Ano: 2024

Jovem de São Gonçalo é solto após passar 1 ano preso injustamente

Trancista foi preso por erro em reconhecimento de foto.

Após passar um ano e cinco meses preso injustamente, o trancista gonçalense Carlos Vítor Guimarães, de 24 anos, deixou a prisão na última semana. Preso por erro em reconhecimento por foto, o jovem teve a soltura determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, e deixou o presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, na última quinta-feira (25).

Com a decisão, o jovem fica absolvido sumariamente das acusações, que o associavam a um caso de roubo de carga. Para o jovem, a notícia de que finalmente voltaria para casa foi quase inacreditável.

“Parecia algo impossível, algo muito longe de acontecer. Eu já tinha me conformado que a justiça não seria feita para mim, então foi um choque muito grande receber a notícia de que eu realmente ia para casa. Parecia que eu estava sonhando quando vi aquela recepção da minha família, dos meus amigos. Pude respirar aliviado por saber que tudo acabou. Quando me explicaram que eu tinha sido absolvido, que não tinha mais nada pendente, eu nem acreditei”, contou o trancista.

Lula e a ata da Venezuela

Não há nada mais transparente e objetivamente claro do que o posicionamento de Lula na busca por solução do impasse criado pela extrema direita venezuelana, tradicionalmente golpista.

Abaixo o que Lula disse textualmente:

Tem uma briga, como vai resolver essa briga? Apresenta a ata. Se ata tiver dúvida entre oposição e situação, oposição entra com recurso e vai esperar na Justiça tomar o processo. Aí vai ter a decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal.

Existe uma ata.
Se ela existe é porque está dentro da lei. Basta Maduro apresenta-la. Isso mata qualquer duvida criada contra a legitimidade das eleições na Venezuela. Fim!

A quem interessa essa confusão? Primeiro, vamos lembrar o caso brasileiro:

Não foi na Venezuela que as eleições foram fraudadas em 2018. Muito menos foi Maduro quem fraudou. A fraude criminosa, armada por dois dos maiores pilantras do Brasil, chamados Moro e Bolsonaro, foi no Brasil em 2018. Lula foi preso sem qualquer prova de crime para Bolsonaro virar presidente e Moro “super ministro”.

Alguma dúvida? Não, mais transparente, impossível.

Um outro aspecto extremamente relevante e estratégico para o Estado terrorista de Israel:

Com o Estado terrorista e nazista de Israel amargando o repudio mundial nas olimpíadas pelo holocausto promovido em Gaza, sobretudo contra crianças e mulheres, a sionistada da mídia mundial quer usar a Venezuela de corta luz para mudar o foco altamente negativo que Israel enfrenta nos jogos olímpicos de Paris.

Para a Globonews, por exemplo, Israel, que é um Estado colonial, pirata, assassino, racista, terrorista ou qualquer coisa que personalize a barbárie sionista, é a maior democracia do Oriente Médio. Já a Venezuela, por ter o maior barril de petróleo do mundo, que os sionistas dos EUA querem roubar, é ditadura.

Vai entender os interesses que entremeiam a gordurosa visão norte-americana, comprada e propalada em cem por cento pelos Marinho.

Presidente da Assembleia Nacional pede prisão de María Corina Machado e Edmundo González

Nome forte do chavismo, Rodríguez, que pediu a prisão de opositores é interlocutor do governo venezuelano com o Brasil.

O presidente do Legislativo venezuelano e ex-chefe da campanha de Nicolás Maduro à presidência, Jorge Rodríguez, pediu nesta terça-feira (30) a prisão da líder opositora María Corina Machado e do candidato Edmundo González Urrutia.

“O Ministério Público tem que atuar como está atuando não somente com os delinquentes (…) seus chefes têm que ir presos, os que pagaram para eles. E quando digo chefes, me refiro não somente a María Corina Machado, que tem que ser presa, me refiro a Edmundo González Urrutia porque ele é chefe da conspiração fascista que querem impor na Venezuela”, disse Rodríguez, em sessão na Assembleia Nacional da Venezuela.

Atual presidente da Assembleia Nacional, Rodríguez é o principal interlocutor do chavismo com o governo brasileiro e com os Estados Unidos e se reuniu com o assessor de assuntos internacionais do governo brasileiro, Celso Amorim, no último sábado (27).

Nesta terça, ele afirmou que com o “fascismo” não se dialoga, não se dão benefícios processuais e não se perdoa. De acordo com ele, há manifestantes pagos para aterrorizar e balear pessoas e Machado e González são seus “chefes”.

Polícia Federal indicia governador bolsonarista do Rio de Janeiro por corrupção e peculato

Cláudio Castro é suspeito de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro público quando ocupava os cargos de vice-governador e vereador na capital fluminense.

