Ano: 2024

A Conib precisa tomar um banho de realidade

O manifesto em prol do genocídio em Gaza, em que Israel já assassinou, até aqui, mais de 16 mil crianças e bebês, onde subcelebridades nativas, meteram o chamegão, merece nota, mas não as notinhas plantadas.

Essas notinhas publicadas em colunas sociais dos vassalos brasileiros ou das manchetes trôpegas dos barões da mídia, em prol da carnificina perpetrada pelos cães raivosos do exército terrorista de Israel, hoje, enfrentam uma outra realidade que só aumentará contra os sionistas.

A reação da União Europeia contra a arrogância do genocida-mor, Benjamin Netanyahu, sentenciando em “rede mundial” que o projeto de Israel é dominar militarmente, em cem por cento, o território palestino para que, em hipótese nenhuma, surja qualquer possibilidade  acordo que contemple os dois Estados, o de Israel e o da Palestina.

Diante dos olhos do mundo, o troço desceu quadrado, o que fez com que, pressionados pela população mundial, muitos chefes de Estados mudassem de posição, ou no mínimo, colocassem suas barbas de molho, tirando o apoio incondicional ao genocídio de Israel.

Ou seja, está acontecendo exatamente o que o grande intelectual, Milton Santos, escreveu em seu livro fundamental, “Por uma outra Globalização”, que mereceu a produção de um excelente documentário dirigido por Silvio Tendler. Isso torna ainda mais imbricado a compreensão do seu posicionamento pró-Israel diante do mar de sangue que os sionistas promovem na Palestina.

Ainda ontem, pude confirmar a força do que disse Milton Santos, com a sua clarividência sobre uma outra globalização que, há vinte anos, estava apenas começando, que é a globalização das pessoas, porque, pela primeira na história, as máquinas de produção, que sempre estiveram nas mãos dos países mais fortes e das classes dominantes, perdiam, através das novas tecnologias da informação, a hegemonia totalitária que sempre pautou os rumos do planeta, e sentencia o que já se começa a assistir agora, afirmando que, com a revolução informacional, as pessoas se aproximariam muito mais, não importando em que parte do mundo elas estejam.

Com isso, o sentimento humano por todo o mundo, formaria uma só pulsação contra as tiranias de toda a ordem, o que faria o mundo respirar um outro ar.

Pois bem, neste domingo (21) , deparei-me com duas crianças vendendo balas, e me ofereceram para comprar, respondi que não tinha dinheiro, somente cartão, quando a menina, na mesma passada do irmão, disse, mas a gente faz Pix, então, meio constrangido, disse, eu não sei fazer Pix e nem estava com o celular. Um olhou para o outro e começaram a rir, ou estavam me achando um grande mentiroso para justificar a negativa ou era de outro planeta.

Fico pensando que as multidões que estão indo às ruas no mundo todo contra Israel, só aumentarão, porque as imagens do genocídio em Gaza, sobretudo de crianças, correm todo o planeta.

E não há rede Globo, a mando da bolsonarista Conib, (Confederação Israelita do Brasil) dentro e fora do Brasil, com tantas congêneres que possam mudar essa realidade, principalmente porque as gerações que chegam, estão muito mais envolvidas e dominando cada vez mais rápido e melhor toda a tecnologia digital e, certamente, todos resistirão daqui por diante.

Trocando em miúdos, o que quero  dizer é que toda aquela calhordice colonial que Israel impôs à Palestina durante 76 anos, com o apoio e nutrição da grande mídia, é coisa do passado. O mundo já é outro e, com certeza, a cúpula sionista, mesmo com aquela arrogância, já deve ter entendido isso.

Mauro Vieira: caracterizar ação da África do Sul contra Israel como antissemitismo é ‘mudar o assunto’

Ministro das Relações Exteriores do Brasil saiu em defesa do posicionamento do governo Lula sobre ação que acusa Israel por genocídio em Gaza.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, defendeu a posição do Brasil em apoiar a ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça perante o genocídio em Gaza e afirmou, diante das críticas e ataques o governo brasileiro tem sido alvo, que “tentar caracterizar o processo como manifestação de antissemitismo é uma forma desafortunada de tentar mudar de assunto”.

