Ano: 2024

Resistência se organiza e toma ruas pelo mundo em desafio à extrema direita

Diante das estratégias de desestabilização implementadas por movimentos de extrema direita pelo mundo, grupos de resistência e governos começam a reagir. Nesta segunda-feira (29), o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, se recusou a renunciar, depois que um tribunal aceitou uma denúncia contra sua mulher costurada pela extrema direita espanhola.

No discurso em que anunciou que permaneceria no poder, Sánchez apontou justamente para o fenômeno que toma a Europa, os EUA, a América Latina e a democracia pelo mundo: a desinformação como base de uma decisão política.

“Se permitirmos que farsas deliberadas conduzam o debate político, se forçarmos as vítimas dessas mentiras a terem que provar sua inocência contra o Estado de direito. Se permitirmos que o papel das mulheres seja relegado à esfera doméstica, tendo que sacrificar suas carreiras em benefício de seus maridos. Se, em resumo, permitirmos que a irracionalidade se torne rotina, a consequência será que teremos causado danos irreparáveis à nossa democracia”, alertou.

Sanchez ainda denunciou a tentativa de “confundir a liberdade de expressão com a liberdade de difamação”. “Trata-se de uma perversão democrática com consequências desastrosas”, disse.

Sua decisão de continuar ocorre, segundo ele, por representar uma resposta ao “movimento reacionário global que visa impor sua agenda regressiva por meio da difamação e da falsidade”. “Vamos mostrar ao mundo como se defende a democracia”, prometeu.

A denúncia que abriu a crise política havia sido apresentada pela entidade Manos Limpias, de extrema direita, contra Begoña Gómez, esposa de Sánchez. Ela era acusada de tráfico de influência e corrupção em um suposto caso envolvendo recursos de um resgate.

*Jamil Chade/Uol

Israel acumula fracassos estratégicos e militares em Gaza, afirma NYT

Jornal novaiorquino enfatiza que além de não libertar reféns nem ‘destruir o Hamas’, como prometido, Tel Aviv gerou discórdia com aliados ao planejar invadir Rafah.

“Israel não alcançou seus principais objetivos na guerra”, nos quais, segundo a nação, consistem na libertação de reféns e na “destruição total do Hamas”. É o que diz uma reportagem publicada pelo jornal The New York Times, em 22 de abril.

Segundo o veículo norte-americano, foram mais de seis meses de um conflito custoso no qual Tel Aviv ficou à mercê de seus aliados próximos, enquanto gerou tensões globais decorrentes do alto número de palestinos massacrados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), da fome instalada em Gaza e dos assassinatos a funcionários humanitários que auxiliavam as vítimas da guerra na região.

Dados apontados pela matéria indicam que as baixas militares de Israel começaram a aumentar, com cerca de 260 mortos e mais de 1.500 feridos desde que a nação intensificou suas operações no território palestino, em 7 de outubro de 2023.

As autoridades de Tel Aviv afirmam que cerca de 133 israelenses permanecem reféns em Gaza. No entanto, as negociações para garantir um acordo que possibilite o retorno de pelo menos alguns deles em troca do cessar-fogo e da libertação de prisioneiros palestinos, exigido pelo Hamas, seguem num impasse.

Em um contexto em que as forças israelenses relatam um aumento no número de baixas do grupo de resistência palestino, sem nenhum soldado de seu exército sendo morto desde 6 de abril, e as crescentes ameaças do premiê Benjamin Netanyahu para invadir Rafah, considerado o “último abrigo humanitário” dos palestinos, o The New York Times questiona: “quem governará Gaza e fornecerá sua segurança se os combates acabarem?”

Para a pergunta, autoridades norte-americanas e israelenses, membros do Hamas e palestinos no enclave foram ouvidos pela reportagem.

Douglas London, oficial aposentado da CIA que trabalhou 34 anos na agência, responde que “por mais danos que Israel possa ter infligido ao Hamas, o grupo ainda tem capacidade, resiliência, financiamento e uma longa fila de pessoas esperando para se integrar ao grupo”.

Tel Aviv crê que quatro batalhões do Hamas estão baseados na cidade de Rafah, e que milhares de outros combatentes se refugiaram na região, em meio a um milhão de civis palestinos. E para as IDF, esses batalhões devem ser desmantelados por meio de uma incursão terrestre.

A orientação israelense para que os palestinos se “desloquem a áreas mais seguras” entra em contradição, segundo Washington, uma vez que grande parte do enclave já está inabitável em decorrência dos seis meses de ataques.

“É um momento oportuno para Israel fazer a transição para uma nova fase [da guerra], focada em operações de contraterrorismo muito precisas, particularmente dada a situação de 1,2 a 1,3 milhão de palestinos, todos agrupados dentro de Rafah e seus arredores”, disse o tenente-general Mark C. Schwartz, comandante aposentado de Operações Especiais dos Estados Unidos, que coordenou a segurança norte-americana para Israel e para a Autoridade Palestina.