A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, mas não informou os detalhes do indiciamento, nem os crimes que estão sendo imputados a ele. De acordo com a PF, o inquérito está sob segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nem a Procuradoria-Geral da República (PGR) deram informações sobre o caso.

Apuração do UOL apontou, no entanto, que o bolsonarista é acusado de crimes de corrupção passiva e peculato por desvio de recursos públicos. Segundo o portal, o irmão de consideração de Castro, Vinícius Sarciá, também foi indicado sob acusação desses mesmos delitos.

O indiciamento é parte da Operação Sétimo Mandato realizada em dezembro de 2023 pela PF. Na ação, a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão para investigar supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do estado. Castro não foi alvo de mandados da operação, mas, na ocasião, o governo do estado informou que a Sétimo Mandato não trazia nenhum novo elemento à investigação, que já transcorria desde 2019, e que não havia nenhuma prova contra o governador.

Nota de Cláudio Castro
Nesta terça-feira (30), a assessoria de imprensa do governo do estado divulgou nova nota, na qual informa que a defesa de Castro está entrando com pedido de nulidade do relatório do inquérito que indicia o chefe do governo fluminense.

“Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos. As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a ser vazados, o que vem sendo contestado junto aos tribunais superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.

A nota diz ainda que o governador confia na Justiça e que está seguro de que tudo será esclarecido até o fim do processo legal.

Empresa ligada ao governo dos EUA é a fonte das acusações de fraude eleitoral na Venezuela

Empresa ligada ao governo dos EUA é a fonte das acusações de fraude eleitoral na Venezuela.

Por Benjamín Norton, jornalista independente e editor do Geopolitical Economy Report

A oposição venezuelana afirmou ter vencido as eleições de 28 de julho, acusando o presidente Nicolás Maduro de “fraude”.

A alegação que os líderes da oposição venezuelana e os seus aliados citaram para justificar esta afirmação é uma pesquisa boca de urna feita por uma empresa intimamente ligada ao governo dos EUA e que trabalha para veículos de propaganda estatais estadunidenses fundados pela CIA.

Uma empresa sediada em Nova Jersey chamada Edison Research publicou uma pesquisa de boca de urna no dia da eleição que previa que o candidato de direita Edmundo González Urrutia venceria com 65% dos votos, contra apenas 31% de Maduro.

Esta pesquisa foi citada por um líder da oposição de extrema-direita da Venezuela, Leopoldo López , bem como por meios de comunicação ocidentais, como o Washington Post, o Wall Street Journal e a Reuters .

Muitas empresas de pesquisa na Venezuela são dirigidas por figuras da oposição e são conhecidas pelo seu viés político. A empresa de pesquisas independente mais respeitável do país é a Hinterlaces , que estimou em sua pesquisa de boca de urna que Maduro obteve 54,6% dos votos, em comparação com os 42,8% de González.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou que Maduro venceu as eleições com 51,2% dos votos, enquanto González recebeu 44,2% e os outros oito candidatos da oposição receberam 4,6% dos votos. Esses resultados foram próximos ao que a Hinterlaces projetou, mas longedistantes do que a Edison Research afirmou.

O Departamento de Estado dos EUA, que apoiou várias tentativas de golpe na Venezuela, recusou-se a reconhecer a vitória de Maduro. O secretário de Estado, Antony Blinken, questionou os resultados.

Por outro lado, os observadores eleitorais internacionais afirmaram que a votação foi livre e justa. Observadores independentes National Lawyers Guild dos EUA escreveram que a sua delegação na Venezuela “observou um processo de votação transparente e justo, com atenção minuciosa à legitimidade, acesso às urnas e ao pluralismo”. Eles condenaram veementemente os “ataques da oposição ao sistema eleitoral, bem como o papel dos Estados Unidos em minar o processo democrático”.

Embora a pesquisa de boca de urna da Edison Research tenha sido amplamente citada pelos meios de comunicação dos EUA para lançar dúvidas sobre os resultados eleitorais da Venezuela, a empresa não se trata de um observador imparcial. Na verdade, os principais clientes de Edison incluem meios de propaganda do governo dos EUA ligados à CIA, como a Voice of America, a Radio Free Europe/Radio Liberty e a Middle East Broadcasting Networks.

Estes meios de comunicação estatais são operados pela Agência dos EUA para a Mídia Global, um órgão com sede em Washington usado para espalhar desinformação contra adversários dos EUA.

A Edison Research também trabalhou com a mídia estatal do Reino Unido, a BBC.

Palestinos recuperam dezenas de corpos após forças israelenses deixarem leste de Khan Younis

Ataque de oito dias nas áreas do leste de Khan Younis matou 255 palestinos, feriu mais de 300 e deixou pelo menos 30 pessoas desaparecidas.

