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As quatro golpistas traídas por Bolsonaro

Por que os Bolsonaro não intervêm junto a Trump pelas bolsonaristas foragidas do 8/1, presas após entrarem ilegalmente nos EUA? Devem se perguntar, por que Jair e Eduardo Bolsonaro se esqueceram delas?

Por que não foram citadas por Bolsonaro para ajudar na convocação para outra manifestação pelo genocida?

Por que os “íntimos amigos” de Trump não intervêm por elas nos EUA, já que são bolsonaristas fugitivas da justiça brasileira por participarem da tentativa de golpe comandada por Bolsonaro?

O que a Débora Rodrigues, condenada a 14 anos pela justiça brasileira por tentativa de golpe no mesmo 8 de Janeiro tem que elas não têm?

O circo montado por Bolsonaro e Eduardo não cita a prisão das golpistas pela polícia de Trump?

Por quê?

Traição da grossa com quem participou da tentativa de golpe comandada pelo canalha mor do clã Bolsonaro e, por tabela, uma desbundada no palavrório de Eduardo Bolsonaro que se diz intimo de Trump.

Isso é um pedregulho na língua dos dois golpistas hipócritas, o que acaba sendo um mata-leão no discurso funesto de quem está com um pé dentro da cadeia e não se aguentando de cagaço da decisão do STF.

Quem são as bolsonaristas fugitivas do 8 de Janeiro de 2023:

Raquel de Souza Lopes, de 51 anos, é natural de Joinville (SC). Ela foi condenada a 17 anos de prisão por cinco crimes, como golpe de Estado, associação criminosa e dano ao patrimônio público, e possui mandado de prisão aberto no Brasil. Ela nega que tenha destruído bens.

No mês de abril 2024, ela fugiu com um grupo de militantes por meio do norte de Santa Catarina para a Argentina. Ela permaneceu no País vizinho até 17 de novembro. Depois, foi para o Chile e cruzou o deserto do Atacama e chegou ao Peru pela cidade de Santa Rosa. Rumo à Colômbia, entrou no México e no, dia 12 de janeiro tentou entrar nos EUA pela cidade de La Grulla, no Texas, onde acabou sendo detida. Em 19 de janeiro, transferida para a Unidade de Detenção da ICE EI Valle, em Raymondville (EUA).

Rosana Maciel Gomes, 51, é natural de Goiânia (GO). Ela foi condenada a 14 anos de prisão por cinco crimes relacionados ao 8 de janeiro, e há dois mandados de prisão abertos e uma ordem de extradição na Argentina. Em janeiro de 2024, Gomes fugiu para o Uruguai. No mês de abril, chegou a Buenos Aires, na Argentina, onde permaneceu até novembro. Depois, partiu com um grupo para o México. Ela foi presa no dia 21 de janeiro de 2025 ao tentar entrar nos EUA pela cidade de El Paso. No dia 27 de janeiro, transferida para a detenção da ICE na mesma cidade.

Segundo a defesa no STF, Rosana “entrou no Palácio do Planalto viu que os bens públicos estavam danificados e não danificou qualquer bem, tanto que ficou em estado de choque de ver uma situação daquela”.

Michely Paiva Alves, 38 anos, é de Limeira, em São Paulo. A comerciante é ré por cinco crimes no 8 de janeiro, e tem um mandado de prisão em aberto. De acordo com a Polícia Federal, ela organizou e financiou um ônibus com 30 pessoas de Limeira para Brasília, e admitiu o ocorrido aos investigadores.

A defesa de Alves disse que “não há provas de que a acusada depredou o Congresso Nacional, bem como [de que] participa de movimentos criminosos”. A comerciante fugiu para a Argentina em setembro de 2024, e, no mês seguinte, embarcou aos EUA, onde foi presa em 21 de janeiro na cidade de El Paso.

Cristiane da Silva, 33 anos, é de Balneário Camboriú, Santa Catarina. A garçonete foi condenada pelo STF a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime nos atos de 8 de janeiro, e possui um mandado de prisão no Brasil. A defesa dela afirmou que “não estava envolvida no protesto e sequer esteve acampada durante dias” na frente de quartel do Exército. Também ressaltou que ela foi a Brasília “para passear”. Silva fugiu em junho de 2024 para Buenos Aires. No mês de novembro se juntou a um grupo rumo aos EUA, onde foi presa tentando passar pela cidade de El Paso.

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