*Opera Mundi

Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, diz a Moraes que, se está preso, Bolsonaro também deveria

Defesa alega que se a justificativa para manter a prisão é evitar interferências na produção de elementos probatórios, então o mesmo critério deveria ser aplicado ao ex-mandatário.

A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou um novo pedido de revogação de sua prisão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Vasques está detido desde 9 de agosto do ano passado e já teve dois requerimentos de liberdade negados anteriormente.

Segundo a CNN Brasil, os advogados de Vasques questionam os motivos de sua prisão e estabelecem uma comparação com o caso de Jair Bolsonaro (PL). Eles argumentam que se a justificativa da Polícia Federal para manter Vasques preso é evitar interferências na produção de elementos probatórios, então o mesmo critério deveria ser aplicado ao ex-presidente. “Se o argumento fosse válido, a Polícia Federal teria pedido a prisão do ex-presidente da República pelo mesmo fundamento. Isso porque se o requerente poderia influenciar no ânimo de alguma testemunha, mesmo sendo pobre e um mero servidor público aposentado, com muito mais razão poderia o ex-presidente”, dizem os advogados na petição, de acordo com a reportagem.

Além disso, a defesa levanta a questão da aposentadoria de Vasques, citando o caso de coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal que foram soltos com base em suas aposentadorias e na alegação de que não teriam influência sobre subordinados. Os advogados argumentam que, da mesma forma, Vasques não teria capacidade de influenciar o curso das investigações estando fora da prisão.

O pedido de revogação da prisão ainda aguarda resposta do ministro Alexandre de Moraes, sem prazo definido para decisão. Silvinei Vasques está detido há quase nove meses, sendo investigado no contexto das blitze realizadas pela PRF no dia do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, especialmente no Nordeste, onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria vantagem sobre Jair Bolsonaro.

Israel emite alertas a embaixadas após repercussão de possíveis mandados de prisão do Tribunal de Haia

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, emitiu alertas neste domingo (28) às embaixadas israelenses para reforçar sua segurança, após relatos da imprensa local de que o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, estaria se preparando para emitir mandados de prisão contra integrantes do alto escalão do governo sob acusações relacionadas a guerra na Faixa de Gaza.

O tribunal, que pode acusar indivíduos de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, está investigando o ataque do Hamas em 7 de outubro contra Israel e sua resposta desproporcional que já fez mais de 30 mil vítimas em Gaza.

Segundo a mídia israelense, o TPI pode emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros integrantes do alto escalão do governo por supostas violações do direito humanitário internacional.

No comunicado às embaixadas, Katz afirmou que era preciso a reforçar a segurança por causa do risco de uma “onda de antissemitismo severo”. “Esperamos que o tribunal (TPI) se abstenha de emitir mandados de prisão contra altos funcionários políticos e de segurança israelenses”, disse. “Não abaixaremos a cabeça nem seremos dissuadidos e continuaremos lutando”, acrescentou.

Já Netanyahu afirmou, na última sexta-feira (26), que qualquer decisão do TPI não afetará as ações de Israel, mas “estabelecerá um precedente perigoso”.

*GGN

Bolsonarismo é a maior rede de picaretas do planeta

Há algum especialista que, ao apagar das luzes, amplia uma espécie de mutação genética, ao que chamamos de bolsonarismo, em consequência de uma campanha permanente em favor do mais famoso vizinho do assassino de Marielle.

Aliás, é incrível como a perda da vida de Marielle mostra que Ronnie Lessa, do Vivendas da Barra, recebeu da família um caprichoso silêncio. Isso, logicamente, é transmitido para uma rede de perfil aliado, já que qualquer assunto é previamente discutido e pensado para se formular roteiros que dão, ou não, importância aos interesses dessa rede, que sempre busca um retorno político, seja para enaltecer o líder da facção, seja para desqualificar, como novo alvo, alguém que conseguiu chamar atenção nas redes com críticas a Bolsonaro.

Para essa gente, o fundamental é desaparecer com o assunto e renascer com outro que se impõe pela força da rede alimentada por uma central de ódio.

A questão vai muito além de um ato que inspira o personagem a quem chamamos de bolsonarista.

Quem decide o que será dito é a cúpula do clã Bolsonaro, através dos próprios, Carluxo, Eduardo e Flávio.

Dane-se se a história que eles espalham é ou não real, o importante é organizar a manada para que ela opere e controle as redes com propaganda positiva de Bolsonaro, quando tentam vender sucesso no fracasso e, insistentemente, opera para tirar do foco qualquer benefício que o governo Lula tenha trazido à população, por motivos óbvios.