Reuters – Milhares de palestinos voltaram para suas casas nas ruínas da principal cidade do sul de Gaza, Khan Younis, na terça-feira, depois que as forças israelenses encerraram uma incursão de uma semana que, segundo elas, tinha como objetivo impedir que o grupo armado islâmico Hamas se reagrupasse.

As equipes de resgate e os civis palestinos recolheram cadáveres das ruas da zona de batalha abandonada, levando os corpos enrolados em tapetes para os necrotérios em carros e carroças de burro.

O escritório de mídia do Hamas em Gaza disse que o ataque de oito dias de Israel nas áreas do leste de Khan Younis matou 255 palestinos e feriu mais de 300 outros. Pelo menos 30 pessoas continuam desaparecidas.

Os militares israelenses disseram que suas forças mataram mais de 150 homens armados palestinos durante o ataque de uma semana, destruíram túneis de militantes e apreenderam armas.

Depois que as forças israelenses foram embora, as pessoas voltaram para suas casas a pé e com carrinhos carregando seus pertences. Muitos encontraram suas casas danificadas ou destruídas. O escritório de mídia do Hamas afirmou que mais de 300 casas foram atingidas pelo fogo israelense durante o ataque, sendo que pelo menos 30 delas estavam habitadas quando foram atingidas.

Testemunhas disseram que as forças do Exército demoliram o principal cemitério de Bani Suhaila, a localidade na periferia leste de Khan Younis que foi o foco principal do ataque, bem como casas e estradas próximas.

“Estou voltando e tenho fé em Deus. Não sei se viveremos ou morreremos, mas é tudo pelo bem da pátria”, disse Etimad Al-Masri, que caminhou pelo menos cinco quilômetros de volta para sua casa.

“Apesar do sofrimento, somos pacientes e, se Deus quiser, teremos a vitória.”

Muitos moradores disseram que foram deslocados de suas casas várias vezes.

“Esperamos que haja um cessar-fogo e calma. Esperamos que eles ajam em um cessar-fogo para que possamos viver em segurança e proteção”, afirmou Walid Abu Nsaira, segurando alguns de seus pertences no ombro enquanto voltava para casa.

Com o fim do ataque a Khan Younis, Israel ordenou que milhares de pessoas saíssem de suas casas em al-Bureij, na região central da Faixa de Gaza, lançando ataques lá em aparente preparação para um novo ataque.

Médicos disseram que um ataque aéreo israelense na vizinha al-Nuseirat matou 10 palestinos quando fugiam de Bureij na terça-feira, e outro ataque matou outros quatro palestinos dentro de Bureij.

Após dez meses de guerra, as forças israelenses concluíram, em grande parte, a invasão de quase toda a Faixa de Gaza e passaram as últimas semanas lançando novos ataques em áreas onde já haviam afirmado ter erradicado o Hamas. Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, a maioria delas já havia sido deslocada várias vezes.

Protestos aumentam após reeleição de Maduro; jornal cita 7 mortos

Segundo o anúncio de uma ONG, uma pessoa morreu durante as manifestações. Jornal espanhol cita até sete mortes.

Após o anúncio da reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, os protestos aumentaram no país, especialmente na capital Caracas, inclusive em bairros populares, algo inédito desde a ascensão do chavismo ao poder. O pleito foi realizado no último domingo (28/7) e, desde então, tem gerado manifestações no país.

A oposição contesta o resultado das eleições, afirmando que uma contagem realizada a partir de atas de votação disponibilizadas aos fiscais de seu grupo político (cerca de 40% do total) sinalizaram que o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, caminhava para receber 70% dos votos.

A desconfiança em relação ao resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) também foi exacerbada pela ausência de divulgação de todas as atas da eleição.

Presidente da Turquia ameaça invadir Israel em apoio à Palestina

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou invadir Israel em retaliação contra a ofensiva liderada por Netanyahu em Gaza.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou invadir Israel em resposta à ofensiva liderada por Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza, que já dura mais de nove meses. A fala do líder turco aconteceu nesse domingo (29/7).

“Nós temos que ser muito duros para que Israel não faça essas coisas ridículas com a Palestina”, alertou Erdogan. “Assim como entramos em Karabakh, assim como entramos na Líbia, podemos fazer algo similar com eles. Não existem razões para não fazermos isso”.

Erdogan se referia as intervenções militares turcas realizadas no enclave armeno de Nagorno Karabakh, no fim da década de 80, e de quando a Turquia enviou tropas para a Líbia, em 2020, para apoiar o governo do então primeiro-ministro Adbul Hamid Dbeibah.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, Erdogan tem se destacado como um dos líderes do Oriente Médio com a retórica mais inflamada contra a ofensiva israelense no território palestino.