Além disso, classificou tais tentativas como “uma forma desafortunada de questionar a legitimidade da democracia multirracial do Sul Global”. As afirmações foram feitas em um artigo de opinião do chanceler veiculado no jornal Folha de S. Paulo, publicado neste sábado (20/01).

Vieira escreveu sobre seu “acompanhamento com vivo interesse” sobre esse debate, lembrando que como o Brasil, 65 países se manifestaram a favor da ação sul-africana em proteção da população palestina. Ainda ressaltou que o simples “apoio político não prejudica” as decisões da Corte sobre o futuro do processo contra o governo israelense.

Assim, lembrou que o Brasil apoia o processo diante do direito internacional em Gaza e um “número alarmante de vítimas civis”, que já chegaram a 25 mil, sendo 70% mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde palestino.

“Diante da grave situação no terreno, que inclui cifras alarmantes de 142 funcionários de agência humanitária das Nações Unidas e cerca de 100 jornalistas entre os mortos, parece-nos fundamental que o principal órgão judiciário da ONU se manifeste”, instou.

O ministro do presidente Lula ainda lembrou que “evitar o risco do genocídio ao pedir a suspensão imediata das operações militares dentro e contra Gaza” podem trazer alívio humanitário em meio ao conflito.

Rebatendo argumentos de que a posição do governo brasileiro poderia comprometer sua posição como suposto mediador do conflito, o chanceler afirma que essas afirmações “partem da suposição equivocada de que o Brasil é candidato a ser uma espécie de mediador universal. Essa pretensão não existe e não é realista”, declara.

Vieira ainda escreve sobre o posicionamento ser “coerente e consistente na política externa brasileira”, reconhecendo “coragem e altivez” do governo em se posicionar a favor “dos direitos fundamentais” do povo palestino.

Vieira ainda adiciona que o apoio do Brasil à ação sul-africana não exclui o entendimento de que “Israel tem o direito de defender e proteger seus de cidadãos”, mais uma vez condenando “os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro”.

*Opera Mundi

Por causa da delação à PF, advogado de Ronnie Lessa deve deixar o caso

Diretor-geral da PF prometeu elucidar assassinato de Marielle até março.

A coluna apurou que o escritório que atua na defesa do ex-PM Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, deve deixar o caso após o acordo de delação de Lessa com a Polícia Federal (PF).

O ex-PM é representado pelos advogados Bruno Castro e Fernando Santana. O escritório não faz acordos de delação premiada. A existência do acerto em que Lessa se torna delator foi publicada no domingo (21) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e foi confirmada pelo portal ICL Notícias.

Após a revelação, a defesa emitiu uma nota informando que foi “pega de surpresa com a notícia divulgada de uma possível delação feita por ele”. Os defensores afirmaram ainda que após contato com membros da família do cliente, foram informados que eles também não sabiam da negociação de um acordo. Até o momento, Lessa alegava inocência nos processos.

Pessoas próximas ao caso veem coincidências no modo como o acordo está tramitando. Quando a delação de Écio de Queiroz, outro réu confesso do crime, veio à tona, a defesa dele, à época, também não tinha acompanhado o acordo.

O acordo do ex-policial militar depende, no entanto, de homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sob anonimato, uma fonte da PF informou ao ICL Notícias que “a delação de Ronnie Lessa será uma peça importante na investigação, mas há muitas outras”.

No início do mês, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que até março iria solucionar o crime, ou seja, apontar os mandantes. Justamente nesse mês completam-se seis anos do assassinato da vereadora e de seu motorista, ocorrido em 14 de março de 2018.

*Juliana Dal Piva/Uol

Rússia sobre o apoio da Alemanha a Israel em Haia: ‘Especialista em extermínio em massa de humanos’

A Alemanha decidiu apoiar Israel no processo movido na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, pela África do Sul que acusa o país de genocídio contra a população palestina, diante das mais de 25 mil mortes causadas pela guerra só na Faixa de Gaza.

