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A pergunta é, São Paulo elegerá prefeito um ladrão de banco preso e condenado como Pablo Marçal?

O coach dos trouxas, como o próprio se classifica, pode dar a cambalhota que quiser, sua ficha criminal não moverá uma única letra de sua condenação e prisão por roubo de banco, tendo como principais vítimas idosos.

Ou seja, o camarada é frio, mau. Não tem apelo, Pablo Marçal foi condenado e preso por roubo de banco e, ironicamente, quer ser prefeito na cidade que abriga a Faria Lima que, alguns dizem que já flerta com o bandido condenado.

Não há perfume retórico que tire sua testa o carimbo de ladrão de banco. Não há digestão possível para engolir um sujeito com essa ficha criminal que até hoje, segue absolutamente intacta, ao contrário do que diz de Lula e, por isso, processado e terá que pagar uma boa indenização ao presidente, por calúnia e difamação.

Em última análise, o Supremo Tribunal Federal provou sim a inocência de Lula quando diz que Sergio Moro foi parcial. E o que é um juiz parcial senão um juiz corrupto e ladrão?

Se existe alguém condenado nessa história, é justamente o juiz que condenou Lula sem apresentar cisco de prova.

No caso de Marçal, não tem apelação. Se for pego novamente, ele não é réu primário, é um bandido com registro na polícia por ações suas ações criminosas.

Dito isso, os ex-bolsonaristas que se autointitulam cidadãos de bem, apertarão a urna na foto de um bandido, que tem foto na ficha da polícia?

É muito cedo para tratar esse sujeito como fenômeno eleitoral, porque usa as redes sociais para bombar sua candidatura com caixa 2 e, certamente, será julgado pelo TSE.

Tem muita água para rolar debaixo da ponte.

O que alguns setores da mídia estão fazendo é alarido antes da hora, botar a coroa na cabeça de um sujeito numa disputa que ainda está longe de terminar.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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