Apesar de a Turquia ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o presidente turco condenou de forma firme as ações israelenses em Gaza sob o comando de Netanyahu.

o início do conflito, Erdogan chegou a afirmar que o Hamas não é uma organização terrorista, mas sim um grupo de “libertação”. Além disso, o presidente da Turquia comparou Netanyahu a Hitler algumas vezes.

Após a ameaça de Erdogan, o ministro das Relações Exteriores de Israel disse que o presidente turco está seguindo os passos de do ex-presidente do Iraque Saddam Hussein.

“Erdogan segue os passos de Saddam Hussein e ameaça atacar Israel”, escreveu Israel Katz em uma publicação no X, antigo Twitter. “Apenas deixe-o lembrar o que aconteceu lá e como terminou”, disse o chanceler fazendo referência a captura do ex-presidente iraquiano por forças dos Estados Unidos, em 2023, que acabou executado posteriormente.

Maduro denuncia nova tentativa de golpe de Estado na Venezuela diante dos resultados eleitorais

“Eu poderia chamar isso de uma espécie de Guaidó 2.0”, afirmou o presidente venezuelano.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (29) que há uma tentativa em curso na Venezuela de impor um novo golpe de Estado em decorrência dos resultados das eleições presidenciais do país.

“Há uma tentativa de impor novamente um golpe de Estado na Venezuela, de natureza fascista e contrarrevolucionária, eu poderia chamar isso de uma espécie de Guaidó 2.0”, disse Maduro.

Nesta segunda-feira, Maduro foi proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) como presidente reeleito para o período de 2025-2031.

“O Conselho Nacional da Venezuela, de acordo com suas atribuições, confirma que o cidadão Nicolás Maduro é o presidente eleito para um período de seis anos nas eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, de acordo com a constituição do país”, declarou o presidente do CNE, Elvis Amoroso.

Maduro afirmou que recebe com “humildade” a credencial do CNE que o proclama presidente reeleito para os próximos seis anos.

“Recebo esta credencial constitucional e legal do poder encarregado de tratar das questões eleitorais da Venezuela, que emitiu uma decisão que recebo com humildade […] e assumo o mandato do povo para ser seu presidente e liderar nosso país para a paz e a prosperidade, para a unidade nacional através do diálogo”, disse Maduro na sede da CNE em Caracas.

As eleições venezuelanas ocorreram no último domingo (28). Segundo o resultado divulgado pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos, enquanto o adversário Edmundo González ficou em segundo lugar com 44,2%.

*Sputnik

Imagens da Nasa mostram nuvem de gás poluente se movendo sobre a Terra

Mapa dinâmico foi produzido por estúdio de visualização científica e usa um modelo meteorológico de alta resolução com base em satélites

Imagens divulgadas pela Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) no dia 23 de julho mostram uma densa nuvem de dióxido de carbono se movendo pela atmosfera da Terra. De acordo com a agência, as principais fontes do gás poluente que podem ser verificadas nas imagens são usinas elétricas, incêndios e aglomerados urbanos.

O mapa dinâmico foi produzido pelo Scientific Visualization Studio (estúdio de visualização científica), da Nasa, e usa um modelo meteorológico de alta resolução com base em satélites. Os dados usados para produzir as imagens foram coletados entre janeiro e março de 2020.

“Como formuladores de políticas públicas e cientistas, estamos tentando contabilizar de onde vem o carbono e como isso impacta o planeta,” diz Lesley Ott, cientista climática no Goddard Space Flight Center, da Nasa. “É possível ver [na imagem] como tudo está interconectado por esses diferentes padrões climáticos”, completou.

Segundo a cientista, nas regiões da China, Estados Unidos e Sul da Ásia as emissões do gás vêm, principalmente, de usinas de energia, indústria e veículos (carros e caminhões). Na África e na América do sul, as fontes são incêndios relacionados ao manejo do solo, queimadas controladas na agricultura, desmatamento e queima de petróleo e carvão.

“Não queríamos que as pessoas tivessem a impressão de que não havia dióxido de carbono nas regiões mais esparsas,” diz AJ Christensen, designer de visualização de dados senior no Goddard Space Flight Center. “Mas também queríamos realmente destacar as regiões densas, porque essa é a característica interessante dos dados. Estávamos tentando mostrar que há muita densidade sobre Nova York e Pequim”, afirmou.

O que é o dióxido de carbono?
O dióxido de carbono é a principal causa do aumento de temperatura na Terra, de acordo com cientistas. O gás está presente naturalmente na atmosfera terrestre, mas também é produzido com a queima de combustíveis fósseis e biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal). Quando o gás se acumula muito rapidamente e em grande quantidades na atmosfera, as temperaturas sobem.

Segundo pesquisadores do Goddard Institute for Space Studies (GISS), da Nasa, 2023 foi o ano mais quente já registrado.