Ano: 2024

China deixa de ser a segunda maior parceira comercial da Argentina

“Não só não vou fazer negócios com a China, como não vou fazer negócios com nenhum comunista” — esta foi uma das frases do então candidato à presidência da Argentina, Javier Milei, durante a campanha eleitoral do ano passado.

“Sou um defensor da liberdade, da paz e da democracia. Os chineses não entram lá”, acrescentou, em entrevista ao jornalista Tucker Carlson, em setembro de 2023.

Quando se tornou presidente, no entanto, Milei tentou contornar a situação e explicar sua posição frente ao gigante asiático.

“Somos liberais. E se as pessoas quiserem continuar a fazer negócios com a China, podem continuar fazendo os mesmos negócios de sempre. O que eu disse é que não vou estar alinhado com os comunistas, e por acaso estou alinhado com os comunistas?”, disse, em outra ocasião, à agência de notícias Bloomberg.

Essa distância entre os países parece ter se materializado na prática: Milei ainda não teve reuniões oficiais com o presidente chinês, Xi Jinping.

Agora, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, está tentando outras abordagens ao liderar uma viagem internacional, que inclui uma passagem pela China entre os dias 28 e 30 de abril.

No período que antecedeu a viagem, o governo chinês também demonstrou a sua vontade de “descongelar” a relação. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que Argentina e China são “parceiros estratégicos abrangentes”.

Mas, enquanto tudo isso acontece, uma informação espalha-se como um incêndio no mundo dos negócios e da geopolítica: a China deixou de ser o segundo parceiro comercial da Argentina em março.

Segundo o último relatório sobre o intercâmbio comercial argentino, divulgado na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), esse lugar hoje pertence à União Europeia, enquanto a China é o terceiro.

Sem passaporte, monitorado pela Polícia Federal e à espera do pior

Contagem regressiva para o julgamento de Bolsonaro.

Melhor Jair Bolsonaro esperar sentado a devolução do seu passaporte apreendido em 8 de fevereiro passado pela Polícia Federal por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que preside o inquérito sobre atos hostis à democracia.

Sentado, não, melhor que ele espere deitado. E que sua defesa não perca tempo em pedir outra vez a liberação do documento. Moraes não tem pressa em responder a qualquer pedido, e muito menos disposição para restabelecer as condições de ir e vir de Bolsonaro.

Ir e vir dentro do Brasil, sem problema. Bolsonaro goza de pleno direito desde que respeite certas restrições. Por exemplo: está proibido de se comunicar com os outros investigados. Não é aconselhável que volte a investir contra a justiça como já fez tantas vezes.

r para o exterior tiraria Bolsonaro do radar imediato da Polícia Federal. Ele pode não notar, mas é monitorado o tempo inteiro. Uma vez no exterior, em território governado pela extrema-direita, talvez desejasse ficar por lá sem data de retorno. Férias? Exílio?

Vai saber o que se passa na cabeça dele. Nem aos filhos ele confessa. Todos se disseram surpreendidos com a decisão do pai de aproveitar parte do carnaval para refugiar-se na embaixada da Hungria no Brasil. Só não surpreendeu Carlos, que o visitou por lá às escondidas.

Carlos, sempre Carlos. É o filho mais ligado a Bolsonaro, e o mais problemático. É também aquele que o pai machuca sem piedade. Bolsonaro o obrigou a candidatar-se a vereador para derrotar a própria mãe que pretendia se reeleger vereadora, e ele a derrotou com os votos do pai.

Bolsonaro não admite, mas está preocupado com sua capacidade em declínio de atrair multidões. Com as chaves dos cofres públicos nas mãos, e o poder que o cargo de presidente lhe conferia, era-lhe fácil reunir gente aonde quer que fosse e para o que quisesse.

De resto, a expectativa de manter-se no poder operava a seu favor. Essa expectativa transferiu-se para seu sucessor. E Bolsonaro vive hoje a contar os meses, os dias e as horas que o separam de uma mais do que certa condenação. Se fosse condenado só pelo golpe que fracassou…

Se fosse só por isso, o que não seria pouco, se declararia preso político, vítima de uma injustiça. Seguiria repetindo a cantilena de que não planejou golpe algum, de que golpe não se faz sem armas e tanques nas ruas, e coisa e tal. No máximo, houve uma proposta de golpe.

Mas ser também condenado por roubar joias do acervo presidencial, falsificar atestados de vacinação contra a Covid, e sabe-se lá mais o quê… Moraes revelará quando chegar o momento. E as provas serão tão fartas que a falação de Bolsonaro será rebaixada à condição de mimimi.

*Blog do Noblat

Lula expressa solidariedade a primeiro-ministro da Espanha

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ligou nesta quinta-feira (25/04) para o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, para prestar solidariedade em meio ao inquérito contra sua esposa, Begoña Gómez, que pode levar à renúncia do chefe de governo.

