Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que investigadores acessem mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) presta depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18) após ter sido alvo de busca e apreensão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lesa Pátria. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável à medida de busca e apreensão contra o líder da oposição na Câmara, diz a CNN.
O ministro do Supremo Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo telemático de Jordy. Na decisão, Moraes permite que investigadores acessem mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos, além de e-mail e contas das redes sociais, aplicativos e serviços de mensagens, para fins de análise e perícia.
Mais cedo, agentes da PF estiveram no gabinete do parlamentar na Câmara e na sua residência, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Em Brasília, os policiais apreenderam um laptop e documentos.
Outro lado
Jordy usou as redes sociais para se manifestar a respeito da operação desta manhã. Segundo ele, trata-se de “uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.
“É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca a apreensão, determinado pelo ministro Alexandre Moraes, é a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura. Eu, em momento algum do 8 de janeiro, incitei, falei para as pessoas que aquilo ali era correto, pelo contrário, em momento algum eu estive nos quartéis generais quando estava acontecendo todos aqueles acampamentos.”
No bom português, tchau querido!