Para a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, a decisão não é uma surpresa, já que o apoio “incondicional” ao país judeu é obrigatório na “ordem internacional baseada em normas” dos Estados Unidos. A declaração aconteceu neste domingo (21).

“A decisão do governo alemão não nos surpreende. Ela ocorre no contexto do apoio incondicional que Berlim sempre prestou a Israel, sem levar em consideração suas consequências”, respondeu Zakharova.
Além disso, a representante oficial pontuou que “as elites políticas alemãs parecem ter feito um grande desserviço a Israel”.

“Em uma declaração do governo relacionada, Berlim se refere à ‘história alemã e ao crime contra a humanidade na forma do Holocausto’, reivindicando-se assim como ‘especialista’ em extermínio em massa de seres humanos”, indicou.

Zakharova afirmou que as ações do governo alemão mostram o contrário de um “arrependimento ativo e admissão incondicional de culpa” com relação aos crimes de guerra do país, diante da recusa a pagar indenizações aos sobreviventes não judeus do cerco à cidade soviética de Leningrado (atual São Petersburgo). Além disso, há grande apoio alemão a Kiev.

Assim, Zakharova denunciou que “mais uma vez, como há 80 anos, nas ações do Berlim oficial, existe uma divisão das pessoas com base na nacionalidade, levada a um novo nível mais sofisticado”.
“Berlim decidiu singularizar apenas uma parte de sua culpa histórica para com a humanidade — o Holocausto — e não considerá-la em sua totalidade, mas apenas do ângulo que lhe é favorável”, explicou.

“É chocante e indignante que a maior parte dos crimes do Terceiro Reich, incluindo o extermínio de 27 milhões de cidadãos da URSS [União das Repúblicas Socialistas Soviéticas], não seja considerada pelas autoridades alemãs como motivo de arrependimento”, acrescentou.

Para concluir, a representa oficial do Ministério das Relações Exteriores afirmou que o comportamento “inaceitável, ilegal e imoral” do país europeu pode ter consequências “muito graves” para o destino da própria Alemanha, bem como para a Europa e o mundo, “dada a experiência histórica contraditória deste país”.

*Sputnik

Mídia: UE diz que Israel terá ‘consequências’ caso rejeite plano de resolução da guerra em Gaza

Caso Israel se recuse a participar do plano de resolução para o conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza, a União Europeia disse que o país sofrerá “consequências”. O documento foi divulgado neste domingo (21) pelo jornal Financial Times. Até o momento, o conflito que dura mais de 100 dias já deixou mais de 25 mil palestinos mortos.

O documento europeu sugere que os países do bloco devem “expor as consequências que, na opinião deles, resultarão da participação ou não” no plano de paz proposto, que inclui a criação de um estado para a Palestina e o reconhecimento soberano mútuo.

O último encontro dos Ministros das Relações Exteriores das nações da UE destacou a crescente preocupação dos aliados ocidentais de Israel com a posição de manter os bombardeios diários na Faixa de Gaza. Além disso, há um temor da escalada do conflito no Oriente Médio, diante de ataques israelenses em países como Líbano e Síria.

Uma das principais medidas da União Europeia é defender no futuro uma solução para a região com a efetivação do Estado da Palestina, em Gaza e na Cisjordânia, o que tem gerado críticas do bloco à recusa de Israel com relação à questão.

O Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) já teria elaborado uma versão preliminar de um documento com um plano de dez pontos para buscar uma solução “confiável e abrangente” para o conflito palestino-israelense.

O material traz medidas que eventualmente poderiam levar à paz em Gaza, à criação de um estado palestino independente, além da normalização das relações entre Israel e o mundo árabe.

Conflito já provocou mais de 25 mil mortes
Em 7 de outubro, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes vindos da Faixa de Gaza, em uma operação anunciada pelo braço militar do movimento Hamas.

Após isso, os combatentes da organização entraram nas regiões fronteiriças do sul de Israel, atirando em militares e civis, e fizeram quase 240 reféns. No total, segundo os dados oficiais israelenses, mais de 1,1 mil pessoas morreram em Israel, incluindo civis, soldados, estrangeiros e trabalhadores.