“Conversei com Pedro Sánchez para prestar solidariedade a sua liderança e papel por uma Espanha democrática e cada vez mais justa, próspera e humana. Sua força e papel são importantes para o seu país, para a Europa e para o mundo”, afirmou o mandatário nas redes sociais.

Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), disse que analisa a possibilidade de renunciar após a Justiça abrir um inquérito contra Begoña Gómez por suposta corrupção e tráfico de influência.

Lula é aliado de Sánchez, com quem se reuniu no mês passado, no Palácio do Planalto. Na última terça (23/04), o presidente defendeu inclusive a criação de uma articulação com o premiê da Espanha e o presidente da França, Emmanuel Macron, para enfrentar o “crescimento da extrema direita a nível internacional”.

*Opera Mundi

Vídeo: Mais um homem negro morre sufocado em ação policial nos EUA

Mais um ser humano negro calado e sufocado até a morte pela polícia na terra da democracia e da liberdade de expressão irrestrita.

A bofetada de realidade na cara dos cretinos que usam esse país doente e preso ao ódio como métrica do mundo livre.

Cid vai à Polícia Federal e colabora com investigação nos EUA sobre joias de Bolsonaro

Cid participou de uma videoconferência com investigadores que estão nos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira (26), Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi conduzido à sede da Polícia Federal para contribuir com as diligências realizadas nos Estados Unidos. Na qualidade de colaborador, o tenente-coronel está fornecendo esclarecimentos fundamentais para os trabalhos dos policiais no inquérito que investiga joias e presentes recebidos e ilegalmente comercializados por Bolsonaro, informa Bela Megale, em O Globo.

Cid participou, inclusive, de uma videoconferência com investigadores que estão nos EUA, conduzindo novos depoimentos sobre o caso. Na quarta-feira, um agente e um delegado partiram para o país, onde estão sendo realizadas novas oitivas. Entre os interrogados estão pessoas envolvidas na operação de compra ou venda dos itens.

As diligências estão programadas para ocorrerem em Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova Iorque (NY).

De acordo com a investigação da PF, Cid, que ex- braço-direito de Bolsonaro, foi o principal articulador da comercialização ilegal dos presentes recebidos pelo ex-presidente. Em junho de 2022, o tenente-coronel esteve pessoalmente na loja Precision Watches, em Willow Grove, para vender um relógio Rolex, presente do regime da Arábia Saudita, além de um modelo Patek Philippe.

O montante total da venda foi de US$ 68 mil, equivalente a aproximadamente R$ 348 mil na cotação da época. Um comprovante de depósito foi armazenado no celular de Cid como evidência do negócio.

Bolsonaristas relativizam iniciativa dos EUA de banir TikTok após apoiarem discurso a favor da liberdade de expressão

Aliados de Lula e integrantes de partidos de esquerda afirmam que o discurso da oposição não é consistente: tratamento é diferente ao que foi feiro ao Brasil quanto às decisões de Moraes.

Dias após ecoar as palavras de Elon Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter), apoiadores de Bolsonaro (PL) e outros opositores ao governo Lula (PT) têm tentado reduzir a importância do possível banimento do TikTok nos Estados Unidos e os potenciais impactos desse episódio nos embates envolvendo as redes sociais no Brasil.

Diante da análise de que as restrições ao Twitter e ao TikTok em cada país representam realidades distintas, discursos favoráveis à liberalidade nas redes têm sido moderados e parlamentares adotaram posturas diversas.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), identifica traços de censura na decisão americana, enquanto outros a enxergam como uma questão geopolítica, como Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador, ex-vice-presidente de Bolsonaro e general da reserva.

Representantes da esquerda apontam incoerências nesse posicionamento, considerando que, no Brasil, bolsonaristas protestam contra o banimento e a suspensão de contas e usuários no X, acusados de disseminar notícias falsas.

No domingo (21), durante um evento no Rio, Bolsonaro elogiou Musk como “um ícone da liberdade” e destacou “que seu objetivo é promover a liberdade em todo o mundo”. Entretanto, em relação às possíveis restrições ao TikTok nos EUA, o presidente tem mantido silêncio.

Na quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou um projeto de lei que concede nove meses para a empresa vender suas operações. A ByteDance, controladora do aplicativo, precisará transferir o controle para americanos se desejar continuar operando legalmente no país.

Defensores do projeto argumentam que a relação da China com a ByteDance pode representar riscos à segurança nacional dos EUA, pois a empresa poderia ser obrigada a compartilhar dados com o governo chinês.

Parlamentares da oposição a Lula veem essa situação como diferente do Brasil.

– Acho que não se trata de censura, já que outras plataformas permanecerão disponíveis. Aqui existe um claro viés político contra um determinado grupo. Nos Estados Unidos, isso faz parte da Guerra Fria 2.0 – afirmou Mourão.