A questão aqui é mostrar que o bolsonarismo está longe de se limitar àquela velharia reacionária que, de forma vaga, garante um público de aliados em eventos convocados por Bolsonaro e Malafaia.

Há uma rede de picaretas muito bem pagos, que mantém alta a temperatura política, na medida do interesse do clã, mas ela é profissional, formada por milhares de participantes, que foi enxertada durante os quatro anos de governo Bolsonaro para fazer o papel de aspone, sustentado com muito dinheiro público.

Ocorre que, dentro dessa rede, muita gente segue operando, justamente porque quer retomar seu assento nessa boca rica e, outros, simplesmente seguem impermeados mantêm-se a em todas as esferas do Estado, lógico, bancados pela sociedade.

Não sabemos se isso é novo ou velho, mas que essa fórmula é a mais usada pelo bolsonarismo, não resta dúvida.

A questão é saber como combater e excretar esse verdadeiro atentado contra a democracia brasileira, que usa compulsoriamente recursos públicos para que os canais de interconecção do Estado e a sociedade, envenenando ou entupindo as artérias para que a manipulação da informação siga nas redes, mas também dentro do Estado.

É um desafio a ser enfrentado urgentemente por todos os brasileiros democratas, do contrário, assistiremos à ampliação desmedida da milícia fascista no Brasil..

Pedro Sánchez anuncia que permanecerá no cargo de primeiro-ministro da Espanha

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira (29) que irá permanecer no cargo que ocupa desde 2018.

Sánchez cancelou sua agenda pública na última semana para refletir se permanecia no comando do governo, depois que um tribunal de Madri abriu uma investigação contra sua esposa, Begoña Gómez.

Falando do Complexo da Moncloa, o premiê criticou as acusações feitas contra a sua esposa, afirmando que a vivência política “não vale a pena” caso “mentiras mais grosserias substituam o debate respeitoso e racional baseado em evidências”.

“Não há nada que justifique o sofrimento injusto das pessoas que não querem nada mais que respeito, e ver como se tentam destruir sua dignidade sem o mínimo fundamento”, disse Sanchéz.

“Vivemos em uma sociedade em que nos ensinam e nos exigem a seguir trabalhando a todo custo, mas há vezes em que a única forma de avançar é nos detendo, refletir e decidir com clareza por onde queremos caminhar.”

No sábado (27), milhares de pessoas se manifestaram nas ruas de Madri em apoio a Sánchez, à espera de seu anúncio previsto para segunda-feira (29) sobre se continuará ou não no cargo.

Sanchéz disse que a mobilização influiu “decisivamente” em sua decisão para permanecer no cargo e agradeceu o apoio.

“Eu decidi seguir, seguir com mais força à frente da presidência do governo da Espanha.”

Entidades denunciam falta de verbas para a Assistência Social na SP de Ricardo Nunes

Entidades cobram diálogo com o prefeito para manter o mínimo da Assistência Social. Na terça-feira (30) tem manifestação na prefeitura para pressionar.

São Paulo – A cidade de São Paulo vive um cenário de descaso crescente em sua política de assistência social. Com um orçamento total de 112 bilhões de reais, a prefeitura destina apenas 2,45 bilhões para o setor. Uma quantia consideravelmente abaixo dos 3,9 bilhões necessários para garantir a sustentabilidade de toda a rede de serviços sociais da metrópole.

Os dados são do Fórum da Assistência Social da Cidade de São Paulo (FAS). Diante da situação, a entidade convoca uma manifestação para terça-feira (30), em frente ao prédio da Prefeitura, no Centro da capital, às 9h. “Precisamos jogar luz no assunto. Já fizemos um ato neste ano. A Prefeitura não nos recebeu. Temos um coletivo de organizações mobilizado junto com o FAS para pedirmos, minimamente, nossas principais pautas”, explica à RBA Madalena Sodré, da ONG Arco Associação Beneficente, que atua no Sul da capital.

Assistência Social afetada
Dentre os serviços afetados estão os Centros para Criança e Adolescente (CCA), o Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP), os Serviços para a População Idosa, os Serviços de Atendimento às Famílias (SASF) e os Centros para Juventude. Além disso, outros especializados no apoio a mulheres vítimas de violência, crianças e adolescentes em situação de risco, e pessoas em situação de rua. “Todos equipamentos estão em situações preocupantes sem o devido investimento, pondo em risco o Sistema Único de Assistência Social na Cidade de São Paulo”, informa o FAS, em nota.

O déficit orçamentário tem impactado diretamente a operacionalização desses serviços. As entidades alertam para o sucateamento evidente nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e Centros Pop, que enfrentam situações preocupantes.

*RBA

PCC explora BR-116 para garantir “plano B” de envio de droga à Europa

PCC domina região do Rio Grande do Norte por onde passa rodovia federal para ter rota alternativa e despachar cocaína pelo porto do Ceará.