Em resposta, as Forças de Defesa de Israel iniciaram a guerra contra Hamas em Gaza, onde em pouco mais de 100 dias mais de 25 mil palestinos já morreram.

Além disso, Israel impôs um bloqueio total a Gaza, interrompendo o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível.

O conflito entre Israel e Palestina, relacionado a interesses territoriais, é fonte de tensão e confrontos na região há décadas. A decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois estados, mas apenas o estado israelense foi estabelecido.

Região Norte registra maior tremor de terra da história do Brasil

Com 6,6 graus na Escala Richter, o abalo ocorreu a 614,5 km de profundidade, o que permite a dissipação da energia e a inexistência de danos.

A Região Norte registrou, nesse sábado (20/1), o maior tremor de terra da história do Brasil. Com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local, segundo o Metrópoles

Embora o Serviço Geológico dos Estados Unidos informe que o terremoto tenha ocorrido em Tarauacá, no Acre, as coordenadas exatas do tremor apontam para uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas.

Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.

Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.

Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.

 

 

Exercício militar da Otan marca retorno ao cenário da Guerra Fria, diz Rússia

O exercício militar, chamado Steadfast Defender 2024, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) marca um “retorno irrevogável” da aliança aos esquemas da Guerra Fria, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, à agência de notícias estatal RIA neste domingo (21).

A organização anunciou na última quinta-feira (18) que estava lançando seu maior exercício desde a Guerra Fria, envolvendo cerca de 90 mil soldados.

“Estes exercícios são outro elemento da guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente contra a Rússia”, disse Grushko à RIA.

“Um exercício desta escala marca o regresso final e irrevogável da Otan aos esquemas da Guerra Fria, quando o processo de planeamento militar, os recursos e as infraestruturas estão sendo preparados para o confronto com a Rússia.”

A Otan não mencionou o nome da Rússia em seu anúncio. Mas o principal documento estratégico identifica a o país como a ameaça mais significativa e direta à segurança dos membros da organização, segundo a CNN.

Em fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma invasão em grande escala contra a Ucrânia, no que Kiev e os seus aliados ocidentais avaliaram como uma apropriação de terras imperialista não provocada.

Desde então, Moscow e o seu principal diplomata, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusaram frequentemente “o Ocidente coletivo” de conduzir uma “guerra híbrida” contra a Rússia, apoiando a Ucrânia através de ajuda financeira e militar.

Resistência houthi escancara fragilidades e hipocrisia do imperialismo neoliberal, dizem estudiosos

Ao ameaçar a estabilidade do comércio marítimo global, as dezenas de ataques do movimento político Ansar Allah, mais conhecido como os houthis do Iêmen, nas últimas semanas lançaram luz sobre a fragilidade do modelo imperialista neoliberal do mundo atual.

De acordo com especialistas ouvidos pelo programa Mundioka, da Sputnik Brasil, a soberba e a hipocrisia imperialista do Ocidente têm sido desveladas pelas ações resilientes e nacionalistas dos rebeldes iemenitas.

O grupo declarou guerra a navios e embarcações de países no mar Vermelho que apoiam Israel na guerra contra o Hamas em Gaza. Até o momento, o grupo rebelde atacou pelos menos 12 navios comerciais até o momento.

Para os historiadores Ramez Philippe Maalouf e Ailton Dutra Junior, apesar da narrativa hegemônica de criminalizar o movimento, a iniciativa houthi “é mais do que legítima” e oferece uma “resistência vitoriosa às estruturas de dominação mundial comandadas pelos EUA”.

“O movimento houthi, em sua prática política, demonstra ser um movimento de caráter anti-imperialista, anticolonial e manifesta sua solidariedade aos palestinos justamente fazendo parar o comércio global, controlado até hoje pelo Ocidente, que é patrocinador de Israel nessa guerra colonial contra os palestinos”, opina Maalouf, professor da rede estadual do Rio de Janeiro e doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP).

