urnas eletrônicas. A relatora Eliziane Gama também destacou relatos feitos à CPI sobre encontros entre o então presidente Jair Bolsonaro e integrantes das Forças Armadas.

“Depois das eleições de 2022, ainda durante o mandato, Bolsonaro se reuniu por diversas vezes com os comandantes das Forças Armadas, fora da agenda presidencial oficial, com fins pouco republicanos, segundo o que apurou a Comissão”, diz o relatório.

Instrumentalização da PRF

Relatório incluiu print em que Silvinei Vasques, então diretor da PRF, pede voto em Bolsonaro — Foto: Reprodução

Acampamentos

Relatório mostra pedidos de intervenção militar em acampamentos — Foto: Reprodução

Minuta do golpe

Minuta de decreto golpista encontrado com Anderson Torres também foi incluído no relatório — Foto: Reprodução

*Com O Globo

ABI pede a Flávio Dino que Polícia Federal investigue ameaças de grupos sionistas contra Breno Altman

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que adote as medidas necessárias, com o acionamento da Polícia Federal, para investigar as ameaças de agressão ao jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi. As ameaças foram feitas por grupos sionistas.

Uma reportagem do Brasil 247 publicada nesta segunda-feira (16) revelou que mensagens do grupo “Jew Politics” defendem medidas de violência extrema contra o jornalista. Um dos integrantes do grupo, Patrick Peres, falou em “arrancar os dentes e quebrar os dedos” de Altman para que ele não se manifestasse mais sobre a guerra na Palestina.

Judeu, Breno Altman tem se notabilizado pela defesa do povo palestino e pela condenação dos ataques israelenses à Faixa de Gaza. Logo depois da reportagem, o grupo suspendeu suas atividades.

 

Ataque de Israel a hospital em Gaza deixa pelo menos 500 vítimas

Informação foi dada pelo Ministério da Saúde palestino, que estima entre 200 e 300 mortos.

Um ataque israelense a um hospital no centro da cidade de Gaza, na tarde desta terça-feira, deixou pelo menos 500 vítimas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde palestino, administrado pelo Hamas. Estimativas preliminares indicam que entre 200 e 300 pessoas foram mortas no bombardeio, segundo O Globo.

 

Lula conversa com presidentes do Irã e Turquia sobre situação em Gaza

Presidente Lula falou por telefone com líderes do Oriente Médio sobre a guerra entre Israel e o Hamas. Governo tenta tirar cidadãos de Gaza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone, nesta terça-feira (17/10), com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan, sobre a tragédia humanitária causada na Faixa de Gaza pela guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio, segundo o Metrópoles.

cessar fogo na região, e da criação de um corredor humanitário, tanto para permitir a retirada de cidadãos estrangeiros, bem como permitir a entrada de ajuda humanitária à população no epicentro do conflito.

Os telefonemas foram acompanhados pelo chanceler Mauro Vieira, que esteve presencialmente no Palácio da Alvorada pela manhã. O chefe do Executivo federal está trabalhando da residência oficial desde as cirurgias que fez no quadril e nas pálpebras, em 29 de setembro.

Segundo o Planalto, Lula também pediu ajuda internacional para a liberação de cerca de 30 cidadãos brasileiros que aguardam na saída de Gaza. O presidente turco se dispôs a contribuir com os trâmites para abertura de Rafah, na fronteira com o Egito.

Lula pede por brasileiros presos em Gaza
Após quase 11 dias de conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, o governo federal tenta, por vias diplomáticas, meios para retirar em segurança cerca de 30 brasileiros e parentes palestinos presos no epicentro do embate, a Faixa de Gaza.

As tratativas são para resgatar 22 brasileiros, sete palestinos portadores de Registro Nacional de Imigração (estrangeiros com visto temporário ou com visto de autorização de residência) e mais três parentes próximos de origem palestina, que permanecem alojados em residências na região de Khan Yunis, ao sul de Gaza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chanceler Mauro Vieira estão em negociações com representantes do governo do Egito, de Israel e da Autoridade Palestina na tentativa de garantir um cessar-fogo para que um ônibus com brasileiros deixe o território palestino rumo a solo egípcio, onde o grupo será aguardado por um avião presidencial.

Líder do Irã pede reação contra Israel; Biden vai à zona de guerra

Aiatolá Khamenei volta a sugerir ataques de seus aliados em meio a escalada no sul do Líbano.

A esgrima retórica entre os Estados Unidos e o Irã acerca da guerra entre Israel e o Hamas, que gera temores de uma escalada regional com dimensões militares do conflito, ganhou novos capítulos nesta terça (17), diz a Folha.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel está cometendo “um genocídio” de palestinos na Faixa de Gaza e voltou a insinuar que seus aliados, como o Hamas, que provocou a atual guerra com seu ataque terrorista do dia 7 passado, deverão agir contra Tel Aviv.

“Ninguém pode confrontar os muçulmanos e as forças de resistência se os crimes contra os palestinos do regime sionista continuarem”, afirmou a estudantes em Teerã. “O bombardeio de Gaza deve parar imediatamente. Nós devemos responder, devemos reagir ao que está acontecendo.”

