Sim, Milton Santos (1926–2001) o maior geógrafo brasileiro do século XX, antecipou com precisão cirúrgica o colapso da hegemonia cultural, tecnológica e política dos EUA e de Israel em seu livro-manifesto Por Uma Outra Globalização
Milton Santos não era vidente. Era geógrafo. Ele via o que os economistas neoliberais ignoravam: O espaço não é neutro. O poder que se fecha em si mesmo perece.
“A globalização atual não é universal. É uma globalização perversa, produzida por um punhado de lugares hegemônicos que impõem sua técnica, sua ciência e sua cultura como se fossem universais. Mas a técnica não é neutra: ela é política.”
Quando o centro grita ‘America First’ ou ‘Israel First’, ele não está se fortalecendo. Está se despedindo. O mundo não para. Ele apenas muda de endereço.
Em 2025, o endereço mudou.
E o carteiro? É brasileiro, indiano, ruandês
A desconexão EUA-Israel do fluxo técnico global EUA: Trump cria a “American AI Initiative” com algoritmos censoriais anti-DEI. Empresas globais (Google, Meta, TSMC) recusam integração por medo de backdoors legais.
Israel: A lei de “segurança nacional em IA” força NVIDIA e Intel a suspenderem fábricas em Kiryat Gat. Patentes israelenses em cibersegurança caem 40% (WIPO, 2025).
A técnica deixa de ser “universal” e vira arma de soberania nacionalista.
Exatamente como Milton Santos alertou: o centro perde o monopólio da inovação ao politizá-la.
“Os lugares hegemônicos vivem da ilusão de que controlam o tempo e o espaço. Mas a periferia não é passiva: ela produz história, técnica e cultura em ritmo próprio. Quando o centro se fecha, a periferia se abre.”
“Todo milagre hegemônico é uma fábula sustentada por três pilares: técnica importada, capital externo e narrativa de excepcionalidade. Quando um pilar cai, o milagre desaba.”
No encontro com Trump Lula deixa sua marca e de uma nova era: A periferia não espera mais pelo centro. Como Milton Santos previu, o Sul Global não copia, ele substitui.
Milton Santos (p. 189):
“A outra globalização não será liderada por Washington ou Tel Aviv, mas por redes horizontais de cidades, saberes e lutas. O futuro não é americano. É humano.”
Trump parece que entendeu a postura altiva de Lula.
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