São Paulo — Desde que ingressou no tráfico internacional e começou a negociar cargas bilionárias de cocaína, remetidas para Europa e África, o Primeiro Comando da Capital (PCC) precisou expandir os locais usados para o despacho da droga, além de optar por abrir mão do domínio de determinados territórios.

Com tentáculos estabelecidos por todo o país, a maior facção criminosa do Brasil deixou grupos rivais paulatinamente dominarem o tráfico de drogas local, pelo qual perdeu interesse, mas manteve territórios estratégicos, como no Rio Grande do Norte, por causa da BR-116, segundo o Metrópoles.

Essa rodovia federal detém 4.610 quilômetros de extensão e corta praticamente todo o país, ligando os estados do Rio Grande do Sul e Ceará, onde fica o Porto do Mucuripe, em Fortaleza. O local é utilizado como uma rota alternativa, um plano B, para o PCC despachar droga ao exterior quando encontra dificuldades em operar o tráfico internacional pelo Porto de Santos, no litoral de São Paulo, onde concentra sua atuação.

Devido ao grande volume de entorpecente demandado pelos “clientes” do outro lado do Atlântico, negociado em toneladas, a facção paulista passou a despachar as cargas majoritariamente por via marítima, escondidas em contêineres ou submersas nos cascos de navios.

Cerca de 60% de toda a cocaína enviada por via marítima sai do país pelo Porto de Santos, segundo estimativas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Porém, para ludibriar o trabalho da polícia, do MPSP e da Receita Federal, o PCC também passou a operar sua exportação pelos portos do Rio de Janeiro — território de seu maior inimigo, o Comando Vermelho (CV) — e de Fortaleza.

Roberto Campos Neto e o terrorismo monetário

É papel do Banco Central administrar as expectativas de mercado, mas o que o presidente da instituição faz é o oposto.

É papel do Banco Central administrar as expectativas do mercado. Administrar expectativas significa atuar para acalmar mercados, reduzir volatilidades, trazer a calma. O que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz é o oposto. Diariamente ele procura minimizar as boas notícias, manter o mercado em permanente estados de nervos em relação a dragões de uma inflação que ninguém vê.

Pode ser ignorância. Campos Neto nunca foi reconhecido pelo brilho intelectual. Mais provável é que faça parte da ofensiva bolsonarista para desestabilizar o governo Lula ou, no mínimo, diminuir a possibilidade de vitória em 2026.

Não é normal e o próprio mercado está se dando conta desse terrorismo. Até o jornal Valor Econômico, em geral mais sóbrio, embarcou nessa neurose criada por Campos Neto e deu uma manchete terrorista, atribuindo mudanças do mercado a falas de Gabriel Galípolo – provável sucessor de Campos Neto – em um momento em que as curvas de juros do Brasil espelhavam fielmente as dos Estados Unidos.

Campos Neto vai se desmoralizar por si só. Já há setores bolsonaristas do mercado entendendo que esse terrorismo prejudica a todos. Mas ainda vai fazer muito estrago.

Luis Nassif/GGN

Chega de Bom-mocismo da esquerda

Ou a esquerda reage de forma vigorosa, ou a direita fascista partirá para a violência em estado puro

No mínimo, é hora da esquerda enfiar um focinheira para cachorros loucos nesse bando de fascista que tomou a política brasileira de assalto, na base do tudo ou nada.

Esse canibalismo fascista deu seu passo mais decisivo na eleição de 2018, quando Moro e Bolsonaro se uniram na trama contra a constituição, condenando e prendendo Lula sem qualquer prova de crime, para Bolsonaro virar presidente e, Moro, super ministro.
Detalhe: a mídia aplaudiu!

Sim, a mídia no Brasil, que defende seus interesses em cada linha publicada ou falada, sempre esteve do lado oposto de quem paga a conta, o povo. Aliás nada dá mais lucros para o baronato midiático do que o sistema financeiro que vive de agiotagem as custas da miséria dos pobres.;

Esse ciclo covarde e viciado, que faz com que os ricos sempre ganham cada vez mais sem produzir nada, e os pobres que trabalham, são explorados pelo mesmo sistema, vivam cada dia mais restritos a uma vida de sobrevivência, se muito.

Dito isso, é bom lembrar que a mídia, sobretudo a Globo, jamais se posicionou de fato contra os fascistas quando o grosso das ações desse bando interessam aos poucos que controlam a informação no país.

É nessa levada que os fascistas avançam. Não querem saber de debate, de país, de partido ou ideologia. É tudo feito na base do banditismo e a coisa só piora porque o desespero em enfrentar a justiça só aumenta.

Assim, é no mínimo prudente que a esquerda se antecipe a esses ataques com ações concretas contra o esgoto da chamada extrema direita, do contrário, será esmagada por ela. Chega de tanto bom-mocismo republicano.