Dutra Junior traz um complemento ao raciocínio exposto pelo colega.
“Acho que o mérito que eles têm é de continuar a tradição nacionalista e iemenita de luta contra a dominação anglo-americana, primeiro britânica, depois americana, e os seus aliados regionais, os seus representantes do poder americano na região, principalmente a Arábia Saudita”, disse Dutra Junior, doutorando no programa de geopolítica da USP.

Ele acredita que os recentes ataques do grupo Hezbollah, de forças nacionalistas iraquianas contra as bases americanas no seu país e na Síria, e as ações dos houthis têm em comum uma tentativa de fazer com que o Ocidente recue no projeto de dominação de Gaza por interesses geopolíticos e até energéticos.

“A guerra em Gaza coincide com o processo de adesão de vários países da região ao BRICS”, pondera Dutra Junior. “[Eles] estão procurando aos poucos novas formas de organização internacional da economia mundial, do sistema mundial, que não favorecem os EUA e seus aliados ocidentais de clientes. A guerra em Gaza poderia ter como objetivo parar esse processo.”

*Spurnik

Mais de 50 mil pessoas protestam na Espanha contra guerra na Faixa de Gaza

Mais de 70 cidades da Espanha registraram protestos neste sábado (20) contra a guerra promovida por Israel na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 25 mil palestinos mortos. Os atos foram convocados pela Rede Solidária contra a Ocupação da Palestina.

Só em Madri, mais de 50 mil pessoas foram às ruas com faixas pedindo “fim ao genocídio na Palestina”, “justiça” e “S.O.S. Palestina”.

Mais de 83% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão desabrigados por conta dos bombardeios constantes e pelo menos 92% vivem em situação de insegurança alimentar, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Os manifestantes acusaram o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocídio e também criticaram o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, por não tomar medidas para conseguir um cessar-fogo no enclave palestino.

Saímos às ruas de Madrid para exigir o fim do genocídio em Gaza. Depois de cem dias, Ayuso não conseguiu dizer uma única palavra de solidariedade para com as vítimas palestinas. Não está à altura do povo de Madrid.

Em Bilbao, manifestantes estenderam uma faixa que pedia o “fim ao comércio de armas e às relações com Israel”, ao lado de uma grande bandeira palestina. As mobilizações também ocorreram em Málaga, Toledo, Canárias e outras partes do país.

Os atos também contaram com a participação de figuras públicas como a porta-voz do partido Mais Madrid, Manuela Bergerot. Os deputados Enrique Santiago e Sumar Tesh Sidi e o deputado Enrique Santiago também foram às ruas da capital espanhola, conforme relatado pela imprensa local.

*Sputnik

Militares israelenses destruíram cemitérios na Faixa de Gaza

Lápides foram destruídas, o solo revolvido e corpos foram desenterrados em cemitérios palestinos; Cenas não se repetiram em cemitérios onde há judeus e cristãos enterrados, mostram imagens.

Os militares israelenses profanaram pelo menos 16 cemitérios na sua ofensiva terrestre em Gaza, descobriu uma investigação da CNN, deixando lápides destruídas, solo revolvido e, em alguns casos, corpos desenterrados.

Em Khan Younis, no sul de Gaza, onde os combates aumentaram no início dessa semana, as forças israelenses destruíram um cemitério, removendo corpos no que as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram à CNN ser parte de uma busca pelos restos mortais de reféns sequestrados pelo Hamas durante o ataque terrorista de 7 de outubro.

A CNN revisou imagens de satélite e de redes sociais mostrando a destruição de cemitérios e testemunhou isso em primeira mão enquanto viajava com as FDI em um comboio.

Juntas, as provas revelam uma prática sistêmica em que as forças terrestres israelenses avançaram através da Faixa de Gaza.

A destruição intencional de locais religiosos, como cemitérios, viola o direito internacional, exceto em circunstâncias restritas relacionadas com o fato desse local se tornar um objetivo militar, e especialistas jurídicos disseram à CNN que os atos de Israel podem constituir crimes de guerra.