Por sua vez, o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) argumenta que não se pode comparar as decisões do Congresso americano com as da Justiça brasileira. “Uma diz respeito à segurança nacional, a outra se refere a crimes de opinião”.

Alguns consideram o banimento de uma rede social mais do que uma ameaça, mas uma forma de censura – termo usado pelos bolsonaristas para descrever a suspensão de contas em redes sociais no Brasil.

– Eu, inicialmente, sou contra [o banimento da rede social]. Acredito que existem outras maneiras de lidar com as redes sociais. Mas a questão lá não se trata de liberdade de expressão. É uma questão comercial – disse Rogério Marinho, que também atuou como ministro de Bolsonaro. – Acho que pode ser considerada censura. Quando os Estados Unidos adotam esse tipo de medida, mesmo que seja uma retaliação, uma guerra comercial, acredito que não seja o caminho mais adequado. Isso estabelece um precedente ruim – acrescentou.

Musk tornou-se um aliado do bolsonarismo no Brasil em sua luta contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário chegou a chamá-lo de ditador, pedir seu impeachment e ameaçou não cumprir ordens judiciais. Pelas declarações, agora é investigado pela Polícia Federal, diz a Folha.

Aliados de Lula e integrantes de partidos de esquerda afirmam que o discurso da oposição não é consistente no que diz respeito ao tema. Para eles, o tratamento é diferente ao que foi dispensado ao Brasil, quanto às decisões de Moraes.

– Imagina a gritaria ‘contra a censura’ se fosse na China, em Cuba, na Venezuela. (…) Como é que ficam agora os defensores da ‘liberdade de expressão’ do mentiroso Elon Musk e do seu bando de fascistas? Ditadura contra a rede social dos outros é colírio, né? – disse a presidente do PT e deputada, Gleisi Hoffmann (PR).

PL planeja repassar teto do Fundo Eleitoral ao vereador Carlos Bolsonaro

Previsão é de que ele receba cerca de R$ 1,5 milhão da legenda para fazer sua campanha no RJ.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (RJ) deve contar com o teto permitido pelo Fundo Eleitoral para candidatos a vereador na capital fluminense neste ano. Tido como principal puxador de votos do PL para a Câmara Municipal, a previsão é de que ele receba cerca de R$ 1,5 milhão da legenda para fazer a sua campanha.

O filho “zero dois” de Bolsonaro é tido como o nome mais forte da sigla para o legislativo municipal e espera-se que faça até 150 mil votos. Para que Carlos consiga atingir a meta, o partido pretende atrelar a imagem dele à do pai em todos os materiais eleitorais, além de contar com a presença dos dois membros do clã Bolsonaro em eventos.

Os votos em Carlos, acredita o partido, têm a possibilidade de fazer com que o PL salte dos atuais três vereadores no Rio para até 13 na próxima legislatura. Além dos 150 mil votos em Carlos, o PL também vê o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, e o cantor gospel Waguinho como puxadores. Os votos na legenda 22, por influência de Bolsonaro, também serão distribuídos pela nominata.

Presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto diz acreditar que Carlos será o mais votado da cidade.

— Não tenho dúvidas de que ele será o principal candidato e o maior puxador de votos do partido — afirma o cacique do PL.

Com influência no partido, Carlos também pode assumir uma função de dirigente após o período eleitoral. Na ocasião da ida dele para o PL, foi pactuado que o filho de Bolsonaro poderia assumir o diretório municipal do partido, caso quisesse. Atualmente, o posto é ocupado por Bruno Bonetti, um dos principais homens de confiança de Valdemar.

Responsável pela distribuição de recursos para a campanha a vereador, Bonetti afirma que Carlos terá recursos compatíveis com o seu potencial de atração de votos.

— Carlos Bolsonaro é o grande puro-sangue do nosso partido. Ele reúne o potencial de votos e a firmeza ideológica do PL. Logo, terá investimentos proporcionais a isto — diz.

O principal desafio da vida política de Carlos, entretanto, deve ocorrer em 2026, quando espera-se que ele se candidate à Câmara dos Deputados. Embora siga como o principal nome do PL em nível municipal, ele registrou uma queda no número de votos na última eleição. Em 2020, ele amealhou pouco mais de 71 mil votos — menos do que os 106 mil registrados em 2016, quando foi o mais votado da cidade.

Procurado para falar sobre a estratégia eleitoral, Carlos não se manifestou.

MBL, a lixeira da política

Mesmo partidos formados por aquele estilo original do pior oportunismo, como é o caso do PL, e outras sub porcarias, em termos de boca de lixo, o MBL, que ninguém sabe o que é, supera até o baixo clero do esgoto.

