Na mídia, a adoração por FHC segue até hoje intacta.
O mais puro dos neoliberais é o príncipe das redações nativas.
Difícil é explicar o porquê.
As alarmantes taxas de desempregos jogavam na sarjeta milhões de brasileiros.
Inflação e juros chegaram a 35% e 45%. Divida externa sugando 30% de toda a produção interna do País (PIB)
Dívida pública nem tem graça comentar, pois, naquele período, chegou a ultrapassar a cifra de R$ 328 bilhões, depois da privataria criminosa.
A corrupção era moeda corrente no governo FHC.
Exportações em total declínio, por conta de um câmbio artificial que tirou completamente a capacidade do Brasil disputar o mercado internacional.
Fome, miséria, desemprego no segundo mandato de FHC alarmavam o mundo.
O alto índice de corrupção política, desviou investimentos das áreas da saúde, educação, transportes etc.
Tais ações corruptivas colocaram o Brasil nesse momento entre os países do mundo que possuíam os maiores níveis de desvios de verbas públicas do planeta.
As desigualdades sociais estavam alarmantes e o IDH (índice do desenvolvimento humano que mede a expectativa de vida da população, o grau de escolaridade, sanitarismo e renda per capita) do ano de 2001, da Organização das Nações Unidas, mostrou que o Brasil ocupava a 69° posição entre 162 países.
O agravando com o aumento da má distribuição de renda por todo o país gritava!
Segundo um relatório da ONU de 1999, os 20% mais pobres do Brasil detinham apenas 2,5% da renda nacional, ao passo que os 20 % mais ricos possuíam 63,4%.
A estagnação econômica foi covarde e parou o país.
Mas FHC, com o aplauso da grande mídia, criou o Proer, a Bolsa Banqueiro para tirar da falência os maiores agiotas do país.
Como forma de tentar salvar estes os bancos, FHC, autorizou o repasse de dinheiro público para as instituições financeiras chamando de “auxílio econômico” pra banqueiro quebrado
Uma pesquisa realizada pela OMS – Organização Mundial da Saúde revelou que os serviços da saúde pública brasileira na era FHC, eram piores do que os de alguns países periféricos, como Paraguai e El Salvador. Entre 191 nações, o Brasil ocupava a 125° posição em qualidade do sistema de saúde.
Na América, o Brasil ocupou a 30° posição entre 35 países.
Foi esse caco de país que Lula herdou de FHC.
Mas para a mídia, Lula é o alvo de pesadas críticas doentias, enquanto FHC, nos seus dois mandatos era, nas redações a própria Vaca Sagrada.
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