A retaliação de Israel ao ataque já matou 2.800 palestinos. Khamenei, cujo país não reconhece o Estado judeu desde que a teocracia foi implantada em 1979, naturalmente não fez menção ao ataque do Hamas, que deixou 1.300 mortos. O país nega ter participado da ação.

Na véspera, o presidente Ebrahim Raisi havia falado em uma ação iminente do que chama de forças de resistência, algo repetido nesta terça pelo chefe-adjunto da temida Guarda Revolucionária, mas até aqui não houve nada além da troca de fogo na fronteira do Líbano com o Hizbullah –outro grupo bancado por Teerã.

Por lá, a situação permanece tensa. As IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa) mataram quatro militantes do Hizbullah que invadiram seu território nesta terça.

Bombardeios em cidades de Gaza que abrigam refugiados matam 80; brasileira filma explosão

Rafah e Khan Younes se tornaram locais de refúgio para muitos civis que fugiram do norte de Gaza depois que Israel estipulou um prazo para que eles deixassem suas casas e fossem para o sul. Conflito no Oriente Médio entra no 11º dia, nesta terça-feira (17).

Bombardeios de Israel atingiram as cidades de Rafah e Khan Younes durante a madrugada desta terça-feira (17) em Gaza matando 80 pessoas, segundo informações do Ministério do Interior de Gaza, diz o G1.

Estas áreas estão repletas de civis que fugiram do norte de Gaza assim que os israelenses estipularam um prazo curto para que eles deixassem suas casas e fossem para o sul.

Khan Younes é a maior cidade de toda a região sul, enquanto Rafah, que possui a única fronteira internacional da região fora do domínio israelense, abriga diversos grupos de estrangeiros que aguardam a abertura da passagem para o Egito para poderem retornar a seus países, inclusive brasileiros.

 

Para a psicopatia de frete de Mainardi e Caio Blinder, a guerra é entre Israel e o PT

Para essas duas figuras mumificadas que, agora, perambulam como almas penadas pelas mídias sociais, depois de serem chutadas do próprio mundo, Israel tem que continuar desinfetando o territótio de Gaza, exterminando, sobretudo crianças, mulheres, incluindo grávidas, para não deixarem os terroristazinhos da Palestina crescerem.

Em tese ,essa é realidade que os dois trazem, de forma nua crua, até pela limitação intelectual que representa, de maneira fidedigna a  classe dominante brasileira, que tem nessas duas figuras, a reprodução dos capatazes grotescos da casa grande.

O ódio ao PT vem daí, condensado, porque se pudessem, eles diriam para os terroristas de Israel, para bombardearem favelas, periferias e cidades do Nordeste do Brasil.

Os toscos passaram a vida operando como fretistas dos que “mandam” e, logicamente, o ódio contra os pobres, que é secularmente patrocinado pelos ricos, é a parte principal do contrato.

Então, eles criaram uma versão particular da guerra que narra o conflito dos heróis de Israel contra os terroristas do PT. Assim, vão tentando alimentar um novo ornitorrinco que surgiu no Brasil a partir do dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel. Eles são os bolsionistas, eleitores de Bolsonaro que têm ódio doentio pelo PT muito antes do Bolsonaro ser presidente, mas que, na falta de um idiota qualquer para chamar de seu, abraçou o representante do submundo do baixo clero no Brasil.

A verdade é que os dois, que hoje vivem na bacia das almas e, certamente, foram escalados para defender o Estado sionista e terrorista de Israel, por mixaria, passam o dia divertindo os bolsionistas que não suportam ver a ascensão nacional e internacional do Brasil com Lula.

É isso, o resto é baba de cachorro louco vinda dessas duas figuras que valem tanto quanto as suas reflexões sobre a conflito no Oriente Médio.

Hamas diz que libertará os estrangeiros reféns em Gaza: “Convidados”

O grupo disse manter entre 200 e 250 sequestrados e alegou ter matado 22 israelenses. Israel havia contabilizado 199 reféns.

O Al Qassam, uma brigada do grupo extremista Hamas, anunciou, nesta segunda-feira (16/10), planos de libertar todos os reféns estrangeiros mantidos na Faixa de Gaza. Abo Obaida é o porta-voz que fez esse pronunciamento pelo Telegram, diz o Metrópoles.

“Libertaremos todos os estrangeiros mantidos em cativeiro em Gaza, porque não tivemos tempo de checar suas identidades na captura. Nós os consideraremos convidados até que a situação permita a libertação”, afirmou. Os cidadãos foram sequestrados a partir dos ataques do Hamas no dia 7 deste mês, quando foi reiniciado o conflito armado do grupo com o país do Oriente Médio.

A mensagem do Al Qassam culpou Israel pela demora em soltar os sequestrados ao dizer não ter conseguido contar quantos israelenses estão reféns, “porque Israel tem bombardeado sem parar” a região.