Aquilo é um ajuntamento de delinquentes juvenis, bandidinhos furrecas que, de tão incompetentes e ocos, não conseguiram sequer criar um nome próprio, apresentando-se, depois das manifestações de 2013, como MBL, nome caricaturado do MPL (Movimento Passe Livre).

Essa porcaria, que tem proprietário gigolô, chama MBL e inventou uma justificativa idiota para uma logo imbecil, Movimento Brasil Livre, que nada quer dizer. O que sintetiza essa espécie de novo cangaço na política nacional é a participação no Congresso de um furúnculo chamado Kim Kataguiri, que, convidado por Sergio Conti, na GloboNews, para falar de economia, na hora da entrevista, disse que não tinha qualquer formação nessa área e que era um graduando de direito.

Kataguiri foi imediatamente desancado por Conti dizendo, em outras palavras, que o fedelho não passava de uma mentira com o rabo de fora.

O MBL é isso, mas ainda pior é a casa original do Mamãe Falei, Fernando Holiday, Gabriel Monteiro e outros marginaizinhos que, com certeza, recebem financiamento de algum esperto a quem servem.

O fato é que está na hora de excretar essa bolha de pus chamada MBL e desaparecer com essa milícia fascista, que vive e sobrevive muito bem de banditismo político.

Aprovado projeto de Tarcísio que entrega aos ruralistas áreas públicas com 90% de desconto

Com o PL do governador de São Paulo, fazendeiros que já ocupavam áreas do estado de maneira irregualr têm agora até 31 de dezembro de 2026 para aderir ao programa e legalizar tudo pagando apenas 10% do valor.

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (24) projeto do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que, na prática, entrega para ruralistas fazendas públicas com descontos de até 90%. Trata-se do Projeto de Lei 1.589/23, de autoria do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que amplia o prazo para adesão ao programa estadual de regularização de terras. Ou seja, aqueles que já ocupam grandes áreas públicas há décadas, de maneira irregular, agora têm até 31 de dezembro de 2026 para aderir ao programa e pode legalizar tudo pagando apenas 10% do valor.

São grandes fazendas localizadas na região do Pontal do Paranapanema, ocupadas há décadas por latifundiários. Ou seja, grandes fazendeiros com propriedades que se estendem inclusive por outros estados. Essas terras, consideradas devolutas, deveriam ser destinadas a programas de reforma agrária, segundo o artigo 188 da Constituição.

O governador Tarcísio, porém, se esforçou para aprovar seu projeto, ressuscitando assim a lei Lei nº 17.557, aprovada em 2022, cujo prazo para adesão caducou em 20 de janeiro passado. Ou seja, sem a prorrogação desse prazo, o programa de regularização fundiária perderia a função. O bolsonarista aparentemente venceu as dificuldades, reuniu a base na aprovação e com isso poderá anunciar a boa nova aos ruralistas aliados na Agrishow. O evento, que é o principal do agronegócio, começa neste dia 29, em Ribeirão Preto.

Na sessão extraordinária da tarde de hoje a base compareceu em peso. Foram 57 votos favoráveis. E a oposição fez o que pode para tentar barrar o projeto que tramitou em regime de urgência e sem transparência.

*RBA

Medicamentos e serviços terão redução de 60% em impostos. Veja lista

Para ter direito ao benefício, será necessário observar um conjunto de regras aplicadas às operações que envolvem a lista de bens e serviços.

Um total de 14 bens e serviços terão redução de 60% na alíquota geral, segundo o primeiro principal texto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. O Ministério da Fazenda apresentou o levantamento na manhã desta quinta-feira (25/4).

A lista inclui, entre outros, serviços de educação e de saúde e medicamentos. Há um conjunto de regras que deverão ser observadas nas operações que envolvem esses bens e serviços para ter direito ao benefício.

Por exemplo, no caso dos medicamentos, é exigido o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ou a produção por farmácias de manipulação.

alíquota média do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que compreende o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de natureza estadual e municipal, e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, ainda será definida, mas a referência média é de 26,5%.

O valor vai depender da listagem completa de exceções que serão aprovadas.

Veja quais são os bens e serviços que terão redução de 60% na alíquota:

  • serviços de educação;
  • serviços de saúde;
  • dispositivos médicos;
  • dispositivos de acessibilidade próprios para pessoas com
  • deficiência;
  • medicamentos;
  • produtos de cuidados básicos à saúde menstrual;
  • alimentos destinados ao consumo humano;
  • produtos de higiene pessoal e limpeza majoritariamente
  • consumidos por famílias de baixa renda;
  • produtos agropecuários, aquícolas, pesqueiros, florestais e
  • extrativistas vegetais in natura;
  • insumos agropecuários e aquícolas;
  • produções nacionais artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas e audiovisuais;
  • comunicação institucional;
  • atividades desportivas; e
  • bens e serviços relacionados a soberania e segurança nacional,
  • segurança da informação e segurança cibernética.