Apesar disso, o grupo disse manter entre 200 e 250 sequestrados, que não tiveram a nacionalidade checada, e alegou ter matado 22 israelenses. “O último, há dois dias, o artista israelense Guy llouz”, segundo o comunicado. O país do Oriente Médio havia notificado 199 reféns na Faixa de Gaza.

Autoridades de Israel já teriam identificado a maioria dos reféns capturados pelo Hamas, que ameaçou matar um sequestrado a cada contraofensiva. Segundo o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o grupo levou muitos idosos, crianças e mulheres.

A mensagem do Al Qassam indicou que poderiam ocorrer mais execuções: “Estrangeiros servindo ao Exército de Israel serão tratados como soldados”.

 

Há uma avalanche mundial exigindo que o sultão de Israel, Netanyahu, pague seus crimes de guerra

A monarquia sionista de Israel parece mesmo estar com seus dias contados.

O monarca dessa torpeza é o sultão Bibi, assim chamado pelos próprios israelenses, que o detestam e formam a esmagadora maioria no país.

Há quem diga que não gostaria de estar na pele desse comando genocida, pois esse couro semivivo vai sentir o peso das leis internacionais, que são amargas aos piores monstros da história.

O fato é que o que eram rumores, agora passam a ser declarações formais a partir da ONU, que a mais brutal de todas as carnificinas de 75 anos de invasão sionista na Palestina é, sem dúvida, essa comandada pelo exército terrorista de Benjamin Netanyahu.

Não há outros episódios de tanta opressão que chegasse a esse nível de violência contra civis da Palestina, a maioria de crianças e mulheres, muitas grávidas.

Netanyahu parece possuído, assim como seus assessores na busca pelo aniquilamento dos palestinos, classificando-os como animais que devem ser abatidos e pagar com sangue e com a própria terra pelo simples fato de existir.

A desmoralização que o Hamas impôs a Israel, sobretudo a sua tão propalada inteligência que tudo via, ouvia e podia, entrará para a história como aqueles fatos napoleônicos em que Israel se vendia como imbatível, mas que se revelou, diante do Hamas, um inacreditável fiasco, que impôs aos próprios donos da apoteose sionista, gemidos de dor de quem perdeu completamente a aura de intocável.

Isso fez com que a linha de ataque do exército terrorista de Israel apertasse todos os botões de bombardeios contra uma população indefesa, cercada, faminta, com sede, sem energia, a presa ideal, onde deveriam ser descarregadas todas as iras que o inferno sionista lhes proporcionaria e, assim ceifaram milhares de vidas de inocentes, como quem bombardeia uma lata de lixo, com todo tipo de munição, inclusive com armas criminosas, segundo os palestinos.

Agora, parece que chega a fatura, e a cabeça dos mandantes é que está na linha de tiro dos organismos e comunidade internacional.

Hoje, soube-se que Netanyahu, ao ouvir a sirene de ataque do Hamas, comportou-se como uma rolinha e correu assustado para um bunker para se proteger.

Mas tudo indica que não terá como correr da punição pelas leis internacionais por seus crimes de guerra

Lava Jato beneficiou Estados Unidos com pelo menos R$ 1,3 bilhão, mostra estudo inédito

Graças às investigações da Operação Lava Jato contra grandes construtoras brasileiras, países como Estados Unidos e Suíça saíram ganhando uma fortuna. Somente em multas aplicadas em acordos de leniência, delação premiada e outros compromissos, gigantes nacionais tiveram de desembolsar pelo menos R$ 1,3 bilhão para o caixa dos Estados Unidos, e outros R$ 982 milhões para os suíços.

Os dados são parciais (ou seja, os valores ainda podem aumentar) e foram divulgados pelo Observatório da Lava Jato, organização integrada pelos juristas Carol Proner, Lenio Streck, Fernando Augusto Fernandes, Ney Strozake e Charlotth Back. Com o levantamento inédito, o grupo busca lançar luz sobre o paradeiro dos recursos bilionários que foram arrecadados pela Lava Jato e que, até hoje, seguem sem controle e transparência.

“Os valores referem-se apenas aos acordos que subimos até o momento no Observatório. Não esgotam, no entanto, o total, à medida que ainda estamos tratando e levantando todo material”, explicam os membros dos Observatório.

Entre as empresas que pagaram recursos aos EUA ou Suíça, na esteira das investigações da Lava Jato, estão a Braskem e Odebrecht, que teve provas extraídas dos sistemas Drousys e MyWebDay, usadas em seu acordo de leniência, anuladas pelo Supremo Tribunal Federal por quebra na cadeia de custódia e outras ilegalidades, incluindo a cooperação internacional ilegal com os suíços.

A tabela do Observatório da Lava Jato contém as pessoas físicas ou jurídicas que foram multadas, o processo que originou a penalidade, a destinação dos recursos e pagamento efetuados. Além dos Estados Unidos e Suíça, a própria Lava Jato foi beneficiada. Há sinalização de milhões de reais para a “força-tarefa” do Ministério Público Federal e também para a Polícia Federal.

*GGN